Stay Strong escrita por Mandie Cruz


Capítulo 20
Território de Ace parte III


Notas iniciais do capítulo

Gente eu postei uma nova história e gostaria que vocês a lessem e deixasse algum comentário, mas até agora ela ainda está no prólogo, mas, mesmo assim, gostaria que lessem:
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Narrado por Autora.

– Natsu..

Escutando a voz de Lucy, o garoto virou-se para encará-la e franziu o cenho. Lucy engoliu em seco, percebendo que aquele de jeito nenhum era Natsu, pois ele tinha uma expressão nem um pouco amigável, se você consegue entender. As chamas antes imaginadas vermelhas brilhantes, na verdade são azuis, frias e sem brilho, queimavam o monstro e destruiam o chão onde tocavam. Ele andou lentamente em direção a Lucy e parou a centímetros da própria e falou sarcástico.

– Vejo que saiu de seu sonho doce, mestra idiota. – ele praticamente cuspiu o “idiota” na cara de Lucy, que como resposta se levantou e apontou o dedo indicador no rosto do mesmo e começou um discurso admitido, um pouco histérico para sua “nova eu”, porém ela pouco se importou. Mas o garoto não escutava, apenas acenava positivamente fingindo escutar toda palavra citada.

– Entendeu!? – perguntou Lucy. O rapaz revirou os olhos e murmurou “Claro, claro” o que fez Lucy bufar. – Mas espera aí, quem é você e por que me chamou de mestra? – ignorou a parte em que ele a chamou de idiota. Ela é mais idiota do que imaginei. – pensou o garoto.

– Eu, doce mestra ignorante sou Char, que significa reduzir a carvão, por favor não confunda, senão como diz meu nome reduzirei sua inútil vida humana a carvão e você é minha mestra, pois você tem minha esplêndida chave negra, compreende? Ou preciso soletrar? – a vontade de Lucy foi de avançar na garganta desse “carinha” e enforcá-lo até lhe faltar ar nos pulmões, entretanto como ela é muito controlada (Até parece), respirou fundo e controlou seu impulso assassino contando de um a três, dez vezes seguidas. Fitou a chave negra que ainda estava em sua mão e percebeu que agora ela tinha detalhes azuis.

– Não será necessário. – respondeu Lucy forçando um sorriso amarelo. – Mas... – sempre há uma mas. – para eu ser sua mestra, você teria de ser um espírito estelar, o que convenhamos, você certamente não é. Então explica pra mim, o que necessariamente o você queridoChar, é. – falou ironizando ao falar as duas penúltimas letras.

Ao escutar Lucy terminar a frase, Char caiu em uma gargalhada profunda e irritante – na percepção de Lucy, que voltou a contar de um a três, só que desta vez repetiu vinte vezes os três simplórios números. Paciência, Lucy, paciência. – repetia para si mesma esperando o ser nada educado terminar aquela gargalhada maldita. Char parando a gargalhada, sorriu cínico e brincou com suas chamas azuis, antes de responder.

– Bem, como você esclareceu, eu certamente não sou um espírito. – Char falou imitando o tom de voz de Lucy. A loira sentia seu rosto queimar, mas não de vergonha e sim de uma raiva explosiva. – Mestra lerda, por favor use toda sua inteligência para entender o que direi, por que não repetirei, eu, Char, sou um demônio, mas especificamente sou um demônio do fogo. – ele destacou a palavra demônio.

A palavra demônio piscava em neon na mente de Lucy, que pensava que era bem obvio que lhe fora dito, isto também explica por a chave estava “selada” e por que a senhora estranha disse com tom irônico a palavra espírito, a burra fora ela que não percebeu antes, aquele cara só poderia ter vindo de um lugar bem “abaixo” como aquele. Quando Lucy comentária em um tom sarcástico e infame algo sobre que ele merecia ser intitulado como demônio, o monstro que Char tinha certeza que havia derrotado se levantou e pisou no chão formando uma cratera no lugar onde a poucos segundos tinha terra sólida. Char tentou impedi-lo com suas chamas, no entanto desta vez não fez efeito algum, percebo que mesmo que atacasse não acabaria com o monstro arrastou Lucy para longe criando uma barreira de chamas.

Lucy não entendia, por que Char não conseguia acabar com o monstro como fez antes, será que está dimensão está esgotando seus poderes como fez com ela ou talvez o monstro agora tem tolerância as chamas rebeldes do demônio.

– Por quê... Por quê não consegui derrotá-lo como da última vez? Por acaso seus poderes estão sendo consumidos por está dimensão? – perguntou Lucy recuperando o fôlego e apertando fortemente a costela quebrada.

Char observou-a, o estado de sua nova mestra não está nada bom e se o caminhar da carruagem continuar assim, talvez ela não sobreviva e ele terá de retornar ao inferno e esperar outro mestre qualificado aparecer. E isso seria extremamente cansativo, retirando o fato que teria de tortura várias almas humanas neste meio tempo, o que na sua perspectiva, não é nada mau.

– Lucy em que porra de lugar você me invocou? – perguntou Char ignorando os questionamentos da garota. A loira não se importou muito com a pergunta agressiva ou pela ignorada do demônio, mas deu por si quando ele a chamou por seu nome que a situação é seria.

– Bem, está é uma dimensão vazia que sela este monstro, eu vim aqui com o propósito de salvar a mãe de uma garota da vila e tentar de algum jeito derrotar o monstro, mas essa dimensão sugou meu poder mágico. – explicou Lucy, gesticulando com os braços. Char suspirou e a mandou parar de gesticular, por que está o confundido mais.

– Entendo. – sussurrou Char fazendo uma careta desagradável e começou a se alongar, fazendo Lucy não entender mais nada. – Ne, Lucy você conseguiria utilizar alguma magia bem poderosa? – aquela sentença mesmo sendo uma pergunta soou nos ouvidos de Lucy como uma ordem.

– Você prestou atenção quando eu disse: que está porra de dimensão sugou todo o meu poder mágico, caramba! – Lucy gritou usando todo ar que seus pulmões lhe proporcionavam. Char revirou os olhos e fez uma expressão de cansada, como se conversar com a loira lhe cansasse mais do que conversar com um anjo.

– Mestra retardada, eu criei uma barreira que nos envolve e não permite que o poder mágico seja sugado. – explicou Char usando seus apelidos carinhosos. A loira ficou zangada com o apelido, porém seus rosto ficou radiante ao saber da barreira.

– Acho que consegui usar uma magia.

– Então, comece logo o trabalho, eu distrairei o feioso.

Char começou a distrair o monstro o atacando dos lados esperando Lucy atacar e derrotar o monstro definitivamente.

Tenno hikari, tenno hikari

Amaneco subete no hoshi boshi

So akagaia imote

Mariu agaka a shimete...

...abaru o kai ho se

Zendo

Hashi o hase

Hikari!

Urano Metria!

O monstro foi derroto de vez, caindo em pedaços como rocha, Lucy pularia de felicidade por ter conseguido utilizar o Urano Metria sozinha, contudo teve de fugir de rochas. Char, por outro lado apenas queimava a todas que caia sobre si. Exibido. – pensou Lucy fazendo uma careta e fugindo de mais duas rochas, que ironicamente estava em chamas. Por que será?

– Você fez de propósito! – Lucy grito, recebendo um olhar de uma falsa inocência do demônio, que caia na gargalhada vendo sua mestra correr igual a uma barata tonta.

Após as quedas das rochas – partes do monstro – uma luz branca flutuou pelo céu chamando a atenção de Lucy e Char, a luz branca flutuou até cair na mãos abertas de Lucy. A luz foi tomando forma e transformou-se em uma chave branca com detalhes em coração cor rosa claro. Lucy fez uma cara de espanto e pensou: Mas outra chave misteriosa?

– Como pensei e a chave dela. – sussurrou Char baixinho e logo suspirou. – Mestra idiota, diga a seguinte frase: “Oh chave dos anjos, chave do portal do amor, abra-te para o anjo do amor. Ai!” – Lucy o olho desconfiada, pensando que ele poderia lhe pregar uma peça. – Pare de me olhar assim e diga logo essa merda de frase, caramba! – “Tá, tá”, sussurrou Lucy revirando os olhos.

– Oh chave dos anjos, chave do portal do amor, abra-te para o anjo do amor. Ai!

Uma luz ofuscante brilhou e deu lugar a uma linda garota de doze anos, sua feição lembrava a imagem da deusa (capítulo 18) só que mais velha. Ela usava um vestido branco de cumprimento abaixo do joelho, com babados rosa bebé e sapatos da mesma cor. Asas branquinhas brincavam em suas costas. Seu cabelo é curto e cacheado cor rosa bebé e enfeitando mais sua beleza um arco branco, brincos em forma de coração e um colar de ouro com pingente rosa em forma de gota. Ela não usava nenhuma maquiagem, sua beleza é sem igual digna de um anjo. Ela abriu os olhos, lindos e brilhantes olhos cor azul safir e sorriu docemente para mim.

– É um imenso prazer em conhecê-la, minha nova e amada mestra, eu me chamo Ai e sou anjo, e fico feliz por ter me convocado. Qual é o problema? – ela perguntou apenas observando as feridas de Lucy.

– Não há nenhum problema, nenhum mesmo. – disse Lucy apressadamente e gesticulando com as mãos.

– Então por que está na companhia de um demônio? – perguntou a linda anja olhando de rabo de olho para Char.

– É um prazer também vê-la Ai. – ironizou Char.

Lucy não sabia o por que, mas o clima pesou de uma hora para outra entre esses dois. Talvez seja por que o Char é um demônio e Ai seja um anjo. Um estalo na mente da loira despertou-a para um detalhe muito, muito grande e que ela não deveria equecer.

– Belle-san!!

E ela saiu correndo em desespero, sendo seguida por Ai que voava acima de sua mais nova mestra e Char caminhou com a lerdeza de uma lesma e perguntou qual era o problema desta vez e deixou bem claro que Lucy é um ímã de problema. Ai o mandou calar-se, por que ouvir sua voz a irritava muito. Depois de dez minutos de pura corrida nervosa e briga intensa, chegaram onde a dragonesa descansava de olhos fechadas, entretanto estava alerta para o barulho que vinha em sua direção.

– Belle-san! – a dragonesa escutou ser chamada por Lucy, sinceramente ela pensava que a loira não voltaria da luta, mas só para contrariar ela verdadeiramente conseguiu acabar com o monstro. A dragonesa abriu os olhos e virou o rosto na direção de Lucy e sorriu forçadamente.

– Fico feliz que tenha tido êxito na luta e... – ela parou no meio da frase vendo o ser carrancudo do lado esquerdo de Lucy e o sorridente ser flutuando acima da própria. – Quem são esses?

Lucy observou os dois, tanto o anjo quanto o demônio, Ai acenou para a dragonesa e o Char fitava o chão. A loira forçou um sorriso amarelo e os apresentou.

– Este é Char e está é Ai, um demônio e um anjo. – Belle virou a cabeça para frente e fitou o céu vazio.

– Então eu realmente morri.

– Não Belle-san, você não morreu!

Então os quatro partiram para o território de Ace, Char carregando Belle, Ai perguntando a Belle e a Lucy se elas não estavma sentindo dor por causa de suas feridas e ambas respondiam para não dar tão importância a simples machucados.


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Notas finais do capítulo

Por favor deixem comentários, estarei esperando.