Stay Strong escrita por Mandie Cruz


Capítulo 36
Katie, Armadura de Mercúrio.


Notas iniciais do capítulo

Feliz ano novo meus queridos e amados leitores!
Mesmo já sendo dia três, eu estou um pouco atrasa - muito atrasada - e vocês tem o maior direito de estarem zangados comigo. Mas eu estou alegre por poder postar e responder os futuros comentários que talvez alguns de vocês queiram deixar.
Enfim, um novo capítulo para vocês.
Com carinho, Mandy.



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Narrado por Katie.

O primeiro dia dos Grandes Jogos foi um sucesso – pelo menos para meu time –, tendo Angelice vencedora da primeira prova. Porém, admito que estava na expectativa pelo combate entre magos. Ontem, a luta para finalizar o dia foi entre Cerberus e a Lamia, não me lembro os nomes, só me recordo que era um esquisitão da Cerberus e um sobrancelhudo da Lamia. E sinceramente eu esperava mais do esquisitão. Lutar com suas lágrimas, pode até soar poético. Contudo, não o ajudou em nada se não conseguiu vencer.

Suspirei.

– O que aconteceu Katie-san? Você não me parece animada. – Yume me perguntou, enquanto aproximava-se.

Então eu percebi, naquele momento em que Yume se posicionou ao meu lado. Eu sou tão baixa que quase perco para uma garotinha de aparentemente dez anos. Qual é meu problema? Eu bebo leito todos os dias, também faço exercícios diários. Por que eu não cresço? Por quê?

– Katie-san, por favor pare de bater sua cabeça contra a parede. Você não prometeu que participaria desse evento e olha Matto-san fará o anuncio da prova do dia.

Retirei minha cabeça da parede e sorri. É verdade, noite passada havia assumido o compromisso de nos representar e não podia falhar, mesmo que eu quase perceba que sou mais baixa do que uma garotinha de dez anos. No entanto, a Yume não é exatamente uma garotinha e pelo que Lucy nos contou nesses quatro meses, Yume na verdade é uma dragonesa. O que eu acho meio impossível, afinal Yume é uma coisinha fofa e não um lagarto escamoso enorme. Mas mesmo assim ela é mais alta que eu! Todo mudo é mais alta que eu! Por que? Eu não fiz nada para merecer isso.

– Você está certa Yume. Já vou me posicionar! Até!

***

Estou me alongando e observando meus concorrentes, Gray da Fairy Tail A, a Juvia da Fairy Tail B, ela está encarando o Gray faz um bom tempo, com corações nos olhos, mas obviamente isso não agrada o tal de Gray. Ichyia da Blue Pegasus, esse me parece um tiozão anormal, na melhor das hipóteses. Orga da Sabertooh, entendo desta vez escolheram força bruta. Baccus da Quatro Cerberus, esse é forte, entretanto dependendo da prova posso vencê-lo. E pela Lamia Scale Chelia, seria divertido competir com ela.

Sorri um tanto convencida e animada para começar a prova.

– A prova de hoje é uma corrida kabo! – Matto, o rei disfarçado de abóbora falante pronunciou-se finalmente.

Por que um rei se fantasiaria de abóbora? Isso é totalmente ridículo! Não acredito que Fiori está nas mãos desse pequeno homem fantasiado.

– Mas não será uma simples corrida kabo. Você terão de correr por toda cidade e encontra certos artefatos kabo.

Tô dizendo, sempre tem uma complicação. No entanto, essa dificuldade é ótima, pois eu tenho a armadura certa para essa competição. Eu não a uso muito, por que prefiro usar a força para resolver missões, contudo, seria bom matar saudades dessa minha armadura, afinal foi a primeira armadura que usei. Nostalgia é uma coisa.

– Cada artefato valerá pontos kabo. A maioria valerá zero, enquanto três valerão cinco e somente um valerá dez. As regras são as seguintes:

1 – Cada participante poderá pegar apenas um artefato.

2 – Não poderá haver roubos de artefatos de outros magos.

3 – Se por acaso dois participantes chegar ao mesmo artefato ao mesmo tempo, deverão lutar.

4 – Se o primeiro mago a chegar na arena – a linha de chegada – portar um artefato de pontos zero, ele automaticamente ganhará dez pontos

5 – Cada mago receberá um mapa, onde as localizações dos artefatos estarão marcados. Alguns mais distantes e outros mais perto. Lembre-se esplados por toda cidade.

6 – O tempo limite da prova será de apenas duas horas, por isso mesmo que o mago esteja portando um artefato de dez ou cinco pontos, ganhará zero.

Entendo. Essa não será apenas uma prova de velocidade, como também de sorte. Bem os termos “sorte e azar” jamais me agradaram, pois não goste de pensar que essas futilidades controlam a vida. “Sou muito sortudo” ou “Sou muito azarado”, na minha opinião são desculpas para vitórias sem esforço e fracassos humilhantes. E pessoas que permitem serem controladas por tais coisas são grandes ignorantes. Eu simplesmente não acredito em sorte ou azar.

– Com as regras explicadas, COMECEM KABO!

Com os mapas em mãos, todos começaram a correr. E eu? Só respirei fundo e me acalmei, concentrei minha magia e então senti a armadura cobrir meu corpo. A sensação de ter aquele metal especial contra minha pele é maravilhosa, parecia me revigorar. Logo me vi vestindo um short curto jeans, sendo apenas a armadura em si, as botas longas de salto médio cor cinza esbranquiçado com detalhes de pequenas asas nas laterais dos tornozelos, luvas longas da mesma cor cinza esbranquiçado, top e cinturão da mesma cor também. E uma tiara com o sinal do planeta mercúrio nas laterais na cor dourada.

– Armadura de Mercúrio! – exclamei e iniciei minha corrida.

Estava fora do estádio quando olhei o meu mapa. Havia três artefatos próximos de mim, contudo, muitos devem ter ido atrás desses, assim decidi procurar o mais distante. Aquele que estava do outro lado da cidade. Não teria nenhum obstáculo e com essa armadura ninguém poderia superar minha velocidade.

Brevemente estaria no local.

Enfim me chamou, gata.

Senti meu rosto corar, não apenas de vergonha além disso com raiva. Detestava ser chamada de gata. Já era ruim demais quando Febo me chamava de gata.

Cale-se! Não é como se eu tivesse sentido saudades, estou só usando sua velocidade para garantir a vantagem.

Então cá estava eu em frente a um cubo aparentemente antigo empoeirado – poxa eles pelo menos podiam limpar esse treco, ninguém tem que suportar poeira. Alô, eu poderia ser alérgica! Peguei o cubo imundo e um holograma formou-se acima dele, brilhando o número zero em branco.

– Droga!

Você ainda não perdeu, lembre-se “o mago que chegar primeiro automaticamente ganhará dez pontos”.

Eu sei disso!

Um circulo mágico formou-se sob meus pés o ar rodopiava ao meu redor fazendo meu cabelo balançar. Então como se eu fizesse parte do vento disparei em direção.

Eu precisava ganhar. Eu não suportaria decepcionar minha equipe e minha guilda. Seria horrível demais.


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Notas finais do capítulo

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