Just Remember! escrita por justAbalerina


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

*entra escondida e protegida pelas forças da elite dos anjos caídos*
Galerinha, como diz minha mãe; primeiro alimente e depois acaricie.
So, Let's Go...
Leiam as notas finais, são importantes.
Boa leitura :DD



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/375383/chapter/14

Recapitulando...

Naquele momento nada mais existia, estávamos sós, coloquei uma máscara de frieza que nem eu entendia como consegui sendo que minha vontade era de voar em seu pescoço e lhe perguntar o porque fizera tudo o que fez, mas a única coisa que saio – e a necessária no momento – foi:

– Olá mamãe! – disse finalmente e sua face foi do rosado ao branco como se perguntasse a si mesma como fui parar ali. – Surpresa?

–-----------------------------------------x--------------------------------------------

– Isabella? – indagou – Mas o que...

– O que estou fazendo aqui? – devolvi – É uma boa pergunta. Agora por que não se senta e me deixa explicar? – disse apontando para o sofá ao lado da poltrona.

– Deixa só eu chamar Phill...

– Ele não está ai fora... Então porque não se senta logo ai como eu mandei e fica quieta? – falei com calma mais algo em minha voz a fez temer.

– Isabella o que...

– Eu faço as perguntas aqui ok mamãe?

Depois de alguns minutos andei até a porta da frente fechando-a e voltei ao meu lugar onde brincava com minha nova aquisição. Uma Glock 380 que achei na gaveta do escritório de papai e agora acabara se tornando meu novo facinio depois que Ben me ensinara como utilizar.

– Por que não fazemos assim. Eu te conto uma história e você tenta adivinhar o fim e o nome dela ok? – comecei depois de muito silêncio.

Não houve resposta dela.

– Era uma vez uma família, o pai, a mãe, a filha e a prima que morava com os tios por conta de uma fatalidade que atingira a família alguns anos atrás. Sabe essa família era tão feliz. – suspirei. – Acontece que quando a filha estava no último ano do colegial, preparada para se mudar com seu futuro marido para começarem uma faculdade juntos, a mãe resolveu conhecer o campus com a filha. E juntas elas viajaram até Cambridge na Inglaterra num passeio mãe e filha... Coitadas, se eu te contar o que aconteceu você não vai acreditar. Elas sofreram um acidente...

– Bella eu... – ergui o dedo para ela.

– Tisc – Tisc, sem interrupções mamãe... Não gosto quando me interrompem. Mas vamos continuar sim? Elas sofreram um acidente e a filha estava grávida. – dramatizei com a mão na boca. – E se eu te contar que depois disso a filha e mãe vivas só que a filha perdeu o bebê e a memória? Acreditaria? Aah, mas a história estava muito mau contada... Depois de alguns meses ela recupera sua vida, mas sua mãe... Pobrezinha, continuava teimando que sua neta havia morrido naquele acidente. Mas sabe o que a filha descobriu? Que sua filhota estava viva e muito saudável apesar de ter nascido prematura... – fiz uma pausa para ela absorver tudo sem me comover. – Agora vamos lá, dê um final a essa história e um nome para ela. – disse com som de animação sombria e cruzando as pernas na poltrona.

– Isabella...

– Vamos mãe, vai ser divertido. Qual o nome da história e o final dela? – Perguntei.

– Aonde você quer chegar com isso? – agora estávamos falando a mesma língua.

– Eu quero respostas Renée, das quais eu sei que você tem. – acusei.

– Isabella você está bem? Anda visitando o psicólogo e tomando seus remédios? Duvido muito que seus professores te liberaram no meio do ano para vir até aqui.. Como é que você chegou até aqui?

– Quem é que faz as perguntas aqui mesmo Renée? – rebati.

– Eu vou chamar Phill e vamos te levar de volta para Inglaterra agora. – disse levantando.

– Senta ai! – gritei.

– Você ta maluca menina? Eu sou sua mãe...

– A é mesmo? Agora você quer ser minha mãe? – Nesse momento a arma que estava no braço da cadeira foi para minha mão e apontava para Renée. Lágrimas histéricas desciam pelos meus olhos e pareciam queimar minha pele. – Todo esse tempo Renée, todos esses meses você escondeu de mim o meu maior tesouro...

– Isabella eu...

– Fica quieta! – gritei com a minha mão tremendo. – Fica quieta ou eu estrago com teu funeral e Charlie não vai se importar em dizer no tribunal que isso foi em legitima defesa minha.

Ela ficou calada e de repente seu olhar se tornou sombrio.

– Está pensando que é quem menina? – perguntou. – Eu paguei sim aos residentes e a quem foi necessário pra darem a menina como morta, e faria de novo. Acha que foi fácil, passar nove meses te mantendo quentinha e protegida dentro de mim pra logo em seguida, um ano e meio depois você começar a dizer “papai”? – disse a última palavra com tanto nojo que me assustara por um momento. – Só queria saber daquele velho babão e se esquecia de quem tanto te protegeu no início... Era para sermos só eu e você Isabella, uma família feliz, dele eu só precisava do dinheiro para nos sustentar, tudo que fiz foi para seu bem... Mas ai você preferiu ele a mim. Não tive outra escolha. – quase acreditei em suas lágrimas, mas meu ódio por aquela pessoa, a repulsa que sentia falou mais alto.

– Você viu na minha filha um recomeço não é? Pensou que eu não iria atrás dela? Pois te digo uma coisa, meu instinto materno falou mais alto, e pode parecer maluquice, mas foi esse amor que me fez acordar novamente. Gostou dessa Renée, nem o que eu pensava ser amor por você me fez mudar como ela fez. – fiz uma pausa. – E quer saber como essa história termina? Com um lindo final feliz, uma família reconstruída...

– Você só se esqueceu de um mínimo detalhe. – disse sacudindo o celular no ar. – Uma única ligação deste celular e sua preciosa filhinha será enviada para outro país onde irei de encontro com ela e você jamais verá ela novamente.

Me aproximei alguns passos dela.

– Tente! – sussurrei.

Tornei a me sentar na poltrona de Charlie enquanto observava calada ela discar um número qualquer.

– Alô? Gostaria de falar com Suzana, diga a ela que é uma emergência. – pausa. – Como assim viajou? Pode me informar para onde? – outra pausa – Quero informações sobre uma criança que está sobre a guarda de vocês. – pausa. – Helena... Como assim não pode me dar informações sobre ela? Você sabe com quem está falando menina? Eu sou a pessoa que lhes da dinheiro todo mês pra que esses fedelhos tenham água quente na hora do banho, comida nas horas certas e cama para dormir... Francamente você acha mesmo que pode me dar alguma ord... – ela parou e olhou para mim. – Quer saber, não tem problemas... Tenho outros meios de conseguir o que quero.

Depois disso ela discou outro número.

– Alô? Sim sou eu, Renée... Você só teria informações minha se eu realmente precisa-se de sua ajuda, pois bem. Quero informações diretas sobre Helena... O que? Como assim a garota sumiu? – por um momento me desesperei, mas só por um momento. – Sua incompetente como conseguiu tirar os olhos dela? Ela não é tão pequena assim. Quando eu estiver ai você vai se ver comigo... E trate de encontra-la. – desligou o telefone e me olhou com raiva nos olhos. – Está feliz? Sua queridinha sumiu...

– Talvez você devesse selecionar melhor suas agentes.

De repente em questão de segundos duas coisas aconteceram, eu me levantei e fui em direção da porta – nunca de as costas para o seu inimigo - e em outro segundo Renée estava em cima de mim tentando de todas as formas me atingir levando nós duas ao chão.

– Onde ela está. – gritou em cima de mim. – Anda, me diga onde ela está.

– Ela está em um lugar onde você nem imaginaria em procurar. – disse tentando recuperar fôlego. – Está fora de seu alcance sua louca.

Não tive tempo de pensar muito, ela me acertara bem na boca com um tapa que deixaria marca, mas eu não seria a única a se machucar por ali. Em outro instante me desvencilhei dela e viramos, parei por cima dela e a atingi com o maior número de golpes possíveis enquanto tentava me lembrar daqueles que Edward me ensinara na tarde anterior – foi seu acordo para que eu pudesse fazer isso sozinha.

De repente braços fortes me seguraram por trás como uma chave e me senti impossibilitada de fazer qualquer coisa enquanto Renée era surpreendida por Charlie que prendia seus punhos em uma algema.

– Renée Swan! Você está presa por sequestro e agressão ao próximo. Tem o direito de permanecer calada e tudo o que disser será usado contra você no tribunal. – disse Charlie a ela.

– Seus infelizes... Acham que uma prisão ira me impedir de infernizar a vida de vocês? Estão enganados, na próxima eu pego Helena e não deixo nenhum de vocês vivos para contar a história. – gritou Renée enquanto era colocada na viatura e levada para a delegacia juntamente com Phill.

O que ela disse me fez sentir um calafrio e por alguns segundos temi pela vida da minha filha e de todos ao meu redor. Olhei para os lados buscando ajuda e encontrei aquele par de esmeraldas que tanto me acalmavam, ele veio em minha direção e me abraçou confortando-me. Ao meu redor estavam algumas pessoas que eu tanto amava.

– Bella... Você se machucou? – perguntou Charlie correndo em minha direção e me analisando por todos os ângulos possíveis. – Aquela bruxa não vai mais nos atrapalhar para onde estão mandando-a.

– Não pai, eu estou bem... E pra onde estão mandando ela?

– Alguma prisão perto do Alasca. – disse dando de ombros. – Agora vamos que o paramédico está afim de ver como você está.

Não havia me dado conta de que chamaram uma ambulância, em questão de alguns minutos que para mim foram como segundos fora o tempo de Alice se desesperar e desmaiar, Jasper em seu momento desespero ligou para a ambulância que ao saber que se tratava de pessoas próximas ao Chefe Charlie Swan praticamente que voara para o local.

Na maca ao lado estava uma Alice branca como papel porém acordada.

– Isabella Swan? – perguntou o paramédico. – Meu nome e Jackson e estarei encarregado de ver como vai sua saúde hoje. Devo dizer que é um prazer conhecer a filha do Chefe...

– Todos sabemos disso, agora se puder checar a saúde da minha noiva logo... Ficarei agradecido pois tenho pressa ao retornar a casa de minha mãe e rever nossa filha. – manifestou-se meu noivo.

– Edward... – recriminei-o em voz baixa sentindo minhas bochechas corarem.

Alguns minutos depois fomos informados que ambas – Alice e eu – estávamos bem e preparadas para ir pra casa. Só ai que me dei conta de uma coisa.

– Desde quando Helena está na casa da Esme? – perguntei olhando para Charlie.

– Achei melhor deixa-la fora de jogada, mas não se preocupe. Suzana também está e se quer saber está em ótimas mãos e...

– Charlie Swan... Cuidado com o terreno onde pisa, Suzana pode ser um doce de pessoa, mas vá com calma. – disse acusando-o vendo ele ficar vermelho para minha diversão.

– Mas quem disse que pretendo fazer algo? Só estava dizendo que Helena está em ótimas mãos afinal, esse tempo todo e Suzana nunca fizera mau a menina...

– Ok Charlie, entendemos... Você não está caído de amores por ela. – disse Edward entrando na brincadeira enquanto íamos de carro até a casa de Esme.

Alguns minutos depois, logo após o carro estacionar em frente a grande mansão Cullen, praticamente saltei do carro e me dirigi á escadaria principal louca para ver minha menina. Abri a porta e em passos largos fui seguindo os sons de risadas infantis pela grande casa e encontrei duas mulheres em volta de uma bebê que se acabava de rir com o que parecia ser seu novo brinquedo.

Aquele tempo longe dela se pareciam meses em meu coração, e vê-la feliz daquela maneira e fora daquele orfanato em fez sentir uma felicidade sem igual, me senti a pessoa mais abençoada desse mundo. Fiquei parada no batente só observando quando me dei conta de que todos fizeram quase o mesmo que eu.

– Sei como se sente. – disse Edward atrás de mim. – Também senti falta dela, e de suas risadas.

– Parece que alguém especial acaba de chegar Helena... – disse Suzana e só me dei conta de que Esme vinha em minha direção com ela após ouvir Su falando.

Em alguns segundos minha sorridente menina quando me viu, lançou seus bracinhos em minha direção e um biquinho ameaçou surgir em seu rosto. Peguei-a no meu colo e fiquei ali sentindo seu cheirinho de bebê por alguns instantes até que ouvi-a resmungar pedindo licença.

Edward nos abraçou por trás e me dei conta de que o pessoal em si ali quase ninguém conhecia realmente nossa pequena.

– Pessoa, essa é Helena. – disse me virando para o local onde estavam todos. – Helena, esses são seus tios Emmet e Jasper, e suas tias Alice e Rosalie... Seu avô Charlie você já conhece, e o avô Carlisle está por vir.

– Ele chega daqui a pouco Bella. – disse Esme vindo em minha direção.

Intercalei olhadas entre Esme e Edward que pareceu ler meus pensamentos e se limitou a dar um beijo na testa de nossa filha, dar de ombros e rir.

– Ela é toda sua Esme. – disse colocando Helena que estava preocupada demais com um dos cachos de meu cabelo para perceber a troca de corpos e fui me sentar no sofá com todo mundo.

Esme sorriu com ela no colo e as meninas foram se achegando a ela.

– E sem fazerem ela de boneca. – disse para as três.

– E quem disse que você opina alguma coisa aqui? – brincou Alice enquanto pegava as bolsas de Helena e era seguida escada acima por mais duas mulheres sorridentes.

Limitei-me a sorrir e relaxar nos braços do meu futuro marido enquanto ele conversava com os meninos sobre alguma coisa alheia e Suzana estava na cozinha com Charlie preparando algo para quando Carlisle chegasse.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Meeeus amores, espero que ainda restem algumas leitoras que amam a fanfic e resolveram não abandona-la ^^
Enfim, vamos as explicações e colocar os pingos nos "is".
É o seguinte pimpolhos, o meu notebook queimou u-u ou alguma coisa do gênero e meu pai ao invés de deixar o meu noivo concertar decidiu que era melhor mandar pra assistência técnica e tudo mais. Passaram-se 1, 2, 3 MESES e finalmente ele ficou pronto em janeiro, só que... Até ai, eu já tinha ganhado do noivolindo :3 um notebook novo mas estava sem ânimo para reescrever novamente o capitulo inteirinho de novo, ter perdido aquele notebook foi tipo, um tapa na cara pois perdi não só todas as fanfics que estavam escritas mais também, minhas imagens, vídeos, séries, e anotações importantes, enfim... Qualquer um surtaria não é?? E algumas devem ter visto o pequeno aviso no meu perfil então, depois de esclarecidas as provações que passei, kkk. O próximo capitulo prometo que não vai demorar e sairá semana que vem ^^ hora do vovô Carlisle conhecer a linda Helena :3
Então, o que acharam do capitulo? Gostaram? Superou expectativas ou frustrou? Independente do like ou deslike, comentem o que deve ser melhorado e farei o possível para agradar a gregos e troianos :))
Agora eu vou-me meu amores... E feliz 2014 atrasado hehe'

XOXO ;***
Até semana que vem.