Crônicas Do Olimpo - A Ladra De Raios escrita por Laís Bohrer


Capítulo 15
Jorrando Lagrimas. Eu não vou te deixar cair!


Notas iniciais do capítulo

UM CAP CHEEEEIO DE EMOÇÃO (quase escrevi "cheiro") bom, eu adorei escrever essa parte, mas digam vocês...



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AQUALÂNDIA


Estávamos os quatro lado a lado de frente as letras apagadas formando o nome do parque aquático abandonado, Silena fez uma cara de nojo, mas eu apenas suspirei ainda irritada com o encontro com o deus da guerra, quem ele pensava que somos? Empregados? Bom, não podíamos voltar atrás agora, mas eu estava realmente curiosa para saber o que foi que deixou o deus da guerra daquele jeito.

– Eu... Acho que vou ficar de guarda. - disse Silena.

– Tem certeza? - perguntei.

– Sim, eu posso dar conta, vão vocês... - disse a ruiva.

Olhei para a altura do prédio, Hansel deu um suspiro e bateu palmas dramaticamente:

– Maia! - então duas asinhas brotaram do seu All Star alado e ele começou a flutuar para o teto, finalmente ele alcançou a porta, depois as letras apagadas e finalmente a superfície do muro azul.

– Eu posso puxar vocês, agora. - disse Hansel meio que orgulhoso do seu trabalho de agente 007.

– Ou... Podíamos usar a porta. - sugeri.

– Provavelmente esta trancada. -disse Jake, Mister Obvio.

Sorri.

– Sempre tenha uma filha de Afrodite por perto, Silena tem um grampo de cabelo com você? - perguntei me virando para a ruiva.

– E-Eu... Sim, sempre. - disse ela mexendo no cabelo e tirando um grampo de metal e o colocando em minhas mãos.

– Valeu. - andei até a porta. - Eu usava muito isso no orfanato quando ficávamos com fome durante a noite.

Então uma mexida aqui e lá e a porta se abriu, joguei o grampo de volta para Silena.

– Certeza que vai ficar ai? - perguntei.

Ela acenou com a cabeça afirmando, deseje um “boa sorte” meio tímido então eu dei um meio sorriso para ela.

– Vai dar tudo certo. – falei, mas não estava muito certa disso.

Enfim, entramos.


O Lugar como de certo estava realmente abandonado, e como eu descobri isso? Eu gritei um “Têm alguém ai?” e quando ninguém respondeu eu soube que estávamos sozinhos, mas não estava muito certa disso, como antes eu ainda me sentia desconfortável, como se fosse cair um raio fosse cair na minha cabeça (Oi Tio Zeus! Não... Não é uma boa ideia) ou quem sabe um piano... (Apolo, não entra nessa também, o que eu te fiz?) o teto espelhado refletia a nos três.

– Mas, enfim... Quem é a sua madrasta? – perguntei para Jake que não parecia se sentir muito bem com o termo.

– Afrodite é claro. – disse ele como se fosse obvio.

– Só pode ser mentira... Bom.. Isso facilita as coisas não? – perguntei.

– Ai galera, olha só isso! – chamou Hansel agora no chão.

Corremos até o menino-jegue.

– Encontrou? – perguntamos ao mesmo tempo, eu e Jake trocamos olhares irritados então corei logo em seguida, tenho mesmo que parar com isso.

– Encontrei o que? – perguntou Hansel, então eu vi em sua mão o suposto objeto que eu e Jake deveríamos esperar, no lugar disso estava um cubo mágico antigo. – Ah... Foi mal.

Ele recolocou o cubo no lugar.

– Eu tenho uma ideia. – falei fechando os olhos. – Se eu fosse um escudo...

– De novo? Megan, eu não acredito mesmo que isso ajuda em... – começou Jake.

– Ali! – apontei para o escudo.

Diante de nós havia uma piscina vazia que teria sido sensacional para andar de skate. Tinha pelo menos cinquenta metros de largura e forma de bacia.
Em volta da beira, umas dúzias de estátuas de Cupido montavam guarda de asas abertas e arcos prontos para disparar. Do outro lado abria-se um túnel, provavelmente para onde a água escoava quando a piscina estava cheia. A placa acima dele dizia:

EMOCIONANTE PASSEIO DE AMOR: ESTE NÃO É O TUNEL DO AMOR DOS SEUS PAIS

O que estava dizendo mesmo, Jake? – perguntei, mas ele apenas me olhou mais irritado ainda.

– Gente! Ali! – apontou Jake.

Abandonado no fundo da piscina havia um barco de dois lugares rosa e branco, com coraçõezinhos pintados por toda parte. No assento da esquerda, brilhando na luz pálida, estava o escudo de Ares, um círculo polido de bronze.

– Sem problemas. – falei.

– Não acham que esta fácil demais? – perguntou Hansel.

– Você por acaso sente cheiro de algum monstro? Ou esta tudo resistente como um arco em St. Louis... – falei.

– Tinha um esgoto por perto! – disse Hansel em sua defesa. – Mas... Nada aqui.

Jake colocou a mão em uma das estátuas de Anjo.

– Tem uma letra grega aqui... Eta. Talvez... – disse ele. – Mas vamos logo com isso, estamos perdendo tempo, vamos Megan? Hansel fica por aqui caso alguma coisa der errado.

– O que pode dar errado? – perguntou Hansel. – Acha que aranhas demoníacas vão sair de algum lugar para agarrar os nossos pés?

Jake o ignorou e agarrou o meu pulso me puxando pela lateral da piscina antes que eu pudesse discutir.

– Ei! Eu não vou entrar ai com você! – falei me soltando.

– O que foi? – perguntou ele, assim... Na maior inocência.

– Eu e você... Em um “Emocionante passeio de amor” – falei. – Isso é estranho, se alguém me ver...

– Quem vai te ver? – disse ele, mas eu percebi de algum modo que ele estava se segurando para não rir.

– Idiota, vamos logo. – falei passando na frente.

Assim que entramos lembrei-me das aulas de canoagem que tive no acampamento, mas antes de eu pegar nos remos, Jake os segurou antes de mim, ele se inclinou para pegar os remos e seu rosto ficou perto... Demais, então eu soprei a cara dele em um ato infantil.

Ele riu, e nada mais disse.

Chegamos no barco, havia um lenço rosado e o bendito escudo, meus olhar caiu sobre o lenço e imaginei o deus da guerra e a deusa do amor ali juntos se olhando nas bordas da piscina que também eram espelhadas, era estranho tipo.... Amor e Guerra... Guerra e Amor...

– O que esta pensando? – perguntou Jake pegando o lenço e me tirando do transe, ele guardou o lenço rosado no bolso.

– Só pensei que... Não sabia que curtia rosa. – falei.

– Pegue logo o maldito escudo e vamos sair daqui, “Cabeça de alga”. – disse ele.

– O “Cabeça de Javali” está nervosinho? – perguntei.

– Não conte a ninguém esse seu comentário ridículo que eu não conto que você me beijou. – disse ele.

– Mas eu não... – falei e ele me olhou sarcástico.

– Você é lenta hein... – disse ele. – Mas é sério, se não pegar esse escudo logo eu vou te beijar.

Nem precisou falar duas vezes, sorri e peguei o escudo, então ouvi um som de um estalo, Jake me puxou de volta para o nosso barco então eu notei em seus olhos a confusão e depois eu percebi quando Hansel gritou do outro lado da piscina.

– Armadilha! – gritou.

Minha mão se agarrava a jaqueta de Jake e só percebi isso agora, quando tentei soltar ele segurou no meu pulso, mas de jeito nenhum ele olhava para mim. Observamos o rosto dos cupidos se abrirem e de lá câmeras por todas as partes mostravam nos dois.

– 1 minuto para transmissão para o Olimpo... Cinquenta e nove, Cinquenta e oito... – disse uma voz mecânica.

– Droga! – disse Jake. - Há outra letra grega na lateral do barco, outro ETA.

– O que isso tem haver? O que esta acontecendo? – perguntei.

Lá em cima na borda, as estátuas de Cupido armavam os arcos, antes que eu pudesse sugerir que nos abaixássemos, dispararam, mas não contra nós. Dispararam uma contra a outra, atravessando a piscina. Cabos de seda foram levados pelas flechas, fazendo um arco por cima da piscina e fincando-se no chão para formar um imenso asterisco dourado. Então fios metálicos menores começaram a se tecer magicamente por entre os principais, formando uma rede.

– Isso é mal. – falei.

– Hefesto! Eu sabia! – exclamou ele, então senti algo se mover, o barco estava tremendo, não... A Piscina estava tremendo, a vibração me dava dor de cabeça, o barco se inclinou, mas não virou, segurei um grito quando Jake segurou meu braço e me puxou, eu via três sombras na água, três tubarões martelo, mas não era tubarões comuns... Eram mecânicos.

– Mais um brinquedinho de Hefesto? – perguntei.

– Claro! Como você é filha de Poseidon, eles não vão ter problemas em... – começou Jake.

– Será que você pode deixar para exibir essa sua benção de Atena depois que agente não morrer? – perguntei.

Mas ele me ignorou:

– Como eu sou estúpido! Eta é “H”. Ele fez essa armadilha para pegar a mulher dele com Ares. Agora vamos ser transmitidos ao vivo para o Olimpo e parecer completos idiotas!

– E não somos? – perguntei e mais uma vez ele me ignorou me pegando pelo pulso (Já vai ser arrancado fora...) para subir a piscina, mas não era tão fácil como foi descer.

– Quarenta e sete... Quarenta e seis...

– O que fazemos? – perguntei tentando disfarçar o pânico.

Então ouvi um “clek!” e Jake me segurou pela cintura me puxando para trás, antes que um dos tubarões martelos (E feitos por um martelo também não é?) me cortasse ao meio, fechei os olhos depois abri desejando que o que restava daquele barco antes de afundar se empurrasse para perto do outro, então pulamos para o outro barco e aquele em que estávamos afundou sendo engolido pelos tubarões.

– Venham! – gritou Hansel de algum lugar, ele estava no ar mantendo a rede antes de se fechar.

Pequenas tiras de tecido começaram a se amarrar aos tornozelos de Hansel, então os tênis alados o fez cair no chão.

– Hansel! – gritei.

– Rápido!

A Saída ainda estava aberta, as tiras de tecido na verdade eram teias, e se agarravam aos nossos tornozelos, Jake tentou chuta-las, então puxou do seu bolso super extensivo um sabre, tentando cortar as linhas, de inicio era fácil, mas a cada teia que se agarrava mais forte elas ficavam, das linhas vinham pequena aranhas com corpo metálico.

– Droga, Droga... – resmungava Jake. – Vamos logo!

– Trinta. Vinte e nove – anunciou o alto-falante.

“Faça algo útil...” pensei.

Então um tubarão martelo vinha novamente em nossa direção, sabia que as aranhas não estavam programadas para matar, mas quando eu vi os dentes de aço dos tubarões, pensei tipo, Hefesto não queria matar os dois deuses? Bom, mas deuses não podem morrer certo? Mas... Nos não éramos deuses.

Virei-me, uma ideia.

– Hansel! Entre na cabine e procure um botão de ligar! – gritei.

Ele não discutiu, correi para a cabine, com o canto do olho eu o vi apertar desesperadamente todos os botões.

Pense, disse a mim mesma, pense.

A entrada para o Túnel do Amor ficava embaixo da rede. Podíamos usá-la como saída, mas estava bloqueada por um milhão de aranhas-robôs. Quer dizer, Hansel não disse que talvez pudessem sair aranhas demoníacas para agarrar os nossos pés? Pergunto-me se ele leu aquilo no livro, mas... Realmente, tudo podia acontecer.

Fechei os olhos e pensei em ondas, água correndo, no Mississipi. Senti um aperto familiar na garganta. Tentei imaginar que estava arrastando o oceano até Denver.

– Três, Dois, Um... ZERO!

A água explodiu para fora dos canos. Entrou rugindo na piscina, varrendo as aranhas para longe, Jake me puxou para o banco e colocou meu cinto de segurança, nunca o havia visto tão desesperado. Por que às vezes eu o via tão estranho e distante?

A água estava cheia de aranhas em curto-circuito, algumas colidindo contra a parede de concreto da piscina com tamanha força que explodiam.
As luzes brilharam sobre nós. As câmeras dos Cupidos estavam transmitindo ao vivo para o Olimpo.
Mas eu só podia me concentrar em controlar o barco.

E eu fiz isso, não sabia explicar como, mas eu o fiz, tentei ignorar tudo a minha volta, Jake tentava inutilmente remar o barco, então abri os olhos.

– Deixa isso comigo. – falei, então o barco parecia na verdade um jet-ski descontrolado, se não fosse pelo cinto eu teria caído em cima de Jake. (Lay : Vocês devem estar pensando ”Maldito cinto de segurança!” hehe) Nem vou comentar.... Voltando a história.

Um tubarão foi lançado sobre nos. (Tubarão voador!) e se desfez em pedaços ao colidir com o piso do outro Aldo da saída. Eu e Jake gritávamos como retardados enquanto o barco girava.

Se o brinquedo estivesse em perfeito funcionamento, teríamos navegado por uma rampa entre os Portões Dourados do Amor e caído em segurança na piscina de saída. Mas havia um problema. Os Portões do Amor estavam fechados com correntes. Dois barcos que haviam sido arrastados para fora do túnel antes de nós estavam empilhados contra a barricada – um submerso e o outro partido ao meio. (Comido ao meio).

Jake tirou seu cinto de segurança e eu o meu, ele havia entendido, percebi que as aranhas também eram a prova da água, como os tubarões, por eles vinham na nossa direção, dois tubarões e só um bilhão de aranhas letais. Vindo para nos.

Jake prendeu o escudo de Ares no próprio braço, e segurou minha mão.

Era uma ideia suicida, mas era o único jeito, apertei a mão do filho de Ares quando os portões se aproximaram, então ele gritou:

– Já!

E antes de um tubarão quase arrancar minha perna, estávamos no ar, eu fechei os olhos e comecei a pensar em toda a minha vida, como Silena se sentiria triste se eu morresse, tive a impressão de estar caindo, sentindo um frio na barriga, como se o parque aquático todo estivesse prendendo a respiração, como sempre, sentia a mesma coisa de sempre quando eu encontrava um monstro, a sensação e presença da morte por perto, pronta para me levar, assim que eu caísse.

Então algo aconteceu e como sempre... Eu já não estava lá.

Eu estava na colina meio-sangue próxima ao tronco do pinheiro lendário, eu via mãos dadas se soltarem, risadas, a garotinha e o garotinho apostando uma corria colina abaixo, aonde no final esperava um carro preto, de onde sairá uma mulher de cabelos ruivos meio acastanhados, ela me era família, eu imaginei ser a mãe da garotinha, enfim, a garotinha de olhos verdes de sempre caiu, mas antes disso, aquele garoto de sempre a segurou, falo do garoto de olhos verdes, meu último deslumbre... Foi um sorriso e uma lagrima.

Alguma coisa caiu no meu rosto, uma gota, eu imaginei ser uma gota de água, mas era na verdade uma lagrima quente, não era minha, abri os olhos, eu estava pendurada, Jake segurando minha mão e com a outra mão segurava no ferro dos portões do amor que se transformaram nos portões da morte... Jake estava chorando...

– De novo... – disse ele com a voz normal, não parecia alguém que estava chorando, ele estava chorando mudo, apenas lagrimas eram o indicio de sua tristeza.

– Jake...

Gritei logo em seguida, nossas mãos suavam, “clek!” e “clek” dos tubarões abaixo de mim... Minha mão estava escorregando lentamente da mão de Jake, se eu caísse... Mesmo que sobrevivesse a falta de ar na água... Eu seria multilada pelos tubarões.

– Eu... – disse ele. – De novo não... Por favor, não antes de lembrar...

Sabem que estar pendurado é uma coisa nada agradável, não é? Bom, se não sabem desejem nunca saber, o meu cabelo grudava no meu rosto também não ajudava, as lagrimas de Jake caiam no meu rosto, de certo modo eu sorri a face da morte, era estranho, eu não esperava isso de mim, eu estava com medo claro, meu coração estava quase saltando pela boca, minhas mãos estavam tremulas temendo que Jake não se importasse tanto comigo a ponto de me soltar e me deixar para trás... Não, ele não seria tão cruel, seria?

– Eu não posso deixar... – dizia ele com os olhos fechados, como se não quisesse ver na realidade em que ele se encontrava. – Você morrer... Cabeça de Alga.

Segurei um grito, o pânico aumentou quando minha mão realmente escorregou da sua...

Um dedo... Ele me segurou por um dedo.

– Jake... – murmurei indiferente, quem era... Aquele cara?

– Eu não vou deixar você cair! – exclamou ele.

Foi como uma pancada na minha cabeça, como na última vez que senti isso... Quando madame Prince tentou me matar, como se estivesse tentando lembrar-se de alguma coisa que simplesmente não aconteceu... Ou aconteceu... Como eu ia saber? Alias não era isso que eu queria?

Aquela frase ecoava na minha cabeça como um alto-falante.

O sangue no meu dedo indicador parou pela tamanha força que Jake o segurava, era tudo, aquele dedo, era minha única chance de... O que? ... Continuar nessa missão e tentar quase morrer de novo?

“Não... Eu tenho um passado para lembrar“ fechei os olhos e pensei.

Alguma coisa aconteceu. Abri os olhos.

– Pare de chorar, cabeça de Javali. – falei, ele abriu os olhos me olhando indiferente.

Eu sabia que não possuía o mesmo olhar de antes, ouvi um barulho tipo uma descarga, não precisava olhar para baixo para saber que tinha causado um redemoinho na piscina.

– Solte a grade. – falei.

– Esta louca? Assim nos dois vamos morrer! – disse ele.

– Tenha coragem um vez na vida! – falei.

– Eu já tive... – ele disse.

– Tenha duas então! – falei, uma onda veio na nossa direção, a mão dele escorregou da grade, então ele caiu... Nós caímos.

Mas, não no chão, na água.

Eu estava em pé... Em uma onda, segurando Jake pelo braço, é claro que ele atravessou a água.

– Pule! – gritei, e ele deu um jeito de fazer isso, meio atrapalhado, de mãos dadas, pulados, tive medo de inicio... Sabia que daria errado, então eu estava no ar de novo, Hansel segurando o capuz de Jake e meu braço livre.

Estávamos vivos.

– Vocês são pesados... – disse Hansel quando nos colocou no chão.

Jake me olhou meio estranho, eu me senti recuperando-me de um susto, não me sentia mais tão confiante, cai de joelhos.

– Gastou muita energia. – disse Hansel me ajudando a levantar.

– Que seja. – falei olhando para Jake.

Não comentei nada sobre suas lagrimas, aliás, tudo no seu rosto agora era ma expressão de raiva, não podia agradecer por nada assim? E olha que é a primeira vez que quero agradece-lo?

Me virei para as câmeras.

– Obrigada! Acabou o show! Não percam o próximo episódio de “Vou estrangular um certo deus da guerra”, Obrigada e boa noite. – falei.

As Câmeras voltaram a serem rostos angelicais de cupidos.

Cambaleei novamente.

– Vamos... – disse Jake me olhando do mesmo jeito. – Temos que ter uma conversinha com meu pai.

Então eu soube que sua raiva, não era para mim.

Pisquei e pareceu meia hora de ilusão, Jake estava irritado, depois estava chorando com aquele papo de “Não vou deixar você cair!” Depois ele esta com raiva, e com tudo isso que aconteceu com agente até aqui eu percebi realmente... O Filho de Ares é Bipolar.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? O que acham da bipolaridade de Jake? eu não vou dizer que ele gosta da Megan, mas já não tava Obvious desde o inicio? Mas, enfim... as falas dele podem ser mal-interpretadas, cuidado!

comentem! Se não a formiguinha morre!



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