Loucuras no Internato escrita por Lelly Everllark


Capítulo 18
É tudo culpa da maldita barata voadora!


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoinhas!!
Voltei e trouxe outro capitulo novinho pra vocês, o capitulo tá pequeno e meio sem graça, mas prometo que o próximo vai ser melhor ok? :)
Então é isso, e espero que gostem!!
U.u BOA LEITURA!! :D

PS: uma leitora muito querida minha estava falando sobre os shipper dos casais ai ei fui pensar nisso e acabei inventando uns:
Nick e Mel - Niel (eu sei é estranho)
Sophi e Damon - Daphi ou Daphia (esse é bem bonitinho e foi ideia da pinktribute *-*)
Annie e Bê - Benie ou Beni (sei lá, está ficando cada vez pior)
Kate e Jason - Kason (kkkkkk depois dessa eu me demito, serio mesmo, que merda é essa?)
Lucas e Lucy - Luky (esse até que não e ruim e olha que nem dá pra fazer muita coisa levando em conta que o nome deles e bem parecido)

Mas eai, o que acharam? Eu realmente preciso da opinião de você e no geral todos estão sujeitos à mudança caso eu encontre um nome melhor, e talvez até nem tenha tipo a Kate e o Jason já que ficou muito estranho...



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– Vai Mel, você tem que começar – a professora insistiu.

– Certo – suspirei.

– Música! – a professora gritou outra vez.

A melodia voltou a soar eu levantei a folha com a letra que a professora tinha me dado há alguns minutos e comecei a cantar e meio que sem querer tive que encarar a imensidão azul que são os olhos de Nick. De alguma forma mágica a música estava realmente soando muito bem.

Nick segurou a minha mão e me puxou para junto de si me fazendo derrubar a folha com a letra da música, arregalei os olhos e ele deu um daqueles sorrisos alá Nicolas Mackenzie e eu tive que me concentrar na música para não me perder, estava prestes a puxar minha mão de volta quando a professora acenou positivamente com a cabeça. Até por que essa é a música do baile então eles provavelmente terão que dançar, então começamos a girar pelo palco em uma “valsa” desajeitada. Quando a música acabou estávamos os dois ofegantes, mas valeu a pena.

– Perfeitos! – a professora disse (lê-se gritou) um pouco alto de mais – Vocês estavam perfeitos! É disso que eu estou falando pessoal – ela disse essa ultima parte virada para o pessoal sentado ao redor do palco – Certo, certo! O ensaio nem começou, todos de pé e vamos trabalhar!

Não preciso nem dizer que foi difícil, quase insuportável ter que passar à tarde com o Nick, o encarando, sorrindo, conversando, cantando... Argh! O que essa professora quer de min afinal? Eu não sou e nunca fui uma “atriz principal” e no geral nem acho que sirva pra isso. E a pior parte disso? O Nick é um cara legal, tudo bem que ele me beijou daquele jeito e depois disso eu estou o evitando de todas as maneiras possíveis, mas ele continua sendo (ou pelo menos era) um cara legal. Há sei lá.

– Foi um ótimo ensaio pessoal todos estavam muito bons, os vejo de novo amanhã e bem, estão dispensados – disse a professora liberando o pessoal. Alguns saíram correndo (literalmente), afinal estavam atrasados para suas atividades extracurriculares, eu como só participo do clube de leitura não estou assim tão preocupada, afinal duvido que expulsem alguém de lá já quem nem estão tendo membros suficientes. Aposto que Kate não pensa assim, afinal foi uma das primeiras a sair do auditório, ou isso, ou ela só precisava de uma desculpa para sair o mais rápido possível daqui, aposto que a “alternativa correta” é a segunda, até por que é da Kate que estamos falando.

Estava prestes a sair do auditório quando a professora me chamou.

– Mel você poderia levar essas caixas para o deposito de artes atrás do campo de futebol?

Olhei para as duas caixas grandes de papelão, duvido que consiga levantar as duas de uma vez.

– Claro – disse por fim me abaixando para tentar pega-las.

– Sr. Mackenzie seja cavalheiro e ajude a Mel com isso aqui, sim?

Tinha que ser ele?

– Claro – ele sorriu e se aproximou das caixas e consequentemente de min, me afastei rapidamente. Ele abaixou e pegou as duas caixas, estava prestes a dizer para a professora que não era necessário eu ir também quando ela apareceu com uma sacola cheia de coisas.

– Levem isso também – ela disse e eu peguei a bendita sacola. É não foi dessa vez.

Nick saiu na frente e eu fui atrás dele.

Atravessamos os corredores e chegamos até o campo de futebol, o time estava treinado. Nick fez uma careta.

– Droga! Eles vão me matar por perder o primeiro treino do ano – sussurrou provavelmente para si mesmo, mas eu ouvi. Ele levantou um pouco mais as caixas para cobrir seu rosto e eu tive que segurar o riso, afinal isso é bem engraçado.

– Qual é a graça? – Nick perguntou enquanto chegávamos aos fundos do campo.

– O que? – perguntei sem entender.

– Você está ai fazendo maior força pra não rir, algo deve ter acontecido.

– Eu não... Bem – me embaralhei com as palavras até por que não esperava que ele visse meu rosto andando na minha frente e com essas caixas nas mãos.

– Bem? – ele deu um sorriso.

– Nada, não tem graça nenhuma – terminei de falar e adiantei o passo, passei por ele indo diretamente para a suposta porta do deposito.

Já falei mais que o suficiente com ele, afinal até onde eu sei ainda estou o evitando.

Cheguei primeiro na porta e a abri, entrei e a primeira coisa que percebi? Que esse lugar além de uma boa faxina precisa também de umas janelas. O deposito é basicamente uma sala cheia de poeira e estantes com caixas de todos os tipos e com uma única janela na parede de trás.

– Vamos terminar logo com isso pra podermos ir embora logo – disse.

– Certo – ele respondeu indiferente, sem aquela diversão de sempre.

Eu fui à frente por que tenho uma mão livre e posso abrir caminho até uma das estantes então vi algo se mexendo e meu coração acelerou e eu parei de andar e Nick por causa da minha parada sem aviso prévio acabou trombando em min.

– Ei por que parou? – perguntou.

Não disse nada e continuei a observar o canto no qual viu a “coisa” se mexer e logo puder ver o vulto preto outra vez vindo na minha direção, dei um grito e praticamente atropelei Nick voltando para a saída.

– Ei, sua louca! O que pensa que está fazendo? – Nick gritou pra min tentando sair debaixo das caixas que ele segurava minutos atrás.

– Tem alguma coisa ali! – consegui dizer depois de recuperar parte do fôlego, afinal vim parar do lado da porta que por algum motivo dentro dessa confusão toda acabou fechada.

– O que? – Nick perguntou confuso.

– Eu disse que tem alguma coisa ali naquele canto Mackenzie! – disse com certa raiva apontando para o canto em que vi o vulto se mexendo, nunca tinha chamado o Nick pelo sobrenome antes, mas devida à situação e o fato de eu estar o evitando não vejo por que não.

Ele não disse nada apenas andou cuidadosamente até o canto da sala, alguma coisa se mexeu e eu arregalei os olhos, alguns segundos depois a coisa estava voando na minha direção, ai eu a identifiquei. Uma barata.

Entrei em pânico, não que eu tenha medo de barata, mentira eu tenho sim, há qual é, essas coisinhas pequenas, rastejantes e nojentas o que não é pouco, ai elas ainda voam? Acho sacanagem.

– Mata! Mata! Mata! – sai gritando pelo deposito e tropeçando nas coisas espalhadas no chão que uma vez estiveram nas caixas que Nick trouxe há alguns minutos.

– Cala a boca e para de correr, se não, não dá! – ele gritou de volta e eu parei. Idiota.

Ele usou alguma coisa a qual eu não consegui identificar e matou o inseto preto e pequeno que causou tanta confusão.

– Eai miss escândalo, feliz? – perguntou divertido.

– Primeiro, miss escândalo é a sua avó e segundo... – suspirei – Obrigada.

– Não pensei que viveria para ver o dia que Mellyssa Carter fosse me dizer obrigada.

– Você fala como se eu fosse um monstro.

– Não é isso – ele suspirou e se abaixou para catar os cadernos, figurinos, cabides e até CDs que estavam nas caixas que ele trouxera – Você acha que eu sou tão idiota assim?

– Ham? Do que você está falando?

– Sobre você estar me evitando desde sábado, acha mesmo que eu não percebi? Isso tudo por causa do beijo? – ele perguntou me surpreendendo não pelo fato dele ter percebido até por que não tem como não notar, e sim o fato dele se importar com isso.

Não o encarei, não sabia o que dizer, eu realmente tenho o ignorado desde sábado por causa do beijo, mas nem tenho idéia do por que.

– Foi tão ruim assim? – ele perguntou e eu o encarei incrédula, em meio a tudo isso é com isso que ele se preocupa? Tive que rir, rir muito, ele é muito sem noção – E então?

– Você quer mesmo que eu responda?

– O fato de isso tudo ser por causa do beijo acho que não, mas sobre ele supostamente ter sido ruim sim.

Eu sorri, ele disse algo parecido sábado antes do nos beijarmos pela primeira vez e a possibilidade disso acontecer outra vez fez meu coração disparar.

– Não – disse simplesmente tentando acalmar o coração.

– O que?

– Eu disse que não, o beijo não foi ruim. Tudo bem que eu já tive melhores, mas dá pro gasto – disse divertida da cara de incredulidade do Nick, só que na verdade isso está mais pra uma mentira do que pra uma verdade, por que o beijo do Nick foi de longe o melhor que já tive, mas claro que ele não precisa saber disse né?

– Como é que é? – ele perguntou erguendo a sobrancelha.

– Você ouviu.

– Tudo bem então senhorita superior, mas pra sua informação também já tive melhores OK?

Ai, essa doeu.

– Maravilha! – praticamente rosnei.

– Ótimo – ele disse seco.

– Ótimo – retruquei com a mesma doçura dele.

Terminamos de juntar as coisas nas caixas sem trocar mais nenhuma palavra se quer. E na verdade nem tenho vontade de dizer nada, como ele pode dizer que já teve melhores assim na minha cara? Tudo bem que eu fui a primeira a provocar, mas e daí? Ele é homem, devia ser cavalheiro certo? Argh! Morra Mackenzie maldito! Viu? E tanta inspiração que dá até um poema.

Nick colocou a ultima caixa na prateleira e eu terminei de pendurar a sacola no canto da estante e nos viramos para sair, chegamos à porta e ela continuava fechada (e não sei como não morremos asfixiados nesse cubículo cheio de poeira) e eu a abri, ou pelo menos tentei, estava presa.

– O que foi? – Nick perguntou debochado – Você é tão superior que não pode abrir uma porta?

– Não idiota – disse ainda tentando abrir a porta – Está presa.

– Presa? Sei... Você que é mole de mais, me deixa tentar.

Sai da frente da porta e deixei o senhor superior tentar, ele agarrou a maçaneta e puxou com força e nada, no fim ele fez tanta força que ficou com o rosto vermelho, só que não adianto nada.

– Estamos presos – disse por fim arfando.

– Como é que é? – perguntei incrédula.

– É também não minha tarde dos sonhos – disse irônico.

– Droga! É tudo culpa da maldita barata voadora! – disse com raiva, até por que se não fosse toda aquela confusão duvido que a porta tivesse emperrado assim!

Comecei a andar de um lado para o outro já começando a pirar e no geral acho que tenho claustrofobia, só pode odeio ficar em lugares apertados e com péssimas companhias.

– Dá pra você ficar quieta? Eu preciso pensar – ele disse me encarando.

– Não, não dá.

– Para!

– Não! – gritei com a mesma intensidade que ele.

A raiva é tanta que nem me dei ao trabalho de olhar para onde estava indo, resultado: tropecei, estava prestes a cair quando me agarrei em Nick com a intenção de não cair, só que não foi isso que aconteceu, além de cair, levei Nick comigo.

Cai de costas com ele encima de min, é vou ser esmaga por esse gordo.

– Dá pra sair de cima de min? Está me esmagando – disse arfando por causa do tombo e do fato de Nick estar tão perto, e a verdade é que ele nem está apoiado em min.

Nick fez menção em levantar só que não levantou de fato, apenas apoiou os cotovelos ao lado da minha cabeça e me encarou com suas enormes orbes azuis.

– Agora você vai me dizer a verdade – ele disse com um sorriso meio divertido meio pervertido nos lábios.

Ótimo agora o idiota pirou de vez e tudo por culpa da maldita barata voadora.


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Notas finais do capítulo

Eai?
Quero muito a opinião de vocês...
Não custa nada comentar...
Enfim, beijocas e até o proxímo capitulo!! :D



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