Desejo & Compreensão - HIATUS escrita por Elizabeth Darcy


Capítulo 9
Capítulo Oito


Notas iniciais do capítulo

Pra quem lê minha outra história, About love, desculpe, mas o capítulo 65 vai demorar para sair, não é negligência, porque eu já o escrevi duas vezes mas não gostei.
Pra quem lê só essa mesmo e ou a outra, quero dizer a todos boa leitura e que ainda estamos um pouco longe de entender o título.



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"Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente."

William Shakespeare


Clarisse realmente estava melhor, se havia algumas coisas que acalmavam era o cheiro de casa, do campo e do bosque, o camafeu era algo que ela costumava sempre trazer consigo, era um item comum e barato perto de qualquer joia considerada bonita, mas para ela tinha um extremo significado. Não era assim que as melhores memórias deviam perdurar, em algo sem valor, uma folha, uma flor, uma bijuteria, mas sempre que tocados serem capaz de encher a pessoa de tão boa emoção?

Controlar a dor parecia simples quando no meio do bosque você pudesse sonhar que estava onde mais gostaria de estar. Mas ao reavistar a mansão algo dentro dela se rompia, o que parecia em processo de cicatrização agora estava aberto e exposto. elas andaram em silêncio, não havia motivo para falar, ou necessidade, essa pequena recuperação foi importante para sobreviver ao resto do dia.

No almoço Tânia fez questão de se sentar no lugar de Claire e ela ficou agradecida. Se ao menos essa fosse a intenção real da prima, poderia ser considerada uma santa por aceitar aturar aquela mulher sem escrúpulos e cordialidade. Mas ao se sentar tão próxima, nenhuma intenção menor que se tornar a favorita da tia, esso lhe renderia poder naquele lugar e status na maior cidade da Grã-Bertanha.

A tia parecia se iludir com os comentários e elogios falsos da sobrinha e em pouco tempo sonhava em transformá-la em uma mulher da alta sociedade assim como ela se considerava. E a sobrinha queria tanto mais que a tia, e sabia que conseguiria, tinha uma herança independente e um alto dote.

Clarisse sentou e se resignou no lugar mais distante da mesa, respondeu rispidamente as perguntas de Digory e Alice, tentou ao máximo saborear a comida, mas isso fez com que se enjoasse e mais que antes, queria sair da mesa. Ficou aliviada por todos deixarem a mesa logo, agora poderia evitar os demais até estar em pleno controle de suas emoções turbulentas

E então resolveu após passar duas horas sozinha no seu quarto, olhando para a lareira, o único movimento contínuo na sala além do seu coração e respiração, fazer uma caminhada pelo casarão, tencionava encontrar uma biblioteca talvez. A medida que percorria a área leste, os quadros e enfeites tornaram-se cada vez mais escassos até que no fim houvesse apenas um quadro coberto. ela queria descobri-lo e ver o que estava sendo escondido dos olhos de todos mas não se moveu.

"Srta. Hill receio que não foi avisada que essa área não esta aberta a qualquer visitação." Repreendeu o criado que ontem foi chamado de Ruddolf pela própria "Não fui informada que estava proibida de vir a essa ala, estava procurando a biblioteca ou uma sala de leitura, não sei como o chamam aqui em especial." Disse Clarisse ainda olhando o quadro coberto e recompondo suas feições que foram modificadas pelo susto de ser flagrada, depois se virou e encarou o serviçal com compostura.

"A biblioteca é acoplada ao escritório do antigo Sir Burghersh, uma vez que a área toda é proibida, não pode permanecer aqui, creio eu que a biblioteca a muito está completamente vazia."

"Obrigada" ela fez uma pequena reverência e saiu.

Sua cabeça funcionava a mil "Porque o quadro esta coberto? Uma área completamente desabitada e descuidada?" Mas o que mais a enfurecia era o fato do lugar não comportar uma biblioteca digna, ou nenhuma ao que parecia. Ela voltou para o quarto e se dedicou a escrever a mãe após expressar toda sua decepção do diário e estar livra para escrever qualquer coisa suficientemente agradável.

Durante e depois do jantar ela se conteve a permanecer com todo o grupo, antes que começasse a levantar suspeitas de tudo o que pensava e fazia, os irmãs a conheciam muito bem para saber que costumava levar pouco mais de um dia para se recuperar de longos trajetos e que algo estaria acontecendo se houvesse mais isolamento de alguém que sempre foi comunicativa em um grupo conhecido.

Depois de horas comentando bobagens ela se retirou alegando cansaço, como poderia ela aguentar mais do que já tinha feito o dia todo? A camisola de algodão era mais agradável que as de cetim que todas as mulheres consideravam elegantes, ela pedira para que trocassem os lenções da cama, ou teria a mesma sensação da noite passada, em poucas horas ela parecia ter sido arrastada para o limite da cama. A exaustão logo se apossou de sua mente prometendo um sono pesado até a próxima manhã.

Todas foram acordadas antes do horário habitual, e assim estavam prontas quase uma hora antes, até Digory se levantou, todos pareciam embebidos de sono exceto a anfitriã. Enquanto o café foi servido as duas carruagens foram chamadas e os grupos separados. Chegar ao centro era um caminho curto, mas interessante, a casa milha as casas ficaram mais próximas e dividiam o espaço com lojas pequenas. Pararam em uma rua com um grande tráfico de pedestres, todos andavam apressados, como se estivessem por horas atrasado para seus compromissos e afazeres. Somente algumas senhoras com roupas com pelagem e saias decoradas pareciam não se dar conta de toda a movimentação ao seu redor.

Elas seguram o primeiro grupo até uma loja com uma fachada e a vitrine decorada em dourado, a loja parecia vazia e tinha duas ajudantes muito bem arrumadas que se levantaram assim que virama presença de "Temos que arrumar estas meninas para Londres, senhoras."




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Notas finais do capítulo

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