Just Remember! escrita por justAbalerina


Capítulo 20
Capitulo 20


Notas iniciais do capítulo

Oioi pessoal, bem, sem mais delongas está ai o penúltimo capítulo da fanfic.
Confesso que verti algumas lágrimas ao rele-lo. Aniwhay, boa leitura a vocês!!



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“ Querida filha, será que ainda posso te chamar assim?

Muita coisa ainda se passa em minha mente, mas se há algo que prevalesse e eu me pergunto todos os dias se ainda sou digna de senti-lo; arrependimento. Será que sou digna de senti-lo? Se sim ou não, é algo que se apoderou de minha alma de tal forma que já não sei mais se sou eu quem vivo no arrependimento, ou se é o arrependimento que vive em mim. Cometi tantos erros no decorrer de minha vida Bella, se você soubesse como me sinto envergonhada, talvez nem ao menos esta carta leria, mas se você chegou até aqui, significa que pelo menos algo de certo eu fiz.

Eu perdi, perdi tudo e consegui arruinar uma família, tudo isso com um simples respirar, com minhas próprias mãos fui capaz de arruinar a vida de tantas pessoas, mas o pior de tudo, foi que perdi você, a única coisa que permiti amar nesta vida além de mim mesma ou meu próprio status.

Querida Bella, eu só quero que saiba que desde o momento em que a peguei em meus braços pela primeira vez, o primeiro olhar, o primeiro sorriso, o primeiro abraço, Deus como sinto falta de seus abraços. Eu te amei minha filha, desde o primeito instante, quando soube que havia uma sementinha crescendo dentro de mim, eu te amei, e como te amei.

Mas não o suficiente a ponto de lhe permitir ser feliz sem mim não é mesmo? Você me perdoaria se eu lhe pedisse/suplicasse? Acho que nunca voltaremos a ser mãe e filha novamente, não creio que isso será permitido por tudo e pela lei principalmente.

Seu pai veio até aqui, e dentre milhões de palavras, ele achava que você merecia pelo menos “algo”. Então aqui está minha filha, minha Isabella Marie, você odiava tanto este nome sabia, e estes foi um dos meus erros, ter colocado o nome de alguém que já morrera em algo que deveria de ser único para você.

Se eu puder, gostaria de lhe pedir algo além de perdão, algo que está matando minha alma aos poucos mas de extrema importância.

Esqueça. Esqueça, de tudo se possível. Esqueça que um dia fui sua mãe, que algum dia nessa vida eu fiz parte dessa família e viva. Viva sua vida ao lado de seu pai e de quem quer que ele escolha para me substituir, pois tenho certeza que qualquer pessoa merece mais Charlie do que eu neste momento. E isso serve para você também. Sei que comigo dizendo isso ou não você será plenamente feliz ao lado da sua família. Cuide da menina ok? Cuide dela melhor do que eu o fiz, deixe que ela cresça e viva por suas próprias esperiências e que quando chegar a hora, que ela vôe alto, tão alto quanto ela puder.

Você é guerreira minha filha, sempre soube disso. Então siga tua vida, esquelça-se de mim e eu lhe prometo que você nunca mais saberá notícias minhas e eu jamais serei um fardo novamente para vocês. Não permita que algum dia minha neta venha a saber de tudo que eu fiz, me envergonho e me arrependo tanto de tudo. Deixe ela pensar que qualquer outra pessoa sempre foi sua avó ou que a avó que jaz aqui escrevendo, veio a morrer. Não quero que ela se envergonhe de mim, assim como sei que você está!

Obrigada Isabella, por todos os momentos felizes que sei que tivemos juntas, e meu único desejo hoje e para sempre, é que você crie muitos momentos mais em sua vida, felizes e duradouros com sua família!

Adeus Isabella!”

Uma gota de água salgada caiu na folha, manchando aquele papel já meio velho e amassado. Aquelas palavras, mesmo que fossem meio embaralhadas sua caligrafia sempre fora perfeita. Reneé podia ser muitas coisas, mas sempre tratou de ter as letras impecáveis. Tudo aquilo que ela dizia, seu pedido; “Esqueça!” Ressoava em minha cabeça como um martelo. A única coisa que me permitiria fazer, esquecer. Depois disso não seria capaz de mais nada, imagino que nem se quer amar aquela mulher eu seria.

– Você está bem?

– Estou, eu só... Preciso de um tempo pra assimiar tudo! É uma carta, da Reneé.

– Posso? – perguntou estendendo a mão.

– Claro.

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O final de ano chegou como um vulto dos mais rápidos e quando menos imaginávamos estávamos voando de novo para Forks. Três meses depois que recebi a carta, Reneé dera um jeito e... Havia se matado, ainda não sabem quando, nem como ela havia conseguido uma corda. Ela pedurou a corda nas grades da janela e dera um pequeno pulo, rápido e sem sofrimento, o pescoço havia simplesmente quebrado, morreu na hora.

Sinceramente não imaginei que ainda nutria algum tipo de sentimento por ela, até estar diante daquela lápide. O único pedido de Charlie foi para que trouxessem o corpo para onde ela nascera e vivera, e assim foi feito.

Ao me ver ali sozinha pude realmente deixar ir tudo o que sentia por ela, deixar ir embora, cada lembrança ruim, cada sentimento, tudo. Esvaziei minha mente e minha alma de tudo o que havia dela, as lágrimas que precisavam ser vertidas por ela, absolutamente tudo até não sobrar nada. Levei uma hora, percebi que estava chovendo quando Edward veio me abraçar. Olhei para trás e ali pude ver um novo começo, o nascer de uma nova família, uma nova vida para começar. Sem mágoas, raiva, sentimento ou energia negativa.

Caminhei até eles amparada por Edward e parei de frente com meu pai.

– Acabou!

– Sim Bells, acabou!

Peguei minha filha que estava no colo de Rose e fomos todos para casa de Charlie e Suzana onde passariamos a noite e logo de manhã voltaríamos para Londres. Terminar nossas faculdades com êxito, redigir uma família e voltar para Forks eram nossas missões ali, mas a melhor de todas, era ser feliz.

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– Diz, “mamãe”!

Era a miléssima vez que tentava fazer com que Helena pronunciasse pelo menos uma palavra, mas parece que não ia rolar. O médico havia dito que ela falaria na hora que estivesse pronta, mas o que posso dizer, sou uma mãe ansiosa.

– Vê meu amor, acho que tem algo de errado...

– Papa!

Ouvir aquela voz, aquela melodia linda e maravilhosa, como sonhei em ouvir sua voz, sua primeira palavra.

– Isso ai filhona, papai está aqui!

– Ah claro, sou eu quem carrego-a por nove meses na barriga, sofro dores de parto, de amamentação e a primeira palavra dela é “papa”? Claro, perfeito.

Todos deram risada do momento família e do meu drama.

Era sexta-feira e haviamos acabado nossa última prova, férias haviam acabado de bater a nossa porta e estava sendo muito bem-vinda. Estávamos curtindo nosso último dia em Londres próximo á um lago que tinha ali perto deitados nas toalhas e fazendo pique-nique. Edward segurava Helena no ar fazendo-a gargalhar e ficamos todos ali relaxando, nos preparando para algumas horas de vôo.

– Papa, papa!!

– Ah qual é, quando é que vai surgir um mamãe ai?

Todos riram do meu drama, mas a verdade é que não via a hora em que minha menininha começasse a aprender a falar de tudo. Amava minha filha, amava minha família e me sentia abençoada por ter todas essas pessoas ao meu lado. Eram minha família, minha felicidade exemplificada em pessoas.


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Notas finais do capítulo

Eai o que acharam? Gostaram? Odiaram? Sendo positiva ou negativa a resposta deixem seus comentário aqui, porque que eu gosto de conversar e saber da opinião de vocês! Nos vemos em breve, eu prometo ok? Ok!
XO XO



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