Just Remember! escrita por justAbalerina


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

*Entra de fininho escondida*

Oioi meus amores. Explicações no final do cap.
Boa leitura.



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Já haviam se passado uma semana toda que eu comecei a trabalhar no orfanato, era tudo muito organizado e limpo. Meu trabalho era arquivar os documentos das crianças e analisar os casos das adoções. Basicamente fico o dia inteiro analisando papéis.

Nas minhas horas vagas ficava perambulando pelo orfanato e conhecendo as crianças. Suzana, a dona do orfanato havia me dito que eles recebiam muitas ajudas de grandes empresas, de hospitais e do estado, se parar pra pensar, é um dos orfanatos mais bem estruturados de Cambridge.

Estava passando pela sala da maternidade, estava quase vazia. Era muito comum as crianças mais novas serem adotadas mais rápido do que os mais velhos, a fase entre 7 e 17 anos era a mais complicada de ser adotada, porque todos os pais querem sempre a criança pequena e fofa por serem mais fáceis de se educar.

Abri a porta e entrei.

– Olá Sara! – disse ao ver a enfermeira que cuidava dos pequenos.

– Oi Bella! Não te percebi entrar! – disse ela colocando um pacotinho rosa no berço.

– Vim fazer uma visita, hoje estou bem adiantada com o trabalho! – disse me aproximando.

O berçário era extremamente organizado e conservado. As crianças ficavam muito pouco ali. Aproximei-me mais para ver quem era o bebê. Tinha as bochechas rosadas e um sorriso lindo nos lábios, era perfeita.

– Como se chama? – perguntei para Sara.

– Nós colocamos o nome dela de Helena quando ela fez uma semana que estava conosco. – respondeu.

– Uma semana? – perguntei assustada e ela confirmou com um aceno de cabeça. – Geralmente os bebês são adotados com maior frequência.

– E olha que não é por falta de fichas de pais não. A verdade é que a dona Suzana não deixa ninguém adotá-la, parece que pegou afeição pela criança. – disse Sara aos cochichos.

– Então por que ela não adota?

– Dizem que é porque o marido dela não gosta de crianças. Eu penso que é porque aqui Helena é muito melhor tratada, e aqui ela tem mais tempo pra ficar com a menina! – disse Sara.

– Quanto tempo ela tem você sabe? – perguntei mudando de assunto. Aquela história não tinha pé nem cabeça.

– Diria que uns 4 ou 5 meses, não mais que isso. Chegou a nós já se fazem 4 meses, magrinha demais, só chorava. Já tinha 9 meses e estava com aquelas borrachinhas no umbigo o que indica que nasceu em algum hospital.

– Nossa, e a mãe a abandonou assim?

– É a vida. Nós simplesmente cuidamos deles até que alguém escolha-os para levar pra casa e cuidar deles pro resto da vida.

– Uma grande responsabilidade. – concordei. – De qualquer forma, sinto-me apaixonada por essa criança. Será que, posso vir vê-la mais vezes? – pedi.

– Claro que sim, adoro a sua companhia e as crianças parecem ter pegado afeto por você bem rápido. – disse Sara sorrindo.

– Então tudo bem. Agora vou indo para casa, preciso encontrar com as minhas amigas e arrumar um arquivo da faculdade que tenho em casa. – disse me despedindo dela, olhei para Helena lhe dei um beijo na bochecha. – Até mais pequena. – ela se mexeu, abriu seus olhos me mostrando o quão verdes eram e me deu um sorriso voltando logo em seguida a dormir. – Tchau Sara. Até amanhã.

Sai do berçário indo em seguida para a minha sala que fora toda mobilhada por Alice. Sentei-me a mesa e comecei a pesquisar. Digitei o nome de Helena no computador e apareceu somente uma pasta com esse nome, entrei nela e comecei a ler o que havia ali.

Helena.

Idade: aproximadamente 5 meses.

Data de entrada: 28/12/2012

Dados maternos: ************

Obs: Sob custódia provisória de Suzana H Chinaglia

Era isso, na havia mais nada em seus registros, nenhum dado sobre quem poderia vir a ser sua mãe ou seu pai, muito menos quem havia deixado-a ali.

Imprimi alguns papeis e fui para minha casa, já havia passado da minha hora e continuaria essa pesquisa em minha casa. Peguei as chaves do carro, minha bolsa e fui para o estacionamento.

Chegando no portão da republica – Leia-se dormitório – dou de cara com Edward conversando com Rosalie, quando eles me virão sorriram e vieram em minha direção.

– Oi Bells! – disse Rose me cumprimentando.

– Olá Rose! – disse. – Oi Edward.

– Olá Bella, tudo bem?

– Estou ótima.

– Que bom, e como está indo o emprego? – interrompeu Rose.

– Está indo super bem, estou gostando muito de ficar ali com as crianças! – disse passando por eles indo em direção a republica.

– Na verdade Bella, você bem que poderia nos ajudar em uma cois...

– Não posso agora Rose, sinto muito. Vou tomar banho e preciso fazer umas pesquisas aqui. Te vejo mais tarde. – disse subindo as escadas e indo para o meu quarto.

Tomei um banho e coloquei meu pijama. Fui para o quarto peguei o notebook e alguns papeis que havia trazido do orfanato e comecei a pesquisa.

Comecei a pesquisar por registros de alguns hospitais perto da região do orfanato. Havia registros de todos os gerais de internação, de partos. Na maternidade havia entradas e saídas de bebês, mas não havia nenhuma criança que entrara e saíra no mesmo dia. Estranho.

A dor de cabeça se fez presente em determinado momento da pesquisa, sentia como se alguém estivesse pinçando minha cabeça.

Deixei a pesquisa um pouco de lado e fui até a cozinha tomar meu remédio que o Dr. Fords havia me passado. Quando voltei e olhei pela sacada do meu quarto, os meninos estavam reunidos com as garotas no gramado da nossa republica. Rose agora começara a namorar Emmet depois de muita insistência da parte dele e um empurrãozinho meu. E Alice namorava Jasper que era totalmente o oposto da baixinha agitada.

Voltei para minha cama e comecei a olhar algumas datas, joguei a data em que ela havia chegado ao orfanato, ao que Sara havia me dito ela provavelmente chegou no dia em que nascera, ou seja, a mesma data de saída do hospital – porém inexistente.

Comecei a pesquisar sobre a data e me surpreendi com a quantidade de matérias que haviam ali.

Acidente de carro e caminham na avenida principal da cidade universitária de Cambridge envolvendo uma jovem de 18 anos e uma senhora. Ainda não se sabe sobre detalhes sobre o acidente mas a garota foi levada em estado grave para o hospital. Aparentemente grávida de 9meses. Os médicos agora estão em um jogo de vida ou morte aqui[...]

[...] A universitária provavelmente estava na cidade a passeio juntamente com a sua mãe para conhecer a universidade em que iria ficar. Algumas fontes dizem ter visto as duas andando pelo campus da universidade de Harvard um dia antes do acidente[...]

Senti uma pinçada na cabeça enquanto passava pelas páginas.

[...] Ainda não sabemos nada sobre o estado da universitária, a mãe encontra-se em observação. Aparentemente há grandes possibilidades de que a criança da universitária não tenha sobrevivido[...]

Outra pinçada mais forte me fez ofegar mas continuei lendo.

O quadro da paciente ainda é incerto, sabemos que ela esta em observação e passou por uma cirurgia de cesariana. Não há informações sobre a criança e os médicos e enfermeiras se recusam  a falar sobre o caso por pedido da mãe da jovem[...]

A dois dias que estamos documentando e acompanhando o caso do acidente que ocorreu aqui na nossa cidade universitária envolvendo duas mulheres em que, uma delas estava aparentemente grávida de 9meses.

Hoje chegou a nós a informação de que o nome da universitária e gestante se chama Isabella Marie Swan, 18 anos e sua mãe Renée Swan, 40 anos. Elas estavam em visita a universidade em que a filha iria estudar direito e quando saiam de carro do campus aparentemente discutindo, o carro colidiu com um caminhão. Isabella ainda se encontra em estado de observação, não temos informações sobre a criança, mas especula-se que talvez pelo impacto o bebê tenha vindo a falecer no local do acidente[...]

Não aguentei terminar de ler, minha cabeça zumbia e parecia que alguém estava arrancando-a dos meus ombros. Meus olhos estavam úmidos e eu não conseguia parar de chorar, comecei a enxergar tudo embaçado e quando ouvi alguém adentrar meu quarto coloquei o notebook do lado e tentei me levantar e foi só.

De repente ouvi alguém me chamar e vir em minha direção e apaguei, correndo para a escuridão. 


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Notas finais do capítulo

Meus amores, antes de tudo, muito obrigada pelos comentários. Vocês são umas lindas.
Agora vamos as explicações, acontece que eu fiquei um pouco sem inspiração para continuar, esse e o próximo capitulo serão importantes para dar continuidade a história e mesmo ele sendo curto, ele é realmente importante para o próximo momento da fanfic. E bem, eu estava num momento tenso da vida em que o namorado vem pedir sua mão ao pai sabe kkk, momento tenso. E eu estou gripada e meu pai com pneumonia então, outro momento tenso hahaha.
Espero que vocês tenham gostado do cap e prometo que o próximo não demorará tanto assim a sair ta?
Não me abandonem!

Será que a fanfi ainda merece reviews? Será que chega a 50 dessa vez?
Se chegar a 50 eu posto essa semana ^^

Até a próxima amores.

XOXO