Hitler E Sua Escova escrita por Harpia


Capítulo 21
Einundzwanzig




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Quando a noite caiu sobre a Europa, um jantar simples entre os superiores e Adolf Hitler fora servido no pequeno refeitório nos esconderijos de Wolfsschanze. Haviam dez pessoas sentadas à mesa, discutindo ao mesmo tempo sobre variados assuntos, transformando a tranquilidade e plenitude do horto florestal em ecos de risadas e segredos, mas isso não durou muito tempo. Quando a escova entrou na sala, todos se calaram e a observaram espantados com tanta beleza. Ela parecia um anjo, seus cabelos cor de mel e seus olhos azuis só podiam ter sido construídos pelas próprias mãos de Deus.

A escova discretamente arrastou uma cadeira e se sentou ao lado de Eva. aguardando até que eles voltassem a atenção para a conversa. Na verdade, eles não fizeram isso, sua presença foi tão intimidante a ponto de fazê-los abaixar a cabeça e começar a comer. Hitler sentiu uma ponta de inveja disso, queria que todos o tratasse desse jeito. Enquanto levou uma colherada de sopa de brócolis até a boca, tramou um plano infalível contra a escova; todos seus planos infalíveis tinham falhado até ali, mas ele não se importava de tentar outra vez.

Depois de esvaziarem seus pratos fundos, as serviçais retiraram da mesa e eles foram embora arrotando. Elas comemoraram, pois isso era um sinal de que a comida estava saborosa. Os únicos que sobraram à mesa foram Hitler, Eva e a escova. Desabotoando a camisa por causa da barriga inflada, o ditador optou por deixá-las sozinhas e ir dar um passeio para espairecer e pensar sobre como colocaria seu plano em prática. Falaria com Bartholomeus, o engenheiro-mecânico, alquimista e cientista oficial do partido. Andando pela trilha, avistou o general que encontrou de manhã encostado à parede dos dormitórios. A luz do luar pairava estagnada entre os galhos das árvores e as lamparinas nas janelas adicionavam um clima romântico àquele momento. Hitler soube que esse era o momento em que não conseguia mais pensar na escova, agora pensava como um animal irracional sedento por sexo.

Penteando seu bigodinho com o dedo médio, se aproximou dele e ordenou. - Me faça um favor.

– Que novidade, você só vem falar comigo para pedir favores - ele resmungou de bom humor.

– Você irá mandar dois soldados trazer Bartholomeus para cá.

Franziu o cenho. - Por quê precisa dele?

– Isso não é da sua conta, você foi designado para cumprir ordens sem questioná-las.

– Eu adoro quando você fala assim, safado - mordendo o lábio, o deu um tapa nas nádegas.

Hitler engoliu à seco, aceitando seu abuso. - Bate com mais força se você for homem.

– Assim? - o general deu um sorriso torto e deu um segundo tapa. Depois, apertou com firmeza seu membro grosso para checar se era mesmo bom. - Nossa, como está duro! Você gostou da minha palmada?

– Confesso que nunca prestei muita atenção em você, mas agora percebi que podemos ser mais do que colegas de ofício.

– Eu gosto de homens mais velhos, vem dormir comigo? - o general deixou a porta semiaberta, esperando um "Sim".

– Só transo se você tiver uma escova para meter no meu rabo.

Rolou os olhos. - Você é mesmo cheio de segredos, nunca vi alguém com uma tara tão exótica.

Eles em entraram em seu quarto. Cada cômodo possuía uma divisória, assim preservava a privacidade dos soldados e seus familiares que vieram por precaução. Ao fechar a porta, Hitler se deitou na cama e assistiu satisfatoriamente enquanto o general tirou peça por peça de seu uniforme. O ditador abriu o cinto da calça e segurou firme seu pênis, em seguida começou a massagear os testículos nas preliminares de sua masturbação. O general passou um dedo sobre seus músculos peitorais definidos e Hitler tocou seu membro, fazendo lentos movimentos de baixo para cima. Não estava com pressa, ainda havia muito o quê aproveitar. Quando só restou a cueca, o general correu até o banheiro e voltou com uma escova azul.

– Você está sóbrio? - sua feição esboçava desconfiança.

– Estou.

– Vai querer beber depois de ouvir o que vou lhe contar.

– Vejo que você trouxe a escova.

– Olá - a escova azul cumprimentou com uma voz rouca e masculina. Era o escova maconheiro que não morreu no incêndio.

Hitler soltou o pinto e escorregou da cama, completamente chocado.

– Calma, ele é só uma escova, não vai te machucar.

– Eu não sabia que você pudesse ter uma também.

– Você também tem uma escova que fala?

– Sim.

O general ousou. - Agora podemos transar?

Se deitando outra vez, Hitler abriu as pernas peludas e permitiu que o general penetrasse seu ânus, esticando algumas pregas. Estimulando sua próstata com a escova que sorria maleficamente por saber que ele era o namorado de sua ex-esposa, os três gemiam loucamente e o ditador achou que seria mais prazeroso se a escova pagasse boquete enquanto o homem metesse. Uma hora após terem finalizado de bombar seu ato pecaminoso, Hitler chorou nos pés da cama e o general o consolou afagando suas costas e lambendo os pelos de suas axilas, chamando-o de "Nenê", assim como ele disse que gostava de ser chamado quando o deixou ejacular em sua boca.

– Não fique assim, tudo melhora algum dia.

Então Hitler foi embora de volta à unidade onde dormiria com Eva e a escova e leu a Bíblia antes de dormir, o quê o tranquilizou mesmo após uma traição. No dia seguinte, haveria uma reunião no escritório e o presidente marcaria presença para se manter "por dentro" dos planos políticos e territoriais do partido.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo