Treinando O Papai escrita por Bia Snow


Capítulo 31
Bônus Finnie


Notas iniciais do capítulo

Hey Gente! Era pra ter postado semana passada esse bônus, mas não consegui, não tive muito tempo!
O Epílogo sai essa semana, até sexta irei postar! Pra quem não tinha lido esse bônus espero que gostem e pra quem já leu, relembre!



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A Descoberta – POV ANNIE

Fazia quase duas semanas que vinha me sentindo estranha, passando mal e com muito, mas muito sono mesmo. E mesmo eu sendo preguiçosa, estranhei o fato de estar ficando cansada com mais facilidade e fiquei preocupada.

Pensei em várias coisas. Que poderia estar com anemia, que estava com alguma intoxicação alimentar, já que nada parava em meu estômago e até mesmo pensei em virose. Mas nunca tinha pensando em uma possibilidade. Gravidez.

Essa hipótese não se passou nenhuma vez pela minha cabeça. Mas ser mãe não estava nos meus planos e nem do Finnick. Meu marido sempre dizia que esse não era o momento mais propício para sermos pais. Então sempre me cuidei e ele também, mas como dizem... Nada é 100% seguro e cá estou eu... Grávida!

Acabei de sair do consultório da minha ginecologista e ela tinha acabado de me dizer o resultado! Eu estava grávida de dois meses. Não irei mentir dizendo que fiquei triste ou aterrorizada pela notícia, eu fiquei super feliz em saber que tenho um pequeno serzinho crescendo dentro de mim, um serzinho que é metade meu e metade de Finn. Isso é a melhor coisa que pode ter acontecido. Mas o que me preocupa mesmo é o meu marido. Não sei como será a reação dele.

Por isso o evitei. Eu conversava muito com a Cash, minha amiga do trabalho e ela me aconselhava a contar logo para o Finn, mas eu não tinha coragem. Ele sempre me perguntava o porquê deu estar tão estranha e eu mentia, dizendo que eu estava bem. Até o dia que disse que iria passar o fim de semana na casa da minha mãe.

– Porque isso Annie? Porque você quer passar o final de semana com sua mãe? – ele pergunta e vejo que ele está frustrado com toda essa situação e eu não o culpo.

– Eu estou com saudades dela amor, e estou precisando ficar um pouco com ela. Por favor! Me leva lá. – peço com jeitinho e ele suspira derrotado.

– Amor, eu sei que tem algo acontecendo com você, mas você não me diz. Eu te fiz algo, falei algo, sei lá Annie... o problema é comigo? – ele diz e faz uma cara que me faz me sentir mas culpada ainda.- Você não me ama mais?

– Não amor, não tem nada de errado com você. Não é nada demais. Eu só quero passar um tempinho com minha mãe. Só eu e ela. E eu te amo muito, não duvide.

– Okay, se você diz... eu te levo, vamos. – diz ele meio contrariado.

Ele me deixou na casa da minha mãe e eu o beijei antes de sair do carro e antes que ele ficasse biruta achando que eu não o amo mais eu disse.

– Eu te amo Finn, te amo mais que tudo. Você é o único homem da minha vida, você e só você é o cara que tem o meu coração, nunca duvide disso Finn, nunca! – digo olhando naqueles maravilhosos olhos que me encantaram desde a primeira vez que o vi na escola.

– Eu também te amo Ann, só quero que você confie em mim. Eu amo você mais do que tudo. – ele diz me puxando para mais um beijo. Pode se passar anos, mas eu nunca irei deixar de me sentir feito adolescente toda vez que Finnick Mellark me beija. – Te busco amanhã.

– Okay. Me liga quando chegar em casa.

– Tudo bem.

Dou mais um selinho nele e saio do carro. Quando chego na casa da minha mãe e conto para ela que estou grávida ela surta de felicidade. Minha mãe fica tão feliz que dou risada da empolgação dela com a notícia. Mas depois veio a bronca... Eu contei para ela que não tinha contado para Finnick da gravidez e ela me recriminou.

– Filha, você tem que contar para ele que está grávida. Ele merece saber, ele é o pai. Você não pode esconder isso dele querida.

– Eu tenho medo da reação dele mãe. Ele sempre disse que não era a hora para ter filhos e mesmo depois da chegada da Nina, que eu vi o quanto ele se dá bem com criança ele nunca disse nada. Eu só estou com medo. – digo e deixo uma lágrima escorrer pelo meu rosto.

– Filha, o Finnick te ama. E vai com certeza amar esse bebê que está se formando dentro de você. Não tenha medo meu amor, eu garanto que o Finn vai amar, eu conheço meu genro.

– Espero que a senhora esteja certa mãe. Quando voltarmos para casa eu conto. – digo determinada e minha mãe sorri.

– Essa é minha filha!

Mas meus planos não deram certo, já que quando o relógio marcava 23h a campainha da casa da minha mãe tocou. Eu que ainda estava acordada fui atender, um pouco nervosa, já que não é nenhum pouco comum ter visitas a essa hora da noite.

Mas minha surpresa maior é ver que o visitante é nada mais, nada menos que meu marido. Temendo que tenha acontecido algo de ruim abro a porta já nervosa.

– Amor? O que você está fazendo aqui uma hora dessas? Aconteceu alguma coisa? Tá todo mundo bem? – já disparo um milhão de perguntas por que já passou várias coisas pela minha cabeça.

– Está tudo bem Annie. Não aconteceu nada, está todo mundo bem.

– Entra. –eu digo e ele entra na casa da minha mãe e eu fecho a porta e vamos para sala. Eu paro o filme que estava assistindo e me sento ao seu lado. - Então, o que você veio fazer aqui? Era para você vir só amanhã.

– Eu não ia aguentar esperar até amanhã Ann, eu precisava conversar com você. E Peeta me encorajou a vir atrás de você antes que eu fique louco. – ele diz e percebo como ele está agitado e me sinto culpada.

– Finn...

– Não Ann, deixa eu falar! Eu quero saber o porquê você está agindo toda estranha, você tem olheiras, vive cansada, passa mal e eu já pensei até que você esteja doente e não quer me contar e eu estou ficando louco Annie, louco! Louco só de pensar que você esteja doente e você não quer me contar.

– Finn...

– Que eu saiba quando casamos, nossos votos falava que iríamos ficar junto na saúde e na doença, mas você está escondendo as coisas de mim.

– Finn...

– E isso me machuca saber que você tem que vir para casa da sua mãe e não me conta os motivos. Eu sei que você foi ao médico e isso só confirma a minha ideia que você está doente e não quer me contar.

– Finn me deixa falar..

– Não Annie, eu disse que eu ia falar. Você sabe que hoje a medicina está avançada e eles têm a cura para quase tudo e...

– EU NÃO ESTOU DOENTE PORRA, EU ESTOU GRÁVIDA! – eu o interrompo gritando e finalmente parece que consigo chamar a sua atenção.

– Oi? – ele diz parecendo que não entendeu o que eu disse.

– Eu não estou doente amor, eu estou grávida! – digo me aproximando mais dele e seguro suas mãos entre as minhas. – Eu estou esperando um filho nosso.

– Grávida?! Você está... Grávida?!

– Estou amor, por isso que estava estranha.

– Porque você não me contou Annie? – ele pergunta e eu fico envergonhada da minha atitude.

– Eu fiquei medo Finn, você sempre disse que não era a hora de termos filhos. Fiquei com medo da sua reação. – digo e Finn me olha com carinho.

– Amor, do momento que eu soube que irei ser pai o momento se tornou esse! – diz ele com um enorme sorriso no rosto e eu não me contenho em ficar feliz também.

– Você gostou da noticia amor?! – pergunto toda feliz.

– Se eu gostei? Eu adorei minha linda!

– Mas e o papo de essa não ser a hora? Eu fiquei com medo de você achar ruim, ficar bravo, desprezar... passou muitas coisas pela minha cabeça.

– Amor, me desculpa se te fiz passar isso. Mas eu nunca abandonaria você, e muito menos nosso filho. Eu já o amo. E hoje é o segundo dia mais feliz da minha vida!

– Segundo? – digo com meu olho cheio de lágrimas depois das palavras do meu lindo marido.

– Sim! O primeiro foi o dia que te conheci. – ele se declara e eu não me aguento e o beijo.

– Eu te amo papai.

– Eu também te amo Mamãe!

§§§

Parabéns Mamãe e Papai

Hoje era o grande dia! Estava de cinco meses e hoje descobriria o sexo do meu bebê. Finn tirou o dia de folga no restaurante para ir comigo fazer a ultrassom. Quando a médica nos chama, tanto eu como Finnick estamos nervosos.

– Bom dia Sr e Sra Mellark. – cumprimenta a médica e sorrimos.

– Bom dia doutora Paylor. – cumprimento e Finn faz o mesmo.

– Grande e dia hoje em. – diz a médica sorridente.

– Verdade, eu não me caibo de alegria.- digo.

– Então vamos torcer para que o filho ou filha de vocês esteja com vontade de dar olá. – a médica graceja e Finn sorri.

– Sendo eu o pai tenho certeza que vai! Minha mãe descobriu que eu era menino da primeira vez! – diz ele todo cheio de si e eu sorrio.

– Mas se puxar para mim vai ser complicado... Eu fui surpresa! – digo rindo e a doutora ri.

– Então vamos lá! – diz a doutora. – Annie, querida, deita aqui nessa maca.

A doutora pede e eu deito na maca, Finn vem ao meu lado e segura minha mão. A doutora pede que eu levante a minha blusa e eu faço. Ela passa um gel gelado em minha barriga saliente e logo vem com um aparelho e começa a passar pela minha barriga. O som do coração do nosso bebê contagia a sala e Finn sorri. Bate forte e bem alto.

– Acho que o papai tinha razão, ele é igualzinho ele. – diz a doutora e eu sorrio e Finn também.

– Dá para ver doutora? – pergunto enquanto olho para o borrão preto que diz ser meu filho na telinha.

– Dá sim queridos. Está de perninha aberta. Parabéns mamãe e papai, vocês terão um belo garoto.- diz a doutora e logo sinto as lágrimas escorrerem pelo meu rosto.

– Um menino. – eu digo feliz. – Vamos ter um filho amor! – digo toda contente e vejo que Finn também está emocionado.

– Teremos um garotão, Annie! Você me faz feliz a cada dia, e agora está me dando um lindo presente. Te amo tanto minha linda, tanto! – diz ele dando vários selinhos em mim e eu sorrio.

– Só tem um problema amor... – digo sorrindo.

– O que? – ele pergunta confuso.

– Agora você não será mais o único homem em minha vida. – digo e ele gargalha.

– Tudo bem, com nosso garoto eu divido o posto.

E foi assim que descobrimos que teríamos um pequeno príncipe em nossas vidas!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse bônus e agora até o epílogo!