Pecados Capitais escrita por IS Maria


Capítulo 9
As vezes é melhor não saber ...


Notas iniciais do capítulo

Bem , agora são 3:44 da manhã , este é meu 3 capítulo em um dia só bem ... dois dias . Eu estou exausta mas prometo que depois de ao menos cinco horas de sono eu prometo postar a continuação .
Ah ... bem vida leitoras e leitores que aumentam a todos momento .



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Eu estava me divertindo . E sinceramente , não pude deixar de rir ao ver a reação de Erik . Ele arregalara os olhos e ficara pálido ... provavelmente não estava acostumado a receber propostas como esta . Sorri e então direcionei minha mão ao seu rosto como em uma carícia .


Ele ficara ainda mais nervoso . Eu não posso culpa-lo ... eu mesma estava nervosa apenas por toca-lo . Preciso afirmar que nunca falara com alguém desta maneira e estou tendo que buscar realmente muitas forças para conseguir prosseguir em minhas investidas .

Ele estava nervoso por sentir meu toque mas pude perceber que ele apreciara minha carícia pois em momento algum fizeram menção para retirar a minha mão . Eu a pousei em seu pescoço como apoio e em seguida me encostara no carro ao seu lado .

– Não precisa ficar nervoso - eu disse por fim tirando minha mão de seu pescoço e o vendo relaxar profundamente .

– N-não estou nervoso - disse ele . Claro que estava , eu podia perceber na maneira como piscava aceleradamente , havia começado a suar frio e se sentia tenso .

– Claro que não - eu disse ironicamente - Não se preocupe ... eu estava brincando - disse .

– Eu sabia senhorita - disse ele constrangido . E agora eu me sentira um tanto mal . - Seria impossível - disse ele irônico .

– O que seria impossível ?- eu disse reparando na maneira como ele parecera convicto .

– A senhorita e um motorista - disse ele sorrindo e caminhando para longe de mim . Mas eu não estava convencida ... aquilo havia sido como uma brutal e cruel ofensa ,

– Isso não é verdade - retruquei , mais para defender a minha integridade . Não deixaria que insinuasse que sai apenas com pessoas com dinheiro .

– Sim . É verdade . - disse ele sorrindo ainda mais . Eu estava decidida a provar que não era .

– Posso provar que não é verdade - eu disse me aproximando crucialmente dele , fazendo menção de beija-lo ... mas desta vez ele não ficara nervoso .

– Pode ? - perguntou ele . Parecia uma simples pergunta mas eu pude identificar o som malicioso em sua voz ... perfeitamente .

– Posso . Pegue-me esta noite ... as sete para um encontro que lhe provarei que não apenas saio com motoristas como podemos ser um par perfeito .

– E como a senhorita - eu disse em tom de brincadeira - presume que minha idade é adequada a sua ?

– Pela sua aparência ... - eu disse já começando a me assustar - Quantos anos tem Erik ?

– Eu poderia mentir ... mas a sua proposta me interessa . Tenho 19 anos . - disse ele sorrindo e então se encostando ao meu lado .

– E por que trabalha como motorista ? - ele sinceramente deveria estar na faculdade ... a não ser que não tenha planos de vida .

– Como pago minha faculdade quase não sobra dinheiro para nada e ... gosto de sair - disse ele sorrindo .

– Compreendo . - eu de fato compreendia . Na verdade eu estava decidida a fazer o mesmo assim que entrasse para a faculdade . Claro que isso fora antes de vir morar aqui ... mas mesmo assim , ainda pretendo trabalhar .

– Mas o que me intriga ... é em saber como a senhorita pode ter certeza de que estou solteiro . - disse ele se aproximando de mim de maneira provocativa . De fato , o feitiço se virara contra o feiticeiro .

– Por que não fazemos assim... as sete estarei o esperando se você vier é por que esta solteiro consequentemente . - Eu disse caminhando em direção a casa novamente , mas eu retornara , me pusera na ponta dos pés e dera um leve beijo em sua bochecha ... um sorriso provocante e então eu seguira meu caminho .

Dentro de casa , eu encontrara todos ainda sentados . Caminhei tranquilamente e me sentara ao lado de Nathan ... no começo ele demonstrara nervosismo mas depois direcionara seus olhos para minhas pernas e se demorara por muito tempo lá .

– Aonde tá o resto da sua roupa ? - perguntou ele então desviando o olhar .

– Provavelmente junto com a sua vergonha na cara - eu disse sorrindo ironicamente . Mas não apenas por ter olhado descaradamente para minhas pernas e sim pela cena na boate .E minha indireta de olhares fora eficaz pois ele ficara vermelho .

Eu havia comido torradas e suco . Não sentia mais vontade de permanecer ali portanto subi para meu quarto . Lá eu tentara focar a minha mente em meu encontro a noite mas tudo o que conseguia pensar era no momento em que esclarecia as coisas com Nathan .

Não vejo a hora de velo rompendo a porta do meu quarto , impaciente como se quisesse desabafar , me contando o por que de ter se disfarçado , o por que de ter me beijado mesmo sabendo que era eu e o por que de ter me tocado daquela maneira .

Mas eu sabia que se quisesse respostas , eu teria que procura-las por que ele nunca me daria elas ... pelo menos não de graça . Decidida eu caminhara em direção a porta do outro lado do corredor e entrara sem bater . Nathan estava deitado na cama sem camisa , mexendo em seu notebook .

– Sophie ? - disse ele se levantando . Seus olhos verdes demonstrando tamanha surpresa incontida .

– Eu ... eu preciso saber - a minha voz soara como se eu estivesse cansada e ofegante .

– Saber ... ? - disse ele pedindo que eu me sentasse ao seu lado apenas com gestos .

– Por que ... trocara de roupa ontem ? - eu apenas o observava . Procurando respostas dentro de si ... motivos e explicações .

– Ah ... quer mesmo tocar nesse assunto ?

– Eu ... preciso .

– Bem ... eu queria fugir um pouco do que sou sempre ... usar uma desculpa boba para agir de maneira diferente ... ser outra pessoa .

– Por que me dera absinto ?

– Por que eu no seu lugar , teria gostado de receber a bebida .

– Bem ... você dançara comigo e consequentemente nós acabamos ... naquele lugar . Fazendo aquilo ...

– Sim . Esclareci suas dúvidas ? - disse ele como se quisesse que eu deixasse seu quarto . Eu me levantei sorrindo e com a mão na maçaneta eu tomara coragem e retornara .

– Falta uma .

– Sim ... ?

– Por que ... mesmo depois de tirar a minha máscara , você apenas sorriu e continuou me beijando ...

– Estava bêbado . - disse ele tranquilamente - Eu jamais . Jamais . Faria algo do tipo com a minha irmã . - Auch !! Eu apenas caminhara em direção ao meu quarto .

Eu tão eu havia apenas delirado . Nathan não sentia nada por mim ... nada além de um puro sentimento de irmão para irmã . Eu havia passado horas pensando em seu toque ... na sua boca na minha e tudo havia sido coisa da minha cabeça . Ele estava bêbado e eu também ... fora simplesmente isso .

Desabei na cama e quando meu corpo tocou o coxão pude perceber que estava chorando . E em meio as lágrimas e soluços causais a sensação de completo vazio eu acabei adormecendo na tentativa de aplacar a minha dor completamente psicológica .



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado . E meninas ... imaginem que a dor dela é semelhante a de uma cólica . Mas ... não tem analgésico para isso . *-*