Pecados Capitais escrita por IS Maria


Capítulo 44
Em fim um sorriso ...


Notas iniciais do capítulo

Oi Oi gente ! Quem tava com saudade ..?? Eu estava mais do que com saudade . Ontem anoite peguei para ler os capítulos desta história que eu havia impresso para meu trabalho e me bateu uma saudade de cada uma de vocês ... não quero falar muito para não embromar a leitura . Um beijão para cada uma de vocês ... Agente se vê lá em baixo !!

Ahhh .. eu mudei meu nome . De hoje em diante eu assinarei como ( IS Oliveira ) ... toda escritora merece um nome a altura certo ? Beijoos .



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Assim que pisei sobre o gramado da antiga mansão da família de Erik , pensei em tudo aquilo que tivera de passar para chegar , sã e salva até lá . Eu havia sido liberada do hospital , uma semana antes do previsto pois a minha recuperação vinha sendo praticamente milagrosa , mas aparentemente , graças a meu pai , eu havia permanecido lá . Eu o chamara para uma conversa simples , apenas para compreender sua atitude e ele me dissera ser pelo medo de me perder . Obviamente ele não queria que eu viesse morar com Erik ... e por isso faria de tudo ... mas eu havia sido terminantemente clara de que aquilo era a minha escolha ... e eu não desistiria tão facilmente .

Erik me dissera que tudo já estava pronto e ao meu alcance , sua mãe estava contente com minha breve mudança e eu me sentia segura . Nathaniel havia deixado claro seu descontentamento assim que me vira por uma ultima vez , enquanto eu saía do hospital . Claro que apesar de descontente ele não se opusera ... ele sabia meus motivos ... ou ao menos uma parte deles .

Uma das vantagens de passar uns dias no sombrio casarão , e estar um tanto mais próxima da verdadeira história de Mary . Talvez eu esteja dando atenção dimais a coisas que podem apenas serem alucinações de minha cabeça ... invenções e peças pregadas por minha mente ... mas há algo que me diz , que há muito o que saber . Estando alí ... sou colocada a um passo de descobrir tudo .

Eu não vira Amanda , nem sequer por uma vez no hospital , mas meu pai havia mencionado várias vezes o quanto ela estava tristonha e descontente ... para não dizer amargurada ... com a minha mudança . Provavelmente realmente estava . Amanda não queria me ver longe ou em outra casa ... ela queria me ver morta ... e sinto que ela não desistirá facilmente de sua ideia . Talvez porque sinta que eu seja uma ameaça ... talvez por que pense que eu tenha algo que possa arruiná-la ... talvez por que tema que eu seja a causa de seu fim ... e ela pode se certificar ... que eu farei de tudo , para que eu realmente seja o seu fim . E farei o máximo para que ele seja o mais agonizante o possível .

A grama era profundamente verde ... algo que eu não havia percebido de fato em minha primeira visita . Ao longe eu podia sentir o leve cheiro de rosas pairando juntamente a brisa . A direita a frente , eu podia ver um pequeno balanço de madeira em branco em baixo a uma árvore que estava perfeitamente florida ... a esquerda havia uma pequena trilha que provavelmente levava a um novo horizonte .

– Ahm ... adoraria conhecer tudo o que este lugar limita .

– Eu adoraria leva-la para conhecer cada pedaço deste lugar ... - disse Erik se aproximando de meu rosto , demonstrando carinho e intimidade . - Mas temo que isso possa interferir em sua recuperação ...

– Irá me matar de tédio se me obrigar a permanecer deitada em uma cama . - eu disse revirando os olhos e cruzando os braços diante de sua preocupação .

– Ahm ... posso ver o que fazer ... quem sabe te levar até as roseiras ou até a floresta de pinheiros .

– me leve a qualquer lugar ... desde que venha comigo . - eu disse segurando em sua mão . A verdade é que eu nunca me sentira tão segura , como me sentia agora . Naquele instante era como se nada pudesse me abalar ... desde Amanda ... até uma forte cirurgia e um tratamento futuro que pode me deixar careca .

Entramos na casa e a primeira coisa que eu avistara , fora a mãe de Erik . Ela usava uma saia risca de giz em rosa seco , com uma camisa fina posta por dentro . Seus cabelos negros em contraste aos olhos dourados um tanto esverdeados ... semelhantes aos do filho ... sorriam em minha direção como um doce comprimento convidativo . Eu nunca vira algo tão belo ou fascinante como ela . Seu olhar me lembrava de certa forma o de minha mãe ... sempre olhando a todos que a cercavam com certa compaixão , carinho e ternura ... sempre se preocupando e prontamente se oferecendo para ajudar em qualquer situação que fosse ... sua personalidade era tudo aquilo que eu mais venerava .

Relembra-la me trazia ao certo um aperto no coração . Sua memória ainda permanecia viva dentro de mim e de certa maneira eu não queria que ela partisse ... senti-la dentro de mim ... a fazia viver ... mesmo que isso fosse tecnicamente impossível . Erik estava ao meu lado , seu braço estava transpassado em minha cintura impedindo que eu caísse , pois ainda não me sentia completamente restabelecida de minhas forças . Seu perfume era envolvente e fazia com que eu fosse obrigada a me esforçar para manter minha concentração , nas palavras acolhedoras de sua mãe .

Com a ajuda de meu adorável e doce namorado eu fui conduzida até o meu quarto temporário . Era simplesmente enorme . Em decoração antiga e um tanto rustica , me senti em um verdadeiro quarto de uma adolescente do século passado ... tudo tão fino e delicado como se qualquer coisa de maior resistência pudesse de fato quebrar minha integridade . Maravilhada não pude evitar de suspirar em surpresa .

– É lindo ...

– É seu - disse Erik me dando um leve beijo na bochecha . O que mais me atraia em Erik , além de sua aparência de modelo de capa de revista , era a maneira que me tratava ... sempre com profunda delicadeza e respeito .

– Sabe ... me parece enorme ... - e realmente era . Não apenas por que eu sou pequena ... e eu de fato sou pequena . - Eu não preciso de tanto ...

– Precisa do melhor - disse ele me conduzindo até a cama , para que eu pudesse me sentar . Eu apenas sorri diante de seu cuidado comigo , o agradecendo por seu esforço .

– Me leve para andar um pouco ...

– Você deveria descansar minha pequena ... - disse ele com um olhar de preocupação . Eu sabia que minha pele ainda apresentava uma pálida coloração e que a duas semanas e meia atrás eu havia feito uma cirurgia de emergência de alto risco ... mas a verdade é que eu realmente me sentia bem .

– Talvez ... mas eu passei tanto tempo deitada em um cômodo fechado meu amor ...

– Ahm ... ao menos não quer vestir algo mais confortável . - Por mais que eu a odiasse , Amanda havia preparado a roupa que eu saíra de lá . Eu estava bem vestida com um vestido Channel e saltos altos , todos alternando em diferentes tons roses ... mas a verdade era que nada alí era confortável .

– Eu me troco e então andamos um pouco ? - perguntei sentindo meu ânimo subir as alturas .

– Se troque e eu arrumarei algo para fazermos - disse ele piscando e então se retirando do quarto .

Caminhei rapidamente até a porta que deveria me conduzir ao closet fechado . Havia ali uma enorme quantidade de roupas ... mas nenhuma se assemelhava com as que eu possuía em minha casa ... talvez uma ou duas . O que me faz pensar na quantia que Erik fora obrigado a gastar comigo ... ah ... eu não poderia imaginar que eu poderia causar tantos problemas . Escolhi uma das roupas mais leves que encontrara e então assim que estava pronta , me sentei a cama esperando ansiosamente pela batida na porta de meu namorado .

Ele não demorara muito , e assim que o vira abri um sorriso . Eu não fazia ideia do que faríamos ... mas eu de fato não me importava . Apenas queria mais um dia tranquilo ao lado de quem realmente me faz bem . Ele caminhou até mim e então me estendeu a mão me dando em seguida o braço , como um verdadeiro cavalheiro .

– Aonde iremos ? - Eu disse assim que cruzamos a porta .

– Bem ... eu pensei que poderíamos ver um filme - disse ele esperando a minha reação .

– Ficar sentados - eu disse em negatividade . Eu estava cansada de permanecer imóvel .

– Tenho medo de feri-la ... - disse ele colocando as duas mãos em meu rosto .

– E eu tenho medo de morrer de tédio - eu disse revirando os olhos . Convivi metade da minha vida com os sintomas desta doença e isso nunca me impedira de fazer absolutamente nada . Claro que no momento eu estava em um pós operatório ... mas acho que sobrevivo a pelo menos uma caminhada .

– E aonde gostaria de ir ... minha princesa ? - disse ele abrindo um doce sorriso ao se dar por vencido .

– Ahm ... me leve para conhecer um pouco mais da história da casa ... da ultima vez em que estive aqui pude ver tão pouco . - eu disse sorrindo e me apegando ao seu corpo ... como em uma maneira de convence-lo .

– Bem ... tem uma pequena casa de madeira ao leste que você poderá gostar . - disse ele suspirando .

Me conduziu cuidadosamente pela casa e então seguimos na direção lesta do Jardim . Pouco afastado de onde eu vira uma pequena trilha hoje quando chegara . O lugar era extremamente amplo e possuía uma quantidade de verde imensa ... aquilo tudo , praticamente transpirava paz . E isso dificultava que eu pudesse visualizar qualquer atrocidade que pudesse ter ocorrido ali no passado . Talvez eu devesse me esquecer um pouco dos problemas que me afligem e me focar mais nos problemas de uma pequena garotinha que fora brutalmente assassinada em um local tão calmo .


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Notas finais do capítulo

O que acharam minhas lindas ? Antes de dizer Adeus , eu queria desejar um Beem Vindaa !! para as novatas da fic e dizer que qualquer coisa eu estou aqui para vocês .





Xo Xo... Da sua IS Oliveira



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