Loucuras no Internato escrita por Lelly Everllark


Capítulo 38
Peça Parte 3 – Colar da confusão.


Notas iniciais do capítulo

Hey mi amores eu queria fazer um suspensezinho básico, mas cabei perdendo a noção de tempo, não era pra mim ter demorado tanto pra postar, desculpa mesmo por isso...
Enfim, cá está a lindíssima parte 3 da peça e eu ainda não sei se vai ter 4 ou 5 partes, por que eu ainda não terminei de escrever é, eu sou uma enrolada, mas não precisam se preocupar, essas parte vão chegar .-.
Então é isso e BOA LEITURA!! :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/373383/chapter/38

– Quer ir a um lugar mais tranquilo? – ele perguntou assim que recuperou o fôlego.

– Adoraria – falei sorrindo e ele me guiou para trás da cortina enquanto a fechavam e colocavam um banquinho na frente dela para nós nos sentarmos.

Demos uma volta completa no palco e voltamos para o centro dele, mas agora só estamos na beirada do mesmo com um banco, Nick se sentou e me convidou para fazer o mesmo, e eu nem hesitei, há qual é meu pé já não aguenta mais esses saltos.

– Quem foi mesmo que disse que não sabia dançar em? – perguntei sorrindo.

– E não sei.

– Então o que foi aquilo agora a pouco?

– Acho que foi a sua magia.

– Minha magia?

– Claro, por que outro motivo eu dançaria com uma linda moça que acabei de conhecer? – perguntou divertido e eu não pude deixar de rir, coisa que não parei de fazer desde que nos encontramos a 10 min. atrás. E no geral meus sentimentos andam mais loucos que o normal.

Ignorei esse fato e me concentrei na peça.

– Você é muito bobo sabia?

– Bobo? Tantos adjetivos legais e você me chama assim? Isso magoa – se fingiu de ofendido e eu revirei os olhos, ele encarou o meu colar. - Lindo colar.

– Há isso? – toquei o colar - Era da minha mãe.

– Era?

– É, ela morreu quando eu tinha três anos de idade.

– Há eu sinto muito.

– Tudo bem – suspirei.

– Me deixa adivinhar – ele disse tocando o meu anel – Também era da sua mãe?

– Exatamente – falei sorrindo.

– Posso ver?

– Claro – disse tirando o do dedo e o entregando a ele.

Meu anjo – ele leu a inscrição gravada no mesmo.

– Foi o meu pai que o deu a ela – expliquei.

– Lindo – ele disse, mas não tenho certeza se está falando do anel ou do gesto, mesmo sendo falas escritas em um roteiro e tals, eu nunca entendi essa em particular, mas então ele colocou de volta o anel no meu dedo anelar e me tirou do meu devaneio.

Então ele me encarou por alguns estantes.

– Eu te conheço? – ele perguntou tocando a minha máscara.

– Não sei – falei sorrindo – Talvez sim, talvez não.

– Por quê? – ele perguntou confuso – Você me conhece?

– Não sei.

– Então como pode saber se eu a conheço ou não?

– Sei lá – dei de ombros, essa conversa já está ficando confusa – Nós dois estudamos aqui então a probabilidade de já termos nos visto pelo menos uma vez são extremamente grandes.

– Se eu já os vi então por que eu não me lembro desses olhos tão lindos?

Sua pergunta me fez corar, Ok talvez isso não esteja no roteiro mais e daí?

– Os seus não me são estranhos – disse o encarando também.

Ele tocou o lado esquerdo do meu rosto o que me fez arrepiar e eu sorri involuntariamente, são tantos sentimentos e sensações diferentes ao mesmo tempo, que acho que eu vou explodir a qualquer momento se continuar tão próxima desse idiota.

– Tira a máscara – ele pediu.

– O que?

– Eu disse para você tirar a máscara.

– Eu... Eu não sei, o objetivo do baile de máscaras não é conhecer alguém misterioso durante uma noite e depois esse alguém continuar misterioso? – perguntei meio na defensiva.

– Talvez sim, mas e daí? Você me acharia louco se eu dissesse que eu tenho certeza de que temos que nos conhecer melhor?

– Não, na verdade eu sinto a mesma coisa.

– Então - ele insistiu.

Levei a minha mão até a minha máscara, mas parei antes de fazer qualquer coisa com ela.

– Se eu tirar a minha você vai tirar a sua? – perguntei.

– Claro – ele sorriu.

Levei a minha mão até a minha máscara, mas fui interrompida outra vez só que agora por um grito. Era Annie que vinha na nossa direção saída literalmente do nada, ela tem que parar de fazer isso. Serio mesmo.

– Graças a Deus eu achei você! – ela me segurou pelo braço – Vamos!

– Agora não Luna pelo amor de Deus eu estou no meio de uma grande revelação e tudo mais.

– Você não está entendendo – ela me fez ficar de pé – Só faltam 10 min. pra meia-noite!

– O QUE!? – gritei com os olhos arregalados.

– Exatamente – ela disse mais calma e se voltou para o Nick – Oi, tchau e ela vem comigo.

– Espera! – ele deu um pulo do banco – Você não pode ir assim.

– Desculpa – disse enquanto Annie me arrastava para trás da cortina – Eu, eu realmente tenho que ir.

– Espera! – ele tornou a gritar, mais já é tarde de mais nós já estávamos atrás da cortina enquanto ela se abria para a festa outra vez, eu e Annie passamos correndo pelo pessoal e atravessamos a escada da entrada num pulo.

– Vamos! - gritei enquanto nós corríamos pelo palco que já estava com as cortinas fechadas outra vez, então aproveitamos à deixa e sumimos atrás da mesma, por que agora acena e do Bê e do Nick.

– Droga! Por que ela fugiu assim? – ele praguejou frustrado passando a mão pelos cabelos – Espera – ele murmurou consigo mesmo parando de andar de um lado pra outro na frente do banco em que estávamos sentados a menos de 5 min. – O que é isso? – ele se abaixou e pegou o colar que a pouco estava no meu pescoço.

– O que você está fazendo aqui sozinho? A festa é lá dentro! – Bê surgiu de trás da cortina.

– Não estou sozinho, estava com uma garota – ele disse sem tirar os olhos do colar.

– Não to vendo ninguém ela é invisível por acaso?

– Que engraçadinho você em? – Nick debochou o encarando, mas com o colar ainda na mão direita.

– E então o que aconteceu?

– Ela literalmente fugiu de mim, uma garota de verde a arrastou daqui!

– De verde? – Bê pareceu interessado.

– Sim por quê?

– Ele tinha o cabelo castanho e usava um mascara com detalhes dourados?

– Acho que sim por quê?

– Merda! – foi à vez de Bê praguejar – Ela era a minha gata misteriosa, disse que ia pegar um ponche, mas ai ela perguntou as horas e quando eu disse que faltava 10 min. pra meia noite ela surtou e saiu correndo.

– Até nisso nós damos azar juntos – Nick brincou.

– Isso é dela? – Bê apontou para o meu colar – Da garota que estava com você?

– Sim – Nick sorriu – E isso não vai ficar assim, eu vou encontrá-la!

– Então partiu – Bê também sorriu – Até por que eu adoraria ver aqueles lindos olhos verdes de novo.

– Apaixonou é? – Nick provocou.

– Olha quem fala – Bê lhe deu um soquinho no ombro – Agora vamos voltar para a festa, segunda-feira resolvemos como vamos encontrar essas garotas.

– Tudo bem – Nick suspirou e guardou meu colar no bolso – Vamos curtir mais um pouco.

Então ele passou o braço pelos ombros do Bê e os dois seguiram para trás da cortina que se fechou provavelmente para prepararem o cenário da minha casa.

Quando a cortina voltou a se abrir estávamos na sala com Jason e Damon em seus macacões azuis e os aspiradores de pó na mão como se nunca tivessem saído dali.

– Vamos! – Annie gritou agarrando Damon e Jason pelo braço e os arrastando para trás da cortina, mas antes dela desaparecer atrás da mesma ela se virou pra mim – Nos vemos segunda-feira na escola! Afinal quero saber tudo sobre aquele seu gato misterioso!

– Certo louca, agora vai! – eu gritei em resposta, Sophi e suas duas monstrinhas estavam prestes a entrar no palco eu ainda estou com a roupa do baile.

Corri para trás da cortina e dei de cara com Annie.

– Me ajuda com isso aqui – choraminguei já tirando a mascara.

– Você tem 5 min. para voltar para o palco – a professora avisou e eu entrei em pânico.

– Vamos - Annie me puxou para o camarim.

Gastei exatos 4 min. e meio para tirar o vestido e todos os enfeites do cabelo e me enfiar outra vez dentro do jeans e da camiseta em que eu estava antes.

– Cindy! – Sophi gritou lá do palco. – Cadê você?

– Estou aqui – disse voltando para o palco.

– Posso saber onde você estava?

– No meu quarto, terminei de limpar e fui ler. – disse ofegante.

– E desde quando precisa se maquiar tanto para ler? – ela perguntou desconfiada com suas duas monstrinhas ainda me encarando, e eu toquei meu rosto.

– Merda! – sussurrei – Eu estava apenas testando algumas maquiagens.

– Sei... Se eu desconfiar por um momento que você foi a esse baile, você não terá tempo nem de ao menos se despedir daquela sua amiga irritante, vai direto pra um colégio interno.

– Não sei por que ainda não fez isso mamãe – Lucy se intrometeu – Mas acho que não precisa se preocupar, ela não é tão idiota a ponto de te desobedecer – ela me olhou com desdém – Ou talvez seja...

– Ora sua... – comecei, mas Sophi não me deixou terminar.

– Melhor controlar essa sua língua, por que com um estralar de dedos eu te mando pra Groenlândia, minhoca contorcida!

Fechei a cara e marchei de volta para trás da cortina vendo Sophi forçar um sorriso para Lucy, o que me fez rir.

– Então meu amor – Sophi quase fez uma careta – Como foi o baile?

– Poderia ter sido melhor.

– Por quê? O que aconteceu?

– Passei a noite toda procurando o Peter e não o achei.

– Talvez ele tenha fugido da sua cara feia – Camila provocou e as duas a ignoraram.

– Será que ele não foi ao baile? – Sophi quis saber.

– Não – Lucy suspirou, até que é interessante vê-la parecendo frustrada – Eu o vi lá no inicio da festa, mas ai ele foi falar com uma garota que provavelmente não tem senso nenhum de moda por que estava com uma vestida cor de rosa bufante, aparentemente se achando a ultima coca-cola do deserto.

– Isso é horrível, quem era a piriguete, você viu?

– A vi, mas não a reconheci não me lembro de tê-la visto na escola.

– Isso é péssimo, será que ele passou a noite toda com ela?

– Duvido muito, Peter nunca fica com uma mesma garota por muito tempo.

– Se é assim então tudo bem, melhor vocês irem dormir por que estão precisando do sono da beleza.

– O que disse? – Lucy perguntou arqueando uma sobrancelha, essa ultima parte não estava no roteiro.

– Nada – Sophi disse sorrindo e as empurrando para trás da cortina – Agora vamos!

Lucy e a amiguinha dela passaram por mim, mas antes de irem ela me lançou um olhar ameaçador que eu ignorei. Depois do que ela fez comigo lá no deposito era eu quem devia estar fazendo as ameaças.

– Mellyssa o que ainda está fazendo aqui? – a professora perguntou nervosa – Vá trocar de roupa! A próxima cena é sua!

– Merda! – murmurei e fui me trocar.

Quando a cortina abriu de novo estávamos eu e Annie no pátio da escola.

– O que está acontecendo aqui? – perguntei a ela vendo vários grupinhos cochichando no “pátio” da escola.

– Você ainda não viu?

– O quê?

– Isso – ela disse tirando uma folha de papel cor de rosa do meio dos livros que está carregando e me entregando.

– “Eu Peter Luckerman conheci uma garota muito interessante no baile de máscaras desse fim de semana, e gostaria de revê-la. Mas ela saiu sem se despedir e acabou deixando uma coisa comigo, e eu adoraria poder devolver isso a ela. Então garota mistério se você está lendo isso agora, lembra de mim e gostou daquela noite tanto quanto eu, me procure que eu devolverei o que é seu.” – li o que estava escrito no papel – Isso é serio mesmo?

– Eu sei – disse Annie – Parece pegadinha, mas não é, varias meninas já foram falar com ele, mas não conseguiram nada, aparentemente todas elas dizem a tal “garota mistério”, mas não tem nem idéia do que ele quer lhes devolver.

Eu tive que rir, por que mesmo sendo uma peça isso continua sendo ridiculamente engraçado.

– Por que elas se dão ao trabalho se não são nem de longe a tal garota?

– Vai saber, mas de uma coisa eu tenho certeza ele é muito corajoso por fazer uma coisa dessas.

– Ou muito burro – rebati.

– Por que acha isso?

– Por que se as garotas já gostavam dele antes, imagina agora?

– Há – ela suspirou divertida – Você está com ciúmes.

Quase tropecei em minhas próprias pernas.

– Como é? Claro que não!

Annie riu.

– Não se preocupe, eu entendo – ela disse ainda rindo – Mas falando serio agora, eu queria ter a mesma coragem que ele, por que eu venderia um rim para rever aqueles olhos verdes de novo – ela suspirou.

– O garoto do baile? – perguntei.

– Sim – ela voltou a suspirar – Mas e você?

– Eu o que?

– O seu gato mascarado? Quem era?

– Não tenho nem idéia – suspirei – Estamos no mesmo barco.

– Certo – ela disse sorrindo – Vemos isso depois, por que definitivamente não vai terminar assim, mas agora vamos que estamos atrasadas!

O sinal tocou bem na hora e Annie me arrastou para trás da cortina, então foi à vez do Nick e do Bê entrarem em cena outra vez.

– É serio isso cara? – Bê perguntou enquanto prendia um dos papeis cor de rosa na “parede” do pátio.

– Tem alguma idéia melhor? Estou aceitando sugestões.

– Isso é loucura! E pra começo de conversa como você vai saber qual é a garota certa? Por que desde que começamos a colar esses anúncios hoje de manhã já apareceram mais de 20 da sua “garota mistério”.

– Se esqueceu do colar? A verdadeira garota que perdeu vai saber o que é.

– Ta, mas quando eles descobrirem que é um colar TODAS elas vão cair matando em cima de você.

– Tudo bem, isso pode ser verdade, mas só a verdadeira garota mistério vai saber quem deu pra ela, afinal ela me disse que era da mãe dela, ou seja, ainda posso perguntar sobre isso.

– Certo, mas e...

– Eu ainda tenho que te lembrar - Nick o interrompeu – Que se nós acharmos a minha garota, também achamos a sua, ou você se esqueceu disso?

– Não, eu não me esqueci.

– Então anda logo e vamos continuar colando eles aqui, afinal ela vai ter que aparecer mais cedo ou mais tarde.

– Espero que seja mais cedo – Bê suspirou colando outra folha de papel na parede.

– É eu também – Nick concordou colocando o ultimo papel na parede então ele e o Bê seguiram para trás da cortina que se fechou para mudarem o cenário, meu quarto foi colocado no palco e a professora apareceu do nada trás de nós.

– É a deixa de vocês, vão! – ela disse e praticamente empurrou eu e Annie para o palco outra vez.

A cortina se abriu e eu comecei a andar de um lado para o outro, estávamos no meu quarto.

– Eu não acredito que perdi! – disse tocando meu pescoço onde o colar esteve há poucos minutos atrás.

– Deve estar aqui em algum lugar, eu vou te ajudar a procurar – Annie tentou me acalmar e nos começamos a procurar, debaixo da cama, dentro do baú onde estava o meu vestido, no meio dos livros, e como o esperado, não achamos nada.

– Não acredito – choraminguei – Eu perdi o colar da minha mãe, isso é bem a minha cara mesmo.

– Cindy não seja tão dura com sigo mesmo, aposto que ficou preso no seu vestido quando o tirou, devia dar uma olhada lá, tenho certeza que quando menos esperar vai achá-lo.

– Espero que tenha razão – suspirei – Agora vamos que eu tenho que ir comprar alface orgânica para as lagartas dessa, ou melhor, para a minha madrasta e as suas mostrinhas – disse fazendo careta.

Annie riu e nós seguimos para trás da cortina que se fechou para mudar o cenário outra vez, e quando saímos estávamos no pátio da escola, eu e Annie demos a volta no palco só para passar em frente ao Nick e ao Bê que estavam cercados por um grupo de pelo menos umas doze garotas que falavam todas ao mesmo tempo.

– Eu sou a garota mistério! – disse uma delas.

– Não sou eu! – disse outra.

– Você está com o meu brilho labial – uma tentou e eu tive que me segurar para não rir, e a julgar pela expressão da Annie ela também.

– Isso é tão idiota – disse revirando os olhos, no mesmo momento em que Lucy surgiu de trás da cortina desfilando e abriu caminho no meio das garotas na frente de Nick como Moisés fez com o mar vermelho, e chegou até ele com o seu melhor sorriso falso.

– Peter meu amor EU sou sua garota mistério!

Nick a olhou de cima a baixo, isso não estava no roteiro, mas eu adorei. Então ele sorriu.

– Então o que foi que você perdeu, naquela noite do baile? – ele perguntou sem expressão como se tivesse feito isso um milhão de vezes, é ele é um ótimo ator, tenho que admitir.

– Meu é... – ela se interrompeu e olhou para os lados aparentemente nervosa, Ok a vaca oxigenada também atua bem. – Meu colar.

Nick abriu a boca para dizer alguma coisa, mas então a fechou e olhou para Lucy com os olhos arregalados.

– O que disse? – ele perguntou aparentemente interessado, é esse povo é bom.

Lucy de um sorriso superior.

– Isso mesmo, eu perdi meu colar naquela noite em nós é... Conversamos? – ela tentou.

– Acho que ela não tem nem idéia do que está fazendo – Annie sussurrou pra mim, nós ainda estamos a alguns metros da confusão “apenas observando”, como diria eu.

– Ela não precisa, o Peter já gosta dela, se ela inventar uma história qualquer e fingir que sabe que colar é esse ela já ganhou ele.

– Infelizmente – Annie sussurrou.

– Infelizmente - concordei.

– E como é o colar? – Nick perguntou.

– Bonito e... - ela começou cautelosamente – Tem uma pedra?

Nick arqueou a sobrancelha e estava prestes a responder quando as meninas literalmente pularam em cima dele.

– Eu quero meu colar! – gritava a maioria delas, Bê conseguiu tirar ele debaixo das garotas entes de se ser soterrado e morto, mas isso só depois de alguma coisa voar do bolso dele.

– Suas loucas! – Nick gritou – Saiam de perto de mim! – então ele olhou pro chão – O colar! Vocês quase quebraram ele!

Ele se abaixou e pegou o meu colar do chão.

– Aquele ali na mão do Peter não é o seu... – Annie começou mais a interrompi.

– Não termina! – avisei, mas ela apenas sorriu.

– Com certeza é o eu colar! – seu sorriso aumentou – Eu não acredito, você é a tal garota mistério do Peter? Ai. Meu. Deus. Você é ela!

– Não, não, não e não! Isso não pode estar acontecendo! – choraminguei.

– Por que não? Afinal graças a isso você encontrou o seu príncipe encantado.

– Esse com certeza é o meu colar! – Lucy disse sorrindo vitoriosa e lançando um olhar mortal para o resto das Srtas. Escandalosas que não ousaram nem ao menos abrir a boca.

– Seu? – Nick pareceu desconfiado.

– Dá Mary? – Annie perguntou incrédula. – Você tem que ir lá! Agora!

– Não mesmo – disse me virando e seguindo para o lado oposto da confusão. Annie me seguiu.

– Por que não?

– Peter está feliz achando que a sua “garota mistério” é a Mary, então deixe que ele pense assim e seja feliz com ela, eu só queria duas coisas agora.

– O que?

– Sumir daqui e o colar da minha mãe de volta.

– Cindy...

– Tudo bem... – suspirei - Vamos, a aula vai começar daqui a pouco.

– Você não vai falar com ele mesmo não?

– Não! – disse e marchei para trás da cortina com Annie atrás de mim.

– É o colar é meu – Lucy sorriu respondendo a pergunta do Nick.

– Quem te deu? – ele perguntou desconfiado e o sinal tocou, Lucy foi salva pelo gongo.

– Nós vemos depois meu amor – ela mudou de assunto rapidinho – Afinal, eu quero o meu colar de volta! – piscou pra ele e saiu rebolando.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eai?
Será mesmo que a Lucy vai levar a melhor? U.u
Comentem que eu conto -sqn.
Kkkkkkk beijocas e ignorem a minha paranóia ;*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Loucuras no Internato" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.