Life Streets escrita por Tothless


Capítulo 15
Arrumando Emprego.


Notas iniciais do capítulo

Olá olá leitores e leitoras! ♥
Não me matem por ter demorado tanto para postar um novo capítulo, precisei me afastar um tempo do computador por causa da minha saúde e tudo mais. Só que eu voltei e agora é pra ficar, porque aqui é o meu lugar! ~
Para recompensar vocês que me mandaram MPs, perguntaram sobre meu sumiço e sobre a fanfic, fiz um capítulo maior do que os outros!
Como sempre, aqui está a playlist: http://8tracks.com/tothlessthedragon/life-streets-cap-14
Espero que gostem e deixem suas opiniões!



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Não lembro ao certo quando foi que dormi, mas sei muito bem como acordei, foi um jeito lindo, maravilhoso e cheio de amor: Alguém me cutucava sem parar. Abri um dos olhos para tentar acordar, mas precisei piscar algumas vezes até conseguir enxergar melhor.

A luz da janela era tão clara na hora que precisei me esconder em baixo de um travesseiro. Tentei acostumar a visão com a claridade do lugar, até que enfim consegui e quase pulei para trás quando consegui enxergar direito. A primeira coisa que vi foi um rosto de cabeça pra baixo me olhando de perto.

Odin, me proteja! É um psicopata? Um assassino? Um Zumbi? Tudo junto?

Congelei no mesmo momento, relembrando todas as cenas de filmes de terror que assisti em toda minha vida, até perceber que não era de fato um zumbi já que não senti aquele fedor de cadáver que deveria sentir. E havia cabelo loiro caindo em cima do meu nariz.

Cabelo loiro.

Após segundos raciocinando percebi que não era zumbi nenhum.

–Soluço? – Acho que estou começando a confundir garotas loiras com zumbis e isso não é legal. – Bom dia! - Os grandes olhos verdes de Rapunzel me encaravam de cabeça pra baixo, enquanto ela parava de me cutucar e deixava os cabelos caírem no meu rosto inteiro. – Estou arrumando a mesa do café da manhã, então acorde Jack para mim, ok? – Me sentei no sofá, enquanto a loira corria para a cozinha depois de ouvir um apito vindo de lá.

– Bom dia pra você também, Rapunzel. – Respondi para as costas dela e esfregava os olhos, percebendo que havia dormido ali mesmo na sala - que estava um lixo por sinal. Olhei ao redor e vi a bagunça que o lugar estava, encontrando Jack jogado no tapete abraçando uma garrafa de coca. - Acorda Jack! – Cutuquei Jack com o pé. – Pare de abraçar essa garrafa de coca-cola e levanta! - O ouvi resmungar alguma coisa totalmente estranha, mas não liguei pra isso. – Jack, você está babando!

– Me deixa nadar no meu oceano de baba em paz! – Reclamou, enterrando o rosto no travesseiro. Tive que cutucar a cara dele com o pé até ele resolver abrir os olhos e me encarar com a o rosto amassado. - Bom dia mamãe. – Ele respondeu, jogando a garrafa vazia em mim e se sentando no tapete. – Que horas são? – Perguntou, coçando a cabeça para bagunçar os cabelos.

– Deve ser nove horas ainda. – Respondi, sem olhar no relógio de pulso para tentar saber as horas, pela claridade e pelo cheiro de café vindo da cozinha deduzi que ainda era de manhã. – Levanta! – O cutuquei com o pé de novo e levei uma almofadada.

– Você está com chulé, passe talco nas suas meias! – Jack empurrou meu pé pra longe, fazendo uma careta e se levantando do tapete rapidamente.

– Você que usa minhas meias, lembra? – Ele deu de ombros. – Vamos arrumar a sala antes que seja tarde e Elinor veja isso tudo. – Me levantei também, começando a dobrar – quase morrendo - o cobertor que usei.

Depois de dobrar o primeiro cobertor, aproveitei para me espreguiçar, esticando os braços pra cima e deixando a calça jeans escorregar pelas pernas sem me importar. Tinha dormido com a mesma roupa que fui ao show, então agora ela estava totalmente amassada e meu cabelo deveria estar uma porcaria.

Falando em cabelo; já estava na hora de cortar um pouco ele. A franja cai em cima dos meus olhos e incomoda um pouco quando preciso correr de cachorros no meio da noite ou arrumar uma briga em um bar.

Só que para cortar o cabelo preciso de dinheiro e para arrumar dinheiro primeiro preciso arrumar um emprego.

Droga.

Algum tempo depois eu já havia dobrado a maior parte dos cobertores e Jack catado o lixo que havia na sala. Ainda não devia ser mais de dez horas da manhã, então daria tempo de tomarmos café para despertarmos melhor do sono que me puxava de volta para o sofá.

Depois de colocarmos a mesa no meio da sala de novo, fomos para a cozinha parecendo dois mendigos enquanto encontrávamos Rapunzel com um vestido laranja e os cabelos soltos, esbanjando felicidade em plena segunda-feira.

Em plena segunda-feira! Ela é normal? É segunda-feira, não é feriado e ela está feliz!

– Bom dia Jack! – Rapunzel segurava duas canecas vazias, entregando-as para nós dois e voltando para a pia logo em seguida. – O dia está apenas começando, estão animados?

– Bom dia flor do dia! – Jack respondeu irônico, pegando a caneca que ela lhe estendeu. – O sol está brilhando, os pássaros estão cantando e o café está quente, o dia pode melhorar? – Punzie colocou uma garrafa térmica em cima da pequena mesa na cozinha, rindo do que Jack disse. Enquanto me sentava, observei Rapunzel colocar várias coisas em cima da mesa até não ter mais espaço. – Olha só, minha caneca é de ursinhos! – Olhamos para Jack que apontava para a caneca com ursinhos coloridos, parecendo contente. – Posso morrer em paz depois disso! – Ri baixinho, enquanto Rapunzel tampava a boca rindo da idiotice de Jack.

– E a minha é de corações! – Mostrei a caneca que estava usando para eles. Jack concordou com a cabeça parecendo pensativo. - Acho que vou encontrar o amor da minha vida hoje. – Observei minha caneca cheia de corações rosa espalhados por todos os lados enquanto os dois riam da bobeira que havíamos dito.

– É bom tomarem cuidado para não se apaixonarem por algum urso que encontrarem hoje. – Engasguei com o café e quase cuspi na cara de Jack com o comentário da loira que acabava de se sentar.

– Agradeço a dica! – Jack disse, pegando uma bolacha salgada. – Seria horrível isso acontecer.

Estava me sentindo em um comercial de margarina: Onde todos estão felizes tomando café da manhã e comendo qualquer coisa, enquanto jogam conversa fora para passar o tempo. E até que é legal passar por essa experiência; recomendo.

Enchi minha caneca com café quente e a trouxe para perto da boca, assoprando para esfriar. Rapunzel pegava um pão e colocava geleia de morango no meio e Jack mordia uma bolacha de água e sal. No fim ficamos alguns minutos em silêncio enquanto comíamos.

Estava começando a ficar totalmente acordado por causa do café - até agora tudo normal e tranquilo - se não fosse uma porta batendo com força no andar de cima, nos assustando e me fazendo queimar a língua no café quente.

É, agora estava totalmente acordado e com a língua queimada.

Nós três nos olhamos preocupados, até Rapunzel cochichar para nós ao mesmo tempo em que passos lentos e pesados desciam as escadas.

– Hajam normalmente, ela não está de bom humor e provavelmente está com cólica. – Jack arregalou os olhos enquanto a loira falava. – Finjam que estão falando do filme de zumbis, rápido!

Olhei para a porta, vendo Merida entrar na cozinha se arrastando e com os cabelos total e completamente armados. Usava uma camiseta branca gigantesca como pijama e um par de chinelos nos pés quando a olhei rapidamente. Pensei em dar bom dia, mas acho que não seria legal já que ela estava perto da pia onde tinha pratos, copos e facas.

– Então o zumbi fez aquele barulho de zumbi, sabe? – Rapunzel começou a nossa conversa, tentando imitar um zumbi. – Sabe? – Tentou de novo, mas ficou parecendo o Chewbacca de Guerra nas Estrelas.

– Sei? – Jack respondeu olhando para Punzie como se ela estivesse bêbada, até que abaixou a cabeça perto da mesa e cochichou para nós, parecendo confuso. – De que filme estamos falando mesmo?

– Esquece! – Comentei, vendo que a ruiva estava nos encarando. – Então o cara atirou na cabeça do zumbi, não é?

– É! – Os dois responderam juntos, também percebendo que estávamos sendo encarados. Ficamos em silêncio novamente, esperando Merida sair da cozinha, tacar um copo em alguém ou quem sabe uma faca, mas ela não fez isso para minha surpresa.

Ela se aproximou da mesa com a caneca e Jack puxou sua cadeira para o lado tentando ser discreto, mas nós dois nunca conseguíamos ser discretos o bastante. Infelizmente.

– Gente, eu só vim pegar um copo de café. – A ruiva falou, colocando café na caneca e nos olhando. – Sério, eu estou bem. – Olhamos para ela quietos, com medo de levarmos uma “canecacada” na cabeça. – Eu só quero café. – Silêncio. – Gente? - Merida aproveitou que não recebeu resposta para olhar a mesa, parecendo faminta até bater os olhos nas canecas. – Pegaram canecas emprestadas? – Olhei para Jack e ele para mim, percebendo que a caneca de ursinho deveria ser da Merida. – Ah, minha caneca de ursinho.

– É, sua caneca de ursinho! – Rapunzel disse, dando uma risada falsa e mordendo o pão com geleia.

Nunca agradeci tanto na vida por estar usando uma caneca de coração como agradeci naquele momento.

– Tenha piedade, eu não queria usar sua caneca de ursinho! – Jack começou a falar, se afastando da caneca como se ela fosse a coisa mais perigosa do mundo. – A Rapunzel que me emprestou, não sabia que era sua! Eu juro! – Merida o olhava entediada. – Não que ela seja feia ou algo do tipo, mas não usaria se soubesse de quem era. Alias belos chinelos! – Cobri o rosto com uma mão, tentando não sentir vergonha por Jack. - Me desculpe, eu não quero levar uma cabeçada!

Esperamos Merida joga-lo pela janela ou começar a soca-los ou até dar o golpe fatal. Só que ela estava diferente naquela manhã, então só deu de ombros e suspirou.

– É só uma caneca, não é como se fosse o fim do mundo. – Comentou, tomando um gole de café e começando a andar até a sala e se virar quando chegou na porta. – Só um aviso Frost: Eu amo essa caneca! – Ok, ela ama a caneca de ursinhos e isso parece ser ruim. – Se acontecer alguma coisa com ela, vou arrancar seu coração do peito e colocar na torta que farei no jantar de hoje, ouviu? - Jack concordou com a cabeça. – Muito bem.

Discretamente – ou quase isso – Jack colocou a mão em cima do peito, se certificando que o coração ainda estava ali ou se estava funcionando, pelo menos.

– Você vai fazer torta hoje? – Rapunzel quase gritou de alegria, se levantando da mesa e seguindo Merida até a sala.

Ou ela ignorou totalmente o fato de que o coração de Jack estaria na torta. Ou ela é meio canibal. Ou então ela jantaria fora, assim como eu faria se tivesse torta no jantar.

Não é nada pessoal, mas não gosto de torta sabor Jack.

Depois do pequeno aviso de Merida, as duas ficaram na sala conversando e ligaram a TV. Já eu e Jack ficamos na cozinha mesmo, terminando de tomar o café em silêncio. Finalmente olhei meu relógio de pulso para saber as horas; nove e quinze da manhã ainda, o que me daria o restante do dia para procurar um emprego.

Suspirei, terminando de tomar o café na caneca e a colocando em cima da mesa, ao lado da garrafa térmica e de um jornal ainda embrulhado no plástico. Alguma coisa se remexeu dentro de mim, como se precisasse pegar o jornal para ler o que tinha escrito nele, sendo assim o peguei.

– Meninas? – Chamei da cozinha, logo me levantando e indo até a sala. – Posso ler o jornal? – As duas estavam no sofá e haviam desdobrado todos os cobertores para se cobrirem, quando me viram pegaram um controle e deram pause no que estavam assistindo. – Orgulho e Preconceito de novo? – Perguntei, encontrando o Mr.Darcy na tela da TV.

– É, de novo! – Rapunzel respondeu, suspirando e abraçando uma almofada. Balancei o jornal em frente ao rosto dela para despertar Punzie, o que deu certo, já que ela me respondeu. – Claro, pode ler o jornal sim! – Ela concordou com a cabeça, balançando os cabelos loiros.

– Só deixe ele onde encontrou depois de ler, tudo bem? – Merida completou a frase, tomando um gole de café. – Minha mãe também lê essa droga de jornal.

– Certo, obrigado! – Corri de volta para a cozinha rasgando o plástico em volta do jornal. Assim que me sentei na cadeira que estava antes, Jack fez o favor de chegar perto para ver o que tinha de interessante no jornal, mas - como era de se esperar – logo desistiu e pegou mais café.

Li páginas e páginas sobre notícias da cidade, eventos importantes, previsão do tempo e horóscopo, só que não encontrei o que procurava; um emprego bom e fácil para começar a trabalhar. Tudo o que encontrava eram vagas para advogados, médicos, chefes de cozinha e – por incrível que pareça – dançarinas profissionais para entretenimento.

E não, eu não sei dançar. Sei correr, mas não havia vagas para ladrões e maratonistas, infelizmente.

Estava chegando ao fim do jornal; só faltavam duas páginas e não havia encontrado nada que pudesse fazer. Incrível como eu não sabia fazer nada de útil. Nada de nada.

– Que droga. – Sussurrei, colocando o jornal aberto em cima da mesa e coçando a cabeça. Jack ainda estava ao meu lado tomando café e montando uma montanha de bolachas, olhei para ele e disse - Jack, descobri uma coisa importante. – Ele me olhou, parecendo entediado. – Eu sou um inútil e não sei fazer nada para sobreviver.

– Você sabe correr. – Viu só? Eu sei correr. – E ganhou um prêmio na escola com um trabalho, lembra? – Revirei os olhos e fiz questão de derrubar a montanha de bolachas de Jack. – Hey, só estava tentando ajudar! Não precisa destruir minha obra prima!

– Jack, eu não posso viver construindo casas com palitos de fósforo! – Reclamei, cobrindo o rosto com as mãos. – No primário isso era incrível, eu sei. Mas ninguém dá valor nisso! Até esqueci de como se monta! -Encostei a cabeça na mesa e ficamos em silêncio. O único barulho que escutava era o da televisão, mas isso não me impediu de ficar deprimido.

Todos esses anos vendo meu pai chegar em casa cansado de um dia de trabalho e mal ter dinheiro pra comprar um celular novo de natal pro seu filho. Não ter condições de viajar para longe e nem ter as melhores férias com a família, mas sempre comemorar comigo, Jack e North quando alguma coisa boa acontecia, por mais insignificante que fosse.

Todos esses anos, todo esse tempo, pesaram na minha consciência. Talvez eu terminasse como meu pai no final das contas; trabalhando muito, ganhando pouco e sendo um grande homem. Um grande homem justo e digno.

Respirei fundo quando senti meus olhos arderem ao lembrar de meu pai e soltei a respiração devagar para me acalmar. Fechei os olhos relembrando todos os momentos bons que passei em Berk, apesar das dificuldades que tínhamos. E não me surpreendi quando uma mão segurou meu ombro e me sacudiu.

– Ok Soluço, você tem que dar a volta por cima! Tem que pensar positivo e colocar em prática sua teimosia. Vamos lá! – A voz de Jack disse ao meu lado. É, ele sempre tentava me animar. – Você não sabe só correr e construir casas de palitos de fósforo! Também é esperto e...

– Simpático! – Uma segunda voz surgiu vinda da sala, me fazendo erguer o rosto e olhar as meninas chegando na cozinha. – Você é super simpático! – Rapunzel falava animada e prendendo os cabelos em um coque.

– E tem uma cabeça muito dura. – Merida revelou, passando a mão na própria testa com uma careta de dor no rosto. – Uma pessoa que tem a cabeça tão dura não pode desistir tão fácil das coisas.

– Onde está o Soluço que disse para o pai que seria mafioso? Ternos caros, vinhos e mulheres, lembra? - Me lembrei da cena no carro, quando Jack e eu falamos para meu pai sobre máfia. Ri um pouco, sentindo nostalgia. 

– Vamos lá, deixe-me ver esse jornal. – Rapunzel pegou o jornal da mesa e começou a folhear as páginas, até parar em uma e começar a ficar vermelha. – Dançarina profissional para entretenimento?

- Pois é, acho que não. - Disse, antes que todos ficassem chocados com meu silêncio.

– Não, com certeza não! Quem pagaria pra ver o Soluço dançando pelado? Que horror!

– Cala boca Jack! – Ele levou um tapa na cabeça, adivinha de quem? Sim, de Merida. – Procure melhor nas ultimas páginas, sempre tem algo lá.

– Achei algo! – A loira disse, colocando o jornal em cima da mesa na minha frente de novo, apontando para algo escrito. – Vagas para assistente em Pet Shop, seis horas de trabalho de terça a quinta. – Todos se amontoaram em cima de mim para ler junto, esquecendo que quem estava procurando o emprego era justamente eu.

– Precisa ter de dezoito a vinte sete anos, gostar de caminhadas e ser bom com animais pequenos e médios. – Jack completou a leitura e riu alto, sendo seguido pelas garotas. – Soluço você não precisa dançar pelado, viu só?

– Perfeito! – Todos saíram de cima de mim quando Merida se pronunciou, parecendo mais alegre do que antes. – Soluço, vamos te levar até lá depois do almoço, para sua entrevista de emprego! – Colocou as mãos na cintura se sentindo vitoriosa por ter dado a ideia. - Agora precisamos imprimir seu “curriculum” e Rapunzel pode te ajudar com isso.

– "Cu" o que? - Jack perguntou, parecendo assustado com a palavra. - Você consegue fazer isso Rapunzel?

– Claro que posso! – Ela bateu a mão na de Merida para uma pequena comemoração entre garotas. - Você também precisa estar apresentável, então arrume roupas bonitas!

– Preciso cortar o cabelo então. – Comentei, assoprando uma mexa de cima dos olhos. Todos me olharam zangados como se eu acabasse de falar algo estúpido. – O que?

– Claro, corte seu cabelo quando ele finalmente decide ficar decente. – Jack ironizou, revirando os olhos. – Faça aquele corte de tigela maneiro que fez na quarta série, as garotas adoram!

– Seu cabelo é muito bonito, não corte ele! – Rapunzel disse, apontando um dedo em minha direção e me deixando confuso. Bonito? Meu cabelo é bonito?

– Faça logo aquele topete estupido do Neymar. – A ruiva completou, cruzando os braços em frente ao corpo. – Aproveita e se joga na frente de um ônibus quando sair do salão.

– Ok, não vou cortar o cabelo então! – Reclamei, erguendo as mãos para cima. – Vamos fazer o “curriculum” logo.

Todos me puxaram para a sala e começamos uma entrevista falsa, enquanto Rapunzel anotava coisas importantes em um caderno.

Aquele seria um longo dia.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim. E, por favor, se encontrarem algum erro no capítulo me avisem para eu poder corrigir, ok? Estou sem beta reader e sem tempo, me desculpem!
Agora vamos para a parte que todos amam; os biscoitos cheios de amor da Tothless! ~
Biscoitos para Mericcup,White,LoveMeridaofValente4ever,Soluço, Rapunzel Frost, Liz Urcha,Ariane e Mariana, Zaruko Sakura,Suzana Chase Rajaram Jackson, Meire, Brave Hades, Mitchell,Giselly Valdez Solace,Michelle Martinuzzo,Nelly Black,Liran Rabbit, Carol e para as novas leitoras Myh, GummyPenguin, LittleMissSunshine e Sophneko! Sejam bem vindas ♥