Desejo & Compreensão - HIATUS escrita por Elizabeth Darcy


Capítulo 6
Capítulo Cinco


Notas iniciais do capítulo

Obrigada Katharynny Gabriella por favoritar minha história! Muito linda você e tenho que dizer que também amo suas histórias, ta?
Bem... vamos ao próximo capítulo! Boa leitura.
P.s: Zé obrigada por ler! Samanta e Humberto, porque ainda não me contaram o que acharam?



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"A verdadeira amizade significa unir muitos corações e corpos num coração e num espírito."

Pitágoras

Finalmente a semana que parecia interminável acabou, durante sete dias as empregadas correram para deixar os baús em ordem, as patroas observaram tudo, uma mais exigente que outras. As meninas pareciam se revezar para esperar a carruagem de Digory entrar na estrada ao longe.

A agitação provocada na casa por causa da viagem para Londres, parecia agir sobre os nervos da mãe, ela ficava mais brava que o normal e com dores de cabeça, se não soubessem que tudo sumiria assim que suas filhas entrassem na carruagem do irmão, alguém teria sugerido que elas ficassem em casa. O pai tentou ao máximo não ficar em casa, ele não gostava de agitação, então visitou todos os vizinhos próximos, os Evans, nesses últimos os visitou várias vezes como se tratasse de assuntos, mas as garotas sabiam que não faziam parte de qualquer negócio do pai, elas também não se importaram em saber o que era.

A carruagem de Digory foi avistada dois dias depois, no período do almoço em que nenhuma das meninas estava observando, deixando surpresos todos quando a campainha foi tocada. As meninas correram para recebê-los.

"Digory!!!" Exclamou Clarisse ao agarrar o pescoço do irmão "eu estava com tanta saudade, porque não veio antes?"

"Claire, eu também senti saudades" ele se virou para cumprimentar as outras irmãs e beijar a mãe, quando voltou-se novamente "Rose não estava bem, quase resolvi cancelar a viagem, mas ela insistiu que não era necessário" ele sorriu como quem dissesse: não se preocupe, ela não esta doente.

"Digory, poderia me ajudar?" perguntou Rose que saia da carruagem, ele olhou alarmado por um momento com se estivesse esquecido dela.

"Me desculpe, aqui" ele segurou a mão e o cotovelo dela "cuidado... cuidado..."

"Querido, eu estou grávida não com o tornozelo torcido!" disse ela chegando ao chão e abraçando Clarisse.

"Grávida! Que maravilha" todos disseram "tomara que seja um menino" completou a mãe.

"Não o apresse, Sra. Hill" falou Rose com a mão sobre a barriga "Digory já está muito nervoso, não queremos que ele fique mais." Ela sorriu e segurou o braço do marido que parecia constrangido.

"Alice vá na frente e peça para Dixon colocar mais dois lugares a mesa" ordenou a mãe a menina adentrou na casa.

Quando já estavam todos sentados os planos começaram a ser discutidos, era preferível que eles passassem a noite na casa e saíssem na próxima manhã, mas ninguém além dos pais se manifestou a favor.

"Mas e Rose?" perguntou a mãe.

"Sra. Hill eu estou bem, você que já teve três filhos, como dizia minha mãe, gravidez não deve ser tratada como doença, viajar de carruagem não me fará mal algum." Respondeu Rose, indo em direção das meninas escada a cima.

"Mas serão dois dias de viagem" repreendeu o pai “pode lhe fazer mal, ficaram em hospedarias que nem sempre são agradáveis."

"Na verdade, pai, se sairmos em pouco tempo creio que chegaremos a Hampton no fim da tarde, lá há o Cranford's uma ótima pousada para passarmos a noite. E se nos formos antes do almoço de amanhã chegaremos no jantar em Londres."

"Acho seu percurso muito otimista, penso que os cavalos não aguentaram tamanho percurso."

"Vamos fazer paradas suficientes para eles estarem descansados. Por sinal, penso que devemos partir logo, tudo já está pronto meninas?" disse Digory se levantando.

"Só um momento! Tânia está procurando por seus brincos ... procurou naquela caixa, ali ... " respondeu ela do topo da escada. Depois houve o barulho dos saltos na escada e estavam todas prontas.

As despedidas foram curtas, ninguém desejava ver as lagrimas nos olhos da mãe que em seguida seriam levadas pela torrente provocada com as das filhas, mas antes, ninguém, a não ser a figura paterna, saiu sem abraçar fortemente cada um, uma mistura de despedida e reencontro. Digory, ao fim, ajudou para que todas subissem e se organizassem depois laçou seu próprio garanhão preto e eles partiram.

Essa era a primeira vez que as meninas se afastavam por tanto tempo da mãe, ano passado fizeram uma visita curta a um tio, mas em duas semanas voltaram para casa por causa de uma moléstia que abatia gravemente a mãe. Entre os solavancos a menor insistia em esconder as lágrimas com um lenço, isso sempre acontecia, mas Tânia desconfiava de um outro motivo que abatia e trazia tristeza para o pequeno coração de Alice.

Entre solavancos e mais solavancos elas conversaram, falaram de moda, dos últimos acontecimentos, do que desejavam comprar em Londres e tantos assuntos que só se contiveram quando a única que não tinha ouvido sobre os assuntos conseguiu dormir no ombro de Clarisse. Digory vinha na frente, mas de pouco em pouco cavalgava paralelo a carruagem, falando com o cocheiro sobre o tempo e as esperanças de chegarem a hospedaria.

A ansiedade impedia as duas mais velhas de dormir, Clarisse se enchia a cada milha de mais curiosidade sobre a cidade grande, ela tinha ouvido falar de tantos acontecimentos, a alta sociedade do campo era caipira perto da cidade, e uma tia nela fazia a menina pensar em como agiria com a nova parente. Tânia ansiava pela sociedade, conhecer pessoas com motivos parecidos com os seus, com ambição de encontrar um marido rico e importante, isso não deveria a aspiração de toda jovem?


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Notas finais do capítulo

Psé, ficou curto e sem uma coisa interessante, mas prometo que capítulos melhores viram *suspense quase maléfico*



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