Crônicas Do Olimpo - A Ladra De Raios escrita por Laís Bohrer


Capítulo 8
A Profecia do Fracasso


Notas iniciais do capítulo

Volteei, se é que tem alguém lendo isso aqui... porém, aqui tem a profecia, a reclamação, e bla bla bla... Espero que goste.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/373927/chapter/8


Um Trovão cortava o céu, mas a água nunca chegava ao gramado.


Eu estava deitada apoiada pelos cotovelos na grama, enquanto a cabeça de Peter, o menino que nem se quer me conhecia, o menino que mal havia chegado no acampamento, o menino que estava tremendo por causa de um jogo, se sacrificou por mim.

Eu não queria simplesmente aceitar tudo aquilo que estava acontecendo, e toda a história sobre "barreiras impedem os monstros de entrar no acampamento, estamos seguros"? Parecia que eu apenas ouvia o sangue pingando, a marca de sangue seco na minha bochecha, o sangue fresco de Peter nas minhas mãos... Na minha panturrilha,

A Minha visão começou a ficar turva, então eu abaixei a cabeça, olhando para o rosto com feições de elfo de Peter, então eu me levantei com dificuldade, deitei Peter no chão, alguma coisa estava acontecendo comigo, eu estava prestes a cair com o sangue quente descendo pela minha perna, eu sempre tive medo de Sangue.

Bom, pelo menos, sempre digo todos os anos que eu sou capaz de lembrar.

– Fuja dai idiota! - gritou Jake.

– Cale-se... - murmurei. - Você nem parece um filho de Ares.

Isso mexeu com ele, mas ele continuou paralisado, eu me perguntava

"Quem era aquele garoto?" mas e dai? Eu estava com raiva e com medo ao mesmo tempo, as pernas tremendo, a pesada e desequilibrada espada na minha mão, eu mal conseguia tirar os olhos do sangue, mas...

– MALDITO! - gritei correndo em direção ao monstro.

Por que?

– VENHA! - enlouqueci.

Por que eu era a unica que se mexia ali...

A Besta veio na minha direção, eu fui jogada na direção da água e senti minha cabeça latejar, o sangue flutuando na água... Parecia ser absorvido por ela, não...

Eu absorvia a água.

– O que... - comecei.

Então foi como se a água viesse para mim, cobrindo minha pele, o monstro vinha novamente em minha direção, as feridas não estavam mais lá, não tinha mais sangue nenhum, apenas nas minhas roupas, o sangue de Peter... Peter...

Me levantei no mesmo instante em que a besta furiosa pulou em cima de mim.

Então eu pulei para a direita no último segundo, mas aquilo ali não era o minotauro... Mas era quase. (Sem chifres, Sem metade humana, Sem Metade Touro, mas quer me matar então qual é a diferença?) eu raspei a espada nas pedras e a água pulou irritando o cão infernal, olhos vermelhos como o sangue, tentei dar um golpe no pescoço, mas apenas cortei seu pelo, então senti algo frio na canela. Água.

Eu estava flutuando em uma pequena onda, eu a controlava.

Dei um giro e pulei nas costas do monstro, não perdi tempo, Finquei a espada em suas costas então como sempre faziam monstros ele desapareceu em cinzas, a água caiu e eu cai junto largando a espada na mão.

– Peter! - ouvi alguém gritar, era Kim. Indo em direção ao corpo do pequeno. - Peter...

– O que foi aquilo? - disse alguém atrás de mim, me virei, mas não tinha ninguém. - Aqui idiota.

Então apareceu o filho de Ares, Jake Thurner para salvar o dia, eu mal havia reparado em um capuz preto, que ele fazia um gesto como se tivesse acabado de tirar.

– Como... - comecei.

– Capuz da Invisibilidade, presente da Tia Atena. - disse ele. - Mas...

– Por que não fez nada? Você é filho do deus da guerra não é? - perguntei.

– Você tinha que fazer aquilo sozinha. - disse ele.

– Uma Ova, você estava com medo. - apontei para ele. - Ele... - apontei para o corpo de Peter. - Morreu.

– Isso só prova minha teoria de que a coragem nem sempre é boa, é estupida. - disse ele erguendo uma mão para me ajudar.

Recusei me levantando sozinha.

– Não me olhe como se fosse culpa minha aquele moleque ser um imbecil. - disse Jake.

Me virei para ele e o empurrei, mas ele apenas cambaleou.

– Ele... Morreu! - gritei. - Por minha causa! - apontei para mim mesma. - Chama isso de imbecil? Se não fosse por ele eu estaria morta! Eu preferia estar! Como se eu quisesse...

Mas ele não parecia estar dando a minima para mim, Olhei ao redor, todos os campistas e sátiros, ninfas, olhando para mim.

"Ninguém fez nada..." pensei.

– Isso... Não é bom. - disse Benjamin surgindo na multidão.

– Eu sabia... - disse outra voz, era Hansel. - Megan, você esta bem?

– Não! - gritei me virando, mas todos ainda estavam parados olhando para mim. - O que foi?... - perguntei com raiva e depois acalmei a voz. - Tem alguma coisa no meu rosto?

– ... Isso não é nada bom. - disse Jake, olhando para meu rosto, ele pegou o sabre e segurou meu braço, eu olhava atentamente para ele.

Então ele fez um corte.

– Ai!... Maldito... - falei me agachando, ele se agachou ao lado.

– O que esta fazendo? - perguntei quando ele molhou o corte no meu braço, sangrava, eu tentava não olhar.

Assim que a água tocou meu braço, o corte se curou sozinho.

– Oh meus deuses. - disse Hansel. - Isso é... isso... É irado! Faz de novo!

– Hansel! - exclamei.

– Desculpe... - disse o menino bode.

Quiron apareceu, olhando para mim... Na verdade, acima de mim.

Ergui lentamente a cabeça, a figura de um tridente brilhando em luz verde flutuava acima da minha cabeça.

– O que esta... Di Immortales. - era Annie, Filha de Apolo.

– Quiron... - chorava Kim. - Por favor, tem que ajuda-lo.

– Infelizmente é tarde criança. - disse Quiron. - Megan!

Eu não liguei, me virei para Hansel e o abracei, eu estava chorando.

– Por que eu? - perguntei me afastando.

Mas ele não respondeu.

Hansel se sentou, não... Ele se ajoelhou, oh... Não, não, não. Ela não ia me pedir em casamento ia? Quer dizer Hansel é legal e é bonitinho, mas tipo, ele é quase meu irmão... To falando besteira não é? Olhei ao redor, estavam todos do mesmo jeito, até Annie que não gostou muito.

– Salve Megan, Filha do senhor dos mares, cavalos e terremotos, Filha de Poseidon.



A Mortalha prateada com um caduceu entrelaçado por duas mini-cobras era levado até a fogueira que mantinha um fogo baixo, Kim queimava a mortalha de Peter, Quiron dizia alguma coisa sobre sei lá o que... Eu não estava prestando atenção.

Todos já sabiam da filha de Poseidon, eu não conseguia acreditar, estava em depressão nos últimos dias, o sol brilhava como se a morte de Peter tivesse sido em vão... Não havia sido em vão. Mesmo que fosse por uma pequena Paixonite, coisa que Peter negaria hoje.

Agora eu estava do lado de Haley em frente ao solitário chalé 3, assim que abri a porta senti o cheiro de brisa marinha bater no meu rosto, Haley fez careta, Haviam Quatro beliches, as paredes eram verde-água, havia uma prateleira como em todos os chalés, alguns ganchos também, coloquei o Chifre de minotauro preso na parede e me larguei em cima de um beliche qualquer.

– Vamos! Você tem sorte de ser reclamada. - disse ele.

Melhor não discutir com um garotinho que esta a anos sem saber quem é sua mãe. Pelo o que ele sabia, o pai estava desaparecido, mas ele já o havia visto uma vez segundo ele mesmo.

– Eu vi... - começou o loiro se sentando em outro beliche próximo.

Virei o rosto para ele.

– O que foi? - perguntei.

– Quando... Quando o sangue do filho de Ares caiu no seu rosto, você ficou meio estranha. - disse Haley.

– Oh... Isso, é meu ponto fraco. - falei soprando uma mecha que caia no meu rosto.

– Ponto fraco? - perguntou ele. - Que especie de ponto fraco é esse?

Me sentei na cama.

– Eu não sei exatamente explicar o que... Apenas como, desde que me conheço por gente, ou seja... Uns dois anos depois de eu perder a memoria, a primeira vez que vi sangue fiquei paralisada, mal conseguia me mover, eu me contorcia de horror, e cenas passavam pela minha cabeça como flashes...

Dei uma olhada nele para ver se não estava dormindo com a história.

– Em resumo eu fico estranha quando vejo sangue, odeio admitir, mas acho que tenho medo de sangue, me lembra morte e perda, alguma coisa aconteceu quando Peter morreu, eu fiquei louca e desejava vingança. Seja lá de quem for. - falei. - Como acha que aquele monstrengo atravessou as barreiras?

Ele coçou a cabeça.

– Não sei, mas a não ser que alguém invoque um monstro para o acampamento... Não existe jeito de um monstro atravessar as barreiras. - disse o pequeno.

– Então...

– Não estamos sozinhos. - disse ele.

Sabia o que significava isso, o principal suspeito seria Luke do 11, pelo o que eu me lembro e do que prestei atenção no filme que vi no orfanato, Luke era culpado, ele tinha roubado o raio do raio e colocou a culpa no Protagonista... isso estava acontecendo comigo agora, mas ninguém suspeitava de Luke como se ele pudesse ter feito algo.

– Não importa quem seja. - fechei os punhos abaixando a cabeça fazendo com que uma cascata de cabelos negros cai-se sobre o meu rosto, Silena dizia para eu não fazer isso pois eu ficava "Sinistra". - Esse cara...

Levantei os olhos para encarar Haley.

– Por causa desse cara... Peter esta morto, escreva o que eu digo Haley, eu vou encontra-lo, e quando encontra-lo eu matar...

Uma "batidinha" na porta ecoou no chalé, pulei de susto.

– Entra! - gritei e a porta se abriu.

Era meu fiel amigo e companheiro jegue.. (Sátiros : B.O.D.E ¬¬) (Megan : Q.U.E. S.E.J.A!) Hansel Phelps.

– Sr. D... Matar... - ele recuperava folego.

– É... ela tava falando algo sobre... - começou Haley então coloquei minha mão na cara dele impedindo o pequeno de falar.

– Casa Grande... Você... - Tava difícil hein menino-bode.

– Tá já entendi, vamos... Haley lembra de dar comida pro cachorro. - falei para o loiro.

– Você não tem cachorro... - disse Haley.

– Eu sei, mas sempre quis dizer isso. - pisquei e fui atrás de Hansel.

Seguimos até a casa Grande.



Não fui eu. - cheguei falando, assim... nem um pouco preocupada.

– Nos sabemos. - disse Quiron na sua super magica cadeira de rodas.

Eu não estava entendendo nada, o Sr. D olhava impaciente para a lata de Diet Coke então ela começou a amassar, assim, sem ele toca-la, só com o olhar, eu diria alguma coisa como "O que quis dizer?", mas eu não queria ficar do jeito que a latinha ficou. (Você não iria querer saber o que ele fez com ela depois...Ele fulminou ela com os olhos e ela virou cinzas... Pronto, falei.)

– Sente-se Megan. - disse Quiron suspirando com o comportamento do Sr. D.

Fiz o que ele mandou.

– Certo. - o Sr. D se levantou. - Eu tenho coisas para resolver, Quiron, se esta garota estiver aqui quando eu voltar não vou hesitar em transforma-la em um golfinho e manda-la nadando de volta para o pai dela.

– Imagino que nem ele quer isso... - murmurei e Quiron mais uma vez suspirou.

Sr. D desapareceu em fumaça roxa deixando um forte cheiro de vinhas no ar.

– Bom Megan...

– Já sei por que as pessoas me chamam de ladra de raios, o tempo esta estranho desde o natal... O que houve? - perguntei indo direto ao assunto.

– Esta bem menos hesitante do que quando chegou aqui. - disse Quiron.

Me forcei a não revirar os olhos.

– Desculpe, eu estou meio estressada ultimamente. - falei.

– É por causa do seu pai, não é? - não respondi, Hansel estava quieto sentado na cadeira ao meu lado.

Provavelmente estava lamentando pela lata de Diet Coke fulminada.

– Bom, eu vou direto ao assunto, Zeus esta declarando guerra ao seu pai. - disse ele.

O encarei como quem pedisse mais explicações.

– Talvez você não saiba Megan, mas deuses não podem roubar a arma simbólica de outros deuses. - disse ele, parecia procurar as palavras certas para dizer o que eu já sabia. - O Raio mestre foi roubado, e Zeus acredita que isso é armação de Poseidon.

– Mas... Se deuses não podem...

– ... Através de um cúmplice e agora que você foi reclamada por Poseidon...

– Epa! Parou... Zeus acha que eu "roubaram" o raio mestre? - perguntei.

– "Roubei" - corrigiu ele.

Bufei.

– Zeus esta pirado, eu não fiz nada! - falei indignada.

Um trovão soou no dia sem nuvens.

– Paranoico Talvez, mas... Você sabe que não foi você, a minha proposta é a seguinte, esta na hora de você visitar o oraculo, mas antes preciso saber se você aceita a missão de busca ou não. - disse ele.

Fiquei um tempo em silencio, os olhos de Quiron me encarando cheios de esperança.

– Me dê um motivo para aceitar, sem ser que estarei ajudando meu pai, porque isso não é motivo. - falei.

– Ah... Megan não... - começou Hansel.

– Bom... - começou Quiron.

– Pelo o que parece quando finalmente ele resolve aparecer depois de tantos anos, ele me reclama quando precisa de mim... - revirei os olhos o interrompendo.

– Entendo, mas acho que você não Megan... Se este é o problema não faça pelo seu pai então... Faça pelos seus amigos, Zeus declarou um prazo, o Solstício de verão, no dia 21 de Junho estará declarado uma guerra entre os deuses, e o mundo mortal não sairá limpo dessa. - disse ele. - Pessoas inocentes vão depender de você.

Parei um instante para pensar, eu sabia que eu estava sendo infantil, eu posso ter até uma mãe, mas como vou saber se...

Quer dizer, como vou saber se há uma possibilidade dela estar viva? Mesmo se estivesse... E esse tempo todo se Poseidon me reclamou agora porque era isso o que eu queria porque eu não estou satisfeita com isso?

– Tá... - comecei, mas fui interrompida.

– Quiron! Eu quero ser voluntária. - era Silena, de onde surgiu essa garota?

– Voluntária? - perguntei.

– Disseram que você vai receber uma missão, eu quero ir também! - disse a ruiva.

– Ou Nem vem, eu cheguei primeiro! - disse uma voz terrivelmente familiar, era Jake Thurner vestindo aquele mesmo casaco de capuz negro que o deixava invisível, pelo o que me lembro do que prestei atenção... Ele disse que foi um presente de Atena.

– Você estava aqui o tempo todo? - perguntei.

– Deixemos isso para depois. - disse Quiron. - Megan?

– ... Tá, eu aceito essa missão. - falei relaxando na cadeira.

Silena Bateu palmas.

– Então, não resta nada além de visitar o oraculo. - disse Quiron. - O Sotão, Megan.


Como descrever o que eu via? Bom, teias de aranhas, aranhas vivas... e mortas, poeira, muita poeira, e o que parecia todo o tipo de coisas, presas que lembravam presas de vampiro, olhos em vidro que me seguiam por todo canto (Não. Eram. Humanos.) alguns tinham placas com nomes de semideuses de outras épocas, como por exemplo uma faca que havia me chamado atenção.

FACA ENVENENADA - ETHAN NAKAMURA

Ou então...

LANÇA CORTA-ONDA - PERSEU JOSHUA JACKSON

A Lança era cruelmente afiada de bronze celestial como a maioria das armas meio-sangues, Perseu Jackson... Familiar não é? Eu ri com a lógica, será que?... Não...

Quando me virei tive que segurar um grito, havia uma mulher lá... Quer dizer, não era uma mulher, mas era uma mulher... Era uma múmia na verdade, havia uma plaquinha dourada na mesa ao lado da cadeira onde ela estava sentada.

RACHEL ELIZABETH DARE - ORACULO DE DELFOS

Dei outra olhada na mulher, cabelos ruivos, camiseta laranja do acampamento, jeans rasgados meio joviais para a idade dela, parecia ter uns trinta anos... Mas se era uma múmia deveria ter uns 82173482469826497864786.273462048762847 anos de idade. (Só Acho).

– Hum... Eu nunca falei com uma múmia antes, mas... - comecei. - Ei!

Nada.

– Oi? Senhora? - eu não esperava que ela respondesse.

Me preparei para ir embora quando ouvi um estalo, a múmia estava se mexendo, eu cai ao tropeçar para trás, levantando uma parede de poeira verde, não... Aquilo era névoa, fria e verde que saia da boca aberta da múmia de frente para mim, serpenteando o chão fazendo-o desaparecer, ainda caída no chão tentei me arrastar até o alçapão, mas ele se fechou.

Então eu ouvi aquela voz arrastada martelando na minha cabeça :

"Eu sou o espírito de Delfos, porta-voz das profecias de Febo Apolo, assassino da poderosa Píton. Aproxime-se, você que busca, e pergunte."

"E Eu tenho escolha?" pensei respondendo. (Hansel : Olha! A Megan Pensa!) (Megan : ¬¬ Melhor ficar quietinho ai o garoto-jegue.) (Hansel : É BODE P...) (Megan : Hansel, tem criança na sala...) (Hansel : ...).

Fiz força para levantar e ficar diante da Múmia, mas eu quase não conseguia olhar para ela, fechei os olhos e suspirei.

– Qual o meu destino? - perguntei.

Ela na verdade não estava viva, mas aquilo não era coisa para cientista explicar, então a névoa densa girou em torno de mim tornando-se uma figura humana, era Amber e mais duas das suas primas pestinhas.

Amber ajeitou a cabeça e abriu a boca, mas não era a voz dela...

Para o oeste você irá, e enfrentará o deus que desleal se tornou.

A Prima da Esquerda deu um passo a frente e falou com a mesma voz...

O que foi roubado encontrado será, e pela heroína devolvido a seu lugar.

Então foi a vez da prima da direita...

Na Amizade a traição irá nascer, e a morte irá chamar.

Então Amber abriu mais uma vez a boca...

E na Salvação daquilo que há de mais valor, no final, Irá fracassar.

A Voz ecoou na minha cabeça junto com uma fraca dor, então as figuras se uniram de volta a garganta do oraculo, despertei.

– Espere! O que quer dizer com... - mas já era tarde.

Minha Audiência com o Oraculo estava encerrada.




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Crônicas Do Olimpo - A Ladra De Raios" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.