Stay Strong escrita por Mandie Cruz


Capítulo 19
Território de Ace parte II


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpa!!! Mas vou te contar, tive uma semana horrível!
Primeiro, fui ao dentista, até ai nenhum problema.
Segundo, cheguei em casa é comecei a escrever, ai deu problema, criatividade foi embora deixando um bilhetinho de Adeus pra trás, fiquei com preguiça e joguei-me com tudo no sofá da sala. Bem, o problema chegou ai, mas vocês devem estar a perguntar, Como alguém se machuca em um sofá? Deixa eu explicar, quando eu me joguei pati com a boca nas costas do sofá - que é de madeira -, por favor não pergunte como consegui fazer está proeza, entretanto, ai que vem o pior, quando me levantei, meus lábios estavam cortados por dentro e por fora e sangravam pra caramba. Gritei. Meus lábios, no final, ficaram inchados e muito vermelhos.
Então por isto, Desculpa!!!
E espero que gostem.
Com carinho, Mandy.



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Narrado por Lucy.

Vou te contar, não está sendo fácil derrotar esse M de monstro, porém estou lidando melhor com a situação do que o esperado. Desvio da maioria dos ataques, contudo não consigo atacá-lo por falta de magia, sentia-me presa dentro de um vaco igual a floresta desgraçada, que protege o castelo de Lilian. Meu poder era sugado, desabilitando minha capacidade de usar magias. Mas tudo bem, só preciso me concentrar um pouco mais e seguir as instruções dos meus treinos. Não poderia utilizar os treinos com Sílvia e Penny como opção, pois não havia nenhuma espada, por isto pulei para o treino com Vicelogia e Skiadrum, Seraphina e Grandine, Arles e Igneel. Resumindo, luta corpo a corpo, controle da pouca magia que me resta e controle de minha força. Posso dizer, mas enquanto estava no território de Vicelogia, pedi que me treinasse mais, por que achava que um único treinamento não bastasse.

O monstro de tamanho colossal – sei lá tinha no mínimo mais de dois metros –, tentou socar-me com aquele enorme punho, por sorte ou azar consegui desviar. Azar, pois senti meu tornozelo latejar e doer. Merda. Afastei-me em passos lentos, tropeçando em meus próprios pés, não queria demonstrar fraqueza e não demostraria. Respirei fundo, segurando a dor latente que vinha de meu tornozelo.

Afastada, olhei firmemente as chaves em meu cinto, não poderia gastar minha magia invocando um espírito que talvez não pudesse vencer, no entanto, em algum momento teria de chamar algum espírito. Aquirias é meu espírito mais forte, entretanto não havia água em todo extensão de vazio, a segunda opção é chamar o Loki, mas acho que ele não conseguiria vencer – não que eu não acredite na força dele, porém ao analisar a situação em que me encontro, supus que ele não daria conta. Bem, se nem o Loki conseguiria dar conta, tenho que admitir que nenhum outro poderia.

Se aproveitando da minha guarda baixa, o monstro chutou-me fortemente. Meu corpo flutuou pelo ar por segundos, que por mim passaram com várias horas de incansável dor e angustia, até que enfim, todo meu ser fora contra o chão duro. Devo ter quebrado algo, pois sentia uma dor pior do que a do tornozelo. Cuspi sangue. Minha respiração está descompensada e a cada expirar que dava me engasgava com meu próprio sangue. Aos poucos criei força para levantar, mancando caminhei até o monstro, não sabia descifrar a expressão de sua “face”, mas sentia que ela demonstrava uma satisfação ao ver-me naquele estado deplorável, isso fez ferver meu sangue.

Como. Esse. Desgraçado. Pode. Expressar. Essa. Satisfação. Irritante. Em. Seu. Maldito. Rosto. – pensei pausando em cada palavra. Minha vontade é dar um soco no meio da cara desse maldito, porém meu estado atual descordava de minha vontade. Mantenha a calma e se concentre em uma estratégia para derrotá-lo. Meu cérebro trabalha a mil tentando um jeito, uma brecha para contra-atacar e vencer. Procurei por algo na imensidão solitária que se estendia no vasto horizonte. Droga! Para minha surpresa ou não, não havia absolutamente nada. Contudo, mantive-me calma, relaxei meus músculos e senti dores no tornozelo, abdome e na costela. Fitei diretamente nos olhos de um profundo e sinistro negro, sorri e por final o chamei para mais uma rodada.

– O monstrengo, já cansou! Que fracote!

Ao escutar minha frase – irônica – o monstro reagiu pisando fortemente no chão, fazendo-o tremer. Desequilibrei-me, entretanto, quando o monstro tentou acerta-me com um chute, joguei meu corpo para trás, saltando. Ao retornar ao chão, continuei as desviar dos ataques aleatórios que meu inimigo fazia, minha dificuldade de respirar aumentava e meus movimentos tornavam-se lentos, lentos o suficiente para dar brechas para que o monstro me acerte. Ele me acertou dois socos, três chutes e acredite se quiser me deu quatro cotoveladas pra lá de fortes. Nessa altura do campeonato, eu estou mais que esfarrapada, estou estropiada, esfolada e não sei mais como descrever meu estado deplorável de quase derrota.

Assim, ele – o monstro – permaneceu a me bater e jogar-me tal como um saco de batas no chão. Agora, eu tinha certeza que havia quebrado a costela e meu tornozelo havia torcido. Não havia mais tempo a pensar tinha que invocar um espírito imediatamente, senão o que restaria de mim nesta batalha seria entregue dentro de um pote para Lilian e acredite não vai querer imaginar pedaços de carne e ossos de Lucy Heartfilia em um potinho minúsculo. Eu chamaria Gemini, porque meu poder mágico está terminando e talvez o Gemini possa convocar outro espírito.

– Abra-te, portão dos gêmeos, Gemini!

Contudo, os dois espíritos dos gêmeos não apareceram, nem o círculo mágico apareceu. Merda! Não posso acreditar que meu poder mágico se esvaiu, virou pó e sumiu em uma nuvem. Essa é a hora em que eu entro em pânico, mas não farei isto, não farei, lutarei até o final e se no fim não vencer aceitarei de bom grado a derrota, mesmo que na verdade estou muito nervosa.

Paralisada recebi vários golpes, que me deixaram imóvel no chão. Meu corpo adormeceu, o monstro pisava fortemente em mim, meu sangue espalhava-se em uma poça sob toda a extenção do meu corpo. Xingava internamente, com raiva do maldito ser que golpeia, com raiva de minha fraqueza, com raiva de tudo a minha volta ou melhor com raiva do nada ao meu redor. Agora está meio obvio do por que selaram está coisa. Esse monstro é forte demais.

Minha consciência fora se perdendo entre a linha do desespero, o medo que florescia em meu peito e pânico crescente. Minha visão ficou turva e manchada de vermelho sangue, o sangue que escorria da minha testa. Um corte doido e profundo na testa é de onde o sangue vinha. Observei o espaço a minha frente, vendo pontos dourados e prateados. Minhas chaves! – pensei entrando em pânico, pois podia acontecer qualquer coisa comigo, menos com meus espíritos. Estiquei a mão, tentando de alguma madeira absurda conseguir reunir minhas chaves, porém minha tentativa fora falha, apenas puder alcançar a chave preta, que não havia percebido sua presença até segurá-la firme em minha mão.

Lágrimas quentes e salgadas desceram pelos meus olhos, soluços esganiçados desprendiam-se do fundo de minha garganta. Senti o monstro pisar em mim novamente, cada vez mais forte, minhas costelas a está altura tornaram-se pó de ossos.

......

Tudo está tão escuro, porém ainda posso escutar o som da luta. Alguém está lutando por mim, me protegendo. Mais quem e por quê? Está tão escuro...está tão frio...

Lucy..

Lucy..

Agora está a me chamar.

Abro os olhos, vejo chamas. Chamas rebeldes que queimam o monstro. Há um garoto meio as chamas rebeldes, no entanto parecia que ele não queimava. Não poderia ser. Não poderia ser ele. Não era ele.

– Natsu...


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Notas finais do capítulo

Espere que deixem comentários e perdoem meu grande atraso.