Stay Strong escrita por Mandie Cruz


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Demorei? Por que eu não sei se demorei. Pessoal minhas férias terminam nesta segunda e eu estou tão triste e voltarei a mesma rotina da arte de não aprender o "nada", pois a matéria e nada pra mim são a mesma coisa. Eu no final não aprendo e só fico mais confusa do que estou em relação, principalmente, a física, matemática, química e biologia.
Continuando, farei o possível para postar semanalmente.
Com carinho, Mandy.



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Capítulo 30: Clover – Escudo.

Narrado por Lucy.

Poucos minutos depois do amanhecer e as garotas e eu estávamos na estação a espera da condução da morte – palavras de Serena – chegar e levarmo-nos a Clover. Eu preocupava-me se enjoaria ou não nos meios de transporte. Não queria ficar no mesmo estado deplorável que os outros Dragon Slayer, seria humilhante. Uma mancha negra em minha reputação como princesa e dragon slayer do infinito.

Contudo, o que mais me incomoda é em plena madrugada Katie ter gritado a centímetros do meu ouvido equivalente a um despertador de som irritante e extremamente barulhento. A Sacred Phoenix possuiu dormitório como a Fairy Tail e cada quarto tem quatro camas e adivinha qual cômodo tinha camas vagas. Isso mesmo o quarto das malucas – Serena e Katie –, facilitando a brincadeira de mau gosto. Sunny a exceed laranja e parceira de azulada, fora a única solidária trazendo alimentos para mim, Rosette e Yume, pois se depende-se da morena nanica e da azulada seria nem teriam oportunidade de digerir algo.

A missão em Clover aparentemente seria fácil, porém tratava-se um assunto delicado. Bandidos, estavam terrorizando os moradores de Clover roubando as casas e sequestrando as jovens mulheres. Os motivos desses atos são desconhecidos tal como a localização do esconderijo onde supomos estarem as moças. As informações adicionais receberemos do cliente em sua casa.

Suspirei. Esse é um caso complicado.

– O que a perturba? – Serena quis saber fitando-me com interesse.

– O objetivo dos bandidos, afinal por que atingir uma cidade pequena igual a Clover. Não há nada de muito valioso. – respondi apoiando o queixo com a mão e forçando-me a pensar.

Serena reclinou-se no banco pensativa, o cabelo azul solto caindo nos ombros, semelhante a uma cascata. Ela vestia uma camiseta branca estampado de rosas azuis-escuras e short jeans cinza desfiado, calçava botas marrom cano longo. Sua expressão é indecifrável. – Você está certa, se eles atacassem cidades maiores ocorreria mais impacto, por isto já tenho minha própria tese. – ela voltou a me encarar. – Talvez o objetivo dos criminosos seja sequestrarem moças e por isso penso que eles participem do mercado de tráfico de pessoas. Os roubos são apenas disfarces.

A conclusão de Serena tinha todo sentido, tráfico de pessoas é um pesamento obvio e objetivo. Jovens mulheres sequestradas sem deixar rastros ou pistas. Casadas ou não, órfãos ou não. Elas simplesmente desaparecem depois um ataque dos criminosos.

Katie veio a nosso encontro com passagens em mãos nos chamando para o embarque, Serena reclamou e Yume sem entender de tanta aversão a transportes virou-se para mim e perguntou:

– O que deu nela? Qual i problema com o trem?

Diria que a inocência dela é muito fofa, no entanto, se o enjoo fosse algo herdado dos poderes dos dragões, ela também seria afetada. Então dei de ombros rezando que está fraqueza ridícula não nos afete.

Adentramos em uma das cabines vazias do vagão, o que não difícil de achar considerando o horário. A nanica – Katie – abriu a janela e sentou-se próxima a porta, enquanto Serena acomodava-se perto da janela e eu a seu lado. Yume, Rosette e Sunny juntas sentaram no banco no oposto ao meu. No primeiro solavanco do trem foi como se meu estômago implorasse para sair de mim, subindo pela garganta e tentando arrombar minha boca. Não sei das outras, todavia sentia-me sendo enviada a meu pior pesadelo. Observei Serena e Yume, as duas tinham perdido a cor e possuíam uma expressão desagradável. A azulada segurava-se na janela, parecia que sua alma havia deixando seu corpo e Yume, impedia o vômito de escapar colocando a mão em frente a boca, olhava o chão e cruzava as pernas.

– O que houve? – Rosette gritou exaltada.

Escutava zumbidos dentro dos ouvidos e perguntava-me se isto faz parte do pacote de enjoou ou foi causado pelo grito da exceed. Minha boca é inundada por saliva e forço-me a engolir e em partida uma dor de cabeça agonizava-me. E de repente o mundo começou a girar, pelo menos mais do que o normal.

– Mau dos Dragon Slayer. – de olhos fechados e preparada para dormir, Katie explicou. – É engraçado como magos fortes tem uma fraqueza humilhante.

Em seguida eu apaguei, não sei por que ou por quanto tempo fiquei inerte, só sei que no fim fui despertada por Sunny. A alaranja patia nas minhas bochechas com a pequena pata e sorria compreensiva.

Bocejei.

As meninas não estavam mais na cabine me fazendo levantar de supetão e sair do trem. Além de ter ficado sozinha, não queria ficar nenhum segundo a mais na condução da morte. Entendia o apelido neste momento e não é frescura não desejar subir em outro transporte. Choquei-me nas garotas diante a estação de Clover, Yume e Serena recuperavam-se da náusea. De mesmo forma, parei recuperei o fôlego. Não sentia o enjoo.

– Pronto! Estamos reunidas e recuperadas, vamos procurar a casa do contratante! – exclamou Katie pode-se a frente.

***

Quinze minutos e finalmente depararam-se com a casa do cliente. O prédio não disponha de regalias, porém o jeitinho de casa do campo e a beleza rústica que a acompanha dá um charme especial a habitação. Serena bateu à porta de madeira e logo fomos atendidas por um senhor de idade. O ancião portava um ar sábio e calmo, os fios ralos brancos encobriam a testa do bom senhor de sorriso caloroso. Gordinho de rosto rechonchudo e olhos negros tristes, ele nos observou inquisitivo e desconfiado.

– Nós somos as magas contratadas. O senhor é o contratante, Kashikoi Sora? – Serena iniciou estendendo a mão.

O senhor reagiu apertando a mão da azulada e disse: – Oh sim, queiram entrar por favor! Sora-san levou-nos a sala e uma mulher – sua neta – Kashikoi Anne serviu-nos café e sentou-se ao lado de seu avô.

– Sobre o trabalho, nos conte o detalhes por favor. – pedi.

– Certo. – Sora-san concordou. – Tudo começou a um mês, foi uma segunda-feira no horário da tarde, sete homens atacaram e roubaram o comércio local e algumas horas depois descobrimos o desaparecimento de duas moças. Marie e Clair. Ninguém sabe como ou quando, mas isto se repetiu e então resolvemos reunir nossas finanças e contratamos vocês.

Assentimos.

– Kashikoi-san, o senhor tem a lista de moças desaparecidas, idades e fotos? – perguntou Serena.

Sora-san afirmou que tinha e pediu a neta para buscar o preciso. Todas as informações estavam contidas em um envelope amarelo, as fichas das moças e dos objetos roubados, junto os horários dos ataques. E pode ver, havia um padrão em todos.

– Há um padrão. – anunciou Rosette.

– Sim, tanto nas escolhas das moças quanto nos horários. – afirmou Serena. – As moças escolhidas são morenas, cabelo castanho, alvas de idades entre quatorze anos e vinte anos. Bonitas e bem-afeiçoadas. Os ataques acontecem entre as duas da tarde e terminam dez minutos depois, sinal que os criminosos são rápidos e organizados, pois não deixam rastros. Nada.

Um plano ascendeu-se igual a uma lâmpada na minha mente, teríamos de ter uma isca e Katie fazia perfeitamente o perfil dos bandidos. Rosette e Sunny poderiam vigiar os passos dos bandidos e da isca, no caso Katie do alto. Usando o aerea. Ao mesmo tempo que Serena, Yume e eu podíamos lutar contra os bandidos.

Katie como isca nos levaria ao esconderijo onde provavelmente estariam as jovens e os criminosos. Então eu disse: – Eu tenho um plano!

***

– Tudo Ok aqui. – sussurrei pelo lacrima de comunicação.

– Nada aqui. – afirmou Yume.

– Aqui também. – disse Serena.

– Nada pelo ar. – disseram Rosette e Sunny em coro.

No centro comercial de Clover, Katie e a neta de Sora-san, Anne passeavam sob nossa vigilância. A morena estava vestida como uma moradora da povoação, usando um vestido rosa rodado, calçando uma sandália grega sem salto.

Eram quase duas horas da tarde e esperávamos os criminosos acreditarem na nossa farsa e caírem na armadilha. Pedimos aos comerciantes para não fecharem seus empreendimentos, também pedimos a população para que agissem normalmente e não se deixassem se abalarem por nada que acontecesse.

Olhei o relógio, eram duas horas e como o planejado sete bandidos apareceram e assim se iniciou a confusão. Encarnamos os personagens e protegemos o comércio, permitindo a eles “sequestrarem” Katie. Dez minutos depois o ataque, nos juntamos na casa de Sora-san e recebemos a confirmação de Anne de que Katie foi levada.

Rosette e Yume chegaram um pouco atrasadas, por que foram encarregadas de segui-los até o covil onde estão mantendo encarceradas as jovens. Elas nos guiaram e chegamos ao local, ficava na floresta.

***

Narrando por autora.

Lucy e as garotas invadiram o refúgio dos criminosos, largando inconscientes os bandidinhos que tentavam impedi-las. Rápidas e não tão furtivas – é elas explodiram tudo – quando desejavam localizaram as moças. Todas as moças. As pobres coitadas estavam mal cuidadas, a condição que estavam é desumana. Katie até o momento da chegada das companheiras de equipe tentava tranquilizá-las. Dizendo palavras de confiança.

– Meninas! – Katie berrou vendo as garotas aproximarem-se.

Rosette e Sunny soltaram as moças levando-as para Clover, deixando a carga a Lucy e o restante da equipe derrotarem os criminosos que sobraram. Foi um combate fácil e rápido, nenhum dos bandidos foi forte o suficiente e as garotas os levaram a justiça.

***

Despediram-se das pessoas de Clover e antes de partir Lucy separou-se da equipe e procurou o local que suponha estar uma das relíquias podia estar escondida. Não demorou muito e sentiu um poder mágico de um nível altíssimo vindo de uma caverna.

Entrando na caverna deparou-se com uma enorme estátua de um dragão agarrado de forma protetora a um escudo e sem tempo correu para pegar a relíquia. Pelo que se recorda o escudo tem a habilidade de repelir qualquer ataque e até o rugido mais poderosos. E como facilidade conseguiu retirar o escudo das batas do dragão. Entretanto, algo despertou o dragão de estátua. Os olhos imagem brilharam em verde esmeralda e uma voz grossa ecoou pelas paredes rochosas da caverna.

– Saudação jovem abençoado por Clarity, tenho a missão de passar-lhe uma mesagem. – mesmo não abrindo a boca, Lucy sabia que a voz vinha da estátua. – Minha mestra, Clarity-sama, a dragonesa da luz e da harmonia vinha protegendo os mundos e quando a guerra começou, ela foi a primeira a se opor e foi a última a entrar em combate. Protegendo não só os inocentes, assim como tendo compaixão dos inimigos. Se é merecedor da benção da minha mestra, entenda que só poderá usar as relíquias quando tiver o mesmo coração e vontade que a ela. Lute pelo objeto de proteger. Lute por aqueles que são queridos por ti. Lute pelos desconhecidos. Lute por seus inimigos. Lembre-se coração e alma como uma só libertará o poder oculto.

A voz do dragão de mármore enfraqueceu sumindo como se nunca tivesse falado, deixando Lucy confusa e sozinha em uma caverna úmida e com cheiro de poeira.


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Notas finais do capítulo

Gostaram. Yes or No.