Life Streets escrita por Tothless


Capítulo 12
Caçando Briga.


Notas iniciais do capítulo

Olá olá! ~
PESSOAL AMADO, CONSEGUIMOS ULTRAPASSAR OS 100 COMENTÁRIOS E ESTOU MEGA FELIZ POR ISSO! ♥
Muito muito muito obrigada por todo o apoio. É a minha primeira fanfic do TBF e vocês estão acompanhando todos os capítulos.
Só tenho a agradecer! ♥

Eu voltei e com um novo capítulo recém digitado para vocês! Cheio de ação, brigas e ... É, só isso! ~ /o/
A playlist dessa vez é mais animada e com músicas eletronicas, espero que gostem! ~
http://8tracks.com/tothlessthedragon/life-streets-cap-11



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Dizem que em horas de pânico nosso organismo força nosso cérebro a funcionar mais rápido para encontramos uma solução. Bem, eu não sabia ao certo o que faria para evitar uma briga naquela hora, mas faria o que conseguia fazer de melhor; tentar concertar a confusão que Jack havia feito.

Analisei a situação com calma e tentei arrumar algumas rotas de fuga em casos de emergência se as coisas ficassem piores do que já estavam. Não foi fácil, mas consegui encontrar uma porta ao lado do palco para onde poderíamos correr. Me aproximei de Punzie e encostei no ombro dela para chamar sua atenção.

Ela virou o rosto em minha direção, com os olhos arregalados e parecendo nervosa, mas quando me viu soltou um suspiro aliviado. Coloquei uma mão sobre o ouvido dela e sussurrei;

– Vá chamar os seguranças. – No primeiro momento ela pareceu confusa, então balancei a cabeça na direção da entrada da festa, onde dois homens enormes estavam de guarda. – Apenas vá! - Ela acenou com a cabeça e no mesmo momento correu para o meio da multidão, desaparecendo rapidamente.

Certo.

Tudo daria certo se os seguranças pudessem chegar ali voando com asas de borboleta sobre aquela multidão de gente estranha, pousassem no meio da briga com varinhas mágicas e nos deixassem partir para casa levando cupcakes. Só que obviamente isso não aconteceria, para minha total infelicidade, mas seria uma ótima desculpa para Merida e Rapunzel contarem para Elinor.

Falando em Merida, porque ela estava tão quieta? Olhei para trás de Jack e a vi com a cabeça abaixada, ainda com o rosto vermelho, com as mãos fechadas em punho. Em um primeiro momento achei que ela choraria, mas o que ela fez foi pior; ela sorriu.

É isso mesmo; ela sorriu. Igual uma psicopata, mas sorriu.

Aquilo era um sinal muito ruim! Corram para as colinas, salvem suas vidas! Mulheres, crianças e Soluços primeiro!

Fui até Jack e tentei tira-lo da frente da ruiva, mas ele teimava em continuar batendo boca com os encrenqueiros.

– Tem que chamar seus amiguinhos pra ajudar a ganhar uma briga? – Jack gritava para o cara que havia acabado de socar e que conversava com os amigos. Nenhum deles parecia de fato contente. – Covarde! – Porque ele tinha que ser tão escandaloso? Eu não queria morrer em uma briga no meio daquele bar estranho.

– Jack, a Merida quer passar. – Falei para ele, quando vi que Merida estava caminhando até nós dois, ainda sorrindo igual uma louca psicopata. – É melhor a gente sair da frente. - Olhei para Merida de novo e dessa vez ela havia erguido o rosto e não estava nada bonita. - Sério, vamos sair da frente.

Acho que Jack entendeu o recado quando viu a ruiva sorrindo, se assustou e saiu da frente dela. As pessoas em volta gritaram animadas quando Merida caminhou para perto do cara que Jack havia socado e o chamou com o dedo indicador.

– O que ela vai fazer? – Jack me perguntou confuso, mas eu estava mais confuso que ele. Vimos o cara abaixar o rosto para ouvi-la falando alguma coisa no ouvido dele, então ele se afastou rindo e apontando para Merida. Vish. – Ele vai morrer.

– Já está morto. – Concordei. O soco que Jack havia dado no rosto do cara não fez nem um quinto do dano do que Merida deu. Mal houve tempo do cara cair no chão e já recebia vários chutes no estomago enquanto a ruiva gritava para ele,

– Levanta! Onde está o cara que estava rindo? Onde?

Outro se aproximou por trás dela e a segurou, o que aparentemente só ajudou para Merida derruba-lo com um golpe incrível, subir em cima do mesmo e começar a soca-lo várias vezes. Os outros tentaram fazer alguma coisa, mas acabaram apanhando também.

A multidão em nossa volta gritava e batia palmas, como se aquilo fosse algum torneio de luta. A maioria gritava por Merida pelo codinome “Ruivinha”, enquanto um dos caras recebia um golpe fatal na região mais delicada do homem.

Aquele ali nunca mais teria filhos, só acho.

Dos nove homens que estavam de pé nos desafiando, só quatro ficaram em pé, pois não se aproximaram dela. E então entendi porque Merida conseguia correr tão rápido e não se cansar; ela era ninja!

– Alguém aqui tem o cartão de uma funerária? – Jack disse, chocado enquanto olhava cinco dos encrenqueiros caídos no chão. Acenei negativamente com a cabeça, sem conseguir falar.

– Soluço!

No meio de toda aquela bagunça, consegui ouvir alguém me chamando e saindo da multidão. Olhei ao redor e vi Astrid se aproximando junto com Flynn e outros dois desconhecidos. Quando viram o estrago que Merida havia feito, tudo o que Astrid disse foi;

– É claro! Tinha que ser a filha de Fergus, o rei! – Olhei para Astrid com os olhos arregalados e depois olhei para Merida torturando os caras, caindo em cima de um com o cotovelo apontado para o estomago dele.

Merida era filha de um lutador de luta livre, campeão invicto durante anos? É isso mesmo? Ela era filha de Fergus, o rei?!

– Ela já deu o golpe fatal? – Flynn perguntou, cruzando os braços como se estivesse falando de algo normal que acontece todos os dias com qualquer pessoa.

– Sim, ela com certeza deu o golpe fatal. – Jack ria, se lembrando do chute no meio das pernas que um dos encrenqueiros recebeu alguns minutos antes.

– Adoro quando ela entra em uma briga e dá o golpe fatal. Me faz pensar melhor sobre a minha vida. – Astrid riu, concordando com o que Flynn disse e fazendo meu coração disparar. Aquela era uma das risadas mais melodiosas que ouvi em toda minha vida. Tudo começou a ficar em câmera lenta quando ela me olhou, ainda sorrindo e com as luzes coloridas refletindo em seus cabelos loiros. – Pelo visto vocês terão que inventar uma desculpa muito boa para Elinor, porque ela ligou para mim perguntando sobre vocês.


Ah! Merda.


Corri até Merida com medo de que ela me acertasse um soco, segurei a mão dela e a puxei para perto, interrompendo um golpe que ela daria. Encostei a mão em sua orelha e sussurrei:

– Sua mãe vai nos matar! – Quando me afastei dela, pude ver as bochechas de Merida levemente vermelhas e os olhos azuis dela arregalados. – Merida? – Acenei para ela, que me olhava paralisada. Isso começou a me preocupar. – Gente, ela travou! – Jack e Astrid riram alto, enquanto Flynn deu de ombros. Voltei a olhar para Merida e na mesma hora recebi um soco no braço.

– Cala boca! – Ela gritou se soltando de mim. – Vamos achar Punzie sair daqui o mais rápido que vocês conseguem correr! – Vi a ruiva acenar para o pessoal da banda e saímos correndo em meio a multidão em busca da loira perdida.

– Ruiva, tenho que admitir! – Jack gritou enquanto procurávamos Rapunzel. – Sou seu fã e preciso de um autografo! – Os dois riram, tirando de mim um sorriso também. Jack bateu na mão que Merida estendeu para ele e continuamos nossa busca que terminou rapidamente.

Alguns minutos depois achamos Rapunzel puxando um segurança no meio da multidão, parecendo perdida para achar o lugar em que estávamos antes. Gritei para ela que nos viu e sorriu, correndo para perto de nós com o segurança logo atrás de si.

– Gente, esse é o Jeffrey. – Ela apresentou o segurança, que balançou a cabeça apenas uma vez nos cumprimentando.

– Oi Jeffrey! – Nós três o cumprimentamos acenando com mão, como se estivéssemos em uma reunião de auto-ajuda. Logo Merida tomou a frente de tomou e começou a falar rapidamente.

– Nove caras estão atrás de nós, passaram a mão em mim e meu amigo me defendeu. – Merida começou a explicar de um jeito resumido o que havia acontecido, mentindo em algumas partes. – Saímos correndo e vamos ir embora da festa agora, não estou me sentindo bem.

Ouvi alguém falando no microfone que havia no palco, anunciando que a banda começaria a tocar naquele exato momento, então me virei e encarei Astrid se aproximando do microfone com uma bela guitarra vermelha. Os cabelos loiros soltos voaram quando uma fumaça artificial começou a sair de algum lugar do chão.

Meu coração bateu forte com a cena e achei que poderia passar a noite inteira ouvindo-a cantar.

– Soluço, vamos logo! – Rapunzel me puxou para fora do bar no mesmo momento em que Merida terminou de explicar para Jeffrey o acontecido. – Precisamos correr para a locadora e para o mercado! - Ela estava certa. Precisávamos comprar pipoca e escolher um filme idiota, talvez escapar mais uma vez do cachorro louco que nos perseguiu, chegar em casa e levar outra bronca de Elinor.

Corremos de novo, o vento da noite batendo em meu rosto e fazendo os cabelos das meninas voarem. Eu já estava cansado de correr, mas depois de ver Merida lutando preferi fazer o que ela mandasse. Chegamos novamente na rua da casa 2405 e nos separamos em duplas para fazermos duas coisas ao mesmo tempo.

Jack e eu fomos comprar as pipocas e acabamos trazendo duas garrafas de dois litros e meio de coca-cola, quatro barras de chocolates totalmente diferentes e salgadinhos de microondas. Se era para disfarçarmos algo, precisaríamos de provas.

Saímos do mercado a uma esquina de casa e encontramos as meninas paradas perto de uma placa de transito. Rapunzel com uma sacola de DVDs na mão e Merida falando ao celular com alguém.

– Elinor parece que gostou de vocês dois. – A loira disse enquanto nos aproximávamos com as compras.

– Ela parece ser uma boa mãe. – Comentei, vendo Jack abrir uma embalagem de chicletes e oferecer para nós dois. – Não conheci a minha.

– Nem eu. – A loira confessou, pegando um chiclete e colocando-o na boca. – Elinor e Fergus acabaram me adotando quando tinha seis anos. – Rapunzel deu de ombros. – É uma longa história!

– Somos um grupinho de órfãos, que lindo. – Seria irônico o que Jack disse se não fosse tão incomodo e triste. – Acho que a ruivinha ali tem sorte. – Rapunzel sorriu enquanto todos olhávamos para Merida discutindo ao telefone.

– Tem sim. – Nós três concordamos, vendo a ruiva desligar o celular e guarda-lo no bolso do short, se virando para nós.

– O que tem eu? – Rapunzel e Jack se olharam como duas crianças depois de aprontar algo e riram de Merida.

– Estávamos comentando o quanto você parece o Hulk quando fica nervosa. – Precisei rir do que Jack disse dessa vez. – Rapunzel disse que você parece mais o Batman, mas ele é muito chato!

– O Batman é muito legal, ok? – A loira disse, enquanto gesticulava e pegava um DVD na sacola e balançava em frente à Jack. – Vamos assisti-lo hoje a noite, então tenha respeito.

– Quem escolheu esse filme? É horrível! – Só consegui ouvir Jack gritando de dor depois que Merida lhe deu um soco no braço. – Isso dói!

– É pra doer mesmo!

Caminhamos para casa, tranquilos dessa vez; sem cachorros sanguinários, sem brutamontes encrenqueiros, sem pressa e sem precisarmos correr. Apenas andando e conversando sobre como o Batman era legal, segundo as meninas.

Talvez o show da Astrid estivesse muito bom, mas quer saber? Eu gosto do Batman.


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Notas finais do capítulo

Me desculpem por qualquer erro que encontrarem no texto! É meio tarde e estou com tantas coisas para fazer, meu santo Thor! ~
E agora vem a hora em que todas as leitoras piram; a hora do biscoito! :D
Um grande biscoito cheio de amor e carinho para
Zakuro Sakura ♥, Ariane e Mariana, White, LoveMeridaofValente4ever, Liz Urcha, Mericcup, Nelly Black, Meire ♥, Carol, Giselly Valdez Solace, Mitchell, e as novas leitoras Julia OBrien e LiranRabbit, sejam bem vindas! ~
HEY! SOLUÇO! É, VOCÊ MESMO! Vem cá seu lindo, tome um biscoito para você também! ♥