Loucuras no Internato escrita por Lelly Everllark


Capítulo 25
Balada e afinal, o que pode dar errado? – Parte 2.


Notas iniciais do capítulo

Uhuuuuu voltei, não falei que ia tentar postar mais agora que estou de férias? Então, cá estou eu outra vez e espero que gostem do capitulo, é agora que a treta está começando a ficar boa u.u
Enfim, BOA LEITURA!! :D
PS: Ignorem o nome estranho da boate por que fui eu quem inventou ok?



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15 min. e muitas discussões depois nós chegamos a uma boate chamada HOT KISS, havia uma grande placa em cima da entrada com os dizeres: “Grande inauguração hoje! Open bar a noite toda”, então isso queria dizer que nós vamos poder curti-la em primeira mão, e não só nós por que a estrada está tipo, lotada.

– Vamos! – Nick me arrastou pela mão quando eu empaquei vendo a quantidade de gente na entrada, o resto do pessoal já estava lá na frente.

– Nós vamos ser pisoteados – choraminguei.

– Não se preocupe senhorita, eu a protejo – ele disse sorrindo e fazendo meu coração revirar, mas isso obviamente não foi por causa dele, foi só a multidão (odeio lugares abafados) e me puxando para perto de si (assim eu infarto antes de entrarmos na boate).

Depois de mais alguns minutos na fila/confusão da entrada nós conseguimos entrar na boate, e UAU é muito legal e muito linda, adorei o detalhe do piso, mas tenho que admitir que é difícil ver alguma coisa no meio dessa fumaça e aglomeração de gente, estou quase mudando de idéia e voltando pra escola enquanto ainda dá.

– Vem dançar Mel! – Kate me arrastou para pista de dança ao som de alguma música eletrônica, é a fuga vai ter que ficar pra outra hora.

Entrei na brincadeira e me soltei, afinal está tão escuro que duvido que alguém consiga me ver por inteiro de qual quer jeito.

Depois de alguns minutos dançando a sede falou mais alto.

– Vou tomar alguma coisa – tentei gritar mais alto que a música para Kate me ouvir – Quer alguma coisa?

– Não – ela gritou de volta e eu fui em direção ao bar da boate que pra minha surpresa estava surpreendentemente vazio, então eu sentei em uma daqueles bancos altos que tem em todos os balcões.

– Então senhorita o que vai querer? – um barman moreno dos olhos verdes e a julgar pelo ajuste da camisa bastante musculoso, me perguntou sorrindo.

– Que tal um pouco de você? – brinquei sorrindo, e nem me pergunte de onde saiu toda essa falta de vergonha que eu não sei, talvez seja essa fumaça aqui da boate, vai que eles colocaram alguma coisa nela? Nunca se sabe.

– Só se for agora – ele disse malicioso e eu decidi que é melhor não flertar com o barman.

– Pensando melhor prefiro um copo de coca-cola – sorri.

– Tudo bem, mas se mudar de idéia eu estou à sua disposição – ele disse piscando pra mim e indo buscar o refrigerante que eu pedi. Por que não estou enchendo a cara como todo mundo? Simples, de preferência prefiro me lembrar da noite que tive. É digamos que eu não tenho boas recordações envolvendo eu + bebida + festa + Samy. Em uma dessas loucuras acabamos acordando na casa de um cara do outro lado da cidade, não, não aconteceu nada entre nós nem nada, mas foi no mínimo estranho tentarmos explicar para a namorada dele que nem ele nem nós tínhamos idéia de como terminamos ali. Então depois dessa essa experiência magnífica só que não, decidi não beber mais em festas especialmente as que a Samy ai comigo.

Ma só depois de começar a beber o meu refri (ainda sentada no balcão do bar) e ver Kate dançando com um total desconhecido foi que me lembrei que não viemos pra cá sozinhas. Olhei em volta e vi Sophi e Damon em uma das mesas se beijando quase como se quisessem arrancar a boca um do outro. Suspirei. Eu queria estar fazendo algo como isso. Mas ignorei esse pensamento e corri os olhos pela confusão de gente a minha frente outra vez a procura de mais alguém, mas nem sinal do Nick ou do Jason e quando voltei para encarar Kate outra vez ela também tinha sumido.

Ótimo, ou agora eu estou sozinha ou segurando velo do meu irmão, pra que melhores alternativas afinal de contas?

Suspirei e segui para a pista de dança outra vez, prefiro dançar sozinha a segurar vela.

Uma música animada começou e eu me soltei totalmente, afinal se vou ser expulsa quando voltar é melhor eu curtir muito.

Ainda estava dançando quando senti alguém se aproximar atrás de mim, levei um susto e parei de dançar na hora me virando pra ver quem era. Um homem. Ele estava com os olhos vermelhos e parecendo meio tonto, talvez esteja bêbado ou drogado, ou as duas coisas. Ele passou um braço pela minha cintura me puxando pra mais perto e quando o fez eu pude sentir o cheiro forte de bebida que emanava dele. Então fiz a primeira coisa que me veio à cabeça comecei a empurrá-lo e gritar.

– Hei! O que você acha que está fazendo!? Me solta! – disse tentando sair do seu “abraço”.

– Fica quieta docinho eu só quero dançar – ele rosnou pra mim e me apertou um pouco mais.

– Já disse pra me largar ou... – parei de falar e o empurrei outra vez.

– Ou o que ele? – disse parecendo divertido. Se ele não tivesse tentando me agarrar à força, debochando de mim e um pouco menos bêbado talvez eu teria reparado que ele tem o cabelo escuro assim como os olhos e um sorriso (o de deboche não obviamente) muito sedutor.

– Isso! – disse sorrindo e pisando com tudo no pé dele, nunca fiquei tão feliz por estar usando um salto desse tamanho. Me desvencilhei do seu braço e fiz menção em sair dali o mais rápido possível mais ele não deixou, me agarrou outra vez pelo pulso e me fez girar para encara-lo, e a julgar pela sua expressão eu estou ferrada.

– Ora sua puta o que você acha que está fazendo!? – ele sussurrou e me fez arrepiar, só que de medo, corri os olhos pelo salão da boate só que nem sinal do pessoal, até mesmo Sophi e Damon que estavam se engolindo nas mesas agora a pouco sumiram, essa com certeza foi uma péssima hora para vir dançar sozinha, péssima hora mesmo!

– Foi você que não quis me soltar – falei sorrindo e tentando demonstrar um pouco de confiança – Agora me solta!

Ele deu um sorriso de deboche.

– Você vem comigo – disse e fez menção em me arrastar mais uma mão agarrou seu braço (o que segurava o meu) e o fez parar.

– Acho que a moça não quer ir com você – a voz dele soou atrás de mim e eu tenho que dizer, nunca fiquei tão feliz em ouvi-la.

– E o que isso tem a ver com você? – o meu quase sequestrador perguntou.

– Tem a ver que se você não solta-la eu vou ser obrigado a chamar os seguranças e dizer a eles que você estava tentando agarrar uma garota contra a vontade dela, e a julgar pela sua cara isso não foi à única coisa que você fez hoje, estou certo?

O cara trincou os dentes, me largou e puxou o seu braço do aperto de Nick e foi embora pisando duro.

– Você está bem? – Nick me perguntou me virando pra si.

Apenas assenti com a cabeça, o que será que a aquele louco ia fazer comigo?

– Nada – Nick disse como se tivesse lido a minha mente – Não ia acontecer nada por que eu disse que ia te proteger, certo senhorita?

Sorri me acalmando.

– Bobo.

Ele deu um meio sorriso e piscou pra mim entrando na brincadeira e fazendo meu coração acelerar outra vez só que agora por outros motivos.

– Já que estamos aqui – ele gesticulou para a pista de dança – Quer dançar?

Ponderei a idéia e cheguei à conclusão de que eu com certeza queria isso.

– Claro – mal fechei a boca e uma música lenta começou.

– Essa vai para todos os casais apaixonados! – o DJ gritou.

Estava prestes a sair da pista de dança, afinal o Nick com certeza não vai querer dançar isso comigo, mas ele não deixou, me enlaçou pela cintura e sorriu.

– Você não vai fugir de mim – ele sussurrou no meu ouvido me fazendo arrepiar toda, só que dessa vez de um jeito bom.

Coloquei as mãos em seu pescoço e sorri também, se o tempo parasse agora eu com certeza não ai me importar.

– Onde você estava? – perguntei depois de um tempo, mas Nick não respondeu, ele desviou os olhos e espera, seu rosto está vermelho? – Onde? – insisti.

– Por ai – ele disse ainda sem me encarar.

– Por ai nada, eu olhei em tudo e não e te vi.

– Esqueceu que sou um ninja? – ele mudou de assunto rapidinho, droga! Ele não vai me dizer mesmo? Talvez estivesse por ai se agarrando com alguma puta! Esse pensamento me fez cerrar os dentes.

– O que foi? – Nick me perguntou enquanto me girava e sorria da minha possível cara amarrada.

– Nada – murmurei.

– Nada? – ele perguntou arqueando uma sobrancelha.

– É, nada – garanti.

Nick me girou mais uma vez eu parei a centímetros da sua boca, eu estava aprestes a beijá-lo ou ele a mim, não tenho certeza, mas a musica acabou e nós nos separamos atordoados e ofegantes, pelo menos eu estava.

Droga! O que eu estava fazendo?

– Eu, e... Você quer beber alguma coisa? – Nick perguntou por fim parecendo tão atordoado quanto eu.

– Sim, quer dizer, eu quero sim – droga o que eu estou falando? Ficar tão perto dele assim derreteu meu cérebro é?

– Vamos então - ele disse sorrindo e nós seguimos para o bar.

Ele pediu um drink cor de rosa e eu fiquei só na coca-cola mesmo.

– Você não bebe? – ele perguntou depois de sugar um pouco do liquido cor de rosa do seu copo.

– Não.

– Por quê?

– Longa historia – disse sorrindo e mexendo no canudinho do meu refri – Digamos apenas que nunca termina bem quando eu bebo.

Nick sorriu.

– Eu ia adorar te ver bêbada.

Arqueei a sobrancelha.

– Por quê?

– Não sei - ele admitiu dando de ombros – Talvez você bêbada se solte um pouco mais.

– É talvez – concordei.

– Então que tal fazermos um teste? – ele perguntou me oferecendo seu drink, e eu estava prestes a recusar quando a porta da boate foi aberta do nada e a música acabou.

– O que está... – não precisei terminar a pergunta, por que dois policiais apareceram na porta.

Isso com certeza não pode ser bom.

– Os responsáveis por este lugar estão presos – Como é que é? Presos? Mas policial não pareceu ligar para o meu monologo interno e continuou com aquela voz forte e assustadora que só os policiais têm – Este lugar não tem licença para estar funcionando, por isso precisamos ver seus documentos e os documentos dos seus carros – pensando bem quando chegamos eles nem se deram ao trabalho de nos pedir documento algum, droga eu devia ter percebido que isso era furada – Se a documentação de vocês estiver OK, tudo bem vocês podem ir, mas se aqui tiver algum menor de idade terá que nos acompanhar, seus pais terão que busca-los na delegacia.

A realidade me atingiu como um raio e eu quase cai do banco, nós não somos só menores de idade, mas também estamos sem qualquer documento do carro que “pegamos emprestado”, maldita hora que resolvemos “curtir a noite”, agora vamos terminar de curti-la na delegacia.

Pior do que está não fica.

Fica?


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Notas finais do capítulo

Então é isso o que vocês acham que vai acontecer com esse povo?
Estão ferrados sim ou claro? kkkkkkk
Espero que tenham gostado e comentem, please? ;)
Beijocas de pudim e até o próximo capitulo...



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