Pecados Capitais escrita por IS Maria


Capítulo 27
Sapato em mãos .


Notas iniciais do capítulo

Querida Mia ... eu queria dedicar este capítulo a você mas temo que ele não tenha saído tão bom quanto você merece . Que tal você ficar com este e o próximo ??? Um beijão e mais do que um super obrigado pela linda recomendação que escreveu para fic . Me deixou sem ar ou palavras . Não pude deixar de me emocionar quando me elogiou , eu apenas tento ser doce com todas e fico mais do que feliz que aprecie meu carinho que tenho por você e por todas as minhas leitoras que são mais do que lindas .



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Eu não tinha um rumo ao certo mais precisava andar . Por que se eu não andasse acabaria retornando para lá e quebraria a cara daquela vadia . Como ela ousara em tocar no nome da minha mãe ? Mas para mim não importava ... eu sabia que minha mãe fora muito mais mulher do que ela jamais será .

Eu podia andar por horas . Por que a cada paço que eu estava , eu atingia uma distância maior daquela vadia . Meu Deus ... eu ainda vou faze-la pagar por cada palavra do que ela disse . Como ela pode falar daquela maneira de Erik , ele pode não ter dinheiro como ela e meu pai mas ele é honesto e muito bom ... mas o que mais me chocara fora a maneira que falara de minha mãe .

Eu poderia ter feito cada dente cair daquela boca . Mas apenas pensei na impressão que eu poderia causar em meu pai . Ele deve ter ficado abismado com o que eu tive coragem de fazer ... mas acho que ele entendeu muito bem os meus motivos ... afinal ele amava a minha mãe e sabia perfeitamente que ela merece respeito .

Eu já estava andando por horas . Uma evidência ? Meus pés doíam mais do que tudo . Doíam tanto que eu já não usava mais meus sapatos e sim os trazia em minha mão , eu já não reconhecia o lugar em que estava mas eu não queria voltar . Ainda sinto meu sangue ferver e sei que posso acabar com aquela vadia num piscar de olhos .

Pude ver um carro dirigir lentamente com o objetivo de acompanhar meus passos . Eu teria me assustado ou saído correndo se não tivesse o reconhecido ... não podia acreditar que Nathan havia vindo atrás de mim . Eu não pensava em entrar e ele percebeu pois abaixou o vidro do carro .

– Sophie ... entra . - disse ele parando e eu apenas o fitei . Seus olhos verdes expressavam preocupação e foi quando , por mais relutante que estivesse eu entrei no carro .

– Não precisava ter vindo atrás de mim - eu disse ao fechar a porta e passar o cinto .

– Andei pela cidade toda a sua procura ...- disse ele enquanto dirigia com os olhos fixados na estrada .

– Não precisava ... eu queria ficar sozinha .

– Papai ficou pasmo com a cena ... de boca berta . - disse ele esboçando um sorriso - E Amanda ficou repetindo durante todo o jantar que agora mais do nunca você deveria ir para a Inglaterra , bom ... pelo menos na parte do jantar em que eu estive presente .

– Como assim na boa parte em que esteve presente ? - perguntei confusa fixando meu olhar nele mesmo sabendo que ele não me olharia por estar dirigindo .

– Quando percebi que meu pai não faria nada para procura-la eu me irritei e vim atrás de você .

– Não me surpreende ... Amanda é uma vadia .

– Eu sempre soube . Quando ela casou com o papai ele usou a desculpa de que eu precisava de uma mãe , mas Amanda nunca foi minha mãe . Sempre torrando o dinheiro do papai com tudo o que via pela frente .

– A princípio pensei que ela fosse legal ...

– Aquela ali nunca me enganou . E pensou que poderia fazer de você a sua bonequinha de exibição ...

– Como ... ?

– Como não podia me exibir para suas amiguinhas ricas , quando ela soube que você chegaria chegou a dar pulinhos de felicidade - Eu sabia muito bem que havia algo por detrás de tanta tinta de cabelo .

– Vou acabar com a raça dela ...

– Se eu fosse você tomava cuidado . Papai faz de tudo por aquela ali ... só tome cuidado . - disse ele estacionando em frente a nossa casa .

Assim que eu entrei me deparei com meu pai sentado no sofá com uma postura extremamente rígida . Ele poderia até vir para cima de mim se quisesse , mas para defender minha mãe eu bato em que que for . Caminhei até ele sem sequer derrubar uma mecha de cabelo e eu sabia que se precisasse enfrenta-lo , a minha voz não vacilaria nem um grau .

– Pai . - eu disse me aproximando ... um passo de cada vez .

– Sophie ... eu estava preocupado . - disse ele sem desfazer a sua postura .

– Eu estava apenas andando . - eu disse serenamente . Queria mostrar que não estava nenhum pouco preocupada .

– Sabe que o que fez com Amanda foi ...- começou ele mas eu tratei de corta-lo .

– Nem ouse em defender aquela vadia . - eu disse . Minha voz soara alta e ríspida , minha expressão era rígida e eu não pretendia recuar nem por um segundo .

– Sophie . - Meu pai me repreendeu .

– Quando raciocinar melhor venha falar comigo - eu disse subindo as escadas . Ele teria que pensar bem , antes de escolher entre mim e aquela cachorra .

Eu apenas me joguei na cama e pedi que o cansaço me levasse para uma longa noite de sono . Enquanto fitava o teto eu apenas conseguia pensar no jantar de amanhã anoite ... eu não poderia deixar Erik na mão ... eu precisava ir ... nem que fosse sozinha . Eu poderia alegar ser órfã . E foi com a imagem de minha mão deixando uma bela marca na cara de Amanda que eu adormeci tranquilamente .

Na manhã seguinte eu acordei com uma leve batida em minha porta . Ajeitei meu pijama de bichinhos para que ele parecesse um pouco maior e então abri a porta . Me surpreendi ao ver que era meu pai . Ele parecia levemente envergonhado , mas a sua expressão não deixava de ser poderosa e decidida . Ele me lançou um olhar que não pude descrever e então caminhou até a poltrona ao lado de minha cama .

– Precisamos conversar e você sabe . - disse ele e eu apenas voltei para a cama me enfiando embaixo das cobertas me preparando para escutar sermão .

– Sim eu sei .

– Acho que o que fez com Amanda foi completamente errado .

– Não aturarei ninguém com desaforos para cima de mim . Quem ela pensa que é para falar mal de Erik ?

– Sei que ela passou dos limites ...

– Passou dos limites ? Ela estourou a linha vermelha . Se ela chegar perto de mim mais uma vez eu arranco cada dente daquela boca horrorosa .

– Sophie ...

– Já disse para não defende-la . - Eu disse me levantando e caminhando em direção a porta , eu não pretendia sair ... apenas me afastar . - COMO PODE ACEITAR QUE ELA ME TRATE DAQUELA MANEIRA ? - gritei alarmada - Como pode aceitar que ela fale da mamãe daquela maneira ? A mulher que você amou . - minha voz soara quase como em um sussurro . Por certo ponto eu tinha raiva do meu pai .

– Eu sei ! Por isso não tiro a sua razão !

– Fico feliz ...

– Apenas vim aqui para dizer que quero conhecer a família do rapaz ... - disse ele com a expressão mais relaxada . Bem ... isso fora muito mais do que um sopro de alívio para mim .

– Ótimo . - eu disse tentando esconder a minha felicidade constante . - Vai ter um jantar na casa dele esta noite e fomos convidados .

– Perfeito ! - Disse ele caminhando até a porta . - Amanda ...

– Aquela vagabunda não vai chegar nem perto do meu namorado . - Foi tudo o que eu consegui dizer antes de vê-lo sair e eu apenas me joguei na cama já me sentindo mais leve .


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Notas finais do capítulo

Gente ... não deve ta muito bom , por que esta muito tarde e eu estou tomada pelo cansaço ... apenas não queria deixar vocês na mão . Eu prometo que no próximo capítulo eu irei me superar . Um beijo para todas e mais um Bem vindaa para as novas gatinhas da fic .