Hitler E Sua Escova escrita por Harpia


Capítulo 7
Sieben


Notas iniciais do capítulo

Isso vai ficar intenso...



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Chegando ao quarto apertando o maxilar de tão chateado que estava, Hitler empurrou a porta e se deparou com a escova deitada de um dos lados da cama de dois lugares. Isso fez seu coração derreter e sua expressão passou de ódio para encantada. O luar iluminava seu corpo reto de plástico e ela o lançava um olhar sensual. Hitler trancou a porta aberta, se aproximou e se posicionou suavemente em cima da escova enquanto ela encostava seus lábios nos seus e o beijava selvagemente. Enquanto estavam enroscados, se deitaram e começaram a tirar suas roupas, conforme a excitação os incendiava. Hitler abaixou as calças e enfiou a escova em sua bunda e ela amava isso. O movimento frenético de entra e sai, a fazia revirar os olhos de tesão ao escutar os gemidos dele. Isso durou a noite inteira e apenas eles dormiram juntinhos quando o sol já havia nascido no horizonte. Hitler deixou a escova dormindo, recolheu suas roupas e foi tomar um banho antes de descer na enfermaria. Quando despertou, a escova apalpou a cama na esperança de tocá-lo, mas ele não estava ali.

Abotoando a jaqueta do uniforme do partido e descendo ás pressas até a enfermaria, Hitler estava arrependido de ter tirado a virgindade da escova. Ela continuaria grudada nele como chiclete por esse motivo. Ontem à noite foi confuso, ele só queria expulsá-la, mas por não conseguir controlar seus instintos, acabou se rendendo ao feitiço do amor. Entrou na sala de espera e a enfermeira no balcão rapidamente se levantou da cadeira. Hitler estava sem paciência para parar de caminhar e dizer "Bom dia" aos outros membros do partido que estavam nas outras alas da enfermaria, então seguiu em linha reta até que encontrasse o quarto individual de Eva.

– Senhor, chegou cedo – a enfermeira comentou admirada, em seu encalço.

Pigarreando, respondeu. – Claro, estou preocupado com minha namorada.

– Os resultados já estão prontos, mas só vou revelá-los quando estivermos no quarto onde Eva está repousando - garantiu convencidamente.

Ao entrarem no quarto individual, Eva estava deitada na maca. Num piscar, a enfermeira abriu o envelope.

– Diga logo– Eva pressionou-a inexpressiva, olhando para a janela.

– O teste de gravidez deu positivo.

Paralisado, Hitler encarou Eva.

– Diga alguma coisa, futuro papai – a enfermeira insistiu.

– Tire essa coisa dela – ordenou friamente.

– Pode se retirar da sala, por favor, enfermeira? Gostaria de conversar em particular com meu futuro marido – Eva pediu docemente à ela.

Fazendo um bico, a enfermeira se retirou da sala fechando com dificuldade a porta de ferro.

Sentando-se na cama descabelada, Eva se exaltou com a rudeza daquele homem. – Hitler, meu filho não é seu!

– E daí? Não quero assumir nenhum filho por enquanto – ele respondeu, erguendo o queixo.

– Por quê? Esse é o ponto mais alto da sua carreira. Você está prestes a ser eleito o novo ditador, deveria estar se sentindo seguro para tomar qualquer decisão– ela cruzou os braços.

Hitler sorriu fraco e ficou cabisbaixo. – Eu me apaixonei.


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Notas finais do capítulo

:D