Stay Strong escrita por Mandie Cruz


Capítulo 28
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

Sei que o combate no fim do capítulo não está lá essa coisa, mas espero que gostem.
Como devem ter percebido os capítulos estão divididos em três e último será o próximo.
Com carinho, Mandy.



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Capítulo 28: Sacred Phoenix – Parte II Desafios

Narrado por Autora (falei que ia postar mais capítulos)

Nos fundos da guilda feminista Sacred Phoenix, reunidas em um circulo estavam Lucy, Rosette, Yume, Serena, Katie e Hiromi que mantinha uma expressão debochada a qual Lucy gostaria de socar. E muito, socar até o rosto alvo da mestra torna-se roxo ou vermelho, o que viesse primeiro seria lucro. Contudo, devia se manter impassiva e não demonstrar sua raiva, por isto contava mentalmente de um a dez na cabeça. Talvez assim poderia descobrir o que aquela esverdeada tinha em mente.

– Os desafios serão três! – anunciou Hiromi ajeitando o cabelo pondo uma mexa verde atrás da orelha. – Começará com um simples teste de força, onde veremos quem tem mais força física, depois seguiremos para um teste de magia, igual do último Jogos mágicos e o último será um combate. Nós seis devemos participar, concordam?

Lucy sorriu em vantagem, não importa com quem lutasse ou que teste fizesse ganharia de qualquer jeito. Teve vontade de gargalhar, no entanto fitou Hiromi com um olhar superior. Sabia que ganharia, não teria como uma Dragon Slayer, uma maga reequipar e uma ex-modelo metida a mestra de guilda derrotá-la. Jamais. Yume e Rosette – agora em sua forma humana – cruzaram os braços em sinal de vitória, erguendo as cabeças e observando o céu.

– Concordo. – afirmou Serena. Sua expressão era seria representando o quando levava a aposta a sério.

– Não gostei, mas aceito. – comentou Katie emburrada. Seus olhos não eram mais escondidos pela franja e brilhavam em tom vermelho sangue.

– Nós concordamos! – Yume falou.

– Então, comecemos!

O primeiro teste iniciou-se, o medidor contava de zero a cem e as pontuações foram as seguintes, em último lugar estava Rosette com oitenta e nove, o quarto estava Yume com noventa cravados, enquanto o terceiro ficou empatado com Serena e Katie com noventa e três, o segundo com Hiromi com noventa e oito e vencendo estava Lucy, com cem, pois decidiu não quebrar o equipamento de teste.

O segundo teste teve inicio e as participantes estão a postos, seguindo a ordem derrota do último teste, então Rosette aproximou-se e se preparou para lançar seu ataque.

– Blue Glitter: Shiny Strom! – gritou Rosette. Sua magia é uma Lost Magic, é o poder principal é criar efeitos brilhantes com gliter e dependendo da cor invocada ganha uma habilidade diferente, por exemplo a cor azul representa o elemento água e o ataque se assemelha a uma tempestade luminosa.

A exceed teve a pontuação de 8001, ela quando se tratava de magia era mais aplicada do que Yume e a jovem dragonesa sabia disso quando se aproximou do equipamento, entrou em postura de ataque e aspirou um pouco antes de investir contra a máquina. Daria um rugido, o mais potente que pudesse para ultrapassar sua irmã de criação.

– Kageryū no hōkō! (Google Tadutor: Rugido do dragão das sombras)

A dragonesa afastou-se e visualizou sua pontuação, estava razoável, no entanto não havia ultrapassado Rosette. 7999, gostaria de que fosse mais. Suspirou derrotada segui para o lado da exceed rosa. Agora seria a vez de Katie, a maga antes de invocar sua arma sorriu posicionando-se em frente ao equipamento. Conseguiria vencer Yume e Rosette facilmente, pensava.

Conjurou uma arma, seu formato lembrava um raio e possuía uma coloração amarela. Isso chamou a atenção de Lucy, aquela arma não era comum, para ser realista sentia uma sensação muito estranha vinda daquele objeto. Tinha algo de anormal nele e o sorriso no rosto de Katie deixava isto bem claro. A baixinha ergueu o raio e o movimentou no ar antes de se pronunciar.

– Circuito Divino: Ataque Relâmpago!

Um raio atingiu em cheio o equipamento deixando-o intacto, porém logo a pontuação apareceu acima brilhando em amarelo. O número foi 9000 agradando Katie, a mesma tinha contido o poder do ataque e se quisesse poderia ter quebrado a máquina e Lucy sabia disso. A arma tinha mais potência do que poderia imaginar e a maga reequipar por ser dona dela é capaz de usá-la melhor do que ninguém. Parecia assustador, se ela usasse essa arma na luta poderia ter chances de perder. Finalmente um desafio digno.

Serena trocou de lugar com Katie, a azulada é uma Dragon Slayer do elemento água e provavelmente foi criada por Seraphina – seu cheiro equiparava-se ao da dragonesa –, poderia ser da primeira ou terceira geração. Não via a hora de ter um combate com ela, seria divertido se ela consegui-se ao menos fazer um arranhão em seu rosto, pois o feito pela nanica não contou. Aqueles foram permitidos, por que se quisesse e não fosse um tanto masoquista teria se livrado de modo fácil da espada empunhada por Katie.

– Suirō no keiryō handoru! (Google Tradutor: Punho Leve do Dragão de Água)

Esse ataque também poderia ter destruído o equipamento, mas por um motivo desconhecido para Lucy as garotas estavam contendo seus ataques mágicos. E isso podia ser um indício de que tinham um plano. Um plano que falharia se dependesse da loira.

A pontuação de Serena demorou mais apareceu e estava esquisitamente controlada, nenhum Dragon Slayer controla perfeitamente seus ataques. Lilian havia ensinando a loira quando começou seu verdadeiro treino. 9999. A azulado seria afastou-se e observou Lucy, tanto ela quanto Lucy sabiam que aquele movimento foi controlado. Embora fosse este o objetivo, controlar os movimentos, não havia como um Dragon Slayer ser controlado a este ponto. Enquanto treinava ouviu dizer que o poder mágico se intensifica de acordo com os sentimentos, então isso a faz concluir que há um enorme bloqueio sentimental incapacitando seus ataques. Mas que se dane! Pensou, não era psicóloga de ninguém e muito menos amiga dela para se importar com seus problemas emocionais. Seria mais vantajoso para seu lado.

Chegando em Hiromi, a mestra da Sacred Phoenix não sorri cínica ou debochada, sorriu como se o que faria fosse a melhor coisa. E é na opinião dela, ser uma maga da natureza é tão bom. Estar conectada com a flora e fauna faziam-na sentir-se melhor. Melhor do que a pessoa falsa que sempre aparecia nas capas de revista ou nas telas de lacrimas. Posando com um falso sorriso e uma falsa alegria. Usando a magia como recurso para chegar onde chegou. Estar conectada com a natureza fazia-a sentir-se menos podre por dentro. Se fosse se comparar uma árvore, diria ser oca por dentro e bonita por fora.

Lucy esperou o movimento ser feito, impressionada ao ver os galhos de árvores e as rosas virem em direção ao medidor de magia. Achou lindo. O som transmitido no momento em que as plantas se chocaram com o equipamento foi incomum, não foi agudo, não foi baixo e muito menos ensurdecedor. Foi um som que recordava os ruídos da natureza.

A contagem foi de assustadoramente 40.000. Lucy concluiu que os medidores de magias estão mais resistentes daqueles de quatro anos atrás e também de que Hiromi seria um difícil de se derrotar. Alguém que controla tão bem sua magia deveria ter uma placa de aviso pendurada no pescoço.

Aproximando-se do contador, Lucy o fitou sem interesse. Uma questão estava na sua cabeça, não queria se revelar tão cedo como Dragon Slayer, contudo queria que seus espíritos descansassem do ardo treinamento dos últimos quatro anos. Todavia não estava pronta para invocar nem Char e nem Ai ainda. Sobrando apenas a opção de usar seu chicote com melhorias evidentes. Há alguns meses Virgo pediu o chicote para deixá-lo mais apropriado para os poderes da “Hime” levando-o de volta ao Mundo dos Espíritos Estelares. E antes de sua partida o devolveu intacto. Era uma ótima oportunidade de testá-lo.

Retirou o chicote da cintura e se pôs em posição de ataque. O chicote serpenteou pelo chão e Lucy o mirou no contador. Estranhamente o chicote começou a brilhar reagindo ao movimento feito pela loira e atingindo o medidor e o destruindo com facilidade. O queixo da loira foi ao chão, ela nunca que poderia imaginar seu chicote com um poder deste.

– OMG, o que os espíritos fizeram com meu chicote! – brincou soltando uma gargalhada surpresa. Ficou mais surpresa quando a pontuação ficou como indefinida, a máquina não havia conseguido contar, a potência foi maior do que o suportado.

Hiromi sozinha bateu palmas, seu semblante ao contrário dos demais não parecia surpreso, na verdade ela parecia ser a única a esperar tal movimento.

– Meninas, essas provas foram surpreendentes, não acham? – a pergunta soou mais como uma afirmação cínica. – Para mim foi, cheguei a ficar arrepiada. – ela bateu palmas novamente. – Mas prosseguindo, vamos ao combate. Yeah!

Essa mulher tem problemas. – pensava Lucy.

– Mestra, por favor permita que está seja uma prova mano a mano, apenas Lucy e eu. – pediu Katie. Hiromi pareceu ponderar, a opção parecia divertida a seu ver.

– Hiromi-san, eu gostaria de lutar contra Lucy também. Seus poderes parecem interessantes. – Serena intrometeu-se.

A esverdeada abriu o maior sorriso, ela não queria lutar e deixar meninas enfrentarem a maga era opção mais divertida, além do mais a seriedade na face de Katie e Serena lhe agradava. Contudo não achava justo uma contra duas.

– Eu aceito lutar contra as duas ao mesmo tempo, se permitir Hiromi. – declarou Lucy dando de ombros. A loira adotou a mania de sempre se arriscar, a adrenalina fluido por seus vasos sanguíneos fazia se sentir bem. Muito bem. E lutar contra as duas parecia-lhe que aumentaria o nível de adrenalina no sangue.

Hiromi arqueou a sobrancelha em dúvida, mas vê-las lutando parecia ser divertido que não se controlou. – Permitido!

***

As três já estavam uma a frente da outra, Serena e Katie sorriam em parceria e Lucy alongava-se por habito.

– Acho formaremos uma equipe de novo. – comentou Serena.

– Se é assim, vou usar aquela armadura em sinal de camaradagem.

O papo de camaradagem e equipe fazia o estômago de Lucy revirar-se de nojo, depois dos acontecimentos na Fairy Tail começou a desacreditar na camaradagem e equipes em guildas. Tudo tão superficial, pensava rolando os olhos.

– Reequipar! – gritou Katie. – Armadura de Netuno!

Uma armadura azul-marinho cobriu partes do corpo da morena, sendo elas o busto, os ombros, os braços e as pernas. Uma saia azul-clara e uma fita de cabelo como acessório adicional. Na mão esquerda segurava um tridente de prata. O conjunto também dava uma sensação estranha a Lucy, a mesma a da arma em forma de raio.

– Comecem! – exclamou Hiromi.

Assim se iniciou o combate, Lucy desviava-se dos ataques com facilidade, sorrindo a cada movimento. A loira sentia-se brincando de pique pega, era tão divertido. Nenhuma das duas consegui lhe atingir. Era engraçado vê-las tentarem, tentarem e não obterem sucesso. Talvez estivesse sendo má, poderia deixá-las acertarem-na um pouco e depois terminaria com essa bagaça. Uma boa ideia, não massacraria o orgulho das magas tanto assim, seria sua caridade do ano.

Viu Katie usar o tridente para acertá-la e não desviou recebendo o ataque e caindo no chão e levantando logo em seguida e recebendo um ataque de Serena. Passou dez minutos e cassou-se de se fazer de boazinha, já havia cumprido sua caridade do ano e terminaria com um combate com um movimento só.

Desviou-se de Serena e Katie pulando no ar, e preparou para fazer o ataque que tanto gostava de praticar nos treinos. Lilian dizia que deveria se concentrar nos outros movimentos, mas quase nunca dava ouvidos a dragonesa nesse quesito. Respirou fundo e rugiu.

– Mugen ryū no hōkō! (Google Tradutor: Rugido do dragão infinito)

Houve uma explosão nos fundos da guilda, acabando com os desafios e chamando a atenção das magas presentes dentro do prédio da guilda e da população da cidade. Lucy saiu como ganhadora é claro, porém era Hiromo quem estava gargalhando.

– Lucy. – a esverdeada chamou a loira. – Podemos conversar no meu escritório, tenho uma carta da Lilian para você.


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Notas finais do capítulo

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