Loucuras no Internato escrita por Lelly Everllark


Capítulo 42
Melação e um quase almoço dos apaixonados.


Notas iniciais do capítulo

Hey meus amores, é eu não morri só estive muito ocupada com as provas e trabalhos de fim de ano pra escrever, me desculpem, me desculpem mesmo e espero que gostem, e quem tiver diabetes cuidado, por que ele está muuuuito meloso!! kkkkkkkk :3
BOA LEITURA!!
PS: Eu particularmente achei o capítulo muito fofo, e em compensação o próximo vai ser muito interessante... Muahahahaha :D



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Eu e Nick seguimos pelo corredor escuro e silencioso de mãos dadas. Toda essa exitação de “fugir” com ele está quase me fazendo dar pulinhos de animação pelo corredor.

— Está tudo bem? – Nick perguntou me olhando curioso.

— To ótima! - disse sorrindo e lhe dando um selinho – A próposito, pra onde vamos?

— É uma surpresa – ele disse sorrindo.

— Surpresa nada – choraminguei – Me diz ai, por favor! – pedi fazendo biquinho.

— Não – ele disse simplesmente beijando o meu biquinho e, apesar dele não ter me dito pra onde íamos eu sorri, ter Nick assim tão perto e poder beijá-lo quando eu quiser, sem constrangimento e sem dar explicações à ninguém é tão bom que vale a curiosidade.

Mas uns minutos depois eu me dei conta de pra onde estávamos indo.

— Nós vamos à piscina? – perguntei incrédula. – No meio da noite?

— Por que não? – Nick perguntou como se fosse a coisa mais normal do mundo.

— Por que são quase duas da manhã e nós não temos nem roupas? – perguntei irônica.

— Não vejo como isso é um problema, nós podemos só nos sentar nas espreguiçadeiras e olhar o céu, só quero ficar com você. – ele disse sorrindo de um jeito tão fofo que eu corei, tem como esse momento ficar mais perfeito?

É tinha, por que assim que chegamos à piscina Nick se sentou em uma das espreguiçadeiras escorou as costas no encosto da mesma, colocou uma perna de cada lado e me convidou para se sentar na frente dele, eu aceitei e ele me abraçou por trás como tinha feito nos bastidores e eu sorri boba, só de estar com ele eu já estava feliz.

— Desde quando você gosta de mim? – perguntei curiosa.

— Acho que desde o primeiro dia de aula em que eu esbarrei em você na porta do quarto dos meninos. Mas e você quando começou a gostar de mim?

— No dia da detenção, você me viu chorando, mas não insistiu em perguntar e nem saiu espalhando pra todo mundo, acho que isso e fez gostar mais de você. E me responde mais uma coisa? – perguntei e Nick virou a cabeça para me encarar.

— O que?

— Onde você estava naquele dia na balada quando apareceu do nada pra me salvar daquele idiota?

Nick riu.

— Eu estava do outro lado da pista de dança vendo você dançar.

— Espera... Então você não estava se... – me interrompi rindo muito, no final ele estava me olhando.

— Eu não estava o que? – ele quis saber inclinando a cabeça mais uma vez para me encarar.

— Nada - garanti me esforçando para não rir mais.

— Agora termina – pediu ele.

— É que aquele dia – disse retomando o fôlego – Você sumiu e eu fiquei fantasiando que você estava se pegando com alguma piriguete antes de aparecer, por isso fechei a cara, e agora você vem me dizer que estava me olhando? – perguntei sorrindo – É no mínimo engraçado...

Ele riu também.

— Então você fechou a cara por causa disso? – ele perguntou divertido – Por que pra inicio de conversa eu ira beijar uma “piriguete”, como você bem colocou, assim do nada?

— Você sempre me beijava do nada! – acusei.

— Bem, não era exatamente do nada.

— Não? E a primeira vez, quando nos beijamos na sala de lazer? Você simplesmente me beijou do nada, e depois no beco da balada e...

— Ok – ele me interrompeu e me deu um selinho – Você venceu, eu te beijava do nada, mas isso não quer dizer que eu vá fazer isso com outra.

— Vai ter outra? – perguntei o olhando feio.

— Não – ele garantiu e me beijou mais uma vez.

Nós ficamos conversando e nos beijando por mais um tempo até Nick de repente dar um sorriso travesso.

— Tive uma ideia – disse e ficou de pé pra logo em seguida tirar o paletó e os sapatos. – Vem – me puxou pela mão me fazendo ficar de pé. – É melhor tirar os sapatos também – aconselhou e eu o olhei sem entender, mas o fiz assim mesmo.

— Pra onde vamos? – perguntei curiosa.

— Não é pra onde, e sim fazer o que – ele disse e deu uma olhada rápida na direção da piscina e quando eu finalmente me dei conta do que ele ia fazer já era tarde de mais.

— Não - murmurei dando um passo pra trás, mas em vão ele já tinha enlaçado a minha cintura – Você não vai fazer isso.

— Há, vou sim – disse sorrindo e me pegando no colo, e no instante seguinte já estava correndo na direção da piscina fria e escura.

— Não! - gritei enquanto ele pulava na piscina de roupa e tudo e comigo no colo.

A água estava mais fria do que eu imaginava e eu estava prestes a gritar (mais) com Nick que ele tinha ficado louco, mas não consegui por que ele estava rindo e eu acabei rindo também enquanto tentava empurrá-lo mais fundo na piscina.

— Hei! Assim você vai acabar me afogando de verdade! – reclamou assim que conseguiu voltar à superfície.

— Quem disse que eu estava brincando? – perguntei tentando me manter seria, mas sem muito sucesso.

— Eu que sei – ele disse sorrindo e me prendeu pela cintura outra vez – Você não faria mal a uma mosca, imagina ao grande amor da sua vida? – ele sussurrou no meu ouvido me fazendo arrepiar toda e não foi de frio.

— Aonde você arrumou toda essa autoconfiança? – perguntei divertida e ele me virou de frente pra si.

— Só estou dizendo a verdade – ele disse debochado e eu tive que revirar os olhos, mas não consegui aguentar o sorriso fofo em seu rosto e o beijei, definitivamente não tem como esse momento ficar melhor.

Depois disso nós resolvemos que não queríamos pegar, sei lá, uma pneumonia então saímos da água, Nick pegou seu paletó e me estendeu, eu o aceitei sem hesitar, afinal eu estava morrendo de frio.

— Esse você vai me devolver, né? – ele perguntou sorrindo e pegando nossos sapatos.

— O que? – perguntei sem entender enquanto seguíamos pelo corredor outra vez, agora de volta para os nossos quartos.

— Da ultima vez que eu te emprestei um casaco você nunca mais me devolveu – ele lembrou e eu corei pensando que o casaco a que ele se referia ainda estava pendurado no encosto de uma cadeira lá no meu quarto.

— Eu pretendia devolver – disse e ele me olhou arqueando uma sobrancelha como se perguntasse “Quando?” – Bem, algum dia eu realmente ia te devolver.

Ele riu e me deu um selinho, e eu percebi para o meu desapontamento que já tínhamos chegado à escada que dividia os quartos.

— Boa noite, minha namorada — ele disse saboreando as palavras. E eu quase me belisquei só pra ver se era verdade, ou se eu estava sonhando, afinal as palavras, minha e namorada, saindo da boca do Nick e direcionadas a mim é bom de mais pra ser verdade.

— Boa noite, meu namorado. – respondi com um sorriso bobo nos lábios, então lhe dei um selinho e sai correndo pelo corredor parecendo o que eu realmente era nesse momento: uma adolescente apaixonada.

Quando eu finalmente cheguei ao meu quarto foi que me dei conta de que Nick tinha ficado com os meus sapatos, então sorri de novo, de que isso importava? Eu tinha ficado com o seu casaco e nós nos veríamos amanhã, éramos namorados e sapatos deviam ser as ultimas coisas nas quais pensar agora.

— Vejo que a noite foi boa, em? – foi Kate quem perguntou me tirando dos meus devaneios, e foi só então que eu percebi que as garotas já estavam em suas respectivas camas e prontas para dormir.

— Ótima – respondi alargando ainda mais o meu sorriso.

— Quero detalhes – Sophi exigiu.

— Eu também! – Annie concordou.

— Conto tudo o que vocês quiserem, mas primeiro preciso de um banho – comuniquei pegando uma toalha e seguindo para o banheiro.

É claro que depois de ter tomado o meu banho e estar devidamente vestida com o meu pijama, elas caíram matando para saber como tinha sido a minha noite e eu como uma boa amiga contei tudo.

— Finalmente! – Sophi exclamou divertida assim que terminei de contar. – Já era a hora de vocês pararem de briguinhas bobas e começarem a se pegar.

— Sophi! – a repreendi corando.

— O que? Eu só disse a verdade.

— Mas e vocês, como foram suas noites? - quis saber.

— Perfeita – Sophi resumiu com os olhos brilhando.

— Maravilhosa – Annie concordou com um sorriso bobo.

— Não foi – Kate suspirou se jogando se costa em sua cama e encarando o teto.

— Como assim “não foi”? – eu perguntei sem entender e Sophi e Annie se viraram pra ouvir também.

— Nada – Kate garantiu.

— Como assim nada? Começou agora termina! – Sophi reclamou.

— É só que depois que vocês sumiram, eu achei que poderia falar a sós com o Jason, mas não consegui, ok eu admito, em parte foi por que não tinha coragem e a outra metade foi por que eu queria matá-lo por simplesmente me ignorar e ir falar com umas piriguetezinhas do 1º ano.

— Ele fez o que? – Annie perguntou incrédula.

— Isso mesmo que você ouviu, ele simplesmente me largou lá pra ir falar com as aspirantes a piriguetes do 1º ano e no fim eu acabei vindo pro quarto pra não precisar dar na cara dele, só que eu nem tenho esse direito, afinal nós nem temos nada mesmo.

Kate ainda estava deitada encarando o teto por isso não viu a minha cara e a das meninas, afinal nós nem tínhamos o que dizer, o que nós podemos falar pra ajudar se no final ela tem razão? Ela gosta de um garoto que aparentemente não quer nada serio com ela.

A conversa meio que morreu depois disse, mas no fim foi a Annie quem quebrou o silencio.

— Se preocupa não Kate se até o cão e a gata, digo, o Nick e a Mel se entenderam ainda tem esperanças para o Tico e o Teco!

As garotas riram e eu fechei a cara, mas no fim acabei rindo com elas.

Nós conversamos um pouco mais depois disso, mas no fim fomos todas vencidas pelo sono, afinal já eram quase 4h30m da manhã.

Acordei com batidas na porta.

— Senhoritas, acordem! – alguém gritou do outro lado da porta – Seus pais querem se despedir de vocês antes de irem embora!

— Hãm? Que? – foi Sophi quem murmurou se sentando em sua cama, eu tinha aberto os olhos, mas continuava exatamente no mesmo lugar, Annie foi a corajosa que levantou da cama para atender a porta e Kate não tinha nem se mexido.

— Sim? – Annie perguntou a quem quer que estivesse do lado de fora.

— Seus pais estão indo embora e querem se despedir de vocês – uma voz de mulher respondeu.

— Há essa hora? – Sophi perguntou ainda sentada em sua cama.

— Srta. Mackenzie já são quase 14h30m da tarde – a moça da porta que eu ainda não sabia quem era respondeu.

— 14h30m da tarde!? – Annie exclamou surpresa – Já?

— Receio que sim – a moça respondeu – Seus pais vão esperá-las no auditório, eles vão sair em meia hora, então se apressem. – ela terminou e foi embora.

Depois disso Annie seguiu para o banheiro enquanto eu e Sophi ficamos com a terrível tarefa de fazer Kate levantar da cama, por que acordá-la foi fácil, só puxamos suas cobertas, já fazê-la levantar são outros quinhentos.

Só que felizmente pra nós 15 min. depois estávamos nos despedindo dos nossos pais.

— Vou sentir saudades meu bebê! – minha mãe disse me abraçando.

— Mãe! – reclamei do apelidinho totalmente desnecessário e ela me olhou feio e eu suspirei – Eu também vou – garanti.

Nossos pais se despediram de mim e de Damon, depois fomos nos despedir do Sr. e da Sra. Mackenzie.

Me despedi também da Samy e ela me fez prometer que nos falaríamos pelo Skype todo dia e eu é claro concordei, mas ela me garantiu também que talvez não demorasse a aparecer na minha escola outra vez e quando eu perguntei o por que, ela só sorriu e disse que era surpresa.

Quando as despedidas terminaram e quem tinha que ir embora foi, nós seguimos para o refeitório, tecnicamente não era nem hora do almoço nem do jantar, mas como nós ainda não tínhamos comido nada, ninguém ligou, cada um pegou uma bandeja e seguimos para uma mesa.

— Comida finalmente – Damon fez drama.

— Quem vê pensa que nunca comeu na vida – disse comendo uma batatinha da bandeja do Nick.

— Hoje ainda não – ele disse sorrindo eu revirei os olhos, estava prestes a retrucar e entrar na onda quando vi a loira oxigenada, desfilando pelo refeitório com Lucas e a Camila, logo atrás dela, e isso me fez lembrar que nós tínhamos assuntos inacabados para resolver, mas eu não ia me rebaixar ao nível dela, ia fazer direito.

— Desculpe gente, mas tenho que ir à direção – anunciei ficando de pé.

— Vai fazer o que lá amor? – Nick perguntou curioso e eu não pude deixar de sorrir a menção do apelido carinhoso.

— Acertar minhas contas com uma certa vaca oxigenada. – disse sorrindo – Afinal se é guerra que ela quer, é guerra que ela terá!


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Notas finais do capítulo

Eai? E os meus cometários?
Vou ficar esperando...
E feliz natal pra todo mundo!! :D



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