Paradise On Hell escrita por Gilbert


Capítulo 6
Reviravoltas


Notas iniciais do capítulo

Dei o nome do capitulo de "reviravolta" pelo fato do Damon estar pensando diferente em relação a Elena, e pelo fato da Elena ter aceitado a amizade da Bonnie e da Caroline e etc. Ah, pelos relacionamentos mal resolvidos também kkkk. Espero que gostem.



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– Oi? - Fingi de desentendida.


– Não se faz de burra, porque isso é uma coisa que eu sei que você não é, Elena.


QUE PORRA ELE SABIA SOBRE MIM AFINAL? NADA! E o que ele tinha a ver com a minha vida mesmo? De novo, nada!


– Primeiro, me larga. - Disse, enquanto me livrava das mãos dele. - Segundo: quanto eu te pago pra tomar conta da minha vida mesmo?


– O problema não é você.. - Ele disse, tentando voltar com o jeito normal dele. - É o Stefan!


– Ah, é? Poxa campeão, perdeu o namoradinho! - Sorri sem vontade.


– Não fode Leninha. - bufei. - Você tem esse seu temperamento dificil, vai acabar magoando o Stefan, que já ta bem abalado por causa da Rebekah..


– Toma conta da sua vida, que ele toma da dele. Não tem mais Rebekah na vida do Stefan, se é que você não percebeu.


Sai de perto dele e fui fazer coisas mais importantes do que dar atenção a um babacão. Como, falar com a Bonnie.. ESPERA, O QUE A BONNIE TAVA FAZENDO? AI MEU DEUS.


– BONNIE! - Gritei. - Larga essa árvore.. BONNIE, PARA COM ISSO!!!


Ela tava muito mal mesmo. Tava abraçada com uma árvore e dividindo o seu tempo entre beijar a madeira e beber a cerveja. Seria engraçado, se não fosse tão bizarro.


– Me deixa.. - Ela falou com a voz debilitada. - Pelo menos um ser inanimado não vai me magoar.


– Não vai te magoar e nem saciar a sua carência. PARA COM ISSO. - Segurei no ombro dela e a sacudi pra ver se ela caia em si.


Mas, o que ta ruim sempre fica pior. Ela ficou tonta quando fiz isso, e vomitou no chão, QUASE respingando no meu vestido. Ai que nojo.


– ALGUÉM AJUDA, POR FAVOR! - Segurei a Bonnie pra ela não cair


– Ajuda pra que? - Falou enquanto limpava a boca. - Eu to ótchima. - Soluçou.


Só me falta agora é virar babá de pinguça carente. Cade o Jeremy numa hora dessas?


– Elena, o que houve? - Stefan chegou me ajudando a segurar a bebada noiada.


– Não sei.. Não faço ideia se ela se drogou, se bebeu demais.. Mas ela ta LOUCA!


– Percebi isso.


– Ei, EI, eu to aqui ainda. - Ela riu, ainda soluçando.


– Você se importa se eu levar ela pro quarto? - Perguntei, sabendo que estragaria a noite dele.


– Não, nem um pouco, eu até te ajudaria, mas não da pra passar no corredor feminino agora.. - Ele fez um biquinho.


– Obrigada.. - Segurei a bonnie mais forte. - Vamo embora pinguça. - Ela riu, ainda fora de si.


– Ei, - Stefan me interrompeu. - Não vai sem me dar um beijo antes.


Me segurei pra não revirar os olhos e forcei um sorriso. Ele segurou meu rosto e me beijou. Foi simples, sem lingua, só um movimento timido de lábios, e no fundo dava pra eu sentir o gostinho de menta que vinha da boca dele.



CAROLINE'S P.O.V.


Eu tava ficando muito, muito aborrecida. O Tyler não me dava atenção, secava outras garotas, não parava de beber, e raramente me beijava. Só eu que tava curtindo a nossa "não-relação"? E, afinal, onde Elena se meteu?


– Tyler.. Eu acho que vou embora.


– Mas por que lôra? - Ele fingiu decepção. Eu tinha certeza que era fingimento.


– Pra você tanto faz se eu to aqui ou se eu não to..


Ele me olhou com a cara mais "to nem aí" do mundo.


– Qualé Carol, vai ficar me cobrando agora?


– Não to te cobrando nada. Só acho que se a gente veio junto, a gente deveria ficar junto!


– E eu não to aqui com você?


"Só de corpo, não de coração" pensei. Eu odiava ser romantica, e a Elena tinha razão quanto à isso: Romance são pra idiotas!


– Não do jeito que deveria. - Admiti.


– Olha Caroline, tu é maneira, mas eu não quero essa coisa de relacionamento pra minha vida não. A gente só ficou umas vezes e tal..


– Eu não to dizendo pra você agir como namorado! Só to dizendo pra me dar mais atenção.. Mas quer saber? Nem precisa, to indo embora. - Me virei e comecei a andar, mas ele segurou meu braço me impedindo de ir mais longe.


– Para com isso, vamo curtir, poxa! Ta bom do jeito que ta.


– Me solta! - Falei séria.


– Ah, é? Vai ser assim? - Ele parecia meio estressado. - Então ta beleza, pode ir. Aqui ta cheio de mulher mesmo!


Tyler sóbrio = burrinho fofo.


Tyler bêbado = imbecil, burrinho e nada fofo.


– Você é um idiota.


Sai de perto dele, antes que aquela briguinha virasse algo mais sério. Eu odiava discussões e sempre fugia delas. Chamem de fraquesa, mas sempre que alguém levantava a voz pra mim me dava vontade de chorar. Tenso.

Fui procurar o Stefan, pra saber onde Elena se metera, ou a Bonnie. Não tinha visto ela desde cedo... Mas também não achei o Stefan, e o Damon tava deprimido no canto da festa, achei melhor deixá-lo quieto mesmo e fui pro quarto. Dormir resolve os problemas né?



DAMON'S P.O.V.


Stefan e Elena? Elena e Stefan? Simplesmente não entrava na minha cabeça. Mas que droga! Por que mesmo que eu tava tão preocupado com isso? Ah é.. Pela sanidade mental e física do meu melhor amigo. Ou pelo menos essa foi a melhor desculpa que eu arrumei pra mim mesmo.

Elena não era a pessoa certa pro Stefan. Quer dizer, ele gosta da Rebekah, não gosta? Ou gostava, sei la... Só sei que não do muito tempo pra esse relacionamento acabar. Elena era dificil demais de suportar, e o Stefan sensível demais quando se trata de problemas amorosos. E quem tem que aguentar tudo???? Eu.. Mentira, é o Tyler, porque comigo não tem essa de sofrer por amor. Nem sei se "amor" existe. Pra mim é coisa que dá e passa. Daí o Stefan um dia percebeu que era perca de tempo tentar falar dessas coisas comigo.


– Damon, por que ta aí paradão? - O individuo namorado da gata selvagem me interrompeu na conversinha com o meu "eu" interior.


– To cansado. - Menti.


– Qual é Damon, você não fez nada hoje. Nem treino teve.. - Ele se sentou do meu lado.


– To cansado ué. - Dei um gole na minha cerveja.


– Beleza então...


– E você? - Ele me olhou. - Ta namorando e nem avisa pros amigos?


– Não é bem um namoro.. A gente ta se curtindo, sabe como é?


– Não! - Ele riu, e eu fingi rir também. - Tanta mulher pra você curtir, por que a Elena? - Isso era pra ter saído baixo.


– Ué mano, ta com ciumes? - Eu? Ciumes?


– Eu? Por favor Stefan, ciumes? - Me fiz de inocente.


– Te conheço...


– Não to falando disso.. Cara, olha pra ela. Ela é horrível.. Quer dizer, ela é linda, por fora, horrivel por dentro.


– Ela tem personalidade forte, só isso.


Eu ri imaginando uma DR deles, e a Elena enfiando uma faca na mão do Stefan por causa da sua personalidade "forte".


– E AI MANOOOOOOOOOOOOS. - O furacão Tyler chegou. - Porra, parou com o desanimo em, tanta mulher nesse lugar e vocês aí. Olha em volta.


Tinha duas lideres de torcida me olhando. Uma delas era a Clarisse, amiga da Lexi. A ultima, por sinal, tava atrás olhando de cara feia. Ela nunca me deixava em paz..


– Não to no clima. - Falei.


– QUALÉ BIXINHA!


– Vai se fo..


– TA BOM, TA BOM, FICA AI NA FOSSA ENTÃO. - Ele me interrompeu. - E TU TEFINHO?


– Não posso rapaz, to comprometido.


"to comprometido" - com uma assassina, linda e manipuladora - Pensei.


– Preciso arrumar amigos novos. - Tyler suspirou derrotado. - O Matt ta ali pegando geral enquanto vocês tão aqui. Na verdade, ta todo mundo se divertindo e vocês tão aqui. E eu to aqui.


– E a Caroline? - Stefan perguntou.


– Não sei velho, não quero saber.. Vou é sair daqui antes que a depressão pegue.


O maluco saiu andando e foi pro meio da pista, puxando duas meninas junto.


– Eu vou pro quarto, a festa já acabou pra mim. - Stefan falou enquanto se levantava.


Eu até poderia ter ido junto, mas no fundo eu queria aproveitar. Era raramente que tinhamos festa. Essa de hoje provavelmente seria a ultima do ano, por causa das provas. "Para de ser babaca e vai se divertir" era o que meu cerebro ficava falando pra mim. Ou pelo menos como eu interpretava. Não tinha motivos pra eu ficar na pior. Só precisava parar com o fogo de palha, e eu sabia muito bem o quê tinha que fazer pra me divertir.


– Lexi.. - A chamei com a mão, e como o esperado, ela veio bem rapidinho.



ELENA'S P.O.V.


Levei a senhora eu-não-to-bebada pro quarto, com muito esforço e muito cuidado pra não ser vista, coloquei ela debaixo da água gelada e, se eu não me engano, fiz ela tomar duas xicaras de café. Agora a Bonnie já era a Bonnie de novo, ou quase. A loira azeda chegou mais azeda ainda e foi pra parte de cima do quarto, que era dividido: em baixo as camas e guarda-roupas; em cima banheiro e espelhos. Espelhos = Paixão da Caroline.


– E ai, vai me contar o motivo do show? - Perguntei pra Bonnie, ela fez que "sim" com a cabeça.


– Jeremy.. Ele, quer dizer.. A gente, terminou!


– Ele terminou algo que vocês nem tinham? - Eu tava meio confusa.


– Mais ou menos isso. Ele simplesmente disse que "não dava mais" e com aquele papinho de que o problema era com ele. - Ela balançou a cabeça, ainda não acreditando.


– Meninos são idiotas e imaturos. A gente tem que acostumar.


– Há.. E como acostumar?


– Não sei. Eles são tipo aqueles brinquedos quebrados sem manual de instrução ou jeito de devolver. - Ela deu uma risadinha. - Fica assim não.


Tá, eu admito: eu me preocupava com a Bonnie.


– Eu gostava dele Elena, muito.


– Eu sei. Mas isso não vai te matar, sabe? É assim.. Uma hora você simplesmente vai esquecer. E não vai precisar nem de "tentar", vai acontecer naturalmente. - LISPECTOR, Elena.


– Você deve ter razão.


– Eu sempre tenho razão. - Eu realmente tinha, e ela concordou.


Mas, e a Caroline? Ela entrou no quarto igual um furacão e não falou com ninguém. Subiu e até agora não desceu. Só falta ter se afogado no banho.. Se bem que eu não ouvi o barulho de água.


– CAROLINE - Gritei. - O que ta fazendo?


– ME AFOGANDO EM MÁGUAS.. E comendo sorvete. - Ela falou com a voz meio dramatica.


Revirei os olhos e a Bonnie riu.


– Para de ser anti-social. - A namorada da Árvore falou. - Vem fazer companhia pra mim e pra Elena.. E venha com o sorvete.


Ela desceu as escadas, já vestindo um pijama e com um bico maior que o mundo. Hoje é dia do drama ou é impressão minha?


– Mais uma que brigou com o namorado...


– Não começa. Eu não tenho namorado. - Ela se defendeu.


– Nada de brigar. - Bonnie pediu. - Paz. União. Me façam rir porque to precisando.


– Não sou boa em fazer as pessoas rirem. Gosto mais quando elas choram. - Falei.


As duas me jogaram almofadas com força na cara, sacanagem. Bufei e devolvi as almofadadas.


– Duas contra uma é sacanagem.


– Não quando essa "uma" é extremamente rabugenta.


– GENTE, JÁ SEI! - Caroline relinchou, quer dizer, falou.


– Lá vem...


– Vamos colocar uma musica mais animadinha, e fazer fofocas enquanto acabamos com esse pote de sorvete.


A ideia até que não foi tão ruim. Colocamos umas musicas mais animadas do The Maine e as vezes Caroline trocava pra The Wanted. Começamos a conversar sobre.. Tudo. Digamos que foi aí que começamos a nos conhecer de verdade. Caroline tinha uma relação ótima com a Sem Sal (eca, eu não aguentava nem pensar nela nem no meu pai), a Jenna (eca de novo) tinha sido largada pelo pai da Carol assim que ela nasceu e desde sempre cuidou dela sozinha. Já a Bonnie tinha uma familia completa, ou quase, sua mãe perdeu o primeiro filho, que seria seu irmão mais velho hoje. E eu contei sobre como foi dificil perder a minha mãe, sobre o quanto ela era importante pra mim, sobre o quanto eu odiava a mãe da Caroline e o quanto eu tava com raiva do meu pai.. Mas eu já estava me acostumando com o fato da Loira Azeda ser minha "irmã".


– Eu costumava ter uma relação ótima com o meu pai, sabe? - Falei. - Desde que minha mãe morreu a gente ficou muito unido e tal. Eu só dei esse ataque quando ele arrumou uma namorada por ciúmes, e também porque ele tinha escondido isso de mim. E, desculpa Caroline, mas eu não vou com a cara da sua mãe. - Admiti.


– Jura Elena? Não tinha percebido. - Ela riu. - Minha mãe não é má pessoa, ela é ótima, de verdade.


– É Elena, você tem que aprender a conhecer as pessoas pra DEPOIS julgar. - Agora eu tinha duas psicólogas?


– Mas eu não gosto da Sem Sal, e nunca vou gostar, pelo simples fato dela ter tirado meu pai de mim! - Caroline riu.


– O nome da mamãe é Jenna. E você acha que eu gostei disso? Eu to com ciumes também, mas sou controlada.


– É Bonnie, a "controlada" aí que deu a ideia de cortar-mos as roupas da mãe dela. - Falei provocando a Caroline.


– Fui equivocada. - Ela fez uma pausa enquanto ria. - Mas, Elena, mudando de assunto.. E você e o Stefan? - Ela deu um sorriso indiscreto.


– Elena e Stefan? - Bonnie perguntou.


– Eles tão meio que tendo um caso.


– O QUE?


– Opa, eu ainda to aqui, sabia? - Me defendi. - A gente não ta tendo um caso...


– Imagina que não.


– Não começa..


– Gente, como assim? Não to entendendo... Pra mim a Elena tava com o Damon! - Bonnie falou a pior coisa que ela poderia.


– DEUS ME LIVRE. Eu não o suporto.


– Mas o Stefan você suporta né? - Caroline provocou.


– Gente, vamos dormir? - tentei me livrar daquela situação.


– Mas amanhã é sábado.


– É... Foda-se.


Depois de umas discussões, fomos dormir mesmo. Todas na mesma cama, na minha que era a maior, estavamos carentes e cançadas, e só tinhamos umas as outras afinal. Sem contar que eu tava depressiva por ter que passar o sábado na escola. Eu nunca iria me acostumar com isso.




DAMON'S P.O.V.


BURRO, ESTUPIDO, IDIOTA. Era isso que eu era. Como eu pude ficar com a Lexi de novo? Eu mereço ser condenado pro resto da minha vida mesmo. Sou um estúpido. Mas que merda..


Acordei com a maior dor de cabeça do mundo, não pela ressaca, mas pela culpa. Levantei cedo, sem conseguir dormir direito e fui dar uma corrida pra desestressar. Eu sei, nenhuma pessoa normal iria correr enquanto estava cansado, mas era o que eu fazia pra relaxar. Desde pequeno eu preciso de descontar a minha raiva em alguma coisa. Nesse caso, to descontando a minha burrice em mim mesmo. Corri por praticamente todo o campus, ouvindo The Script enquanto ignorava meu celular vibrando cheio de mensagens da Lexi. Nesse momento eu estava até cogitando a ideia de trocar de número, como se fosse adiantar alguma coisa.


A escola tava vazia, e eu gostava quando ficava assim. Já tinha acostumado a passar meus finais de semana aqui. Se eu fosse pra casa, meu pai só ia ficar me cobrando e minha mãe ficaria do lado dele, nenhum dos dois me dariam atenção.. Por isso eu preferia ficar sozinho na escola. Metade dos alunos tinham ido passar o fim de semana com os pais, inclusive o Stefan. Ficamos eu e o Tyler, que praticamente não nos viamos durante o sábado, porquê ele aproveitava a guarda baixa pra passar o dia no quarto de algumas meninas. Mas pelo jeito, eu não estava tão sozinho assim.


– Sabadão na escola, cadê a animação?


Elena, que estava sentada encostada numa árvore, lendo um livro qualquer, se virou pra trás, soltando um suspiro irritado quando me viu.


– To ocupada demais pra te dar atenção, desculpa. - Ela se voltou pra leitura.


– Nossa, bom dia pra você também. - Disse enquanto me sentava do lado dela,


– O que você quer? - Finalmente fechou o livro.


– Só te fazer companhia, coração. - Dei um sorrisinho e ela mostrou a lingua, bem infantil. - Por que não foi ver seus pais? - Perguntei.


– Não quis ver meu PAI. Caroline até foi, já que a mãe dela vai se casar com meu.. Com o John.


– E você não ta gostando nada disso né?


– Ta tão na cara assim? - Ela foi sarcastica. - E você cabeção, porque ta aqui?


– Porque pros meus pais tanto faz, se eu to aqui ou na China. Mas, mudando de assunto, já tomou café?


– Por que? Vai regular minha alimentação? - Não respondi e ela revirou os olhos. - Não, não tomei café.


– Então, topa ir na lanchonete comigo? Juro que não vou te encher o saco. Já que é namorada do meu amigo agora.. - Pronunciei a palavra "namorada" com dificuldade. - Podemos ser amigos!


– Eu acho meio dificil, pelo fato de você me irritar de qualquer maneira, de você ser chato.. Insuportavel. Mas eu aprendo a suportar coisas ruins. - Eu ri.


A vida é realmente engraçada... À noite, quando eu tava me culpando pelas burradas que tinha feito, eu senti falta da Elena me xingando. Doideira né?


– Então vamos, estressadinha!?


– Não vai me deixar ler o livro mesmo né? - Fiz um "não" com a cabeça e a puxei pelo braço.


Estavamos andando, sem falar praticamente nada, até a lanchonete, quando alguém nos interrompeu.


– Bonito em. - Matt bateu palmas, com aquela cara de vagabundo que já era normal. - Pegando a namorada do melhor amigo, isso é bem a sua cara!


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