Crônicas Do Olimpo - A Ladra De Raios escrita por Laís Bohrer


Capítulo 18
Uma Estrela Chamada Megan


Notas iniciais do capítulo

Essa também é uma das minhas partes favoritas do livro, enfim, PORQUE VOCÊS AINDA ESTÃO LENDO ISSO? LEIAM O CAPÍTULO?



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Tomamos o ônibus para West Hollywood com um pouco dos trocados que sobraram na mochila de Ares. Mostrei ao motorista o recibo com o endereço do Mundo Inferior que eu pegara no Empório de Anões de Jardim da Tia Eme, mas ele nunca ouvira falar nos Estúdios de Gravação M.A.C. – Morto ao Chegar.

- Você é Atriz infantil ou algo assim? - perguntou o motorista. - Me é um pouco familiar.

- Eu... Sou Dublê de várias atrizes infantis. - falei com um único pensamento "Seja idiota e Engula essa!"

- Ah, sim! Esta Explicado.

Agradeci e desci rapidamente na parada seguinte.

Mas ninguém parecia aonde ficava os estúdios M.A.C, não constava nada nas listas telefônicas, vezes e vezes nos quatro nos esquivávamos para becos para evitar viaturas de polícias.

 Fiquei paralisada ao ver uma mulher de olhos castanhos bondosos e cabelos grisalhos escuros presos em um coque mal feito, Senhorita Sophia, a primeira pessoa que vi quando acordei de um coma depois de esquecer de tudo.

Ela estava no dormitório das meninas, vazio, exceto com por ela e uma mulher de cabelos lisos e ruivo natural.

- ... Sente-se decepcionada com tudo isso? O que a senhora pensa a respeito dos acidentes que envolviam a essa garota? - Perguntou a Mulher.

- Não acredito em nada, a Minha Megan é inocente e sempre acreditei nela, por mais que se envolvesse em muitas enrascadas... Ela não faria isso por maldade. - disse Srta. Sophia.

Senti uma tontura.

Eu tinha dez anos quando aconteceu, não lembrava de nada, nem mesmo do meu nome, eu acordei com aqueles olhos me encarando, um rosto envelhecido pelos anos.

Vejo que a pequena Acordou... - dizia ela.

Gemi pela dor na cabeça.

Onde estou...Quem é você?... - eu perguntava.

Ela sorriu bondosamente.

Meu nome é Sophia, E o seu? - perguntava ela.

Naquele instante senti vontade de vomitar, como se eu estivesse girando... Girando...

- Meu nome... E-eu não sei... Perdão Srta. Sophia, não sei. - falava eu, confusa.

Bom, acho que precisa ter um nome, não é? Eu tinha uma filha igual a você, Megan o nome dela. - dizia ela acariciando o meu rosto como se lembrasse de algo triste.

Tinha? - perguntei.

Sim, Megan virou um estrela. - disse ela tristemente.

Mas eu não entendo, porque não lembro de nada? Por que eu não tenho um nome? - meus olhos se encheram de água.

A Mão quente afagou meu rosto.

Eu não tenho idade para ser chamada de Senhorita, mas como eu disse... Você precisaria de um nome. - disse ela.

Eu acho que perdi o meu nome... A Senhorita me ajuda a achar? - perguntei animada.

Ela riu.

Claro, mas até lá... Acredito que Megan te emprestaria o nome dela. - disse Srta. Sophia.

Acha mesmo?

- Sim... Vocês se parecem tanto...Ela tinha olhos iguais aos seus, castanhos.

Fiquei confusa.

Os meus olhos...

São verdes, mas possuem o mesmo brilho... O Olhar de alguém que não foge, de alguém que não desiste.

Com o Brilho eterno de uma Estrela.

- Megan? Vamos? - chamou Silena.

A Reportagem com Srta. Sophia tinha acabado agora nos televisores da loja de eletrodomésticos dava apenas uma propaganda de um refrigerante qualquer, percebi que estava de olhos fechados enquanto me lembrava da primeira lembrança que tinha desde que acordei. 

- Vamos. - falei.

Jake e Hansel haviam visto a reportagem também, mas nada falaram sobre o assunto no nosso percurso, ao anoitecer haviam personagens de aparência esfomeada saindo pelas ruas para representarem seus papeis, não sei se sou Nova-iorquina, mas eu vim de lá desde que me conheço por gente, não me assusto facilmente. Mas estar em Los Angeles era bem diferente de estar em Nova York.

Los Angeles não era assim. Era espalhada, caótica, ficava difícil se locomover. Eu não sabia como iríamos encontrar a entrada para o Mundo Inferior até o dia seguinte, o solstício de verão. Esse pensamento me deixou mais assustada, se não não desse certo? Não... Tinha que dar certo.

Passamos por gangues, vagabundos e camelôs, que nos olhavam como se tentassem avaliar se nos atacar seria um bom negócio.

Quando passamos apressados pela entrada de um beco, uma voz disse no escuro:

– Ei, você.

Como uma idiota, eu parei. Aliás todos nos paramos, claro que Atena provavelmente nos amaldiçoasse - Com exceção ao seu sobrinho queridinho Jake... - por tamanha estupidez.

Antes que nos déssemos conta, estávamos cercados, Uma gangue de garotos estava ao nosso redor. Seis ao todo – garotos brancos com roupas caras e expressão perversa.

Moleques ricos brincando de ser malvados. Por instinto, destampei Anaklusmos, mas...

Quando a espada apareceu do nada, eles recuaram, mas seu líder ou era muito estúpido ou muito valente, porque continuou avançando em minha direção com um canivete de mola.
Cometi o erro de desferir um golpe.

O garoto deu um grito agudo - ninguém vence o meu amigo, Hansel! - Mas ele devia ser cem por cento mortal, porque a lâmina passou inofensiva por seu peito. Ele olhou para baixo.

– Mas que...

Isso com certeza o deixou bravo, Fala sério! Olhe nos capítulos anteriores e veja tudo o que passamos até aqui, para três crianças metade deuses e um garoto metade bode terem que enfrentar monstros mitológicos e terem que sair correndo desses idiotas? 

Mesmo assim, não hesitei quando comecei a calcular que tínhamos três segundos antes que o susto o marginal se transformasse em raiva.

Mas no Primeiro segundo, Hansel gritou com a voz esganiçada e afinada, como sempre acontecia quando ele ficava nervoso:

- FUJAM PARA AS COLINAS! 

Que colinas? Ele sabe que estávamos em Los Angeles? 

De qualquer jeito, eu e Jake empurramos dois deles, Hansel atacou um magrelo com sua super-poderosa-flauta-de-bambu, puxei Silena pelo pulso e corremos sem rumo pelas ruas de Los Angeles.

- Onde nos escondemos? - Hansel perguntou com a voz chorosa.

- Hansel! - peguei o menino-bode pelos ombros. - Para de Dar paniquete e seja metade homem!

Dizendo isso eu dei um tapa bem no rosto do garoto-jegue, e o soltei.

- Obrigado. - disse ele para mim.

- Para que servem os amigos? - perguntei.

- Vocês dois! - Jake apontou para nos. - Parem de brincar, não temos tempo para isso! Amanha é o solstício de verão, o dia em que provavelmente Zeus e Poseidon vão puxar a perna um do outro, estamos ficando sem tempo!

Eu e Hansel ficamos quietos depois disso.

- Por ali, eles estão vindo! - apontou Silena.

Uma loja do quarteirão parecia aberta, as vitrines brilhando em néon. O letreiro acima da porta dizia algo como LACIÁPO ADS MASCA Á’GDUS OS SCRATO... Tipo isso ai.

– Palácio das Camas d'Água do Crosta? - Hansel Tradutor.

Não parecia o tipo de lugar onde eu entraria a não ser em uma emergência, mas sem dúvida era essa a situação. Irrompemos pelas portas, corremos para trás de uma cama d’água e nos abaixamos. Uma fração de segundo depois, a gangue de garotos passou correndo do lado de fora.

Soltei um suspiro aliviado.

- Acho que escapamos deles. - falei.

- Escaparam de quem? - disse uma voz grossa atrás de nos.

- AAAAH! - Hansel gritou que nem um jegue, espera! Jegues gritam? Mas... Eu acho que vocês conhecem o gritinho do Hansel.

Silena tampou a boca do menino jegue, nos três pulamos

Logo atrás de nos quatro, em pé, estava um cara que parecia um tiranossauro em trajes de passeio. Tinha pelo menos dois metros e tanto de altura, completamente careca. A pele era cinzenta e curtida como couro, olhos de pálpebras grossas e sorriso frio, reptiliano.

Ele vinha lentamente até nos, mas eu sabia que se quisesse poderia andar mais rápido.

Seu traje parecia saído do Cassino Lótus. Era dos gloriosos anos 70. A camisa era de seda estampada, desabotoada até a metade do peito sem pelos. As lapelas do casaco de veludo eram largas como pistas de pouso. Eram tantas correntes de prata no pescoço que nem consegui contar.

– Eu sou o Crosta – disse com um sorriso amarelo de tanto tártaro (EU DISSE QUE ERA UM MOLHO!)

- É... Da para perceber. - disse Jake, dei um pisão no seu pé, mas se ele sentiu alguma coisa, não demonstrou apenas me dei "O Olhar".

- Desculpe-nos a invasão, estamos só... Dando uma olhada. - disse Silena.

– Você quer dizer, se escondendo daqueles garotos mal-encarados – resmungou ele. – Eles ficam vadiando por aqui todas as noites. Entra uma porção de gente na loja, graças a eles. Digam, querem ver uma cama d'água?

Eu já ia abrir a boca e dizer: Não, Obrigada. Quando ele colocou a pata pesada no meu ombro me puxando junto para mais para dentro do salão da loja, Havia todos os tipos de camas d'água que você possa imaginar: diferentes tipos de madeira, lençóis de padronagem variadas; queen-size, king-size, gigantescas.

Tipo, me perguntem agora: Megan! Você é uma especialista em camas?

Oh, digamos que eu dei uma espiada no catalogo da Srta. Sophia, eu preciso ser boa em alguma coisa, não? 

– Este é meu modelo de maior sucesso. – Crosta passou as mãos orgulhosamente sobre uma cama coberta com cetim preto, com lâmpadas de lava embutidas na cabeceira.

O colchão vibrava, e a coisa ficava parecendo gelatina de petróleo, só sei disso porque no orfanato já nos serviram gelatina no final de semana, mas eu não tinha certeza se era gelatina, mas tinha gosto de petróleo... Mas eu não sou do tipo de retardada que come petróleo, então como vou saber?

- Massagem de um milhão de mãos. - disse Crosta. – Vão em frente, experimentem. Tirem uma soneca, mandem ver. Eu não importo. Tem pouco movimento hoje.

- Eu não acho que... - comecei.

- Um Milhão de Mãos?! - Hansel... isso é hora?, Bom, o garoto jegue se interessou pois pulou na cama com a maior animação. - Oh gente... Isso é Legal, muito Legal.

– Hummm – disse Crosta, coçando o seu queixo de couro. – Quase, quase.

– Quase o quê? – perguntei.

Ele olhou para Silena.

- Oh você! Meu bem, poderia experimentar aquela dali? Pode servir.

- O senhor... - começou a ruivinha.

Ele lhe deu algumas palmadinhas tranquilizadoras no ombro e a levou para o modelo Safári Deluxe, com leões de teca entalhados na armação e um acolchoado de leopardo. Como Silena não quis deitar, Crosta a empurrou.

- Ei! - reclamou a filha de Afrodite.

Jake estava sentado em uma Queen-size ao lado da cama em que Hansel se divertia tremendo.

Crosta estalou os dedos.

Ergo!

Cordas douradas e grossas prenderam Silena na cama, ela soltou um grito.

- O que... - começou Jake se levantando da Queen-size, mas cordas pularam desta e o puxaram, assim como aconteceu com Hansel.

- A-a-a-a-a-ah. - disse ele com a voz alterada pela vibração. - N-nad-da Le-legal, Nada-a-a L-lega-a-al.

Crosta se virou para mim, antes de me deixar desviar, o brutamontes agarrou-me pela nuca, me levantando no ar como uma pena, gemi.

- Me solta! - gritei balançando as pernas, inutilmente tentando chuta-lo.

- Opa! Não se preocupe garotinha, encontraremos uma para você também. - disse ele me colocando no chão, sem me soltar.

- Solte meus amigos! - exclamei.

- Oh! Eu pretendo, antes terei que ajusta-los primeiro. - disse ele com um sorriso.

- Ajustar? - confusa perguntei.

– Todas as camas têm exatamente um metro e oitenta, sabia? Seus amigos são baixinhos demais. Tenho de ajustá-los para servir nas camas. - disse ele.

- O-o Que? - gaguejei.

- Não tolero medidas imperfeitas. - novamente ele estalou os dedos. - Ergo!

Um novo conjunto de cordas douradas surgiram agarrando meus amigos pelas axilas e pelos tornozelos, As cordas começaram a se esticar, puxando meus amigos pelas duas extremidades.

- – Não se preocupe – disse Crosta para mim. – É um servicinho de estiramento. Talvez uns oito centímetros a mais nas colunas deles. Podem até sobreviver. Agora, por que não achamos uma cama de que você goste, hein? 

- M-Megan! - me chamou Silena. - Socorro!

- M-m-meus c-casc-cos e-e-estão- s-se d-des-deslocando! - reclamou Hansel.

- Me tira daqui! - gritou Jake para Crosta, que ignorou completamente.

- Seu nome de verdade não é Crosta, não é? - perguntei.

- Esperta você hein, nada como me disseram. - disse ele com um sorriso satisfeito. - Na certidão é Procrusto – admitiu ele. – O Esticador.

- É... Tá explicado. - admiti.

- MEGAN! - gritou Jake.- EU TO SENDO "ELASTICICADO" AQUI

De onde ele tirou essa palavra? Não importa! Sabia que não conseguiria dominar sozinho aquele gigante vendedor de camas d'água. Ele quebraria meu pescoço antes mesmo que eu pegasse a espada.

– Mas quem é capaz de pronunciar Procrusto? É ruim para os negócios. Agora, "Crosta" um pode dizer normalmente. - disse ele.

- Eu concordo, tem muito mais haver. - neste comentário eu vi seus olhos se iluminarem.

- Acha mesmo? - perguntou ele.

- Claro, e também soa muito bem, e essas camas... Esplêndidas. - palavrinha boa para se usar.

Ele abriu um enorme sorriso, mas os dedos não afrouxaram em meu pescoço.

- Sério? - perguntou ele orgulhoso.

- O Acabamento é Fabuloso. - falei.

- Há! Digo isso aos meus fregueses. Mas ninguém se preocupa em examinar o acabamento, Quantas lâmpadas de lava embutidas você já viu? - perguntou ele

Do que que ele esta falando? O que que é Lava embutidas?  Mas... Pelo tom que ele disse...

- Na verdade, não muitas. - falei.

- Obviamente! - riu ele.

Sabem, a maioria dos monstros com quem já lutei poderiam ser simpáticos assim, tipo o Minotauro, ele podia pelo menos me chamar para um piquenique antes de vim com aquela história de chifrar todo mundo - Ignorem o Duplo sentido dessa Frase, eu quis dizer literalmente - Ou a Quimera, eu até podia levar ela para passear no parque para ela urinar nos postes antes de querer fazer churrasquinho-de-Megan...

- MEGAN! O QUE HADES VOCÊ ESTA FAZENDO? - gritou Jake impaciente.

(Hades : Eu não sei de nada.)

- Não ligue para ele, é insuportável. - revirei os olhos.

- Todos os meus fregueses são! Nunca têm um metro e oitenta exato. Muito desatencioso. E depois se queixam do ajuste. - disse ele.

– O que você faz quando eles têm mais de um metro e oitenta? - perguntei.

– Ora, isso acontece sempre. É um ajuste básico. 

Ele soltou meu pescoço, mas antes que eu pudesse reagir esticou o braço para trás de um balcão próximo e de lá tirou um enorme machado de bronze com lâmina dupla.

– É só centralizar o freguês o melhor possível e aparar o que estiver sobrando nas duas extremidades. - disse ele.

Engoli seco.

- É... - falei. - Muito Inteligente, Sensato.

– Estou tão satisfeito em cruzar com um freguês inteligente! - disse ele.

Tinha-o na mira.

Agora as cordas já estavam esticando meus amigos, Silena gritava pálida, Jake resmungava e Hansel parecia um pato sendo torcido.

– Então, Crosta... – falei, tentando manter a voz despreocupada. Olhei de relance para a cama Lua-de-Mel Especial, em forma de coração. – Esta aqui tem mesmo estabilizadores dinâmicos para compensar o movimento ondulatório?

- Claro! Pode experimentar se quiser.

- Sim, Sim... Talvez eu experimente, mas funciona também como um cara grande como você? - perguntei dando tapinhas na cama.

- Garantido! - disse ele.

- Sem ondulações? -  perguntei erguendo a sobrancelha. 

- Com certeza. 

- Não creio.

- Pode crer.

- Só vendo! - falei cruzando os braços.

Então ele fez o que eu havia previsto, Ele sentou com vontade na cama e deu uma palmadinha no colchão, como quem tinha acabado de ganhar na loteria - Não exagero... Talvez sim, o.k.? - Ele sorriu.

- Esta vendo? Sem ondulações? - disse ele.

- Vejo... - falei lentamente, depois estalei os dedos. - ERGO!

As cordas saltaram em volta de Crosta e o achataram no colchão.

– Ei! – gritou ele.

– Centralizar bem – falei despreocupadamente, como quem nada quer.

As cordas se reajustaram ao meu comando. A cabeça inteira de Crosta ficou para fora da cabeceira. Os pés ficaram para fora na outra ponta.

– Não! – disse ele. – Espere! Era só uma demonstração.

Destampei Anaklusmos, ergui.

- Um Ajuste Básico... - comentei.

– Você negocia duro – disse-me ele. – Dou-lhe trinta por cento de desconto nos modelos em exposição!

Ergui mais a espada.

- Acho que vou começar com a parte de cima... - falei docemente. (Como eu to bandida)

– Sem entrada! Financiamento em seis meses sem juros!

Desci a espada. Crosta parou de fazer ofertas.

Corri até a cama de Silena e cortei as cordas, depois foi a vez de Jake e Hansel que caíram no chão me xingando e gemendo.

- Jake! Você parece mais alto! - falei tampando Anaklusmos.

- Há-há-há! Engraçadinha. - disse ele se alongando. - Acho que nem preciso...

Olhei para o quadro de avisos atrás do balcão de Crosta.Embaixo daquilo, um panfleto em laranja vivo dos Estúdios de Gravação M.A.C. oferecendo comissões por almas de heróis. "Estamos sempre a procura de novos talentos!" O endereço estava logo abaixo, com um mapa.

- Vamos? - perguntei. - Segundo essa Bodega aqui, o Mundo dos mortos fica a uma quadra daqui.

- E a Sete palmos do chão. - assobiou Hansel. 

- Estão prontos? - perguntei.

- Para você é tão fácil falar, não foi quase esticada até a morte. - disse Jake irônico.

- Então, estão prontos para o Mundo Inferior.


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Notas finais do capítulo

Minha parte favorita é a que diz o título.
Me digam o que acharam! Comentem!



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