Stay Strong escrita por Mandie Cruz


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Sem comentários, por que estou com pressa então leiam e comentem!
Com carinho, Mandy



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Capítulo 31: Nova Chave

Quente é a palavra que resume perfeitamente o dia de hoje, por sorte a guilda tem um ótimo equipamento de refrigeração. O salão da guilda dispunha de um espaço relativamente grande – enorme –, onde as paredes vinho tal a paredes do escritório de Hiromi são cobertas por retratos dos membros da guilda, tendo toques de elegância com os candelabros junto a luz do sol iluminavam o ambiente. As mesas e cadeiras dispersas são ocupadas por magas de todos os tipos.

Sozinha e debruçada sobre o balcão, esperava o café da manhã ser servido. Emi, uma maga ruiva cuidava disso e rapidamente perguntava as moças o que desejavam naquela manhã. Chegando na minha vez, Emi abriu um sorriso um tanto adocicado demais para o meu gosto e perguntou com sua voz de sino:

–O que deseja?

Ponderei as opções, no cardápio as alternativas que mais foram do meu agrado foram o bolo de cenoura com calda de chocolate e as panquecas com calda de mel. Como bebida, tinham o café, suco e chocolate quente. Tudo parecia realmente delicioso, pelo menos nas fotos.

Mordi os lábios e respondi: –As panquecas. E o suco de laranja.

Emi sumiu entrando na cozinha.

Suspirei entediada. Não havia muito o que fazer, as meninas – Rosette e Yume – ainda dormiam calmamente no quarto. Já Katie e Serena, a mando de Hiromi, foram as compras. Aparentemente, as mulheres daqui gostam muito de bebidas alcoólicas. Isso quer dizer são muito cachaceiras.

Um prato foi posto a minha frente, com sete panquecas cobertas de mel e ao lado um copo cheio de suco de laranja. Ergui a cabeça visualizando Emi, porém a ruiva não estava mais ali. Segurei os talheres e “parti” para cima do comida. Devo admitir que o gosto estava maravilhoso, sem duvidas. A massa das panquecas estavam macias e saborosos e o mel dava-lhe um toque diferente – delicioso –, o suco cítrico quebrava um pouco da doçura do prato. Muito bom, deveria cumprimentar a ruiva mais tarde.

–Ah. – suspirei satisfeita sendo acompanhada por outra voz.

Virei-me, e a dois bancos a minha esquerda estava presente uma mulher de no máximo dezenove anos. O cabelo ondulado prateado – prateado mesmo, não branco como os da Mirajane ou Lisanna –, preso por uma fita preta de renda chegava na cintura. A franja cobria-lhe a testa completamente dando a impressão que a moça não tinha sobrancelhas. Seu rosto fina mantinha uma expressão calma e centrada, toda sua atenção estava voltada a xícara de café em cima do balcão, apesar de seus olhos estarem fechados. Contudo, o mais chamativo são suas vestes pretas – em que local do mundo ou da cidade, alguém veste-se de preto em pleno verão escaldante? Ela utilizava um vestido preto longo, a saia rodada e rendada possuía cumprimento nos tornozelos, enquanto a parte superior tinha mangas curtas e um decote comportado em forma de “U”. As mão enluvadas de preto seguraram a xícara e levaram-a a boca, ela bebericou o líquido ardente – de novo em pleno verão escaldante quem bebe um café quente? –, pondo a xícara novamente no balcão. Ela voltou-se para mim, e sorriu. Um sorriso maquiado de vermelho sangue.

Retribui o sorriso e ela retornou ao seu café. Não abriu os olhos, notei. Nem mudou sua expressão. Realmente estranho.

Levantei-me do banco e segui ao quadro de missões. Eu não precisava de recompensa alguma afinal nem havia gastado o dinheiro recebido da missão, no entanto, obter uma missão entre as cidades passadas por Lilian por meio da carta não seria ruim. Na cidade de Clover, eu encontrei uma das relíquias, e uma estatua falante de um dragão. Nada assustador se querem saber, mas como saberei que tenho o mesmo coração e vontade Clarity, se eu nem sequer a conhecia. Problemas e mais problemas. A sorte não gosta muito de mim. O escudo, a relíquia encontrada, após sair da caverna transformou-se em uma miniatura de si mesmo, a qual seria fácil esconder. Mas eu não escondi, deixei-o pendurado no meu pescoço.

Não havia missão alguma em nenhuma das três povoações restantes. Teria de ficar na guilda mesmo ou arranjar outra atividade.

Peguei meu molho de chaves e o observei a ordem em que os pequenos objetos estavam. Desde as douradas, passando pela prateadas e por último a chave preta e a branca. Entretanto, sem algum motivo aparente, a chave de Ai flutuou e carregou consigo o molho para fora da guilda. Não sei se meu semblante estava horrorizado, mas eu com certeza estava.

–Volta aqui! – gritei seguindo as chaves.

Acho que corri por meia hora atrás do molho ou até mais, apenas parando em frente a uma gigantesca árvore. A chave preta de Char também estava sendo atraída ao mesmo tempo que estava sendo repelida. Isso fez-me lembrar-me das explicação de Acnologia, sobre as energias, bem e mau, e tal.

Cruzei os braços, então a árvore era um portal para uma dimensão vazia. Engoli em seco, não tinha boas memórias de uma dimensão vazia, recordo-me muito bem do sufoco que passei para derrotar o maldito monstro de merda. Se bem que agora estou mais forte e não sofreria tanto, poderia derrotar qualquer monstrinho.

Me envolvi em proteção magica que não permitiria perder meu poder e recitei a mesma magia utilizada no território de Ace e o selo do portal se desfez. Meu corpo foi tragado para a dimensão, a sensação que meus poderiam ser quebrados repetiu-se como o da outra vez. Segurei-me para não gritar. Deixei meus olhos bem abertos e encarei meu destino.

Cai no chão com a tamanha pressão, meu joelhos rasparam na terra árida causando pequenos ferimentos. O lugar sem luz fez um arrepio subir pela espinha – não estava frio –, havia uma neblina expensa e era difícil de enxergar. Não havia cheiro reconhecível.

–Você demorou. – a voz feminina proferiu as palavras com seriedade.

Firmei meu olhar e concentrei-me, visualizei a jovem de cabelo prateado. Um rosnado subiu a garganta e desferi um soco em sua direção. Porém ela subiu na nevoa fazendo-me acertar o nada e senti-me extremamente idiota.

Lucy, acalme-se e preste atenção nos movimentos do inimigo. – pensei comigo mesma.

–Você é quem está protegendo a chave? – questionei-a.

Ouvi uma gargalhada.

–Obvio que sim. E você não a tirará tão facilmente de mim.

E um ataque de luz veio pelo céu e eu desviei.

O cheiro dela é esquisito. Não ruim, mas fora do comum como sua aparência.

Continua..


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Notas finais do capítulo

Gostaram, Yes or No!



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