O Lado Cinzento escrita por Karinchan


Capítulo 14
O maravilhoso mundo novo




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13. O maravilhoso mundo novo

" Nós vivemos a temer o futuro, mas é o passado que nos atropela e mata"

Mario Quintana

- Uau. – Ouvi a Rose dizer, ao meu lado, enquanto observava a rua atentamente.

Eu olhei para tudo maravilhado, não conseguindo desviar o olhar das portas de bronze polidas, onde um duende (um duende!) estava, com um uniforme vermelho e dourado. Já tinha lido sobre eles mas vê-los na vida real era completamente diferente. Só queria esfregar os olhos para confirmar que não estava a ter uma visão e aqueles seres eram mesmo verdadeiros.

Olhei para a Rose e via-a encantada, provavelmente com a mesma cara que eu tinha. Oh, eu não me esqueci que aquele mundo era maluco mas isso não me impossibilitava de ficar espantado pelas coisas boas.

- Este edifício é o Gringotes, o nosso banco. – Ouvi a voz do James que estava com o cabelo ruivo e olhos azuis. Eles tinham decidido, no dia anterior, que íamos todos diferentes para não nos reconhecerem. Eu estava loiro com os olhos castanhos, a Lily com o cabelo preto e os mesmos olhos, a Natalie vinha loira, o Sirius também e a Rose estava igual, já que não era conhecida.

- Que é governado pelos duendes. – Eu disse, lembrando-me do livro que o Remus me tinha dado que explicava o funcionamento dele.

- O Remus ensinou-te bem. Espero que não fiques como ele, sem saber divertir-te. Isso envelhece as pessoas é só veres os cabelos brancos dele. – Ouvi a voz divertida do Sirius que tinha um braço sobre os ombros da Natalie e que me piscou um olho ao ver o meu olhar.

- Nós vamos levar-te depois ao banco mas agora precisamos de ir comprar uma varinha para ti e a Rose. – Ouvi a Lily dizer, mandando um olhar de repreensão para o Sirius.

Eu somente sorri, gostando de ver aquelas ruas largas que estavam cheias de bruxos a passear. Ouvi uns jovens discutir com os pais sobre quererem comprar uma Firebolt e eu senti os cantos da minha boca, curvarem-se, tentando evitar sorrir ainda mais. Quer sejam bruxos ou normais, os jovens eram sempre os mesmos e as vassouras deviam de ser tão importante para eles, como para os normais eram os carros.

- Chegamos. – Ouvi a voz dramática do Sirius, largando o ombro da filha e ficando sério. – Apreciem bem Harry e Rose, olhem bem à vossa volta. – Ele fez uma pausa deliberada e eu olhei para ele com uma sobrancelha erguida. O que raio ele estava a fazer? – Inspirem e sintam o ar fresco desta manhã. – Ele continuou parecendo realmente sentir o que dizer. – Preparem-se porque estão prestes a entrar num ritual ancestral que vos vai marcar como pessoas. É este ritual que nos faz passar de uma simples criança, sem sonhos, sem potencial, para bruxos, que podem conquistar o mundo, com um simples gesto de uma varinha.  Muahahahah. – Para meu completo horror (e da Natalie), ele deu mesmo a risada maléfica, com as mãos na cintura, o que só o fez parecer um palhaço bem-vestido… ou uma pessoa maluca… ainda não sei bem.

- Sirius, comporta-te! – Resmungou a Lily, batendo ao James que também se tinha começado a rir.

- Ah, Lily tiras sempre a piada a este momento. Esta fala é um ritual da nossa família. – Ele resmungou, abanando a cabeça triste. – Quando o Char vier, eu também tenho que dizer o mesmo. – Agora, eu percebi porque é que ele protestou tão veemente contra o Charles vir fazendo com que ele ficasse em casa a dormir.

- Já chega! Quando o meu filho vier, tu ficas em casa ou a trabalhar, seu preguiçoso. – Ele resmungou, estreitando os olhos, no entanto, o Sirius só sorriu.

- Está visto, não consegues perceber a beleza da vida. É um caso perdido, a tua mulher, James. – Ele disse com um suspiro. – Mas acho que já está na hora de apresentar o Harry à emoção única do nosso primeiro amor. A nossa varinha. – Ele murmurou com o seu sorriso de lado e apontou para a loja.

A loja era estreita e comparado ao banco, parecia pobre. Tinha uma placa que dizia Olivanders: fabricante de varinhas desde 382 BC em letras douradas, sobre a porta. Tinha uma montra com uma janela empoeirada, onde se via uma varinha pousada numa almofada púrpura. Vi-os entrar e segui-os, ouvindo com um susto, um sino tocar, a indicar a nossa entrada. A loja era por dentro, como eu esperava pela sua apresentação exterior, pequena, com caixas até ao tecto, um pequeno balcão e um banco com uma aparência frágil. Atrás do balcão encontrava-se um homem, já idoso, com cabelos brancos e a cara enrugada, no entanto, o que o fazia sobressair sobre as outras pessoas, eram os seus olhos pálidos, que me fizeram ter um arrepio quando se fixaram em mim. Se havia algum bruxo que conseguia ler a nossa alma, este era um deles, sem dúvida.

- Bom dia, Potter’s, Black’s e jovem senhorita. – Ele murmurou, dando um aceno com a cabeça à Rose. Será que eles já tinham marcado hora com ele? – Finalmente, vem buscar a sua varinha, Harry Potter? – Ele disse e a sua voz rouca e o seu olhar, que se fixou outra vez em mim, fez-me ter outro arrepio.

Eu clareei a minha garganta e olhei para eles, à procura de apoio, no entanto, eles todos pareciam achar aquilo uma coisa normal. Menos a Rose, que veio rapidamente para o meu lado e senti-a agarrar com força o meu braço.

- Sim. – Consegui dizer.

Para meu alívio, ele desviou a sua atenção de mim para a Rose.

- E a senhorita também veio pela sua varinha?

Ela assentiu não conseguindo falar, o que fez o Sirius rir.

- Tenham calma é só o velho Olivander. – Ele murmurou feliz, o que o fez ganhar outro olhar assassino da Lily. – O que foi? Não disse nada de mal.

- Pai, controla-te. – Ouvi a voz da Natalie dizer para ele, pouco mais alta que um sussurro, no entanto, ele ouviu porque a sua postura divertida, passou a uma mais séria. Afinal, havia alguém que o conseguia fazer comportar-se.

O James clareou a garganta também e falou:

- Nós viemos comprar a varinha para o Harry e a Rose. Para o ano eles vão para Hogwarts.

O homem olhou para mim e eu perguntei-me como é que ele conseguia olhar para mim, com os olhos assim.

- Hogwarts já esperou demasiado por si, Harry Potter.

Se eu não tivesse ficado assustado, eu iria rir-me pelo silêncio que foi imposto naquela loja. Nem um mosquito se ouviu.

- Não têm outro filho que também vai entrar em Hogwarts este ano? – Ele perguntou para os meus pais.

- Ele ainda não recebeu a carta de Hogwarts. Só faz anos em Junho, então não lhe quisemos estragar a surpresa de como é comprar a varinha e deixámo-lo em casa. – Respondeu o James e eu gostei da forma como ele falou, respeitosa, sem nenhum indício de medo.

- Muito bem. Podemos começar pela menina.

Eu senti a Rose tremer e ia oferecer-me para ir primeiro mas ela pareceu ganhar coragem porque largou o meu braço e aproximou-se dele, que sorriu, tentando ser simpático.

- Primeiro de tudo tenho que fazer umas medições. – Ele explicou, pegando numa fita métrica.

Ele realmente mediu tudo, desde o comprimento da cabeça até ao espaço entre as narinas (ainda estou para descobrir o que isso influencia na varinha) e só depois de analisar o que tinha escrito é que passou para o próximo passo, experimentar as varinhas.

Eu suspirei com tédio quando a vi experimentar o que devia de ser a vigésima varinha. Olhei distraído para o James e a Lily e vi-os com um sorriso no rosto, a olharem para ela, com o que parecia ser orgulho. Aquele gesto de simpatia deles para ela, fez o que as suas tentativas frustradas de serem simpáticos para mim não fez, eu simpatizar com eles. Afinal, eles até conseguiam ser mesmo boas pessoas.

Vi com espanto, um clarão e olhei boquiaberto para a Rose, que pulou de alegria.

- Salgueiro, 23 centímetros, corda de coração de dragão. Uma mistura de paixão e calma. Se nunca perder os seus objetivos e o motivo que a faz continuar, esta varinha nunca a deixará mal. Ótima para transfiguração. – Ele murmurou e depois olhou para mim, expectante.

Eu suspirei, sentindo-me nervoso e depois de apertar o ombro da Rose, tentando reconfortá-la, parei ao lado dele.

Ele assentiu, como que a dizer que ia começar a fazer as medições e eu senti a minha privacidade invadida, por aquela fita, que mediu quase tudo o que poderia medir.

- Experimenta esta. – Ele disse, depois de ter feito as medições e se ter equilibrado em cima do banco, para chegar a uma caixa.

Eu experimentei, excitado com a ideia daquela varinha ser a minha, no entanto, ela só soltou uma luz minúscula. Isto aconteceu com muitas mais varinhas que a Rose e para meu espanto, o senhor em vez de ficar desanimado, parecia cada vez mais animado, tentando descobrir uma que fosse para mim. Eu estava a pensar que não havia nenhuma quando ele deu um suspiro e tirou uma caixa de baixo do balcão.

- Experimenta esta. – Ele disse, quase com adoração à varinha enquanto abria a caixa cheia de pó e tirava-a.

Eu segurei-a, sem grandes esperanças, no entanto, mal a agarrei, senti a minha magia manifestar-se, quase ronronando de contentamento e a varinha produziu uma luz tão forte, que tive que fechar os olhos.

- Esplêndido. – Ouvi-o murmurar e assustei-me quando vi um sorriso verdadeiro no rosto dele. – Azevinho, 28 cm, pena de fénix. – Eu engoli em seco, observando a varinha que ele parecia gostar tanto, pela forma que falou. – Eu lembro-me de todas as varinhas que vendi e a fénix que deu a pena para essa varinha, só deu mais uma. – Ele parou e os olhos observaram as pessoas que estavam comigo. – Está destinado a grandes coisas, Harry Potter, afinal o dono da outra varinha fez coisas magníficas, terríveis mas magníficas.

- Não. – Ouvi o sussurro chocado da Lily e olhei para ela, confuso com a reação. Aquela não era a frase típica dele, para meter suspense?

- Sim. – Ouvi a voz rouca do Ollivander. – A outra varinha pertence Aquele-que-não-deve-de-ser-nomeado. – Voldemort???? Oh, isto não podia estar a acontecer. – Não se preocupe, isto só quer dizer que o seu filho vai ser um grande feiticeiro. Afinal é a varinha que escolhe o feiticeiro.

Eu olhei para a cara deles e percebi que eles ficaram assustados. Até a Natalie olhou para mim como se nunca me tivesse visto, o que me fez mandar-lhe um sorriso irónico enquanto ia para o pé da Rose, levando a varinha comigo.

A partir dali, foi uma viagem rápida. Aparentemente, eles esqueceram-se de nos levar ao banco porque mal saímos, apanhamos uma chave de portal e fomos para casa. Fomos recebidos pelo grito excitado do Charles, que estava com o Remus, para lhe mostrarmos a nossa varinha.

Eu, simplesmente, sorri e mostrei-lhe a minha varinha quando ele me pediu. Ouvi o Remus dizer que a partir daquele dia, iriam começar as minhas aulas, no entanto, apesar das iniciais poderem ser assistidas pela Rose e o Charles (enquanto continuassem de férias), a partir dessas, iriam ser aulas individuais porque teria que aprender o conteúdo de 4 anos em um.

Ia realmente ser um ano divertido, onde iria respirar livros…

---OLC---

Olhei para o anel de ouro com um símbolo, dos meus ancestrais, com um conjunto de estranhas sensações. Ódio, principalmente, mas também reconhecia a confiança e mais espantosamente, medo.

Ódio pelo Harry Potter.

Confiança porque sabia que isto era o que era necessário para lhe ganhar. Voltar a ser a pessoa carismática, com poder, que cativava todos à minha volta.

Medo porque estava a dar um passo para trás a caminho da minha imortalidade.

O anel foi colocado no dedo branco, esquelético e algo mudou.

O ódio continuava lá mas mais fraco.

A confiança estava mais forte do que nunca, sentindo a minha mente dividindo-se em planos agora que pela primeira vez em muitos anos, conseguia pensar claramente.

O medo desvaneceu-se porque eu agora não era só o Voldermot mas também era o Tom Riddle e ninguém me conseguiria enfrentar.

Soltei uma gargalhada ao ver a minha mão, antes branca e esquelética voltar à cor normal e ganhar consistência.

Agora, só faltava resolver o problema com o Harry Potter.

----OLC---

Acordei a tremer e encolhi-me com um gemido involuntário, agarrando os joelhos com os meus braços. Para meu espanto ouvi um baixinho “Harry” e abri um olho, no entanto, o meu tremor e medo fizeram-me ver tudo desfocado. Senti uma mão pequena e quente na minha testa, contudo, eu afastei-me dela, não confiando.

O ódio!

O ódio estava outra vez ali, forte e sem controlo.

Eu não queria aquilo!

Eu só queria descansar. Mas não me deixavam porque quem quer que fosse o dono daquela mão agarrou-me a cabeça e continuou a chamar-me baixinho.

- Harry, por favor, olha para mim.

Senti um arrepio ao abrir os olhos e ver uns iguais aos meus, olharem para mim com o que parecia ser preocupação.

- M-mãe? – Eu perguntei, não pensando só querendo que algo me tirasse daquele vício de sentimentos e dor.

Ela cerrou as sobrancelhas em preocupação e levantou-se, afastando as suas mãos quentes da minha cara. Eu resmunguei baixinho mas calei-me quando vi que ela se sentou ao meu lado, na grande cama e puxou a minha cabeça para o seu colo, enquanto troteava alguma canção que me parecia estranhamente familiar.

Estranhamente, aquelas emoções passaram conforme ela mexia no meu cabelo e continuava a cantar e eu gradualmente comecei a fechar os olhos, caindo mais uma vez no mundo dos sonhos.

---OLC---

Acordei com o sentimento que algo estava errado e esse sentimento só se intensificou quando senti o que pensava ser a minha almofada, mexer-se.

Afastei-me rapidamente e vi a Lily acordar com esse movimento. Ela olhou para mim com confusão, no entanto, passado um segundo ela já estava outra vez ao meu lado, com uma mão na minha e a outra a agarrar a minha cara, como se estivesse à procura de ver alguma ferida no meu rosto… ou dois narizes…

- O que é que se passa? – Eu perguntei, afastando-me mais uma vez dela e, principalmente, das mãos dela que não me pareciam querer largar.

Ela cerrou as sobrancelhas, preocupada.

- Não te lembras?

Eu tentei lembrar-me do que poderia ter acontecido e quando eu me lembrei desejei não saber…

O ódio… tão forte…

O Voldemort na minha cabeça outra vez…

Eu estava definitivamente a ficar maluco!

- Harry? – Eu despertei quando a ouvi chamar, timidamente, por mim.

- O que é que estava a fazer aqui ontem à noite?

Para meu espanto ela corou.

- Eu… - Ela pareceu não conseguir continuar.

-Sim? – Eu insisti. Agora que pensava com clareza, era realmente muito estranho ela estar no meu quarto, À NOITE, a ver-me dormir…

- Certo, vou ser honesta. – Ela disse com um suspiro passando uma mão pela sua cara. - Eu não aguentei ficar longe de ti. – Ao ver o meu olhar perplexo continuou. - Tive que vir e confirmar que estavas aqui connosco. É tão irreal Harry, - ela procurou pela minha mão e agarrou-a, apertando-a com força. – que eu espero acordar a qualquer momento e descobrir que tu só fazes parte de mais uma fantasia e morreste mesmo.

Eu não consegui continuar a olhar para ela e desviei o meu olhar para as nossas mãos. Ela parecia ter uma facilidade enorme em despertar o meu lado emocional, o meu lado que eu pensava que estava morto. O lado de querer ser amado…

- Mas o que se passou? Tiveste um pesadelo?

Eu mordi o lábio, sabendo perfeitamente que aquilo não era um pesadelo.

- O quão mau era eu continuar a sonhar com o Voldemort?

Os brilhantes olhos dela, demoraram exatamente um segundo, para ficarem em alerta.

- Tu sonhaste com o Voldemort?

Eu fechei os olhos, lembrando-me da face do Dumbledore, simpática e que me dizia que todas as informações sobre ele podiam salvar vidas.

- Sim e presumo que queiram as memórias? – Perguntei, lembrando-me da outra noite, onde tinha sonhado com ele a dizer para me capturarem.

- Foi mais do que uma vez? – Ela perguntou, notando o plural na minha pergunta.

Eu só dei um sorriso amarelo como resposta.

- Harry, tu precisas de nos dizer sempre que sonhas com ele! É muito importante!

Eu continuei com o meu sorriso amarelo, em tons de desculpa.

- Harry… - Ela começou com um tom ameaçador.

- Certo, eu aviso. – Ela estreitou os olhos, dando-me uma imagem de uma leoa prestes a morder-me. – Eu prometo! E dou as memórias quando quiserem…

Que se mostrou ser logo de seguida, fazendo-me levantar e ir ter com o James, a quem dei as memórias.

Ele iria sair logo de seguida, com o Sirius para trabalhar, no entanto, vi o ar de indecisão dele para mim.

- Harry, se algum dia precisares de alguma coisa, avisa. Qualquer coisa… - Ele disse sério, até que suspirou e remexeu o seu cabelo, ao ver o meu assento com a cabeça. – Bem, tenho que sair. Até logo.

Eu vi-o sair e o Sirius apareceu logo de seguida, ainda a comer uma torrada e a sair apressado, dizendo só um rápido “adeus”. Não era necessário ser vidente para perceber que ele tinha adormecido…

Para meu espanto, o Remus acordou pouco depois, enquanto eu estava a conversar com a Rose e começou a explicar-me a matéria de primeiro ano. O Charles e a Rose também aproveitaram e ouviram tudo atentamente. Não consegui evitar o meu sorriso quando consegui fazer o feitiço que ele me pediu. Era realmente um sentimento engraçado, praticar magia e saber que se conseguia levantar uma pena, simplesmente, com um movimento da varinha.

Vi os olhares ansiosos do Charles e da Rose mas o Remus não os deixou praticar, chamando a Natalie para ir com eles lá para fora, brincar ou algo do género. Ela fez isso, chamando-os e mandando-me um olhar estranho enquanto se dirigia para a saída. Ela era realmente estranha…


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Notas finais do capítulo

Eu não me estou a dar muito bem com o editor do site, por isso, se virem alguma coisa estranha avisem-me para modificar depois (estou com preguiça de reler o capítulo todo outra vez).
Agora sobre a fic, este capítulo era para ter sido posto mais cedo mas a semana passada tive muitos trabalhos e não levei o pc comigo no fim-de-semana. No entanto, para compensar, pretendo pôr o próximo até a próxima sexta-feira no máximo, até porque é um dos meus capítulos preferidos (isto quer dizer que tem drama o que não sei se é muito bom para vocês :p).
Acho que não tenho mais nada a dizer e, por isso, qualquer coisa, comentem =).



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