Just Remember! escrita por justAbalerina


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oioi meus amores.
Boa leitura, nos vemos lá em baixo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/375383/chapter/6

Eu estava andando por uma praia, o céu estava nublado mas não havia menção de chuva. Estava descalça e segurava meus sapatos em uma mão enquanto a outra estava segurando a mão de outra pessoa, mas eu não conseguia ver seu rosto.

Depois de um tempo nós começamos a correr, ele jogava água em mim e eu devolvia, depois de determinado momento ele me agarrou por trás e caímos os dois na água. Quando voltamos para a praia nos secar podia-se ver Rose e Alice ali dando risadas.

Quietos os dois onde estão! – disse pegando a câmera na bolsa e batendo uma foto. – Vocês são lindos juntos, feitos um para o outro!

De repente a plateia muda e eu me vejo nervosa dirigindo um carro enquanto discuto com... Minha mãe? Olho para frente novamente e vejo um clarão em minha direção e simplesmente apago.

Tenho alguns flashes de estar deitada em alguma coisa, acho que uma maca, mas estou tão fraca que não consigo dizer nada. Eles me levaram para uma sala que acho quer era algum tipo de centro cirúrgico, os médicos correm de um lado ao outro da sala, alguns mais nervosos que outros.

Você ta louco cara?  Você não é super-herói... Não pode salvar os dois. – dizia um médico ao outro. – É ele ou ela...

Confia em mim irmão... Eu sei o que estou fazendo. Vou precisar de transfusões de sangue O positivo... – De repente ele se vira para mim. – Eu vou salvar vocês!

Depois me lembro de simplesmente apagar e me deixar levar pela escuridão.

Acordei de repente em um quarto branco, buscando ar e o bip insistente daquela maquina de batimentos cardíacos já sinalizava meu estado de nervos. Olhei para os lados e encontrei Rose me olhando.

– Rose... O que aconteceu? – perguntei.

–Você desmaiou prima... E se manteve apagada pela noite toda. – disse vindo me abraçar.

– O que o médico disse?

– Eu liguei para o Dr. Fords e ele veio para cá te ver e disse que isso pode ter sido causado por alguma forte emoção... – pausa. – Ah, e disse também que isso pode vir a causar o retorno da sua memória.

– Isso me causou foi sonhos estranhos... – murmurei comigo mesma.

– O que? – perguntou. – Que tipo de sonhos?

– Podemos deixar isso para outra hora? – pedi. – Eu realmente gostaria de sair daqui.

– Infelizmente ficará presa aqui por mais algumas horas Sra Swan. – disse o Dr. Fords entrando no quarto. - Como se sente minha paciente favorita?

– Confusa mas bem. O que eu tenho Dr? – perguntei.

– Sempre direta ein senhorita. – disse sorrindo. – O que você teve pode ou não ter dado-se por uma forte emoção já vivida no momento ou um pouco antes do desmaio... Algo como um De Já Vu entende?

– Acho que sim... Então isso pode vir a ser uma coisa boa?

– Pode e não! – disse maneando a cabeça. – As vezes, e que fique claro, somente as vezes. Essas emoções podem trazer a tona todas as suas memórias perdidas e isso pode fazer com que seu corpo te deixe em coma, do qual você pode ou não acordar. Nesses casos, isso seria uma espécie de proteção da sua mente, ela se protege de si mesma e depois de um tempo você acorda já com suas memórias recuperadas... Mas isso são em casos raros. Na segunda opção, você pode simplesmente sentir uma forte dor de cabeça e ou vertigem e sua memória voltar a tona.

– Nossa. – murmurou Rose. – Digo, isso é muito interessante. E delicado.

– Quer dizer que eu poço ter esperanças de reaver minhas memórias?

– Sim minha querida. – confirmou Dr. Fords.

– E quando eu vou poder sair daqui?

– Daqui algumas horas, ainda são... – olha no relógio.  – Cinco horas da manhã, então descanse bastante e eu volto aqui na hora do seu café assinar sua saída.

– Tudo bem! Obrigada Dr. Fords. – agradeci e o assistimos sair do quarto me deixando sozinha com Rose.

– Poderia jurar que presenciei um acidente! – murmurei comigo mesma.

– O que você disse Bells? – perguntou Rose.

– Rose você tem certeza de que... Não aconteceu mais nada? Foi só um desmaio mesmo? – perguntei.

– Claro Bella, em uma hora eu estava no telefone e quando abri a porta do quarto pra ir há cozinha te vejo estatelada no chão. – esclareceu. – Mas por que a pergunta?

– Seila, estou com a sensação de ter estar perdendo algo. Tive sonhos estranhos quando estava... Desmaiada. – disse. – Sonhei com um acidente e com uma sala de centro cirúrgico e alguém falando sobre não poder salvar os dois ao mesmo tempo... E quando acordo, estou em um hospital.

– Foi mal por isso... Eu sei que você não gosta daqui mas quando te vi no chão fiquei preocupada. Pedi que Alice ficasse em casa e despistasse sua mãe caso ela ligasse... Sabe como ela é desesperada quando se trata de você.

– Ta tudo bem Rose. – disse colocando minha mão na sua. – Mesmo! Obrigada prima.

– Bem, agora você precisa descansar. Vou lá fora ligar para Alice e avisar que você está bem e volto pra ficar com você!

– Vai la.

Ela saiu porta a fora e eu tentei, juro juradinho que tentei manter meus olhos abertos, mas parecia que algo me puxava cada vez mais forte para mais um daquele sonos profundos sem sono.

POV. E C

Um dia todo que eu não a via e olha só como estou, empoleirado na sacada no meu dormitório como se fosse uma criança esperando ver as renas e o trenó do papai Noel passarem. Alice disse que fora só um desmaio, mas não conseguia ignorar o fato de que ela podia estar com a minha Bella – sim ela é minha – e eu não.

Estava fazendo pesquisas com base nas datas que Rose havia me dado sobre o acidente dela enquanto ficava sentado na sacada quando Jasper chegou, não mais com aquela cara de maconheiro viajado que ele sempre tia mais com um ar mais feliz.

– Viu o gnomo azul? – brinquei com ele tirando os olhos do monitor.

– Cara se ela é um gnomo eu não sei... Ta mais pra uma fadinha do que qualquer coisa. – suspira cara que coisa gay. – Só sei que ela roubou o meu coração.

– Meu Deus, você ta muito gay! – disse zombando da sua cara. – Mas fala ai... Quem foi a gata?

Observei-o ficando branco a cada segundo e pensei que ele se suicidaria... Não é o que os malucos fazem?

– Cara... Não me mata, por favor mas... A “gata” que você perguntou... Bem, digamos que ela seja, a sua irmã! – disse andando pra trás na medida que eu ia andando em sua direção, deixando de lado por alguns minutos minhas pesquisas.

– Como é que é Jasper? Eu não ouvi direito! Repete. – pedi.

– Cara não me mata não, eu tenho a melhor das intenções com ela. Ela é uma menina engraçada, meiga e eu adoro o modo como ela sempre vê o lado colorido da vida e...

– Espera ai... Vocês já se conheciam? – perguntei atordoado.

– O prédio dela é ao lado do meu e a gente sempre se tromba ali em baixo. – esclareceu.

– Escuta bem o que eu vou te falar Jasper. – disse prensando ele na parede segurando a gola da sua blusa. – Ouse machucar o coração da minha irmã... Magoá-la ou machucá-la de qualquer forma e eu juro, que te caço até o inferno se for preciso. – e larguei-o indo para a sacada novamente e vendo Alice me chamar lá em baixo com as mãos. – E eu só não te dou uma surra porque ela realmente parece mais feliz agora. – e sai de lá antes que partisse a cara daquele marginal.

Ao chegar lá em baixo Alice se joga em minha direção sorrindo e me fazendo sorrir também.

– Viu o passarinho azul foi? – perguntei erguendo as sobrancelhas.

– Na verdade, sobre isso conversaremos mais tarde. – disse se afastando. – Trouxe noticias da Bellinha! Ela está bem, logo virá para casa, pegou o dia de atestado e aproveitou para ir a uma entrevista de emprego... Agora você não sabe da maior. Adivinha ONDE que é este emprego?

– No palácio da justiça? – perguntei, era tudo que ela sempre quis, um estágio lá.

– Não seu bobinho. É num orfanato Edward. – disse sorrindo. – Se ela conseguir mesmo, eu te passo o nome e podemos investigar os arquivos. – completou pulando como pipoca.

– Isso é algo bom mesmo Alice, obrigado mesmo por me dizer isso. – disse girando-a no ar. – Aliás, andei fazendo algumas pesquisas... Foram frustradas mas, já podemos anular alguns orfanatos e hospitais...

E dali nossa conversa fluía, sentados no gramado do dormitório vendo o movimento e inconscientemente esperando minha Bella chegar.

POV. R H

Depois do que a Bella me disse sai do quarto naquela mesma madrugada pra ligar para Alice.

– É bom que seja importante ou que alguém esteja morrendo. – disse ela com a voz de sono ao telefone.

– Se a vida da sua amiga não te importa posso ligar em um outro...

– Não precisa já acordei. – disse com a voz desesperada. – Desembucha ai rainha do vermelho.

–Vou entender essa parte como um elogio. Mas então, você ta sentada? Porque o que eu tenho pra te contar é uma bomba. – disse quase não me aguentando.

– Fala logo Rose... Sabe que não aguento suspense.

– A Bella acordou do desmaio e adivinha? – não esperei resposta desta vez. – Ela se lembrou do acidente amiga. De quando ela perdeu o bebê e até o momento em que ela foi para o centro cirúrgico.

– Mentira? – disse leia-se gritou.

– Verdade amiga! Pelo vista podemos voltar a ter esperanças! Agora é só uma questão de tempo. – disse.

– Mal posso esperar para contar pro Edward, ele vai ficar tão feliz e...

–Vai com calma ai pequinês... Não conte nada para ele ainda ok? Ele pode colocar por água a baixo todo o nosso esforço até hoje. Vamos deixar as coisas como estão, ele já tem se esforçado demais na procura da criança. Mas uma dor de cabeça ele não precisa... Não que a Bella seja uma dor de cabeça pra ele, longe disso... Ah, você entendeu. – finalizei suspirando. – Só não conte para ele ainda ok?

– Você tem razão Rose. Pode deixar que manterei isso em segredo.

– E eu te manterei informada sobre o estado dela aqui. – disse. – Boa madrugada Allie.

– Pra vocês também amiga.

Desliguei e voltei para o quarto, quando ia falar algo vejo Bella dormindo na cama. Deveria estar cansada.

Tratei de arrumar o meu cantinho no sofá cama que tinha ali e fui dormir também.

POV. B S

Sai do orfanato toda feliz por ter conseguido a vaga e poder ajudar as crianças com a papelada de adoção e tudo mais.  Nas minhas horas livres poderia andar pelos corredores e visitar as crianças, e o melhor, era somente de segunda a sexta, perfeito para mim.

Passei numa cafeteria e fui direto para o dormitório. No caminho olhei para os meus braços e estavam roxos, odeio hospitais, eles estouram a minha veia como se fosse um balão de ar.

Quando cheguei vi Edward e Alice conversando animadamente em frente ao dormitório dele, estavam sentados na grama e sorriam um para o outro. Eram uma dupla de irmãos e tanto.

Estacionei e fui de encontro com eles, aquela dor aguda apareceu novamente mas sumiu da mesma maneira que apareceu, do nada. Alice sorria para mim enquanto Edward parecia não ter me avistado ainda.

– Posso me juntar a vocês ou estou interrompendo? – brinquei.

Desde que decidi recomeçar com Edward me sinta na obrigação de conversar melhor com ele.

– Bella! – disse ele me olhando pela primeira vez e sorrindo. – Claro que não, estava contando a Alice sobre como estão as coisas no curso e como você me ajudou depois aquele dia na aula com o caso que o professor de criminalística(n/a faz de conta que tem essa aula ok? Hihihi) havia passado.

– Não foi nada e...

– O que foi isso no seu braço... - perguntou Alice pulando ao meu lado e pegando meu braço.

– Não foi nada Alice. O médico deve ter se atrapalhado ao tentar inserir o cateter e estourou a veia. – disse escondendo o roxo com a manga da minha blusa.

– Caramba mas o que aconteceu? – perguntou Edward enquanto eu tratava de fulminar Alice com os olhos.

– Não foi nada demais, somente um desmaio. Rose deu uma de exagerada e me levou no hospital. Acordei naquele quarto branco dos horrores. – disse rolando os olhos.

– Pelo menos sabemos que você está bem amiga! – disse Alice.

Ficamos ali conversando por mais um tempo até Rose, Emmet e Jasper o colega de quarto e amor platônico de Alice chegarem, daí ficamos ali até escurecer totalmente. Estávamos todos entre risos e muita conversa.

Senti aquela sensação de de já vu novamente quando escutei aquela risada dos meus sonhos ao meu lado, era Edward. Desde quando eu sonhava com ele?

– Bella? Ta tudo bem? – perguntou Rose olhando para minha cara.

– To bem sim, deve ser o sono! – disse me levantando da grama. – Acho que preciso dormir. Boa noite pessoal!

– Boa noite Bella! – disseram.

– Espera que eu vou com você prima. – disse Rose indo se levantar dos baços de Emmet.

– Tudo bem Rose, pode ficar! – insisti. – Eu estou bem, só preciso dormir um pouco!

Sai de lá indo direto para o meu dormitório, quando cheguei lá tomei um banho e fui direto para a cama dormir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eai, o que acharam? Muitos POvs nesse capitulo ne? E vocês, acham que a Bellinha vai lembrar de tudo? E o Ed, vai conseguir encontrar o baby? Será mesmo que este baby esta vivo ainda?

Espero que ainda estejam gostando da fanfic e muuuuito obrigada mesmo pelos comentários, eles enchem a minha vida de alegria e cor!
Até o próximo capitulo amores.
Será que chegamos até 40 reviews?
xoxo