Paradise On Hell escrita por Gilbert


Capítulo 23
Nice to meet you... Again.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, eu tava muuuuuuito sem criatividade. Sabe quando você tem a parada toda pronta na mente e não sabe passar pro papel? Então...
Por isso que o capitulo ficou pequeno, e porque to desanimada com a fic.
Enfim
Eu vou viajar, então pode ser que eu demore ainda mais pra postar.
Mas espero que tenham gostado
e blablabla

LEIAM AS NOTAS FINAIS AMORES



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ELENA’S P.O.V.

7 anos depois...

Bom, então... Muita coisa mudou nesses últimos anos. Como já se era esperado, aliás. Minha vida agora é melhor do que eu sempre imaginei que seria. Eu trabalho como “cabeça” da moda, de uma importantíssima revista em Beverly Hills, na California, onde tem sol, praia e gente bonita. Agora eu tenho 24 anos, sou responsável por mim e pelas minhas decisões. Divido uma casa de frente para praia, com a Caroline, que veio pra cá no meu encalço.

Carol trabalha comigo e me ajuda a preparar os modelos para as fotos. Ela não mudou absolutamente nada. Continua sendo a mesma patricinha mimada, porém, é minha melhor amiga-irmã, e eu não seria nada sem ela. Quando nos mudamos para cá, ela arrastou o Klaus junto, mas o namoro acabou. Apesar de eu ter certeza de que ainda existe um sentimento entre eles. Klaus é um grande advogado, e pretende passar num concurso para delegado.

Eu não tenho noticias da Bonnie desde o casamento dela com Jeremy. Sim, eles se casaram e devem estar vivendo felizes para sempre, Deus lá sabe onde..

Stefan é meu melhor amigo, mas não o vejo faz um bom tempo. Ele e Lexi ainda vivem um romance meio io-io, que vai e volta. Nunca namoraram, mas um sente uma coisa muito grande pelo outro. Ou seja, é tudo charminho de ambas as partes. Mas, graças a ele eu tenho noticias do Tyler e do você-sabe-quem. Os três foram descobertos pela barriga definida, rostinho bonito e mente vazia, e agora são os modelos mais bem pagos da Inglaterra. As vezes Stefan vem me visitar, mas os outros eu nunca mais vi. É difícil olhar uma foto do Damon (eu ainda não consigo pensar no nome dele sem que me suba um calafrio), no jornal de vez em quando, ou nas revistas. Ele está mais lindo do que nunca, e o pior é saber que ele é pago para sair com loiras peitudas e nem deve mais saber como é o meu rosto.

Mas é claro, já faz 7 anos, por favor... Eu já superei. Né?

__

Meu celular começou a tocar em cima da mesa, e brilhando no visor tinha o nome “loira azeda”. Claro que eu não ia deixar o apelido passar..

– Fala, Carol..

– VEM PRA CASA AGORA, EU TO PRESA DO LADO DE FORA! – ela estava praticamente gritando do outro lado da linha.

– Cade sua chave? – perguntei calmamente enquanto olhava as ultimas edições da revista.

– Eu esqueci aí na minha sala. ANDA, ELENA!

– Nossa, pra que esse desespero?

– EU. TO. COM. VONTADE. DE. FAZER. XIXI.

– Vai na vizinha. – segurei o riso.

– Eu já tentei, ela não está... SÉRIO, PARA DE ENROLAR.

– Epa, ta bom, to indo. – desliguei.

Peguei minha bolsa e a chave do carro e fui o mais, devagar, possível para casa. Seria uma vitória se eu chegasse la e a Caroline não tivesse aguentado segurar.

Meu sorriso imaginando a cena se foi, assim que vi uma propaganda de perfume enorme em um ônibus, com a foto dele. Ele exibia o tanquinho e aqueles malditos olhos azuis, sem contar o cabelo despenteado e a barba bem feita. Se ele já era bonito antes, agora ele é o pecado em pessoa.

Porque tu tem que me testar desse jeito, Deus?

Talvez aquela história de karma realmente seja verdade, e pelo fato de eu estar sendo meio má com a Caroline, o universo se zangou. Não sei. Mas a primeira coisa que pensei em fazer foi acelerar o carro e chegar em casa o mais rápido possível. Mas a tentativa de fugir das propagandas do perfume, que eu mal havia sentido o cheiro e já odiava, foi em vão. Cartazes estavam em toda a cidade e aquilo era praticamente o fim do mundo.

Quer dizer, eu já tive outros namorados ao longo da minha vida, mas nenhum que durasse ou que eu realmente gostasse. Isso era horrível e triste. Eu ia acabar morrendo sozinha mesmo, igual eu sempre desconfiei..

Tentei esvaziar a mente de tudo, e quando cheguei em casa, Caroline estava na porta da frente se contorcendo e pulando. Me segurei pra não rir e joguei a chave pra ela, que rapidamente abriu a porta e saiu correndo pra dentro de casa. Eu fui atrás e me joguei no sofá.

A ideia era voltar pro trabalho, mas eu não queria passar por aquilo de novo. De jeito nenhum.

Mandei uma mensagem para Connor, meu chefe: “Amanhã termino de fazer tudo o que faltou, estou me sentindo mal. Elena.”

– Nossa, eu achei que minha bexiga ia estourar. – Caroline se sentou do meu lado, com um sorriso de alivio estampado na cara.

– Tão exagerada. – falei, acompanhada de um bocejo. – Não sabia que eu estava tão cansada...

– Você tá é precisando de uma folga.

– Quem não gosta de trabalhar aqui é você. – dei um sorriso irônico e ela revirou os olhos.

O telefone da casa tocou, e no visor dizia “Stefan”, mas quando fui pegar pra atender, Caroline puxou ele da minha mão e saiu correndo pra cozinha. Logicamente, eu fui atrás.

– Oi... Aham... Não sei... O QUE???

– O que? – perguntei, curiosa, mas ela fez um sinal de “pare” com a mão, e sussurrou um “shhh”

– Tudo bem então... Ok... Beijo. – ela sorriu pra mim e foi pra sala de novo, sem dizer nada.

Segui ela novamente.

– Qual o seu problema? – perguntei.

– Nenhum, e o seu?

– Não seja ridícula.. O que ele queria?

– Nada demais, vou tomar meu banho. – e antes que eu pudesse xinga-la, saiu correndo pelas escadas.

Bufei, mas não fui atrás, apenas me joguei no sofá, estressada pelo Stefan não ter pedido pra falar comigo, com raiva de Caroline por me deixar curiosa, e com ainda mais raiva do universo, por ter colocado aquelas propagandas justo na minha cidade.

DAMON’S P.O.V.

Olhei para o lado, e já eram 15 horas. Junto comigo na cama tinha uma garota, muito bonita aliás, que eu não conseguia me lembrar do nome. Na verdade, a noite passada foi toda um borrão. Nós viemos parar em Livermore, Califórnia, para um desfile privado e depois teve uma festa de encerramento com muita bebida. Depois disso só sei que bebi demais, e acabei nessa cama, nesse quarto e com essa garota.

Avistei minhas roupas no chão do quarto, me levantei bem devagar pra não acorda-la, vesti a calça o mais rápido que pude e sai do quarto. Eu não fazia ideia para onde iria, nem sabia onde estava, então peguei o celular e liguei para Tyler.

– Pelo amor de Deus, me ajuda. – pedi ao telefone.

– Cara, quem você pensa que é pra me acordar de madrugada? – ele perguntou, com a voz rouca de ressaca.

– Já viu as horas?

– Não, meu relógio quebrou, e aqui no hotel só tem um relógio de ponteiro, e eu não sei olhar hora nisso.

Revirei os olhos.

– Tanto faz Tyler, enfim... Me da o endereço do hotel, que eu esqueci.

– Só sei que o nome é DoubleTree, com o resto você se vira. – e desligou na minha cara.

Chamei um taxi e dei o nome do hotel pra ele. Por sorte, era bem perto da onde eu estava.

Quando cheguei no DoubleTree, Stefan estava na porta da frente, olhando alguma coisa no celular, mas assim q me aproximei, ele bloqueou o aparelho.

– O que ta fazendo aqui? – perguntei.

– Nada. E você, onde se meteu?

– Não faço ideia.. Na casa de alguma garota. – dei de ombros e ele riu.

– Como sempre.. Mas em, você sabe que o Tyler vai ser processado né? Por causa da história da lâmpada...

– Imaginei. Mas foi merecido!

– Sem duvida alguma.

– Qual é o numero do quarto mesmo? – cocei a cabeça com duvida.

– 506.

Dei dois tapinhas nas costas do Stef e fui em direção ao elevador. Não via a hora de deitar um pouco no escuro e no ar condicionado. Mas, assim que abri a porta do quarto, um cheiro insuportável invadiu minhas narinas, fazendo com que meus olhos ardessem. Tyler não estava na cama, e a porta do banheiro estava trancada.

– TYLER, QUE PORRA! – Tampei o nariz e abri a janela pra entrar um pouco de ar fresco, mas nada tirava o cheiro horrível. – EU JURO, NUNCA MAIS VOU ACEITAR DIVIDIR QUARTO.

Alguns segundos depois, quando eu já estava quase desmaiando com o cheiro, ele saiu do banheiro. Porém, ao contrário do que eu achava, podia sim ficar pior. Quando a porta do banheiro se abriu o cheiro ficou muito pior. Parecia que tinha um cadáver no banheiro, sendo comido por vermes. Ou sei la...

– COMO VOCÊ CONSEGUIU FICAR ALI DENTRO? – enfiei metade da cara dentro da minha blusa pela gola.

– Ai que alivio. – o vagabundo sorriu. – à propósito, acho que entupi o trono, o problema é de vocês.

Dei um chute com toda a força na canela dele, fazendo-o gemer de dor.

– Você é um filho de uma ég...

– NÃO FALA DA MINHA MÃE!!!

– Então você é um monstro nojento que nasceu da barriga dela. DROGA DE CHEIRO QUE NÃO SAI.

– Acho que comi maionese estragada. – refletiu, enquanto ainda esfregava o local do chute.

– Você é estragado.

– Gente.. – A voz do Stefan ecoou do corredor do hotel. – Temos que... PUTA MERDA ALGUEM MORREU AQUI? – ele fez o mesmo que eu, com a cara na camisa.

– A dignidade do Tyler. – respondi.

– Porra cara, PORRA!

– Qual é, suas bichinhas, apreciem o cheiro como se fossem homens! Até parece que vocês conseguem segurar a vontade de ir no banheiro.

– Pelo menos joga um perfume da próxima vez. – Stefan falou.

Pegamos desodorante e perfume e jogamos no quarto, para que o cheiro pelo menos melhorasse, e ligamos o ventilador de teto. Eu em geral gostava de dividir o quarto com ele quando viajávamos, já que somos amigos desde o colégio, mas umas coisas assim me faziam rever se valia a pena manter a amizade.

E não é exagero, o cheiro estava I N S U P O R T Á V E L.

– Então.. – Stefan começou, quando a situação já não era tão crítica. – Nós vamos fazer uma pequena viagem!

ELENA’S P.O.V.

Já era quase noite, e eu tinha acabado de sair do banho. Mas estava tão calor, que continuei dentro do quarto de calcinha e sutiã, e com o cabelo preso. Acreditem ou não, eu ainda estava pensando naquelas propagandas, e nele.

Isso é tão difícil porque, nem há anos atrás, eu pensava tanto assim nele.

Depois que nos despedimos na festa de casamento do meu pai, não foi como se tivéssemos perdido o contato completamente. Demorou um pouco para que parássemos de nos falar. E quando fui embora, coversávamos todos os dias pelas redes sociais e por sms. Só quando percebemos que isso estava atrapalhando a ambos seguirem em frente, que paramos. E foi muito difícil ver que ele estava online e não falar um simples “oi”. Porque é difícil continuar só-amigos.

Deitei-me na cama e peguei uma revista de dois dias atrás pra ler. Na verdade, eu não estava lendo nada, só passando as páginas e olhando as fotos. Até que umas letras grandes me chamaram atenção:

“MODELO TYLER LOCKWOOD QUEBROU LAMPADA QUE ESTAVA A MAIS DE 100 ANOS ACESA”

Na hora, tudo o que eu fiz foi rir, porque uma coisa assim só poderia ter vindo do Tyler. Afinal, quem mais quebraria algo que entrou pro livro de records né? Mas, quando eu pensei mais um pouco no acontecido, eu me lembrei que, essa lampada ficava na Califórnia, mais especificamente em Livermore. Eu mesma já tinha ido la na faculdade pra ver a tal lâmpada.

Dei uma olhada nas fotos da revistas, e Stefan estava de costas em uma das fotos, perto de Tyler. Na mesma hora me deu um pequeno frio na barriga, porque na maioria das vezes quando tinham os dois, o outro estava junto. Quer dizer, Stefan, Tyler e Damon. Eles trabalhavam juntos, e estavam na... ELES ESTAVAM AQUI PERTO?

Nem pensei em colocar uma roupa, apenas desci as escadas correndo com a revista na mão e gritando pela Carol.

– CAROLINE VOCÊ VIU ISSO???

– ELENA!! – Ela arregalou os olhos quando eu cheguei na sala.

Quando olhei em volta, percebi que não estávamos sozinhas em casa, tinha mais três pessoas, homens. Stefan, Tyler e... AI MEU DEUS, O OUTRO ERA O DAMON????!! E eu estava praticamente nua???

– Puta... Que... Pariu.

(Continua...)


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Notas finais do capítulo

Depois os outros personagens vão aparecer também. Tipo Klaus, Rebekah, Lexi, Matt e etc...
Por enquanto é só isso
e se vocês não comentarem, não tem mais capitulo. :)