The Big Four - The Rise of Darkness escrita por Nelly Black


Capítulo 10
Nossos Passados, Meu Sonho


Notas iniciais do capítulo

Pov Jack. Kellen e Star enlouqueçam. kkkk...



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POV Jack

Já havia escurecido quando Rapunzel e eu descemos para o quinto andar abaixo da sala do globo. Apos uma longa explicação para Merida e Soluço, começamos a discutir o que seria feito a partir dali.

“Não podemos ficar aqui parados.” Soluço disse sentado na cama.

“Mas também não podemos atacar sem saber quem são os aliados de Breu” Rapunzel rebateu.

“Norte disse que havia um urso, um dragão e uma mulher com ele.” Comentei

“O urso é Mor’du, já lutei com ele uma vez. Ele era um príncipe guerreiro que quis mudar seu destino e acabou sendo transformado em urso.” Merida disse com um olhar distante

“O dragão de quem falo, era o rei de todos os dragões até que eu e o Banguela o destruirmos.” Soluço nos disse distraído “Falando nisso onde está o Banguela?”

“No andar de baixo comendo peixe.” Merida respondeu voltando a realidade.

“Bem acho que é obvio que a mulher é a bruxa antiga que Lillith nos disse.” Rapunzel falou cruzando os braços.

Assenti e todos olharam para mim. Cara... eu conhecia aquele olhar. Era o mesmo olhar que os Guardiões lançaram para o Norte da ultima vez que lutamos contra o Breu. Um olhar que dizia: “Não sabemos o que fazer agora. Precisamos da sua ajuda cara.” E advinha... Eu era o cara.


“Bom sabemos quem são os aliados. Apesar de ninguém conhecer essa bruxa.” Comentei “O mais certo a fazer é ficar aqui em segurança e esperar os cajados da Merida e do Soluço aparecerem.”

“Mas e a páscoa, o natal, os sonhos... e os dentes?”Merida perguntou um tanto aflita.

Rapunzel e eu nos entreolhamos e a loira sorriu dizendo:

“Demos um jeito nisso.”

Estralei os dedos e quatro yetis entraram naquele andar da oficina.

“Merida, Soluço. Apresento-lhes os supervisores dos Guardiões.” Falei tentando não soar debochado.

Soluço e Merida ergueram uma sobrancelha em descrença.

“Yetis, sendo supervisores?” A ruiva perguntou.

“Sim algum problema.”

“Sim.” Disse Soluço. “Olha não é querendo ofender, mas eles são yetis eles...”

“São ótimos supervisores e trabalhadores.” Completei com um sorriso travesso

“Não acredito que você está falando sério, geleira.” Merida afirmou sem acreditar.

“Mas sério impossível, fagulha.” Falei tentando reprimir uma risada “Agora, vamos às apresentações. Mourisse, os dentes, Paul, os sonhos, Gey, os ovos e Phil, os brinquedos. Duvidas?

Os yetis balançaram a cabeça negativamente enquanto grunhia em uníssono:

“gooujhgfdd.”

“Foi o que eu pensei. Agora as suas atividades.”

Os yetis saíram apressados e pude ouvir o estomago de Soluço roncar.

“Parece que alguém está com fome.” Merida disse rindo

“Err... sim.” Soluço disse claramente envergonhado

“Vamos dar um jeito nisso.” Afirmei e fiz um aceno para o elevador “Primeiro as damas.”

Mérida e Rapunzel sorriram e foram na frente. Virei-me para Soluço.

“Precisa de ajuda para levantar?”

“Ah, Frost. Só foram alguns arranhões, nada de mais.” Soluço respondeu já de pé se espreguiçando. Seus ossos estalaram. “Viu. Novinho em folha.”

Sorri e entrei no elevador, apertando o botão 04. Descemos para o andar de baixo, onde uma mesa farta nos aguardava.

“Humm, isso que é banquete.” Merida disse esfregando as mãos

A ruiva se sentou ao lado de Soluço e Rapunzel se sentou sozinha do outro lado da mesa.

“Não vai comer Jack?” A loira me perguntou.

“Eu não preciso” respondi dando de ombros.

“Bom, pelo menos nos de a honra de sua companhia.” Disse ela gesticulando para o lugar vazio ao seu lado.

Com um sorriso bobo me juntei a ela. Como era estranho ver todos comendo menos eu, resolvi beliscar um cupcake, que a propósito estava bom.

“Esse lance não precisar comer, tem haver com o fato de você ser um guardião, não é?” Soluço me perguntou.

“Hã, sim.” Respondi enquanto pegava um segundo cupcake.

“Como você se tornou um guardião?” Mérida me perguntou estendo a mão para o refresco de uva.

“Foi há 305 anos. Eu salvei minha irmã e quase morri. Mas o Homem da Lua viu o cerne de um guardião em mim e me poupou a vida, me transformando quem eu sou, o Guardião da Diversão.”

“Cerne? O que é isso?” Rapunzel perguntou, notei que ela mal tocava na comida.

“Hã, o cerne é seu dever como guardião, seu propósito. O do Norte é realizar sonhos, o do Sandman proteger os sonhos, o da Fada as lembranças, o do Coelhão a Esperança...”

“E você a diversão.” A ruiva completou por mim.

“Sim. Ei, vocês também tem um cerne. Qual era mesmo?” Falei colocando a mão no queixo.

“O meu era a criatividade. O do Soluço a mudança e o da Merida a coragem.” Rapunzel lembrou imediatamente.

“Combina comigo.” Soluço e Merida falaram ao mesmo tempo, rindo em seguida com isso.

“Nossa!” exclamei.

“O que foi?” Rapunzel perguntou.

“Eu não sei nada sobre vocês. A não ser que você lutou com um dragão” Falei apontando para soluço e em seguida para Merida e Rapunzel “Você lutou contra um urso e seu cabelo brilha.”

“E lá vamos com as histórias chatas e longas. É melhor resumirem ok?” Merida falou entediada se encostando na mesa.

“Humm, ok. Começa pelo Soluço.” Falei interessado.

“Eu nasci e fui criado em Berk, uma aldeia viking que por séculos caçou dragões.” Soluço começou a contar, mas foi interrompido por um grito abafado de Rapunzel.

“Você? Vocês...?”

Todos nós sabíamos o que ela queria dizer e Soluço assentiu em resposta.

“Mas isso mudou quando eu consegui capturar um Fúria da Noite, eu não o matei, ele não me matou. Eu aprendi a domá-lo e dei-lhe o nome de Banguela. Complicações a parte fizeram eu e ele lutar com o Grande Dragão. Nessa luta eu perdi o meu pé direito. Mas pelo menos sai vivo. Depois disso todos em Berk, aprenderam a conviver pacificamente com dragões e os mais experientes aprenderam a domá-los. Abrimos até uma Academia para Treinar Dragões. E por isso que eu digo que o cerne de mudança combina comigo.”

“Bacana, gostei da sua história. Sua vez fósforo.” Provoquei Merida.

A ruiva apenas colocou seu copo na mesa e ignorou meu comentário, começando a contar sua história:

“Desde pequena eu acreditava em destino. Quando minha me obrigou a casa e resolvi mudá-lo. Para isso contei com a ajuda de uma velha bruxa que me deu uma poção. Eu dei a porção a minha mãe, mas o s resultados não foram como o esperado...”

“O que aconteceu?” Rapunzel perguntou curiosa.

“Ela se transformou em um urso e foi caçada pelo meu pai.” Merida respondeu.

“Por que seu pai caçou sua mãe?” Perguntei um tanto curioso pela história da fogueira.

“Por que um o urso Mor’du arrancou o pé dele quando eu era pequena. Ele não sabia que era minha mãe e quando viu um urso negro andando pelo castelo, achou que era seu cruel inimigo e resolveu caçá-lo.”

“E o que aconteceu? ’

“Eu fugi para floresta com a minha mãe e... merda não to resumindo nada. Ok No final de tudo eu consegui trazer minha mãe de volta. Mas para isso tive que matar o Mor’du. Minha mãe não me obrigou mais a me casar. E por isso que coragem é meu forte.”

“Rapunzel?”

“Eu nasci com esse cabelo mágico e quando eu era pequena tentaram cortá-lo, mas se o cortam...” Ela puxou o cabelo para trás revelando um mecha castanha e curta. “Ele perde o poder e fica castanho. Por isso que minha mãe me trancou na torre. Sempre que eu perguntava por que não podia sair, ela me dizia que o mundo era cheio de perigos. Mas aqui com vocês, eu estou começando a pensar se ela não estava enganada.”

“É claro que ela está enganada. Não existe só maldade nesse mundo a também bondade, Rapunzel.” Disse confiante.

“Jack tem razão. Acho que sua mãe deve ter sofrido muito e por criou essa visão do mundo.” Merida me apoiou.

“É talvez.” Rapunzel disse “Sua vez Jack.”

“Eu já contei minha história.”

‘Sua história só se resume em ser um guardião?”

“Não, mas eu não lembro muito de minha vida humana. Lembro de ter uma família e trazer alegria por onde passava. Fora isso nada mais.”

“E seu encontro com o Breu?” Soluço perguntou.

“Humm, eu não era um guardião na época, pois não sabia qual era meu cerne. Meus poderes foram os únicos a poderem desafiar o Breu. Mas eu agi feito idiota...”

“Não duvido.” Mérida me interrompeu e eu revirei os olhos.

“Estraguei a páscoa. Na época ninguém acreditava em mim e por isso não podiam me ver.” Continuei.

“Como aconteceu conosco quando vimos o Jaime?” Rapunzel perguntou

“Sim. O Jamie foi o primeiro a acreditar em mim. Na verdade ele foi à única criança que não deixou de acreditar nos guardiões. Foi graças a ele que conseguimos vencer o Breu.”

“Viu, tinha mais coisa a ser contada.” Rapunzel disse sorrindo e não pude resisti e também sorri.

“Bom, já nos conhecemos um pouco, já comemos. Acho que está na hora de dormir.” Soluço falou se levantando.

“Onde iremos dormir?” Merida perguntou se levantando ao mesmo tempo em que eu e Rapunzel.

“No andar do globo, há uma biblioteca. Os yetis improvisaram camas para nós lá.” Expliquei.

Entramos no elevador e subimos para o andar de cima, sendo recepcionados por Banguela que pulou em Soluço, assim que ele saiu do elevador.

“É bom vê-lo novamente amigo.” O viking disse.

Nós quatro e Banguela andamos até a biblioteca eu abri as porta e fiz um gesto para entrarem. O cômodo era amplo e tinha um teto largo. Nos cantos havia as camas de madeira, ao lado dela havia as pequenas mesas de cabeceira e s pés delas baú quadrados.

Merida se sentou na cama do lado direito da porta. Nela havia o seu arco que ela pos em cima do baú, antes de se deitar e se cobrir com o lençol. Soluço se deitou na cama do lado direito da cama, cobrindo sua cabeça com o lençol.

Banguela acabou cuspindo fogo no chão no centro do quarto e deitou em cima dele de olhos fechados.

Rapunzel se aproximou da cama que estava do lado esquerdo do grande vitral. Ela pegou a frigideira que estava em cima da cama e colocou em dentro do baú. Tirou o camaleão de dentro do cabelo e o colocou ao lado do seu travesseiro. Em seguida se deitou e se cobriu com o lençol.

Resolvi deitar na minha cama e me cobrir com o lençol. Rapunzel e eu deitamos um de frente para o outro e isso fez ela sorrir.

“Boa noite Jack.” Ela me desejou olhando nos meus olhos.

“Boa noite... Rapunzel.”

A loira fechou os olhos e pela primeira vez em 303 anos eu dormi. E é claro sonhei.

Eu estava caminhando pelo um bosque verde com meu cajado, quando eu ouvi algo se mexer atrás de mim. Virei-me lentamente e me deparei comigo mesmo. Só que de cabelo e olhos castanho como os de quando eu era humano.

“Cuidado Jack.” Meu reflexo mortal disse “Cuidado com seus pesadelos.”

“Jack!” Disse uma voz que não pertencia à cena

Minha visão ficou escura, mas eu não acordei. Até levar um beliscão no braço direito.

“Ai!” Exclamei abrindo os olhos sem vontade nenhuma

O rosto de Rapunzel pairava sobre mim

“Jack!” repetiu ela

“Sim?”

“Temos um problema.”

Antes de eu pode perguntar o que era, o grito de Mérida ecoou pelo quarto.


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Notas finais do capítulo

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