Just Remember! escrita por justAbalerina


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Oioi minhas lindas!
Notas lá em baixo, boa leitura!
Dedico esse capitulo as lindas Larissa Alves e Tamires Cristia, muuuuito obrigada por recomendarem a fanfic amores.



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Já se passaram 1 mês que eu havia recuperado minha memória, 1 mês que eu havia voltado para Edward, 1 mês que eu descobri que nossa filha de fato está realmente viva, 1 mês que não falava com Renée. Somente o fato de ouvir seu nome ou ela me ligar me dava arrepios, de ver quanto tempo ela havia feito de mim um de seus fantoches, assim como está fazendo com meu pai. Era esse o motivo pelo qual ela não me deixava nunca falar com ele, porque ele não sabia de fato que eu estava viva.

Estava agora olhando para o lado de fora do apartamento que estávamos vendo. Tinha 3 quartos, sendo um com suíte, sala, copa e cozinha americana, era perfeito para nós. Mas não podia deixar de pensar que estava deixando passar alguma coisa, todos os dias quando trabalhava no orfanato, ao fim do meu expediente eu ia visitar Helena que a cada dia ficava mais linda. Edward queria vê-la, mas não era permitido visita-la.

Por algum motivo que não sabia dizer qual, Suzana não deixava ninguém visitá-la, somente quem trabalhava mesmo lá podia.

– O que você acha? – perguntou Edward ao pé do meu ouvido fazendo-me arrepiar.

– É perfeito! – disse virando-me para ele. – A vista é maravilhosa e o local... Perfeito para nós.

– Então vamos ficar com ele? – perguntou sorrindo.

– Vamos ficar com ele. – confirmei.

– Antes de sairmos, gostaria de te dar algo. – disse tirando uma caixinha pequena do bolso e me olhando. - Não tive tempo de lhe entregar isso antes mas, todos os dias desde que seu pai apareceu na minha casa... Carrego-a comigo. Isabella Marie Swan, você aceitaria ser minha pelo resto de nossas vidas?

Quando ele terminou abrindo a caixinha e revelando uma linda aliança de prata com cobre, dos meus olhos escorriam lágrimas de felicidade e alegria por reaver meu amor de volta. Pela minha cabeça passavam-se várias piegas e palavras de amor para dizer-lhe, mas minha voz só me permitiu dizer um curto e silencioso “sim”.

Quando estávamos voltando para o campus falar com nossos amigos meu telefone tocou novamente, a palavra Renée S estavam piscando no visor insistentemente.

– Não vai atender? – perguntou.

– Não merece minha atenção! – disse seca.

– Ela é sua mãe, se você continuar a ignorá-la, ela vai vir para cá, e isso será pior para você. – tentou explicar.

Com uma bufada de mau humor e um deslize do meu dedo atendi o telefone olhando feio para ele.

– Alô! – disse.

Bella? É você filha? – perguntou Renée fazendo-me revirar os olhos.

– Não é a caixa postal eletrônica do celular, deixe seu recado após o sinal...

Estava preocupada com você. Não me atende e Rose não me diz nada. - me cortou.

– Eu estou bem, é só isso que você precisa saber.

E o curso como está? O tratamento com Dr Fords.

– Estão indo bem. Tenho que ir agora Renée, até mais. – disse despedindo-me.

Tudo bem então... Até mais filha. – desligou.

– Se você continuar a tratá-la assim com certeza ela desconfiará da algo Bells. – disse Edward.

– Eu não queria atender e você me disse para atender. – acusei.

– Se você quiser que ela venha para cá continue a ignorá-la e você conseguirá... – respondeu revirando os olhos, meu Deus como aquilo me tirava do sério.

Saímos de lá e fomos nos encontrar com o pessoal no shopping, essa era nossa semana de folga da escola, a semana do saco cheio e estávamos aproveitando-a para procurar nosso apartamento e pesquisar mais coisas sobre como tirar Helena daquele orfanato.

Todo dia de manhã tentava encontrar Suzana para questiona-la, mas a mulher parece ter desaparecido daquele orfanato, só consigo encontrá-la quando ela quer me ver.

Enquanto estávamos andando pelo shopping passei em frente a uma loja de bebê e fiquei parada lá, imaginando como seria mobilhado o quarto da nossa pequena. Precisava descobrir o que estava acontecendo e porque ela nunca foi adotada desde os 5 meses que estava lá. Por que ela estimava tanto assim Helena, e por que sumir dessa maneira? Havia muitas pontas soltas nessa história, mas eu estou disposta a atar todas e chegar o ponto x da questão e descobrir todos os por quês.

– Bella você está bem? – perguntou Edward se aproximando, e só então percebi meus olhos úmidos.

– Está sim eu só... Parei pra coçar meus olhos. – disse tentando disfarçar e indo para perto das meninas enquanto iam para o estacionamento, já estava anoitecendo.

– O que vocês acham de irmos todos jantar fora? Precisamos comemorar. – disse o projeto de gente quicando no lugar.

– Comemorar o que Alice? – perguntei destravando o carro.

– Isso ai! – disse apontando para a minha mão direita. – Você não contou mas não somos bobos não doninha.

– Foi mau gente, esqueci completamente. – disse ficando vermelha, droga.

– Tudo bem, essa deixo passar. – disse entrando no carro.

Joguei as chaves para Edward que entendeu o recado e entrou no motorista. Emmet tinha uma moto BMW por isso ele e Rose iam na moto dele.

A semana foi se passando o de repente me vi novamente indo ao orfanato para trabalhar. Estava estacionando o carro quando olho para o lado e vejo Suzana descendo do seu. Pego minha bolsa e os papeis que havia levado para casa na sexta passada e vou a seu encontro com toda coragem que tenho guardada.

– Suzana! – chamei.

– Olha Isabella! Bom dia! – disse descendo do carro com seu copo de café da Starbucks.

– Você tem um minutinho, gostaria de conversar com você sobre uma criança! – pedi.

– Tudo bem, vamos a minha sala. Acho que tenho algum tempo antes da minha reunião com a nutricionista geral daqui.

Dito isso resolvi que colocaria toda a minha experiência em aulas praticas naquele momento na mesa, ela teria que me ouvir e se não ouvisse, a folha que tinha em mãos faria com que ela entendesse com quem estava mexendo.

– Pode dizer Isabella, o que você quer comigo? – perguntou sentando-se na sua cadeira e ligando seu computador.

– Bem, gostaria que você prestasse atenção pois o que tenho a lhe dizer te tornará minha aliada ou... Minha inimiga. – quando disse isso ela tirou os olhos do monitor e me encarou séria.

– Parece que o assunto é mesmo sério.

– Se não fosse não me daria ao luxo de vir até aqui. – conclui. – Mas enfim, vim aqui para tratar do assunto Helena. – comecei. – Helena chegou aqui com poucas horas de vida pelo que sei de seus registros e se tornou seu pequeno objeto de estima. Só que, a alguns dias atrás, andei fazendo umas pesquisas e análises que solicitei diretamente ao departamento infantil de pediatria daqui e descobri que... Eu sou a mãe de Helena. – disse apresentando-lhe o papel do exame de DNA que havia feito na semana passada.

 Ela ficou alguns minutos em silêncio olhando o papel a sua frente e quanto finalmente me encarou ficou branca.

– Isabella Swan, como pude ser tão descuidada dessa maneira. É claro que uma hora ou outra você reaveria suas memórias e...

– Quem te mandou fazer isso? – disse. – Lembre-se que você pode ser minha aliada ou... Arrumar uma inimiga por toda a vida, pois estou disposta a lutar por Helena, pois ela foi tirada de mim quando ainda era recém-nascida e nunca ninguém de disse uma palavra sobre ela.

– Foi a própria senhora sua mãe que me pediu para cuidar dela. Quando ela chegou aqui com aquela menina, não pude dizer não. Ela paga a esse instituição muito dinheiro por mês e por isso, consigo mantê-la aqui, mas ela tinha uma condição. Que eu nuca deixasse que a adotassem, sendo assim, cuido dela como se fosse uma filha minha, não deixo que a tratem mau muito menos que a deixem passar frio, fome ou qualquer tipo de necessidade. – suspirou. – Quando concordei com isso não sabia onde estava me metendo, eu só pensei que seria uma boa se fosse para manter este orfanato de pé. Mas quando te contratei, não prestei atenção em seu nome, não consegui associar você a filha psicótica que Renée descrevera pra mim quando me convenceu a cuidar de Helena. Você é... Tão doce e amável, as coisas só bateram agora. Mas entenda agora, estou do lado da justiça, quero o bem da menina tanto quanto você, só que não será um caminho fácil, você vai ter que entrar com esse processo e será conta a sua própria mãe, a coisa mais fácil a fazer seria adotá-la como todos fazem e...

– Estou preparada para enfrentar até mesmo minha mãe se isso significar ter a minha filha nos meus braços. – disse interrompendo-a. – Mas agora preciso saber... Posso contar com você ou não Suzana?


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Notas finais do capítulo

Eaaai? O que acharam? Acham que a Suzana será problema ou ajuda?
Em primeiro lugar quero agradecer a Larissa Alves e a Tamires Cristia, muito obrigada suas lindas por recomendarem a fanfic, amei de paixão a recomendação.
Segundo, vocês todas são umas lindas, sempre comentando, realmente as melhores leitoras que já tive! ♥ Adoro Vocês.

Mas eai? Gostaram? Odiaram? Comentem e recomendem se acharem que merece. Será que chegamos a 100? É pedir muito? >
E me desculpem o atraso, estava com problemas na net.
Até a próxima minhas lindas.

XOXO