Paradise On Hell escrita por Gilbert


Capítulo 26
Don't cross the line.


Notas iniciais do capítulo

A demora foi proposital, porque vocês não comentam. Um dia vocês estão perfeitas, comentando, recomendando, e no outro somem... Mas, de qualquer forma, espero que gostem do capitulo. Ficou meio curto porque estou sem tempo, faculdade e tal..
Gostaria de avisar que já tenho um par pro Tyler, e obrigada a quem me mandou os textos e tudo mais.
No próximo capítulo vocês descobrem quem é. hahahaha
COMENTEM, POR FAVOR!!!!!!!!!!

(PS: o capitulo foi todo Delena, mas no proximo vai ter muito klaroline, só queria deixar avisado)



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ELENA’S P.O.V.

E aqui estou eu, terminando de arrumar a minha mala, pra uma viagem de TRABALHO. Tudo bem que é pra Paris, tudo bem que é com o meu ex namorado. MAS NÃO É NADA ALÉM DO TRABALHO. Não há motivos para que eu surte, certo? Certo.

Quer dizer, é só respirar fundo, contar até dez e seguir em frente. Eu preciso de fazer um bom trabalho e conseguir ser promovida, então terei muito no que me concentrar, não preciso ficar pensando sobre Damon o tempo todo. O que pra mim é uma tarefa FÁCIL. Eu não precisava ficar lembrando a cada segundo que ele estaria no quarto ao lado do meu no hotel, nem que ele provavelmente ficaria muito bem em tal roupa e muito menos nele andando pelas ruas da cidade mais linda do mundo, de uma maneira linda de andar, com lindas garotas em volta... Eu não sou uma neurótica.

– ELENA, O VOO SAI DAQUI A DUAS HORAS, VOCÊ ESTÁ PRONTA? – era ele, gritando do andar de baixo

– QUASE.

Na verdade, estava tudo basicamente pronto. Tinha até coisas demais, coisas que eu tinha certeza de que não iria usar...Mas, nunca se sabe! Como responsavel pela moda, se eu desse nem que fosse UM deslize no que usasse, já iria ser o cúmulo pra esse povo chato. Pra falar a verdade, eu nunca me interessei muito pra esse mundo futil e sem conteúdo, até a faculdade. Bom, eu ainda não gosto das pessoas que ficam ao meu redor, eu gosto apenas da arte de poder combinar coisas, de uma maneira que deixe as pessoas confortaveis e bonitas.

De resto, é tudo tão... Não existe outra palavra pra caracterizar isso, a não ser: insuportável.

Dei uma ultima checada nas minhas malas, eu não podia me dar ao luxo de esquecer nada. Cerca de 30 minutos depois, Damon me ajudou a levar a bagagem pro carro para partirmos pro aéroporto, que ficava a exatos 20 minutos de casa.

Depois de colocar minhas coisas e as dele no porta-malas, ele deu a volta no carro e abriu a porta do carona para que eu entrasse.

– Não sabia que você tinha virado um cavalheiro. – arqueei a sobrancelha e entrei no carro.

Ele deu a volta novamente e entrou no lado do motorista.

– Não virei um cavalheiro, eu sempre fui um. – sorriu torto.

– Oh sim, claro. – dei uma risada.

Meu celular vibrou no bolso da minha calça, era uma mensagem de Caroline.

“Não esquece de levar as camisinhas”.

Encarei a tela do celular sem acreditar que estava realmente lendo aquilo. Ela havia passado os ultimos dois dias falando sobre a minha viagem, sobre o quanto isso era armação do destino, sobre sexo e pra completar: sexo com Damon.

Qual a parte de viagem-a-trabalho-nada-romantica ela não entendeu?

Bufei e respondi um “vai se foder” em letras maiúsculas.

– O que foi? – ele perguntou, mas mantinha os olhos fixos na rua enquanto dirigia.

– Caroline enchendo o saco. Nada demais... – desliguei o celular, não queria ler a resposta dela. Só faltava ela me mandar comprar lubrificante.

Damon riu e, por um momento, fiquei com medo de que ele pudesse ler meus pensamentos.

– O que foi? – perguntei, com um pouco de medo da resposta.

– Não é nada, é só o que eu tenho pensado desde que voltei... Algumas coisas nunca mudam! – ele deu um sorriso de lado e colocou seus oculos escuros.

Eu não sei o motivo, mas quando ele falou “algumas coisas nunca mudam”, meu coração meio que gelou!? Foi como se tivesse um duplo sentido enorme naquelas palavras.

Depois disso nenhum de nós falou mais nada. Eu tentei me concentrar ao máximo na estrada, no céu, nas arvores... Em tudo. Só não podia olhar pra ele. Não podia cansar a minha mente com Damon Salvatore novamente.

Em mais ou menos uma hora nós dois já estavamos dentro do avião, primeira classe, sentados um do lado do outro, e com aquele silêncio constragedor, do tipo que nenhum dos dois sabia o que falar, mas queria muito falar alguma coisa.

Fiquei martelando meus pensamentos, tentando achar algo de útil pra falar, mas... Nada. A realidade era bem simples: nós eramos completos estranhos, com uma certa intimidade as vezes. Mas não tinhamos assuntos, eu não sabia mais como lidar quando estava ao lado dele, e ele, provavelmente, sentia a mesma coisa em relação a mim.

Quando ele colocou os fones de ouvido e fechou os olhos, eu pude respirar um pouco melhor. Não precisava mais me preocupar com a grande tensão que certamente nunca iria embora. Fiz a mesma coisa que ele, comecei a ouvir musica e encostei a cabeça no banco, olhando pela janela. Minha cabeça agora estava completamente cheia de coisas do trabalho, o que sempre devia ter sido a minha prioridade. Eu estava surtando, eu precisava de ir bem nessa materia. Significaria meu futuro e, bem, aquelas promessas do Ano Novo que fiz com Caroline tem que servir para algo.

A minha vida sempre foi complicada, como um tornado... Ou um buraco negro que sugava tudo de bom que acontecia ao meu redor. Desde a morte da minha mãe que eu me sentia assim. Nos ultimos anos eu consegui superar um pouco mais, porém... Sempre tem um “porém.” Eu sai da Inglaterra desesperada por um recomeço e foi a coisa mais dificil que já fiz. Mas foi bom, respirar novos ares e conhecer novas pessoas. Descobrir a minha verdadeira vocação, que era algo que eu nunca imaginava que iria se encaixar em mim. Minha vida começou a fazer mais sentido três anos atrás, quando eu me formei e comecei a ter a minha vida. Comecei a namorar sério, depois de MUITO tempo, e me apaixonei... Nunca cheguei a amar o Jackson, mas era uma paixão. E paixão é paixão. O problema é que ele era um completo idiota e depois de um tempo eu era uma completa corna. O impressionante foi que, era pra minha vida ter desandado novamente, mas não. Foi quando eu fiquei mais forte e decidida, foi quando eu fui promovida, quando eu foquei mais em mim, quando eu dei um tempo em homens. Inclusive, foi quando eu fiz a minha tatuagem secreta. Nunca ninguém descobriu... Quer dizer, lógico que eu já tive as minhas noites com caras de um bar qualquer, mas eu sempre escondi a tatuagem. O significado dela é algo forte demais pra se dividir com qualquer um.

Em algum momento do meu pequeno conflito com a minha mente, eu acabei adormecendo... E acordei quando o voo pousou, com a cabeça no ombro de Damon, que estava acordado, com seus olhos azuis parecendo mais claros, fitando o teto. Tirei a cabeça dali o mais rapido que pude.

– Ah, você acordou. – ele sorriu de canto.

– Me desculpa por... – balancei a cabeça.

– Não foi nada.

– “Passageiros, já podem pegar a bagagem e desembarcar. Espero que tenham feito uma boa viagem”.

E assim fizemos... Rumo ao hotel, que eu sequer sabia o nome. Esperava que Damon soubesse chegar la, mas, não foi preciso muito esforço. A editora mandou um carro nos buscar, e eu agradeci mentalmente.. Não seria nada divertido um episódio de “perdidos em Paris” com o Damon.

– Vocês vão dividir um quarto, mandaram eu avisar. – O motorista falou, com um sotaque que eu não reconheci, mas definitivamente não era francês.

– O QUE? O combinado era dois quartos de solteiro! – discuti.

– Sim, mas os hoteis estão lotados. Não se preocupe, é uma suíte duplex, terão bastante privacidade.

– Que ótimo. – Damon sussurrou, bufando. Como se eu não pudesse ouvir.

Só podia ser brincadeira.

Em pouco tempo paramos em frente ao Le Meurice. Não era exatamente um hotel cinco estrelas, mas era extremamente luxuoso. Pelo menos isso. E o melhor é que não tiraríamos um centavo do bolso pra isso. Por um segundo eu até me esqueci do fato de ter que dividir a suíte.

Damon tirou nossas malas do carro, e eu carreguei apenas uma pequena bolsa. Ele é forte, então nem insisti em ajudar.

– Uma reserva no nome de Damon Salvatore e Elena Gilbert. – Damon falou, em um sotaque extremamente carregado (e sexy) para a mulher da recepção. Uma loira bem bonita, aliás.

– Casal em lua de mel? – ela perguntou, mas não disfarçou o fato de prestar muita atenção nele.

– Não, estamos aqui apenas a trabalho. Aliás, estou muito solteiro. – ele piscou e eu fiquei com vontade de vomitar.

A Loira tonta e ruborizada entregou a chave do quarto para Damon, com um sorriso safado no rosto. Vadia. Eu não vi muito bem, mas tenho quase certeza que ela entregou um cartão com o numero do celular pra ele.

Entramos no elevador e Damon não conseguia esconder a felicidade.

– Não podia ter esperado, sei la, um dia? – perguntei, soando mais irritada do que eu pretendia.

– Ciuminho? – ele deu uma risada. Aquela risada que eu odiava a uns anos.

– Ah, deve ser.. – revirei os olhos. Ridiculo. E de novo, a risada.

A porta do elevador abriu e eu sai de dentro, bufando. Homens são tão despresíveis. Mas, pra minha imensa felicidade, o quarto era realmente enorme e duplex, o que significava que eu não teria que olhar mais do que o necessário pra cara do meu querido colega de trabalho.

Deixei as malas em um canto.

– Eu fico com a parte de cima. – avisei.

– E por quê mesmo que você é quem decide? – ele perguntou, se jogando em um sofá que havia no meio do quarto.

– Há vários motivos, mas começarei pelo óbvio: se você trouxer vagabundas para dormir aqui, não precisarei ser incomodada. – dei o meu mais sincero sorriso falso.

– Bom argumento. – comentou.

Mais tarde, depois de tomar um banho extremamente relaxante e quente, eu me deitei no tapete de pelinhos que tinha no chão, com meu computador, e comecei a trabalhar no design da minha matéria. Eu estava ali por um motivo, e não poderia deixar que nada me tirasse a atenção do meu real objetivo, que era crescer profissionalmente. Eu precisava, muito, de conseguir ser promovida. Era mais para provar pra mim mesma de que eu era capaz do que qualquer outra coisa.

Mas, talvez pelo cansaço da viagem, eu não conseguia me concentrar em nada. Eu tinha tudo formulado na minha cabeça, sobre como ficaria tudo quando o trabalho estivesse feito, mas não conseguia tirar a ideia da mente e passar pro computador.

Pra piorar um pouco, se é que isso era possível, Damon aparece depois de algumas horas trancado no seu mundinho, com uma jaqueta de couro, calça surrada, camisa preta que marcava (muito) o seu peito, cabelo bagunçado e, como toque final, um delicioso aroma de perfume amadeirado. Ele era exatamente o perfeito cafajeste clichê daqueles filmes de romance que existem por ai.

– O que você quer? – perguntei, e voltei a minha atenção pro trabalho.

– Só vim perguntar se você não vai sair?! – falou, enquanto abria a pequena geladeira pra pegar uma garrafa de cerveja.

– Alguém tem que trabalhar. – me recusei a olhar pra ele novamente, fingi que estava concentrada no computador.

– Qual é, Leninha. – ele usou o apelido de proposito, eu tenho certeza. – É a cidade mais bonita do mundo, e você vai ficar trancada nesse quarto?

– Eu, diferente de você, não vi nenhum recepcionista bonito pra cantar, e estou cansada da viagem. E como eu ja disse, alguém precisa de trabalhar.

– Boa sorte com isso, tente não morrer entediada. – falou, irônico.

– Obrigada, tente não pegar aids. – respondi no mesmo tom.

– Eu sei me cuidar. – falou por ultimo, e depois o unico barulho que ouvi foi o da porta do quarto fechando.

Eu juro que eu tentei me concentrar, juro. Mas minha cabeça se recusava a funcionar direito, e eu realmente estava muito cansada pra colocar uma roupa bonita e ir curtir a noite em Paris. (Ta aí uma frase que eu nunca pensei que diria).

O melhor que fiz foi vestir um blusão de manga comprida, pegar outra cerveja na geladeira, e me jogar no sofá pra assistir qualquer merda que estivesse passando na televisão.

Meia hora depois, a porta do quarto se abriu, o que me deu um belo de um susto. Não esperava por isso até a madrugada.

– Damon?! – chamei, já que não ouvi sua voz, e nem voz de mulher.

– Sim. – respondeu lá de baixo.

– Ué, a cidade mais bonita do mundo não foi o bastante pra você? – perguntei enquanto passava os canais da televisão aleatoriamente.

– Vou colocar uma roupa mais confortável e já vou ai te contar sobre minhas aventuras selvagens na ultima meia hora. – falou em tom de brincadeira, o que era ainda mais estranho vindo dele. Já que não estava bebado ou algo do tipo.

Em poucos minutos ele apareceu no meu andar do quarto, vestindo um short de pijama e uma regata preta, e sentou no tapete fofinho com a cabeça encostada no sofá, já que eu estava deitada no sofá e realmente não pretendia mudar de posição.

– Comece a contar sobre suas aventuras selvagens. – pedi, e ele riu antes de começar.

– Então... Lembra da tal recepcionista? – acenti. – Eu fui perguntar se ela queria sair, na melhor das inteções, até porque todo mundo viu que ela me deu mole. Só que, aparentemente, ela é comprometida, e o cara é um armário. Quando ele apareceu, ela teve a coragem de falar que eu estava acediando ela. – ele balançou a cabeça e eu comecei a rir. – O que foi?

– Não é nada... É só que, bem feito! – falei.

– Valeu pela força. O armário quase voou pra cima de mim.

– Oh, o que seria de Damon se tivesse levado um soco na cara que estragasse seu lindo rostinho? – ri um pouco mais da expressão que ele fez.

– Você não tem jeito, eu to me abrindo com você, tente me apoiar.

– É bom pra você aprender a não dar em cima de qualquer uma que tenha peitos fartos.

– Então você reparou nos peitos dela? – ele me olhou e piscou.

Dei um tapa na sua cabeça.

– Não seja ridiculo.

Receive - Alanis Morissette

E então, sem motivo algum, nós nos encaramos por uns cinco segundos, e começamos a rir. E eu não pude deixar de reparar no modo como o som de nossas risadas combinavam, e isso era extremamente ridiculo. Sem contar que eu estava reparando demais nos traços do rosto dele ultimamente. O modo como ele sorria, exatamente igual sorria a sete anos. Um sorriso que iluminava todo o seu rosto.

Desviei o olhar quando percebi que as risadas tinham parado, e que ele estava examinando meu rosto, com a cabeça ainda mais deitada sobre o sofá, quase encostando na minha perna.

– Eu senti falta do som da sua risada. – ele falou. E, ok, isso foi meio inesperado e fez com que as minhas bochechas queimassem. – Ei, não precisa ficar vermelha, Leninha. – usou o tom irônico de novo, porém com um fundo de brincadeira.

Bati uma almofada na cara dele.

– Para com isso. – falei, e ele riu.

– É estranho, né? Digo, nós dois aqui... Por acaso tendo que trabalhar juntos, dividindo o mesmo quarto, conversando normalmente. – concordei com a cabeça. – Te confesso que no começo eu pensei que surtaria.

– Qual é, eu não sou uma companhia tão ruim! – fingi estar magoada.

– Você sabe do que eu to falando. – ele sorriu de lado.

– Sei... Eu também pensei que ia surtar. Na verdade eu surtei, em pensamento. – admiti.

– Qual é, eu não sou uma companhia tão ruim. – ele repetiu a minha frase.

– Você sabe do que eu to falando. – minha vez de repetir.

Ficamos em silêncio por um breve momento, só dava pra ouvir o volume baixo da televisão e as nossas respirações, quase sincronizadas.

– Acho que vou descer pra dormir. – ele falou, quebrando o silêncio.

– Quase levar uma surra te deixou cansado?

– Você para, meu coração está quebrado. – ele cruzou as mãos no peito, fingindo dor.

– Ah sim, várias mulheres devem quebrar seu coração todos os dias quando você as deixa sozinha na cama. – lhe lancei um olhar sarcastico, mas o nosso tom em nenhum momento saiu da brincadeira.

– Pra te dizer a verdade, eu acho que meu coração não foi quebrado tantas vezes. Me lembro muito bem da ultima vez. – ele me olhou.

– E quem foi a felizarda? – perguntei, o encarando.

– Você. – ele falou, com a voz um pouco mais baixa.

Aquilo teria me feito engasgar se estivesse bebendo ou comendo alguma coisa. Até a minha saliva parecia que tinha ficado presa na garganta. Ele não precisava ter tocado no assunto, precisava?

– Eu acho que eu vou... – me sentei no sofá, pensando pra onde iria.

– Eu vou descer pra dormir...

Nós nos levantamos na mesma hora, e quando eu tentei dar o primeiro passo, tropecei em um controle, que acho que era do ar condicionado, que estava no chão. Meu corpo foi de encontro com o de Damon, e quando me dei conta, estávamos os dois caídos no chão. Meu corpo em cima do dele. Nossos rostos estavam a meio centímetro de distância. Perto o bastante para que nossos narizes se tocassem e para eu conseguir sentir a sua respiração.

Eu não conseguia me mexer, e nem conseguia desviar o olhar do dele. Ambos estávamos concentrados um no outro. Era como hipnose. Não era surpresa pra mim ficar perdida mergulhando em seus olhos. Damon revesava o olhar dos meus olhos para a minha boca, e quando ele roçou seus lábios nos meus e eu soube o que iria acabar acontecendo, juntei todas as minhas forças para quebrar o clima.

– Boa noite, Damon. – minha voz saiu abafada.

Apoiei as mãos em seu peito e me levantei, andando em direção a minha cama.

– Boa noite. – ele respondeu, com a voz ainda mais afetada que a minha.


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