Just Remember! escrita por justAbalerina


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Oioi meus amores!
Espero que estejam todas bem ^^
Boa leitura, nos vemos lá em baixo.
Cap dedicado a Carol Fernandes, obrigado pela recomendação linda, amei.



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Estava ofegante, o bip que antes era algo calmo e continuo estava a loucuras e só então percebi que se tratava do meu coração. Rose estava ao meu lado com sombras escuras nos olhos e sua na sua cara uma feição exausta. O médico apareceu na porta e pareceu assustado.

– Bella! – disse Rose. – Que susto você me deu prima!

– Helena! – repeti, estava entrando em desespero já, precisava vê-la.

– Quem? – perguntaram confusos médico e Rose.

– Minha filha Rose. – disse enquanto meus olhos se enchiam de lágrimas por pensar que estive tão próximo dela.

Ela ficou em silêncio por algum tempo e olhou para o Dr Fords que estava na porta me olhando com atenção.

– Isabella eu vou te fazer uma pergunta e quero que me responda se souber. – disse Fords se pronunciando pela primeira vez. – Você tem um trauma na sua nuca, bem no inicio da sua coluna no topo da cabeça. Como ele foi causado?

– Foi uma queda na sala de jantar da minha casa em Forks quando eu era mais jovem, escorreguei numa poça de água e bati a cabeça na mesa ao cair para trás. – respondi sem titubear e sorri para ele.

– A história bate Rosalie? – perguntou ele.

– Sim! – respondeu Rose chorando. – Minha Bella voltou!

– Hey! Eu preciso sair daqui. – insisti ao antigo assunto. – Quando poderei sair Doutor?

– Você nos deu um grande susto Isabella! Está liberada, mas quero te ver no meu consultório amanhã no meu primeiro horário! – disse ele sorrindo.

– Trouxe suas roupas imaginando que você poderia acordar logo! – disse Rose apontando para a mala na poltrona que tinha ali no quarto.

– Peraí, quanto tempo fiquei desacordada? – perguntei.

– Dois dias. – respondeu Rose.

– Vou assinar a papelada lá em baixo no balcão mas você já está liberada! Até amanhã Isabella. – disse Dr Fords – Ah, e deem um jeito nas pessoas lá em baixo também depois, eles estão lá desde ontem.

– Que pessoas? – perguntei para Rose quando o Fords saiu nos deixando sozinhas.

– Pelo visto sua memória voltou uma parte! O que é agora, ela vai voltar sob pequenas parcelas? – brincou revirando os olhos. – Quem seria? Edward e Alice, eles me ajudaram a te trazer até aqui e Edward não saiu daqui nem para comer. Na verdade só consegui entrar aqui agora, Alice conseguiu fazê-lo ir para casa comer alguma coisa e trocar de roupa. Pelo visto a recepcionista foi bem instruída a não deixa-lo entrar.

– Preciso conversar com ele! – disse e Rose concordou.

Tirei aquela roupa horrível de hospital e tomei um banho deixando a água cair e lavar meus cabelos enquanto pensava em tudo o que aconteceu. Pensei em meus pais, em Rose, meus tios, pensei nos pais dele, pensei em Alice, pensei em Edward... Pensei em Helena, eu precisava vê-la, colocá-la em meus braços e mimá-la pelo resto da minha vida.

Sai do banheiro já pronta, minhas coisas estavam organizadas na mala.

– Vai na frente, tenho certeza que ele vai adorar te ver! – disse Rose sorrindo pegando a mala da minha mão e entregando-me as chaves do carro. – Vou com Alice no carro deles.

Peguei as chaves do carro e sai daquele quarto de hospital em direção a recepção. Quando cheguei lá meu coração deu uma falhada e minhas mãos começaram a suar, a minha vontade era de correr em sua direção e me jogar em seus braços, dizer o quanto eu o amo e que nada poderia nos separar, que eu lamentava pelo que minha mãe fez nos últimos meses e que juntos estaríamos bem agora. Mas mantive a calma e ao invés disso, o barulho do pequeno salto contra o piso gelado fazia barulho denunciando minha presença no local.

Quando ele ergueu a cabeça e nossos olhos se encontraram senti que tudo sumiu ao meu redor, de repente éramos somente eu e ele, a Bella e o Edward do colegial, aquele ultimo ano em que estávamos correndo com a formatura, os preparativos para o casamento e... A chegada da nossa filha.

Alice quando nos viu se encaminhou para próximo de Rose com um olhar apreensivo. Caminhei até ele em passos firmes sem desviar de seus olhos, aquele sorriso torto brotou em seus lábios e não pude deixar de assimilá-lo ao dia em que nos conhecemos no parque.

– Oi! – eu disse.

– Oi.. Eu er, Alice me disse que você passou mal de novo então eu...

– Vem comigo dar uma volta! – pedi saindo em direção ao estacionamento sabendo que seria seguida por ele.

Fomos até meu carro e entreguei as chaves a ele.

– Dirige pra mim? – pedi. – Ainda estou cansada, mentalmente falando.

– Pra onde? – perguntou.

– Starbucks! – sorri.

Fomos o caminho todo em silêncio, somente a música fazia barulho no carro. Em minha mente analisava várias vezes a conversa que havia preparado sobre como contar a ele sobre tudo. Se estava confuso para mim imagine como seria para ele.

De frente com a Starbucks tinha a Praça de Oxford, pedimos os nossos cafés e fomos sentar de baixo de uma das árvores que existiam ali.

– Conte-me um pouco sobre essa Isabella que você diz ser tão semelhante a mim! – pedi fitando o lago a nossa frente. (N/a faz de conta que tem isso tá)

– Bem. – pigarro. – Ela foi uma pessoa incrível sabe, ainda não consigo acreditar que a perdi. Eu amava o jeito que ela sempre enxergava o lado positivo da vida, como me fazia sorrir com um simples olhar ou somente de estar perto. O cheiro dela era o melhor que já senti, ela não seguia em nada os parâmetros de moda e adorava ir para a escola de moletom. A felicidade só aumentou quando combinamos de nos casar, e quando pensávamos que nada poderia melhorar, recebo a noticia que seria pai... Mas a mãe dela resolveu entrar na história e, acabei perdendo o amor da minha vida. – disse me encarando sério novamente.

– Ela morreu? – perguntei.

– Pior, ela sofreu um acidente e sua mãe fez a mim e ao pai dela acreditarmos que ela estava morta. Mas eu a encontrei sabe. – disse ele sorrindo presunçoso. – Só que ela não se lembra de mim, mas eu não perco as esperanças. Pelo que me disseram ela pode reaver suas memórias em breve.

Ficamos mais algum tempo em total silêncio, desfrutando da presença um do outro. Como eu queria jogar tudo para o alto e dizer-lhe a verdade chocasse a quem fosse, mas deveria levar isso até o fim.

– Você disse que ela estava grávida certo? – perguntei olhando-o novamente, ele assentiu. – Você sabia o sexo?

– Era uma menina! – disse ele baixo.

– Qual era o nome?

– Nos brincamos muito com os nomes das nossas mães mas no final, achamos um nome um pouco mais dela... Até decidirmos a chamávamos de peach, que significa pêssego e Isabella comia muito, mas seu nome seria.

– Helena! – dissemos juntos.

Prometi a mim mesma que não atrapalharia as coisas mas foi impossível, a história da pequena peach ninguém sabia. Era nossa brincadeira particular.

– Bella? – ele me chamou com lágrimas nos olhos e um sorriso no rosto.

– Eu voltei meu pequeno príncipe! – chamei-o por seu apelido de quando começamos a namorar. – Voltei pra você!

– Meu Deus! – disse me abraçando e chorando ao mesmo tempo. – Não sabe como foi difícil te ver e não poder te abraçar, não poder te beijar, sentir teu cheiro!

Ficamos abraçados por mais alguns minutos até que ele me virou para si para me olhar e disse:

– Parcial ou total? – perguntou.

– Total! – respondi sorrindo.

– Então você se lembra do que aconteceu com a nossa... Filha?

– O que tenho sobre aquele dia são somente flashes, tudo aconteceu rápido demais. Em um momento discutia com Renée e no outro o caminhão vinha em minha direção. Mas de uma coisa eu sei, algo que descobri a poucos dias quando comecei a trabalhar no orfanato!

– O que?

– Ela está lá amor! E seu nome lá também é Helena! – disse sorrindo para ele.

Ele ficou alguns minutos em silêncio e quando vejo ele começa a chorar e me abraçar novamente.

– Acho que é muita coisa para se assimilar em pouco espaço de tempo certo? – conclui.

– O que me conforta é saber que vocês estão bem. Mas como você sabe que é ela?

– As datas bateram. – disse dando de ombros. – A data do acidente e a data em que ela deu entrada no orfanato são iguais. Mas não vai ser fácil tirá-la de lá, sito isso.

– Por que? – perguntou. – É só chegar lá e dizer que ela é nossa filha.

– A dona de lá parece ter uma estranha carisma por ela então preciso ter cuidado. Ela está escondendo algo.

– Seja lá o que for, faço de tudo para ter as duas mulheres da minha vida novamente comigo. – disse me abraçando e colando nossos lábios. – Mas acho que tem uma certa baixinha que está entrando em desespero por não ter falado com você ainda...

No momento em que ele disse isso ouvimos seu celular tocar, era ela. Dissemos que estávamos indo para casa, passamos no mercado comprar as coisas para preparar uma macarronada na falta de algo mais aprimorado e fomos seguindo para casa entre sorrisos e histórias contadas.

Quando chegamos Alice veio da porta correndo em minha direção e se chocou contra mim quase nos derrubando na grama de seu dormitório.

– Estou tão feliz que você está de volta! – disse Alice ao me soltar.

– Também estou feliz por ter voltado Allie. – disse a ela.

– Vamos entrando, estou morta de fome. – pediu ela.

– Claro!

Ajudamos Edward a carregar as coisas para dentro do dormitório e ali começamos a preparar a macarronada. Emmet e Jasper estavam lá com suas respectivas parceiras enquanto Edward e eu arrumávamos o jantar.

– Sabe de uma coisa! Estava pensando aqui com os meus botões. – começou enquanto mexia o molho. -  A gente bem que poderia seguir com nossos planos aqui não é?

Eu sabia bem do que se tratava esses planos mas fiz-me de desentendida.

– Quais planos?

– Não se lembra ou está fingindo que não se lembra? – perguntou sorrindo sacana em minha direção que estava na pia colocar o macarrão para escorrer.

– Quem sabe se você disse sobre o que se trata... Talvez eu me recorde melhor!

– Incluia eu, você e nosso bebê em um apartamento só nosso aqui nas imediações  de Oxford e enquanto uma babá cuidava do nosso bebê nós estudávamos. – disse vindo em minha direção.

– Parece perfeito para mim. Exceto por uma coisa. – disse olhando-o – Nossa filha não está conosco.

– Mas vai estar, eu vou até o inferno por vocês duas se preciso! Nós vamos trazê-la de volta para nós! – disse firme.

– Obrigada! – agradeci.

Anunciamos o jantar e fomos para a sala comer entre risadas e bagunças. Decidimos deixar as coisas complicadas de lado por uma noite e começar a nossa batalha no dia seguinte.

Quando já estava ficando tarde cada um foi para a sua republica e fomos dormir, por mim pode-se dizer que desmaiei... Mas dessa vez foi de sono mesmo.


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Notas finais do capítulo

Eeeeeeee! o/ A Bebella lembrou de tudo!
Eai, o que acharam desse cap?
Nem preciso dizer que estou inlove com vocês ne? Fizeram a minha semana muito mais feliz com esse monte de comentários e tudo mais. E mais uma vez, obrigada pela recomendação Carol Fernandes, obrigada mesmo! *--*

Eai meninas, será que chegamos á 85 Reviews? E quem vai ser a outra linda que vai recomendar a fanfic? *--*

Até a próxima meninas lindas!

XOXO