Stay Strong escrita por Mandie Cruz


Capítulo 37
Capítulo 37: Yume.


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu sei...Eu demorei muuuuitooo e nem sequer tenho desculpas.
Então vamos partir para o capítulo.
Esse é o n° 37.
Com carinho, Mandy.



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Narrado por Yume.

Com o final da principal prova do segundo dia dos Grandes Jogos, a Sacred Phoenix havia saído vitoriosa novamente. O que não foi surpreendente, pois eu sabia que mesmo que Katie não conseguisse um artefato de valor algum, ela ainda tinha chances de chegar em primeiro lugar. Essa vitória também, só fez o ego de Katie atingir as alturas, porque se a mesma não estivesse se sentindo exausta, provavelmente ela estaria dançando e cantando a vitória.

Mas nesse momento isso não tem a menor importância, pois é passado e o que realmente interessa é o agora. E esse agora depende da minha luta contra a azulada, maga da Sabertooth, a qual eu ainda não sei o nome. Essa garota humana, tinha um cheiro peculiar que somente dragões ou Dragon Slayer possuem. E posso apostar que ela seja a segunda opção.

Posicionei-me na arena, frente minha adversária, assim analisando-a como Lucy havia me ensinado. E apenas aguardei sinal da mascote, Matto, para iniciar a partida. Tento me manter calma o maior tempo possível, senão atacarei antes do momento certo. No entanto, isso é tão entediante. Eu preciso de ação! Melhor, eu exijo ação!

Por favor, senhor cabeça de abobora, comece logo essa luta! – implorei mentalmente, olhando de relance para Matto, que provavelmente estava explicando as regras, as quais eu sequer estava prestando atenção. Ah que se dane! Como se eu fosse lembrar delas no meio da luta mesmo.

– Comecem! – Matto gritou.

Finalmente!

Preparei-me para rugir, entretanto, a menina foi mais rápida. Ela congelou o chão e depois lançou-me estacas de gelo. Obviamente, eu me desvie com facilidade, transformando-me em sombras e reaparecendo atrás dela. Tão rápida quanto ela no momento anterior, soquei suas costelas com meu punho envolvido por sombras. E com o forte impacto, azulado voou para o outro lado da arena, mas ela não havia caído como o esperado. Ela, mesmo tendo levando um soco como aquele, manteve-se de pé.

– Interessante. – sussurrei para mim mesma, abrindo o sorriso mais infantil que possuía, prossegui: - Gostei da sua determinação! Qual é seu nome, menina?

A azulada arqueou a sobrancelha e por consequência sua testa franziu. Ela deveria ter estranhado minha mudança repentina de personalidade, pois a menos de um minuto eu estava seria e pronta combater, e agora estou “A Cara” da infantilidade. Realmente, Rosette estava certa a dizer que sou bipolar. Mas, o que posso fazer em relação isso? Essa sou eu.

– Me chamo Shirayuki Hime. – ela apresentou-se formalmente. – Também gostei de sua determinação, apesar de achar estranho o modo que usou sua magia. Me pareceu semelhante a um amigo meu.

Ri. Uma risada não tão escandalosa – graças da deusa –, porém, chamativa para quem estava mais próximo. E novamente, a azulada – quero dizer Shirayuki Hime – olhou-me com estranheza. É, eu sou bipolar. Mas esse é meu jeitinho de ser e eu amo.

– Desculpe, é que seu nome tem um significado bem engraçado. – expliquei balançando a cabeça e sorrindo. – Literalmente, Branca de Neve. Diga-me, seu nome faz referência a sua magia ou é apenas...

Não consegui terminar a frase, pois fui acertada por um soco n rosto. E deixemos claro, ela tem um gancho de esquerda bem forte. Impressionante, sinceramente não esperava tal ato dela... sei lá, ela me pareceu tão calma e educada, o tipo de pessoa que esperaria a outra acabar de falar para depois agir. Todavia, por que ela me bateu mesmo? – quer dizer, além do motivo claro que é a luta. Será que ela é mais bipolar que eu? Duvido muito!

– Nunca mais... nunca mais faça piada sobre meu nome. Entendeu! – ela gritou. Se olhar matasse, provavelmente a raiva presente nos olhos daquela humana teria arrancado minha pele e me feito morrer. Sorte minha que olhar não mata, né?

Bufei. Certamente, eu não deixaria aquele soco sem troco – gente, não acredito no que acabei de fazer, eu rimei. Então, correndo e dando impulso, chutei seu rosto e exclamei, ativando minha magia:

– Garras do dragão das sombras!

Shirayuki voou longe novamente com o impacto do meu golpe, no entanto, ainda manteve-se de pé. Eu havia dito que havia gostado de sua determinação, mas, acho que nesse momento, eu preferia que essa sua determinação explodisse em mil pedacinho. Seria uma bela imagem. Uma linda e brilhante explosão. Isso me deixa com vontade de ri como uma louca.

– Como imaginei, sua magia não é só igual à do senhor Rogue e sim a mesma. – escutei Shirayuki murmurar para si própria. – Você é uma dragon slayer, né?

Revirei os olhos e sorri.

– Talvez sim, talvez não. Quem sabe? – respondi dando de ombros. – Quem se importa?

Eu a escutei rosnar e novamente revirei os olhos dramaticamente, por que ela estava tão irritada? Só por que ela me fez uma pergunta, não quer dizer que eu seja obrigada a responde-la, principalmente nessa questão, pois de maneira nenhuma posso lhe falar a verdade.

– Eu me importo! – ela gritou desaparecendo.

Eu senti como se alguém – provavelmente Shirayuki – chutasse meus ombros, forçando-me cair de joelhos e então segurando meu cabelo, escutei a azulada sussurrar sombriamente:

– Arte Dragônica Secreta: Chuva de Cristais – Lanças de Sangue1

Engoli em seco sentindo o ar a minha volta tornar-se mais frio, estreitando olhos encarei o sorriso infantil – o mesmo que eu usava anteriormente. Fala sério? Ela está tão irada que seria capaz de me ferir gravemente ou até mesmo me matar? Pela Deusa!


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Notas finais do capítulo

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