Crepúsculo De Sangue. escrita por the one


Capítulo 26
Capítulo 26 - Old friends give help


Notas iniciais do capítulo

OLÁ PESSOAS
fiquei 4 dias sem postar, eu disse que postaria quando escrevesse um final, só que eu não tenho a menor ideia de como finalizar.
como no fim de semana eu vou pra casa do meu pai, e lá eu fico mais sozinha, eu consigo escrever melhor,
por isso, até segunda tem um final.
e também me atrapalhei com ideias para minha nova fanfic
obrigada pelas reviews, como sempre vocês são demais.



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Eu não sei por quanto tempo eu permaneci imóvel ali.

Os Volturi ao menos se importaram, nenhum deles abriu a porta para me procurar e perguntar quando eu sairia dali.

Eu estava completamente sozinha.

Me questionando.

Como eu pude ser tão imbecil? Era perfeito, eu estava seguindo o caminho que Demetri queria que eu seguisse, eu devia ter contado á Edward de fato de onde eu sai, e por que eu inicialmente fui ali.

Ou simplesmente não ter contado á Demetri todos os meus planos.

Idiota. Idiota. I-D-I-O-T-A!

Soquei o chão com força, uma rachadura abriu caminho na frente de meu punho cerrado cravado no chão.

-Bella- Eu escutei ao longe. Era Mel, a voz dela suave, e o jeito "leitoso" que ela pronunciava a letra "e" de meu apelido.

Ela se aproximou de mim rapidamente, se abaixando ao meu lado. Tirei minha cabeça de meu pequeno "casulo" e a fitei.

-Eu tive uma ideia- Ela estava otimista.

Depois de todo o drama, depois de eu ter ficado provavelmente dias sem me mexer no meio do salão, depois de eu descobrir que meu padrasto era um lobisomem daqueles de Lua cheia, tudo o que ela tinha para me dizer era que tinha uma ideia?- Eu pesquisei um pouco nesses dias, e descobri que Aro estava errado.

-Sobre?- Minha voz saiu fraca.

-Sobre você estar prometida á ele, Bella, ele se confundiu.

-Se confundiu?

-Phil de fato é um filho da Lua, mas não é você o "monstro" que ele trocou por ele. É o filho da irmã dele, que morreu no parto da criança. Phil era o parente mais próximo, o menino com certeza seria um filho da Lua quando maior, mas ele estava casado com Renée, nada podia atrapalhá-lo, por isso ele deu o menino para adoção. Quando Aro foi negociar com Phil, ele confundiu as coisas, pois Phil disse que "teria que esperar a criança crescer", e então Aro viu você, dentro de sua casa com sua mãe. Um enorme mal entendido...

-Como sabe de tudo isso?- Eu estava incrédula.

Então eu não estava conjurada aos Volturi, isso era menos um problema.

-Eu sei de muitas coisas, estive em muitos lugares, eu só liguei os pontos, e usei uma tal de internet- Ela disse- Mas o ponto é, que a criança dada para adoção é Antony Cullen, o filho de Edward.

Fiquei muda alguns segundos.

Nossas vidas estavam juntas como em um nó de cadarço, e não sabíamos disso.

-Se é Antony, ele não servirá de nada para Aro.

-Na verdade, serviria. Uma criança imortal no time de Aro significaria uma boa vantagem, mas poderia haver uma rebelião, e mais uma vez o mundo ficaria repleto dessas pequenas criaturas descontroladas, matanças, e desta vez o mundo não é mais o mesmo, agora existe essa tal de TV que sabe de tudo que acontece.

Por um minuto, um pensamento fútil dominou minha mente, o fato de Mel ter vivido sua existência em um castelo onde não havia nada das atualidades, imaginei ela conhecendo só agora as tecnologias da atualidade.

Ela só sabia um pouco do vocabulário atual, por isso falava impecavelmente.

-Mas qual é a ideia?- Falei, tensa.

Ela havia me dado informações, mas não havia me dado soluções.

-Bom, Darei um jeito de contar á Aro que você não é o que pertence á ele, então ele irá atrás de Antony, e nós lutaremos. Se bem que ele iria de qualquer jeito, ele vai conseguir um modo de aniquilar a criança, pois ela não deixa de ser imortal, e na cabeça dele, você tem de permanecer aos Volturi, afinal a troca por você já foi feita, aquilo foi só um pretexto á mais.

-Como? Eu e você contra toda uma guarda.

-Não, seremos eu, você, a guarda, e mais uns amigos meus que devem favores.

-Como vai convencer a guarda que carrega milênios ao lado de Aro á te servir?

-Lembra-se de meu poder? Ampliar um sentimento até que você não consiga mais controla-lo? É isso o que farei com a guarda, no fundo todos odeiam o fato de Aro ter destruído suas famílias, ou de ele lidera-los sem valorizar os seus feitos, é assim que eu conseguirei.

-Dará certo- Não foi uma afirmação, nem uma duvida, mais para um suspiro.

A luz da esperança tinha se ascendido.

-Isso tudo é ótimo, mas como Edward vai confiar em mim?- Eu não acreditava que eu conseguisse tê-lo comigo de novo.

-Você fará por merecer, todo mundo erra, não só os humanos. Os seres imortais não deixam de ter sentimentos- Ela se levantou, fitando o chão entristecida- Alguns deles.

-Você...Aro e os Volturi á acolhem aqui á muito, muito tempo, por que está virando as costas para eles? Você não me conhece, se comparar ao tempo que está com eles.

-Muito aconteceu até mesmo antes de seu mais distante ancestral nascer, Bella, muita coisa. Aro esmagou, dissipou todos os meus sentimentos por ele, ele costumava á ser uma pessoa, e então depois que destruiu reis e tomou o poder, ele deixou de ser Aro, para se tornar o rei dos vampiros. Ele deixou de ser o homem que cuidou de mim, e eu me tornei só mais uma peça em seu jogo de xadrez.

-Há quanto tempo está com Aro?

-Desde sempre. Aro é meu criador, de verdade.

-Aro é seu..

-Não diga essa palavra com "P", isso não existe mais.

-Mel...- Foi só o que consegui dizer.

Então Aro tinha uma filha, ele mesmo a tornou imortal para que o seguisse pela eternidade, mas parece que tropeçaram neste longo caminho, agora ela vira as costas para ele.

-Venha, o que estamos esperando?- Ela não demonstrava emoção, mas eu podia sentir o aperto doloroso de sua alma- Temos centenas de vampiros para convencer.

 (***)

Já haviam passado algumas horas, e Mel, de dois em dois, havia conseguido convencê-los de que Aro em qualquer oportunidade iria rebaixá-los á nada.

Não convencemos todos, só a maioria, os que tinham habilidades especiais que Aro havia desconsiderado, mas para nós qualquer coisa seria comemorável.

Sabiamos que não íamos conseguir Jane, Alec, Demetri, Felix, e os outros membros da guarda principal do nosso lado, por isso nem nos demos ao trabalho de tentar, falhar, e sermos denunciadas.

No fim da madrugada, quase nenhum Volturi estava pelos corredores, todos ocupados com alguma atividade, quando cruzamos com Aro e Jane.

Antes que eles nos vissem, eu e Mel nos esquivamos para uma parede, e eu passei meu escudo em volta de nós para que eles não sentissem nossa presença e nosso cheiro.

-Vá reunindo a guarda. Edward Cullen e sua criança Imortal está em Denali neste momento, vamos atrás dele, matamos a criança e o resto do Clã, pegamos Alice Cullen juntamente com Edward e os trazemos para cá- Aro planejou- Isso acontecerá quando o sol estiver nascendo, Alice já deve ter previsto nossa chegada.

-Quantos?

-Somente 15, dentre estes só 5 da guarda principal, não quero desgastar meus soldados.

-De acordo, senhor- Jane disse, desaparecendo nas sombras.

Eu e Mel nos entreolhamos.

"Temos que chegar antes deles", Falei com os lábios.

"Vamos sair agora, vou avisar o primeiro aliado nosso que eu encontrar"

Eu assenti. Mel sumiu por pouco menos de 2 minutos, depois estava de volta.

"Falei para Steven, ele vai chamar os outros"

Eu assenti, e nós pulamos pela janela mais próxima, e na garagem, pegamos um carro qualquer, o meu ainda estava na garagem de Forks.

Entramos no pequeno Empala 67 e disparamos pela estrada, num movimento barulhento mas rápido.

Pegamos um vôo, que para nosso azar estava meio atrasado, mas mesmo assim, conseguimos chegar em Denali com mais de 9h de vantagem dos Volturi.

Nossos aliados chegaram 2h depois de nós.

Ficamos na floresta, há alguns quilômetros da casa dos Cullen.

Imaginei se Tanya teria voltado para Edward, talvez ela tivesse.

Mas agora eu pouco me importava, se eu cruzasse com Putanya eu iria arrancar a cabeça dela com meus dentes.

-Eu vou...me aproximar um pouco mais- Falei para eles. Nós estávamos em 27, contando eu e Mel.

Todos assentiram em sincronia.

-Eu vou com você- Mel disse.

Eu ia protestar, mas eu não me via no direito de negar nada para Mel, depois de tudo o que ela fez por mim.

Toda a raiva que eu senti dela, era totalmente desnecessária, injusta, errada, ela era o anjo que me ajudava, e só agora no fim eu vejo isso.

Passei o escudo em volta dela, e nós duas avançamos até uma arvore que ficava á poucos passos da casa.

Era como ficar invisível, um vampiro só poderia dar conta de nossa presença ali se nos visse, mas estávamos bem escondidas.

Na porta, estava Renesmee, ela olhava o horizonte branco como se esperasse alguma coisa. Vi Tony na janela, observando os flocos, eles estavam tão desolados.

-Acha que seria arriscado eu ir até lá?- Perguntei, já sabendo que a resposta seria obvia.

-Não seria mais fácil chama-la aqui?

Eu assenti, mas como?

-Eu tenho uma ideia- Mel disse, como se respondesse á meus pensamentos. Ela falava muito isso, ou impressão minha?

Ela fechou os olhos, e por algum tempo ficou daquele modo, até que Renesmee começou á buscar algo, olhando em volta, até que seus olhos encontraram com os meus.

Ela ficou surpresa, levantou em um pulo, quando ela virou as costas, achei que fosse avisar á todos que estávamos ali, mas ela somente fechou a porta e correu em nossa direção.

Tony viu ela correndo, mas pouco se importou.

Quando Renesmee chegou em nós, ela me abraçou forte.

-Eu sabia que você ia voltar- Ela estava animada- Obrigada por não me decepcionar.

Mel sorriu para ela de um modo carinhoso.

-Como fez para chama-la?

-Ela já estava á nossa espera, ela já queria ir atrás de você, então eu fiz isso crescer, e ai já sabe.

-Nessie, nós estamos aqui para ajudar. Lembra do que eu te falei na ultima vez que nos vimos? Sobre Tony?

-Sim

-Bom, virão atrás dele, sem piedade desta vez, ocorreu um grande engano, Mel me ajudou á reunir pessoas, e nós lutaremos do seu lado.

-Papai não vai permitir isso...- Ela lamentou.

-Ele não terá escolha, ou ele cede ao orgulho, ou cede á morte- Mel foi direta, o que me fez olhar para ela de um modo reprovador.

-E...a Tanya?- Eu tinha que perguntar.

-Papai brigou com ela, ela queria voltar para ele, ele disse algo como " Ela que mesmo não estando ao nosso lado fez mais do que você que se dizia estar"- Ela disse como se lesse algo.

Começamos á ouvir passos na floresta.

-Chegou a hora- Mel avisou.

-Corra para casa, e os avise- Pedi á Renesmee. Ela tremeu um pouco com a tarefa importante, mas foi do mesmo modo.

Estavamos preparados.


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Notas finais do capítulo

gostaram ?
espero por vocês