Just Remember! escrita por justAbalerina


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oioi meus amores... Notinhas no rodapé >
Boa leitura!



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E assim a semana foi se passando, a cada dia via que meu curso era tudo o que eu sempre quis, e a medida que o tempo passava, também percebia o quão difícil seria chegar ao meu destino final... Mas valeria a pena o esforço.

As consultas com meu psicólogo deixaram de ser semanais e se tornaram mensais, naquela sala branca e tranquila, ele era o único que sabia do meu real estado alem dos meus pais e minhas amigas. Era ali que eu tentava sempre voltar ao meu passado, e ter nem que fosse um único vislumbre de alguma coisa sobre a minha infância ou qualquer coisinha que fosse. Mas era em vão, sempre que visitava o Dr. Fords era a mesma frustração, já havia me conformado com essa perda de memória e, a cada dia, aprendia mais a conviver com ela.

Na segunda semana de aula já estava me acostumando com a correria e a falta de tempo para mim mesma e para as festas. O professor parou a aula quando ouviu uma batida na porta e a abriu, de lá entrou um moço muito bonito de cabelos acobreados, olhos verdes e muito, muito bonitos. Senti uma pontada na minha cabeça quando o vi, mas ignorei. Ele cochichou algo ao professor e parou ao seu lado lhe entregando um papel.

– Pessoal este é Edward Cullen. Ele é nosso novo companheiro de Direito e peço-lhes que sejam receptivos. – anunciou o professor. – Sinto muito senhor Cullen, mas terá que se sentar ao fundo, nossa turma esta lotada. Mas não se preocupe, lá no fundo sentam meus melhores alunos.

Ele veio caminhando olhando para mim quase como se estivesse em algum sonho, seu olhar era profundo e parecia querer dizer alguma coisa. Desviei de seu olhar e tentei não ligar para sua presença ao se sentar atrás de mim – era a única cadeira vaga.

A aula passou se arrastando e a todo o momento sentia seu olhar em minhas costas, mas tentei evitar olhar para trás. Rosalie estava estranhamente pálida e silenciosa ao meu lado, quase lhe perguntei se estava bem, mas o sinal tocou antes disso e fomos em direção ao estacionamento pegar o carro. Claire já estava lá encostada em meu bebê.

– Essa não! – Rosalie disse travando ao meu lado quando estávamos na porta do carro.

– O que foi Rose? – perguntei. – Esta parecendo que viu um fantasma.

– Se aquilo ali é um fantasma, então meu bem... Vou para o inferno abraçadinha com ele. – disse Claire olhando para a mesma direção que ela.

– Mas o que...

– Bella? – perguntou uma voz se aproximando, quando me virei para ver quem era tomei um susto com sua proximidade.

– Ela mesma... Quem é você? – perguntei, ele não me parecia estranho. Aquela pontada apareceu de novo, um pouco mais forte.

– Sou eu, Edward. – disse ele sorrindo. – Seu namorado... Íamos nos casar lembra? – perguntou, e eu comecei a me assustar. – Por Deus pensei que vocês haviam morrido. – me abraçou e eu travei.

– O que? Vocês quem? Ta maluco? – disse me afastando dele e jogando meu material no banco traseiro do carro. – Olhe só, eu acho que ouve um terrível engano aqui. Eu não sou a Bella, sua namorada. Posso ter o mesmo nome o que é uma terrível coincidência, mas eu não sou ela. – disparei.

– Você é ela sim... Mas que besteira é essa? Seu pai disse que vocês haviam morrido. – insistiu.

– Cara desencana, eu não sou sua garota e pera... Vocês quem? – perguntei de novo.

– Você estava grávida. – disse. - Vai me dizer que não se lembra disso também? Poxa, éramos tão felizes juntos.

– Ei, eu não sou sua garota. E se eu tivesse um filho, eu acho que me lembraria dele e do pai. – disse perturbada. – Quer saber de uma coisa. Não devo satisfações a um estranho, se me da licença, eu e minhas amigas estamos saindo. – disse entrando no carro e travando as portas.

Dei ré e sai dali o mais rápido possível o deixando parado no mesmo lugar até dobrar a esquina. Um silêncio se instalou no local, até mesmo quando entramos no dormitório. Aquela pontada persistente voltou novamente com toda força, resolvi tomar um remédio para dores e ir para a cama.

– Bella eu... Preciso ir encontrar o Emmet, vou explicar uma matéria para ele e... Volto logo. – disse Rose saindo dali sem nem esperar uma resposta, deixei-a ir, precisava mesmo pensar. O que aconteceu agora?

Claire pegou seu material de estudo e o notebook e foi para a sala estudar e eu, bem. Deitei-me na cama olhando para o teto e tentei achar uma resposta para as minhas dúvidas, aquele cara era realmente maluco. Mas extremamente bonito.

Os cabelos eram bagunçados demais, os olhos de um verde profundo que podia jurar conhecê-los de algum lugar, mas acho que é somente impressão, as roupas tinham estilho próprio e tinha certeza que ele atraia olhares femininos por onde passava. Precisava me manter longe desse cara, ele poderia até ser bonito, mas era maluco. Eu não era sua Bella e muito menos havia tido um filho com ele. Mas afinal, quem era Edward Cullen para mim?

POV. E C

Comecei a faculdade uma semana depois pois não queria pegar a época de calouros e realmente precisava tomar coragem para tanto. Era um passo e tanto, minha irmã Alice viera comigo e parecia estranha desde que chegamos, olhava para todos os lados como se quisesse encontrar algo perdido. Ela iria cursar moda e seu dormitório era praticamente ao lado do meu, uma quadra de distância. Carlisle e Esme nossos pais, adotaram ela depois que sua mãe a abandonou na porta da nossa casa e sumiu no mundo, ela sabia disso, mas também sabia que a amávamos como parte de nossa família mesmo. E eu, a amava como meu irmão.

Chegamos em nossos dormitórios, eu arrumei as minhas coisas e fui dormir.

No dia seguinte acordei com o som ensurdecedor do meu despertador, meu colega de quarto, Jasper, era um cara que parecia viver em algum tipo de universo paralelo, ou realmente ele gostava de puxar unzinho.

Passei no dormitório de Alice para buscá-la e fomos para nosso primeiro dia de faculdade. Incrível como tudo ali me lembrava Bella, era como se ela ainda estivesse comigo. Tentava imaginá-la em todos os lugares, estudando em baixo de uma das árvores, pesquisando matérias em algum daqueles bancos, entrando de cabeça baixa pelos corredores por ser totalmente tímida e adorar usar roupas largas. Mas uma coisa estava estranha, o silêncio de Alice, ela que era sempre tagarela, resolveu se calar logo hoje.

– O que você tem toquinho. – perguntei parando em sua frente causando um esbarrão entre nós.

– Ai Edward! Quase me machuquei seu maluco. – disse se arrumando. – Eu não tenho nada, estou bem é que...

– Já sei. – interrompi.

– Já sabe o que? – me olhou assustada.

– Está nervosa por não conhecer ninguém por aqui e nem em seu curso não é! – disse puxando-a pelo ombro enquanto íamos até a secretaria pegar nossos horários.

– É, isso mesmo. Estou nervosa por conta disso. – disse voltando ao normal.

Pegamos nossos horários e cada um seguiu para o seu prédio, minha primeira aula seria de Filosofia Criminalística. Entrei no auditório onde seria a aula e estava lotada, me dirigi ao professor me apresentei e lhe entreguei meu horário para que ele assinasse.

– Pessoal este é Edward Cullen. Ele é nosso novo companheiro de Direito e peço-lhes que sejam receptivos. – anunciou o professor. – Sinto muito senhor Cullen, mas terá que se sentar ao fundo, nossa turma esta lotada. Mas não se preocupe, lá no fundo sentam meus melhores alunos.

Quando olhei para onde ele havia me encaminhado não pude acreditar no que meus olhos viam, não podia ser real, eu deveria estar delirando, era só minha mente brincando comigo.

Comecei a caminhar em sua direção pensando que com a aproximação ela desaparecesse, mas não, ela estava ali me encarando de igual para igual, mas parecia assustada. Ela desviou o olhar quando cheguei próximo a ela e voltou a prestar atenção ao professor, naquele momento compreendi que aquela garota sentada naquele auditório poderia até ser a minha Bella, mas estava mudada, parecia mais uma it Girl, como a loira ao seu lado... Perai, aquela ali era a Rose? O que ela estava fazendo aqui? Ela me olhou assustada e voltou os olhos para frente, ah, mas ela iria me explicar aquilo tudo direitinho. Mandei-lhe uma msg de texto e voltei a prestar atenção – leia-se tentar – no que o professor dizia.

A aula passou se arrastando e a todo o momento não conseguia deixar de olhá-la, ela estava linda. Rosalie estava estranhamente pálida e silenciosa ao seu lado. O sinal tocou e elas saíram apressadas em direção ao estacionamento, por coincidência meu carro estava parado ao lado do dela. Uma garota muito familiar para mim estava esperando-as encostada no carro, um belo carro por sinal. Decidido comecei a caminhar em direção a elas, tiraria essa história a limpo agora.

– Essa não! – Rosalie disse travando ao lado da porta do passageiro e me encarando.

– O que foi Rose? – ouvi sua voz de sinos perguntar. – Esta parecendo que viu um fantasma.

– Se aquilo ali é um fantasma, então meu bem... Vou para o inferno abraçadinha com ele. – disse a garota de cabelos escuros ao lado de Rose.

– Mas o que... – tentou dizer mas eu a cortei.

– Bella? – disse me aproximando com medo de que fosse um delírio de minha mente.

– Ela mesma... Quem é você? – perguntou me encarando e franzindo a testa.

– Sou eu, Edward. – disse sorrindo. – Seu namorado... Íamos nos casar lembra? – insisti e ela pareceu se assustar. – Por Deus pensei que vocês haviam morrido. – não resisti e a abracei.

– O que? Vocês quem? Ta maluco? – disse me afastando de si e jogando seu material no banco traseiro do carro. – Olhe só, eu acho que ouve um terrível engano aqui. Eu não sou a Bella, sua namorada. Posso ter o mesmo nome o que é uma terrível coincidência, mas eu não sou ela. – disparou.

– Você é ela sim... Mas que besteira é essa? Seu pai disse que vocês haviam morrido. – insisti, ela não podia ter se esquecido de mim. Não assim.

– Cara desencana, eu não sou sua garota e pera... Vocês quem? – pareceu compreender de repente aonde queria chegar.

– Você estava grávida. – disse. - Vai me dizer que não se lembra disso também? Poxa, éramos tão felizes juntos. – completei chateado com sua atitude, ela não precisava ter chegado a tanto, se não me amava mais, era só dizer. Não precisava fingir uma morte.

– Ei, eu não sou sua garota. E se eu tivesse um filho, eu acho que me lembraria dele e do pai. – disse perturbada. – Quer saber de uma coisa. Não devo satisfações a um estranho, se me da licença, eu e minhas amigas estamos saindo. – completou entrando no carro, dando ré e saindo em disparada me deixando ali sem ação. O que tinha acabado de acontecer?

– Ai está você! – disse Alice me tirando do transe. – Pensei que tinha me abandonado.

– Alice não faz drama ok! – disse tentando aparentar normalidade.

– Ta bem, vamos embora que ainda tenho muita coisa para arrumar no apartamento. – disse entrando no carro e começando a tagarelar sobre o curso.

Deixei Alice em seu dormitório e fui para o meu deixando o carro com ela. O que havia acontecido afinal? Realmente minha Bella mudara, mas a situação era muito mais séria do que eu havia pensado. Se ela estava com medo de assumir um casamento, não precisava ter fingido uma morte e pior... Ter matado nosso bebê, céus, uma criança. Não conseguia encaixar aquela pessoa fria em minha Bella. Não conseguia.

Sai do transe com o toque de mensagem do meu celular, abri para ver quem era.

“ Por favor, tente manter a calma sobre o que aconteceu hoje na universidade. Sei que você deve estar muito confuso e até mesmo zangado, mas... Tente manter a mente aberta pois a história é longa e muito complicada! Te espero na Star Bucks do centro em 15minutos.

Rosalie.”

Não conseguia raciocinar direito, o que estava acontecendo? Eu simplesmente não conseguia pensar em algo que fosse mais complicado do que essa situação que me encontrava agora.

Sem pensar muito liguei para Alice e pedi as chaves do carro de novo, passei em seu dormitório e sai arrancando dali em direção ao esclarecimento.


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Notas finais do capítulo

Eai galera, o que você acharam? O que será que a Rosalie vai conta pra ele ein? Alguém ai tem um palpite? >
Muuuito obrigado pelos comentários viu, vocês enchem a minha vida de alegria, e se chegarmos a 15 até o sexta eu posto adiantado o outro cap beleza? :DD

Aliás, guardem está data ein junho de 2013, o ano em que o Brasil acordou pra vida! Ai quando nossos filhos estiverem estudando sobre essa revolta vamos poder dizer a eles que estávamos lá e que, it's not just for 20cents.

#VerásQueUmFilhoSeuNãoFogeÀLuta
#It'sNotJustFor20cents
#ChengeBrazil
#vemprarua

Beijinhoos ;**

XOXO