Desejo & Compreensão - HIATUS escrita por Elizabeth Darcy


Capítulo 18
Capítulo Dezessete


Notas iniciais do capítulo

Consegui um tempo essa semana, mas não é tanto como eu gostaria, até porque escrever é bem melhor que estudar física e história!



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" O coração humano tem cordas que é melhor não tocar"

Charles Dickens

Por um motivo irrelevante, ao fim da peça quando todos se dirigiam para suas carruagens, o sr. Manson se encomodou com o pouco espaço que as senhoritas teriam na carruagem e trouxe à tona o assunto se censurando por não ter oferecido sua carruagem, já que vinha sozinho nela, agora fez sentir em todos sua obrigação de levar uma das senhoritas consigo, um amigo antigo e íntimo da família. O destino o favoreceu quanto ao fato da srta. Hill mais velha ser a última a chegar até a carruagem e parecia pouco interessada na ordem em que deveria andar como a sobrinha mais velha, assim logo foi convocada pelo sr. Manson a se juntar à ele na carruagem menor. A situação criada não foi aceita de imediato, mas Alice pareceu contribuir com reclamações expressivas de frio e demora para entrar na carruagem e assim o jogo dele foi ganho pelo próprio.

"Obrigada" disse Clarisse ao senhor quando este lhe estendeu a mão auxiliando sua entrada na luxuosa carruagem, porém este não soltou sua mão enluvada depois de ambos estarem acomodados em lados opostos.

"Senhorita Clarisse Hill" disse ele após um silêncio prolongado olhando para o elo físico entre eles "seria com grande prazer que peço-lhe sob o absoluto segredo, a mão da mais velha das sobrinhas de Lady Anna Burghersh que em seus apenas dezenove anos conquistou meu coração. "

O silêncio dela não foi mal interpretado, nem as lágrimas enquanto tentava sem sucesso proferir tamanha resposta Não é de qualquer cabimento a alegria que um coração pode suportar, e não tendo medida é que ela parece se tornar ainda mais imensa, a alegria é um fluido que percorre ad veias e sai pelos poros sem fazer qualquer diferença em quantidade desmedida, se não fosse isso o amor, então ela era dona de um passional desejo. Talvez sertir-se afeiçoada a alguém tenha sido a maior das dádivas que Clarisse poderia receber, maior que sentir ser recíproca esse sentimento nutrido, não lhe era importante o fato de amar, ou o fato de querê-lo, mas o amor era em si o mais importante, amava-o mais que o dono de seu amor, deseja algo que era menos seu que ele. Mas o amava.

"Devo insistir no seu mais absoluto silêncio minha querida, não posso aceitar que honre tamanho compromisso antes que eu veja seu pai."

"Ele irá adorá-lo" Respondeu ela antes de largar sua mão e começar a desfazer o laço que prendia o camafeu em seu pescoço. "Como prova de meu silêncio e compromisso, deve ficar com isto" Clarisse pôs o colar em sua palma maior que a dela e fechou delicadamente seus dedos envolta do pedaço de fica com o pingente.

"Não posso aceitar" respondeu ele pensando no valor da joia.

"Pois deve, não será nenhuma grande perda para mim, não se significa algo tão grande quanto qualquer quantia. "

Os deliciosos momentos que se passaram foram feitos de nuvem, ela imaginava um afeto maior do que qualquer um que ele poderia nutrir enquanto ele validava seu dote e a importância de seu pai, para ter uma irmã consagrada Lady pelo casamento. E assim como a fumaça, estes ares foram danosos aos dois, amantes não eram, não em mesma proporção assim como os saldos de seus bens. Algo resultante de tantas discrepâncias só traria ira e sofrimento em mais ou menos tempo em que as verdades permanecessem ocultas aos olhos de cada um dos envolvidos.

Ao se despedirem ele tirou a luva da mão da jovem e a beijou reparando a estranha falta de anéis nos dedos finos. Clarisse apenas se limitou a não transpassar o compromisso, não pensou em outro homem que não lhe fosse ligado a família, em uma prece silenciosa enquanto penteava os cabelos ela pediu pelo consentimento do pai, e não encontrou qualquer motivo para uma desaprovação. Mesmo com a rápida visita da irmã e então de Rose, ela não dirigiu uma palavra se quer, era sua prova de fogo, manter a maior felicidade escondida de todos. A última trazia notícias desinteressantes para aquele coração inocente, falava de um sr. Evans, alguém irrelevante para ouvidos finos em uma nota mais bela.


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Notas finais do capítulo

To sabendo que ficou curto, mas como meu amigo, José Lucas disse, eu acho que ta completo e por isso eu estou postando. Nenhuma recomendaçãozinha?!?!?! Eita, ta tão ruim a história?