Paradise On Hell escrita por Gilbert


Capítulo 27
Is just a physical act


Notas iniciais do capítulo

Gente, sério, se vocês não comentarem eu simplesmente vou deixar a fic parada. Ainda mais que eu to sem tempo.
Se tiver ruim, ou sei lá... Chata, me avisem, eu mudo. Mas comentem, porque é horrivel não ter reconhecimento.
De qualquer forma, eu fiz um capitulo grandinho, porque eu não sei quando eu vou postar de novo. To sem tempo e desanimada........zzzzzzzz
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CO
MEN
TEM
e eu achei esse capitulo relativamente "bom". Mas espero que gostem!



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CAROLINE’S P.O.V.

Enquanto Elena está curtindo Paris com Damon, eu estou curtindo meu atestado médico falso, em casa, no tédio, sem fazer absolutamente nada. Ainda assim é melhor do que ir trabalhar sem Elena... Aquilo la não anda quando ela não está, e eu não tenho nada pra fazer. Portanto, entre não fazer nada em casa ou não fazer nada no trabalho, casa é melhor.

Tyler e Stefan mal davam as caras... Eu sabia que ambos estavam muito ocupados. Stefan passava o dia inteiro trancado no quarto, escrevendo seu romance (ou vendo pornô, eu não duvido). Depois que ele conseguiu um contrato com uma editora, ele ficou ainda mais obsessivo com o livro. Já Tyler, bom, ele quer porque quer ficar famoso, mas ainda não surgiu nada pra ele. E ser um “ator” vai ser a coisa mais difícil que ele fará na vida!? Porque, pensem bem, se ele não consegue lembrar nem o que come no café, como vai decorar um script?

Não vai.

E eu fico largada no sofá a maior parte do tempo, vendo filmes de romances e chorando. Vida difícil.

– E ai, Care... – pelo apelido, eu já sabia que era Tyler. – Você vai acabar engordando se ficar nesse sofá o dia inteiro.

Arregalei os olhos.

– JAMAIS REPITA ISSO! Gorda? Eu??? Nunca. – o fuzilei com os olhos e ele levantou as mãos.

– Eu não disse que você ta gorda, disse que vai acabar engordando. – arqueou as sobrancelhas.

– Cala a boca. – ele fez um biquinho. – E os seus planos, grande astro? – mudei de assunto.

Eu odiava quando o assunto era eu e meu corpo.

– Ta tudo mil maravilhas. Quando meu lindo rostinho aparecer na televisão ou no rádio, eu terei um fandom!

– Não quero te desapontar, mas aparecer no rádio é meio difícil. – revirei os olhos.

– E posso saber por que?

– PORQUE NINGUÉM APARECE EM RÁDIOS. AS PESSOAS OUVEM RÁDIO, E SÓ!

– NÃO PRECISA GRITAR! – ele cruzou os braços.

– Não precisa ser tão burro, pelo amor de Deus.

Ele apertou os olhos e balançou a cabeça.

– Você era a única pessoa que não tinha me chamado de burro na vida, nossa relação está acabada.

– Relação?? Nós não temos uma relação. – ele não me respondeu.

Tyler levantou e saiu de casa, me fazendo ficar com a consciência pesada e com pena dele. Ta certo, ele é meio burrinho, mas é um amor de pessoa... As vezes.

Porém, eu não tive muito tempo pra ficar triste por Tyler, porque as palavras “você vai acabar engordando” não saíam da minha cabeça. A melhor opção que eu tinha era pegar minhas roupas de academia, e ir correr no calçadão que tinha em frente de casa.

E isso era realmente uma ótima ideia, porque era sábado, e o calçadão era na praia, e a praia estaria lotada de surfistas gatos e sarados. Céus, eu estou muito, muito carente. E preciso de alguém pra substituir a falta que eu sinto de Klaus... E, não, eu não vou começar a pensar no Klaus de novo. Niklaus Mikaelson estava morto pra mim. MORTO.

DAMON’S P.O.V.

Acordei de manhã com o sol na minha cara e amaldiçoando a mim mesmo por ter esquecido de fechar a cortina. Mas, eu estava tão ocupado pensando sobre o “pequeno momento” que eu e Elena tivemos ontem, que não tinha espaço pra mais nada na minha cabeça.

Eu quase a beijei. E o “quase” era, na verdade, o que mais estava me irritando nisso tudo. E, ok, provavelmente seria um belo desastre se o beijo realmente acontecesse... Mas talvez não. Quer dizer, SERIA UM DESASTRE SIM! Eu não ia cair nas garras da Elena de novo. Ela era gostosa, e eu estava morrendo de vontade de ficar com ela... Mas existem outras gostosas por ai.

Porque, vocês já sabem, errar é humano, permanecer no erro é Tyler. Eu não dar a oportunidade da Elena arrancar meu coração com um garfo novamente.

Damon Salvatore não comete o erro de se apaixonar duas vezes pela mesma garota. Na verdade, Damon Salvatore não comete o erro de se apaixonar. Ponto.

Olhei pro relógio, e marcava 7:30. Pra minha sorte ou azar, nosso compromisso era 13h, então eu tinha bastante tempo livre pra fazer nada. Eu ouvia barulhos vindos do andar de cima, o que significava que Elena estava acordada. Ou talvez nem tivesse dormido pensando em mim. Prefiro acreditar que ela não dormiu pensando em mim.

– Elena!? – gritei. – Ta acordada?

– Não. – respondeu, quase que na mesma hora. Sua voz era de sono, mas não de quem tinha acabado de acordar.

– Há Há engraçadinha... A gente tem que sair uma hora, certo?

– Meio dia, vamos almoçar por aqui.

– Ok.

De qualquer maneira faltava muito tempo, então eu coloquei uma roupa qualquer e fui dar uma volta. Eu não ia conseguir ficar naquele quarto com ela.

Passei pela recepção e nem me dei o trabalho de olhar na cara da vagabunda que quase fez com que o namorado, marido ou sei lá o que, me matasse. Coloquei meu óculos e fui admirar a beleza daquela lugar, que tinha cheiro de mijo.

Sério, Paris é realmente linda... A cidade mais linda do mundo, como muita gente não sabe. O problema é que Franceses são porcos, e lá realmente fedia. Já fui algumas vezes, para desfiles principalmente, e posso dizer com toda a certeza que fede. Na base da Torre Eiffel então... Ugh.

Mas isso não vem ao caso. O que importa é que era Fashion Week, e tinha modelo brotando por lá. O que significa sorte e sexo. Tendo isso eu não precisava de mais nada.

De longe eu avistei um grupo de cinco meninas, que eu sabia que iriam desfilar, porque eu já tinha desfilado com elas. Elas eram lindas, três morenas e duas loiras. Sem pensar duas vezes, me aproximei e dei o meu melhor sorriso.

– Olá meninas, hoje eu serei seu guia. – falei, e elas sorriram pra mim.

TYLER’S P.O.V.

Minha lista de Coisas-pra-se-fazer-e-ficar-Famoso se resumia em youtube. Mas eu não tinha nenhuma ideia boa, e eu precisava de uma ideia boa pra esfregar na cara de todo mundo que me chama de burro.

Só que eu não tava conseguindo pensar em nada, porque meu estômago não parava de roncar. Uma verdade sobre mim: eu não sou nada sem comida. E como eu estava bravo com a Caroline, não queria voltar em casa pra comer.

Me lembrei que Stefan tinha me levado pra uma lanchonete semana passada, que a garçonete era gata e o hambúrguer era gostoso. Peguei o celular pra ligar pra ele.

– Fala. – ele não demorou muito pra atender.

– Onde é aquela lanchonete com a garçonete gostosa? – perguntei e ouvi ele respirando fundo.

– Você não acha que já levou muito fora dela semana passada não?

E ainda me chamam de burro. Se eu achasse isso eu não estaria pedindo o endereço.

– Me fala logo onde é! – mandei, sem paciência.

– Duas esquinas depois de casa.

– E como eu vou saber qual é a certa?

– É a única.

– Ah sim, valeu então.

Como eu não sabia ir de onde eu estava pro lugar que era “duas esquinas depois de casa”, eu voltei pra casa, e de lá fui a duas esquinas depois. E realmente foi fácil de achar, porque quando eu cheguei a garçonete, que eu não lembro o nome, estava recebendo um galão de água do lado de fora, então eu sabia que era o lugar certo.

Entrei e me sentei no balcão, pedi o famoso hambúrguer. E eu sei que não é saudável comer hambúrguer de manhã, mas gostoso não precisa de ser saudável. E já eram quase meio dia, eu podia pedir dois e usar isso como café-almoço.

Fiquei esperando alguns minutos, até que finalmente minha garçonete preferida apareceu do outro lado do balcão.

– Você de novo? – ela me olhou e balançou a cabeça.

– Então você lembra de mim? – pisquei.

– Não tem como esquecer de um cara que te chama pra sair 20 vezes. – ela sorriu.

E, céus, ela era linda! E no seu crachá estava escrito que seu nome era Loren, então não teria problemas com o “eu não sei seu nome”.

– Já fez seu pedido? – me perguntou.

– Sim, mas eu tenho outro pedido...

– Pode dizer. – Loren pegou seu bloquinho para anotar o pedido.

– Cinema, 16 horas, amanhã. Esse é meu pedido.

– Com esse, serão 21 pedidos pra sair, e 21 foras. – ela guardou o bloquinho.

– Qual é? Por acaso eu sou feio demais pra você?

– Você não é feio.. – opa, um elogio. – Mas tem essa cara de cafajeste, e eu não to nem um pouco afim de sair com você, ai você me leva pra cama, e no outro dia nem me liga. Dispenso decepções.

– Mas depois da parte que eu te levo pra cama, as decepções nem vão fazer diferença.

– Minha resposta continua sendo não. – ela se virou pro lado, para um senhor que estava sentado ali. – O senhor quer pedir alguma coisa?

– Um café sem açúcar e pão de queijo. E dê uma chance pro rapaz. – ele falou e eu levantei a mão.

– Toca aqui vovô. – e ele bateu.

Loren riu.

– Sabe, vovô, é que eu não saio com qualquer um. – ela respondeu.

– E comigo, você sairia? – o velho perguntou.

– Com o senhor com certeza. – ela piscou. – Seu pedido já esta saindo.

– Qual é cara, ta roubando minha mina?

– Você tem mais tempo pra viver, deixe eu aproveitar o pouco que me resta. – ele deu um sorriso com poucos dentes.

O meu pedido e o do velhinho chegaram juntos, eu comi em pouco tempo, estava realmente morrendo de fome. Pedi um copo de refrigerante pra desentalar e, finalmente, estava satisfeito.

– A conta, por favor. – pedi para outra garçonete.

Quando olhei pro lado, eu percebi que Loren estava olhando pra mim, mas ela virou o rosto rapidamente quando viu que eu olhei. Reprimi um sorriso.

Na mesma hora, foi como se uma luzinha acendesse em cima da minha cabeça. Eu tive a ideia mais brilhante do mundo, que ia me fazer famoso e me ajudar a conquistar a garota. Eu ia me filmar, fazendo o pedido pra ela sair comigo, de uma maneira diferente e colocar no youtube. Só não sabia como eu ia fazer o pedido, mas eu tinha certeza de que ia dar certo.

CAROLINE’S P.O.V.

Digamos que o meu plano de correr no calçadão não deu tão certo. Em cinco minutos eu já estava cansada, suada e descabelada por causa do vendo. É impossível. Segunda-feira eu vou começar a academia. Um lugar fechado, com ar condicionado e sem areia pinicando minha perna.

Troquei meu almoço por um shake, e me senti mais leve do que se tivesse corrido.

Meu celular começou a tocar na mesinha que tinha na sala, e no visor estava escrito “Klaus NÃO ATENDE”. Eu obedeci o que estava escrito, e realmente não atendi. Mas, ele me ligou umas vinte vezes mais. E eu continuei ignorando. Até que a campainha tocou.

Olhei no olho mágico, e era realmente ele. Lindo como sempre. Mas que droga!

Abri a porta com a cara fechada.

– O que você quer Klaus? – perguntei, sem nenhum ânimo na voz.

– A gente precisa de conversar antes que eu enlouqueça. – ele falou e já foi entrando para casa.

– Não, nós não temos. Enlouqueça a vontade!

– Caroline, é sério. Eu não to aguentando... Me desculpa, por tudo. Eu não consigo ficar sem você! – ele me abraçou, mas eu não abracei de volta.

– Desculpas não resolvem as coisas.

– E o que resolve as coisas?

– Eu não sei, mas desculpas não resolvem. E me solta. – ele soltou e ficou me encarando.

– Não faz assim, Carol, por favor! Eu te amo.

– Eu também te amo, mas isso também não resolve as coisas.

– E QUE DROGA RESOLVE? Você não ta facilitando. – ele deu um tapa na testa.

– Calma, eu não consigo pensar no que resolve as coisas porque...

– Por que, o que?

– PORQUE EU NÃO LEMBRO O MOTIVO POR TERMOS BRIGADO.

Então, sem mais nem menos, ele me puxou pela cintura e me beijou, fazendo com que eu caísse no sofá e ele caísse em cima de mim.

– Esquecer. – falei entre o beijo. – Esquecer resolve as coisas.

– Um motel também resolve. – ele me deu um selinho e me encarou.

– OBRIGADA DEUS.

ELENA’S P.O.V.

Primeiro dia: correu tudo bem. E eu nem surtei muito. Quer dizer, mais ou menos. Pra começar, Damon se atrasou pro almoço, porque estava fazendo sei lá o quê, e eu tinha certeza que era algo relacionado a garotas. Mas, eu consegui não demonstrar raiva relacionado a isso, ou seja, tudo ótimo.

O desfile não demorou muito, e minhas anotações foram, em sua grande maioria, positivas. Já era apresentação da coleção de verão, e a ideia de cores vivas misturada com cores mais fechadas, pra mim, foi excelente. Os modelos eram bem originais também, nada muito exagerado e, ao que parecia, a ideia era de que as roupas fossem confortáveis. O único ponto negativo do desfile, foram as modelos dando mole pro Damon, mas não acho que isso seja válido na minha avaliação.

Depois que o desfile acabou, nós fomos para uma sala, onde ficavam os repórteres e os entrevistadores, alguns inclusive eram da mesma revista que eu. Estávamos lá para Damon tirar mais fotos e me mostrar as que já tinha tirado, e, devo admitir, ele era um ótimo fotógrafo. Os ângulos das fotos eram de extrema perfeição, e eu não colocava tanta fé assim no trabalho dele.

– Eu estava pensando. – ele começou a falar. – você deveria colocar essa foto como capa da matéria.

Ele me mostrou uma foto com quatro modelos.

– Você percebeu que só tem mulher na foto, né? – revirei os olhos. – Eu preciso de uma foto com homem e mulher pra colocar como capa.

– Foi só uma sugestão, mas ficaria muito mais bonito. – ele sorriu de canto e eu reprimi a vontade de dar um tapa na cara dele.

Terminando a sessão de fotos e a sessão Damon-pegando-o-telefone-de-todas, nós pegamos um táxi e voltamos para o hotel.

– Qual a programação pra hoje a noite, Leninha? – Damon perguntou, enquanto abria a porta.

– Ah, esqueci de te falar, eu recebi esses convites para uma boate. Festa de comemoração da agência de modelos e etc.

Eu nunca vi o sorriso sacana dele ficar tão grande.

__

Depois de praticamente três horas me arrumando, eu acho que estava pronta. Meu cabelo estava bom, apesar de eu não ter feito absolutamente nada nele. Maquiagem escura, batom vermelho... Vestido preto, devidamente decotado. Eu precisava de estar sexy, eu precisava de arrumar um bom modelo essa noite. Tenho que admitir, eu realmente estava carente. E dividir o quarto com Damon só fazia minha carência aumentar. Já estava vendo a hora que iria ataca-lo à noite. Não seria nada legal.

Peguei minha bolsa, meu celular e desci as escadas. Damon estava com uma garrafa de cerveja na mão, sentado na beirada de sua cama, provavelmente me esperando. Ele era realmente a visão do paraíso... Ou do inferno. Tentação. Ele usava uma blusa de manga até o cotovelo, branca e apertada, calça jeans escuro e botas pretas. O cabelo quase arrumado, e a barba pouco crescida. E, como eu já disse, eu precisava de dar um jeito na minha carência.

Ele arregalou um pouco os olhos quando me viu.

– Você está...Wow. – sorriu.

– Obrigada, eu espero que “wow” seja bom. – respondi.

– Wow é ótimo.

Ele se levantou, pegou a chave do carro e o cartão do quarto.

– Antes da gente descer, vou te pedir uma coisa: finge que ta comigo pra vadia da Sharlon? – o encarei, com uma cara do tipo “quem é essa” e “não???” – Sharlon é a recepcionista, e por favor!?

– E o que eu ganho com isso?

– Duas tequilas. – ele sorriu.

Pensei um pouco antes de responder, mas, eu não teria nada a perder, certo?

– Feito.

Quando o elevador se abriu, passamos pela recepção de mãos dadas, e quando chegamos no balcão para entregar o cartão do quarto, a tal da Shalon não conseguia disfarçar o desapontamento. Na verdade, foi até engraçado, e eu estava adorando.. Em partes porque eu realmente não tinha ido com a cara dela.

– Não temos hora pra voltar. – avisei a ela.

Damon deu um sorriso sacana e fingiu sussurrar alguma coisa em meu ouvido. Mas, mesmo sem ter falado nada, quando a barba dele encostou levemente no meu pescoço, provocou arrepios por todo (todo mesmo) o meu corpo.

Eu entrei no personagem também, quando estávamos indo em direção a porta, eu o puxei pelo cós da calça, e quando ele chegou perto, arranhei o canto de sua barriga. Ele estremeceu um pouquinho, o que foi engraçado. Então, saímos de la rindo, e no estacionamento, soltamos nossas mãos.

– Obrigado. – ele falou, enquanto entrava no carro. Dessa vez, sem abrir a porta do carona pra mim.

– Me agradeça com as duas doses de tequila.

(N/A: coloquem uma musica eletrônica qualquer, se quiserem)

A boate estava cheia de modelos lindos, perfeitos e qualquer outro adjetivo ótimo que exista por aí. Tinham muitas mulheres bonitas também, para a felicidade de Damon. O engraçado, é que, como eu já disse, o lugar estava lotado de homens lindos, mas nenhum chegava aos pés de Damon, então ele dominaria aquela festa, provavelmente, com todas as mulheres que quisesse.

Sorte a dele, porque eu não era, nem de longe, a mulher mais bonita dali.

Entrei com Damon em meu encalço. Fomos direto para o balcão, e pedimos as doses de tequila. Tomamos três seguidas, e a minha cabeça já estava começando a ficar pesada, considerando que eu não havia colocado açúcar nenhum no organismo antes de sair.

– Eu quero tentar uma coisa. – ele falou e eu assenti. – Mas você vai ter que me ajudar, e eu juro que vai ser SÓ DIVERSÃO! - virou-se para o cara do bar. – Mais duas doses por favor.

O barman colocou dois copos na mesa, os encheu com tequila, colocando o limão e o sal do lado.

– Pegue o sal da minha língua. – ele me lançou um olhar desafiador.

– Damon...

– Não se preocupa, já falei que é por diversão, depois eu vou sair daqui e você não vai me ver até o final da festa. – então eu concordei.

Ele colocou o sal na língua e colocou ela pra fora, então eu me aproximei e nós colamos nossas línguas, fazendo com que o sal grudasse na minha. E brindamos com a tequila depois. Procurei a rodelinha de limão que estava ali em cima, e não achei.

– Cade o limão? – gritei pra Damon.

Ele sorriu e abriu a boca, e lá estava o pedaço de limão.

– Vem pegar.

Eu sabia que ia me arrepender disso mais tarde, mas, sem pensar duas vezes, ataquei sua boca. Não trocamos carinho durante o beijo, que foi azedo e gostoso ao mesmo tempo, porém foi rápido. Só o tempo de o limão vir parar na minha boca e eu o cuspir.

Olhei para Damon e ele estava sorrindo, então eu sorri de volta.

– Boa festa. – ele sussurrou no meu ouvido e sumiu no meio da multidão.

4 horas depois.

Nós estávamos tão alterados, que não parávamos de rir. E na verdade, nada tinha tanta graça assim. Enfim, estávamos parados em frente à porta do quarto, sem conseguir passar o cartão para abrir a porta.

– Me da isso aqui. – tirei o cartão da mão de Damon, que, de novo, achou muita graça naquilo.

Depois de cinco tentativas eu finalmente consegui abrir a porta.

– Taram! – levantei os braços em comemoração.

Dei dois chutes no ar, para me livrar daqueles sapatos infernais.

– Eu não acredito que você ficou com aquele cara horrível. – ele falou.

Pensei um pouco... Com quem eu tinha ficado? Ah, é. Ele não era horrível. Era bem gato na verdade.

– Shhhh, ele era perfeito. Você que ficou com uma ruiva que eu achei que era homem! – retruquei.

Damon também havia se livrado dos sapatos.

– Ela tinha os peitos gostosos. – ele falou e, eu não sei como eu achei graça naquilo.

Depois de uma crise de riso sem motivo, eu respirei fundo e percebi o quão cansada eu estava. O álcool estava perdendo o efeito.

– Acho que vou dormir. – falei, andando em direção a escada.

– Eu também.

Subi e a primeira coisa que eu fiz, com muita dificuldade, foi tirar meu vestido. Depois fui ao banheiro, tirei o grosso da maquiagem, e me encarei no espelho por alguns momentos. Tentei me lembrar de tudo o que tinha acontecido, mas as memórias só vinham como flashes, o que me dava muita dor de cabeça, então desisti. Me alonguei, porque meu corpo estava completamente dolorido.

Quando voltei para a parte que ficava a minha cama, me deparei com Damon abaixado pegando uma garrafa de água na minha geladeira. Ele se assustou com algum barulho que eu fiz e se levantou rapidamente. Eu estava de calcinha e sutiã e ele de samba canção, quer dizer... Tem como ficar mais constrangedor?

Droga, droga, droga, droga (...)

Eu não conseguia desviar os olhos dele, nem da barriga dele, nem d...

Ele também não tirava os olhos de mim.

One More Night - Maroon 5 ou Misery - Maroon 5

– Nunca vamos falar disso, pra ninguém. – falei.

– Feito.

Então eu andei até ele, pulando em seu colo, com as pernas em volta de sua cintura e os braços em volta de seu pescoço. E, antes que eu pudesse sequer perceber, eu já estava beijando-o. E, céus, aquilo era tão bom. A boca dele era urgente, e enquanto uma mão me segurava, a outra puxava meu cabelo do mesmo jeito que eu puxava o dele, fazendo com que eu gemesse um pouco entre o beijo. Sua língua explorava cada canto da minha boca, e tinha um gosto de bebida misturado com chiclete de menta. Sua barba arranhando meu rosto era, sem duvida alguma, a melhor sensação do mundo.

Ele andou um pouco pra frente, até que nós dois caíssemos na cama. Damon subiu meu corpo até o travesseiro, e ficou por cima de mim. Nossos lábios não se desgrudaram nem por um segundo. E, eu já falei o quanto ele beija bem? Suas mãos faziam carinho em meus peitos, ainda cobertos pelo sutiã, enquanto sua boca ainda estava brigando com a minha. Travamos uma batalha de mordidas e gemidos.

Eu comecei arranhando suas costas de leve, e no final os arranhões ficaram mais fortes, a medida que ele gemia pedindo. Ele levou uma das mãos até a minha calcinha, dando investidas de leve ali, fingindo que penetraria mas não o fazia. Retribui o “carinho”, porém levei minhas mãos para dentro de sua cueca. Aquilo estava me deixando louca, e não importava o quão errado deveria ser. Eu o queria. Eu o queria muito mais do que eu imaginava, e o melhor: ele também me queria.

Ele puxou meu lábio inferior com o dente e eu sussurrei:

– Você sabe que... – gemi quando ele deu um chupão pouco acima do meu peito direito. – Isso não vai significar nada. – falei com dificuldade.

– Melhor ainda. – sua voz estava rouca.

– É só sexo.

– Sim, um ato físico, sem emoção.

Dei um chupão em seu pescoço, e desci a mão até a barra de sua samba canção, arranhando o local e sentindo seu corpo responder ao meu toque. Mas não fiz nada além disso, eu queria tortura-lo. Ele abriu meu sutiã rapidamente, jogando-o longe, do outro lado do quarto. Levou uma mão até um dos meus seios e a boca no outro. Eu puxava seu cabelo, incentivando-o. Nossas pernas estavam entrelaçadas, e eu fazia leves carinhos com os pés pela sua perna.

Viramos na cama, até que eu ficasse por cima. Distribui uma fileira de beijos do seu umbigo até que cheguei na sua boca. Nos beijamos por um longo momento, até que ele parou o beijo.

– Eu não gosto dessa posição. – ele mordeu meu queixo.

– Mas eu sim. – retribui a mordida, mas no seu pescoço, que tinha um cheiro viciante.

– Homens tem que ficar por cima. – ele falou e eu o encarei.

– Tem uma mulher semi nua em cima de você. Você supera!

Em poucos segundos nós já estávamos completamente despidos, e o enorme quarto ficou inundado com gemidos.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? POR FAVOOORRRRR EU PRECISO DE COMENTARIOS GENTE ): to mendigando mesmo, idc