My Fallen Angel - EM REVISÃO escrita por Vick Winchester, Princesa Winchester


Capítulo 5
Capítulo 5- Discussões - REVISADO


Notas iniciais do capítulo

Genteeee perdoem o titulo eu sei q ta pessimo mais minha imaginação ta pessima!!



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Lucinda Price

Já era bem tarde quando dei o ar da graça de despertar do meu sono pesado, a noite caia do lado de fora e eu suspirei. Era incrível como as coisas tinham mudado e como isso me afetou tão rapidamente.

Tratei de afastar qualquer tipo de pensamento que me levasse novamente ao incidente de mais cedo e segui para o banheiro onde tomei mais um banho. Vesti-me com as mais novas costumeiras blusas e calças pretas e calcei meu all star de couro, queria caminhar e esse talvez seria o momento mais sensato para isso.

Abri a porta olhando para o chão e mal notei o par de olhos esmeraldas que me encaravam ansiosos.

—Cam. – Estranhei. - O que faz aqui?

—Bom, eu queria saber se você está bem, digo, depois daquela confusão toda mais cedo... – Ele estava meio sem jeito e eu sorri gentil.

—Eu estou legal, obrigada por perguntar. – Disse me afastando

Eu sabia que ele não desistiria tão fácil e logo pude sentir seus braços me interceptando gentilmente.

—Luce, eu sei que não é uma boa hora para isso, você deve estar cansada e querendo sossego, mas o que você acha de sair comigo hoje? – Me perguntou sorrindo de canto, o que o deixava ainda mais lindo.

Foco Lucinda.

—Não podemos sair, esqueceu?! Randy mataria nós dois se nos visse colocando um milímetro dos nossos pés pra fora daqui. – Cruzei os braços suspirando, a ideia era tentadora demais.

—O bom dos novatos é que eles não sabem mesmo como burlar as regras por aqui. – Ele riu. – Nós iremos escondidos, sempre fiz isso e nunca me pegaram.

—Quer dizer que não sou a primeira novata que você chama para sair?! – Brinquei sentindo uma pontada de decepção.

—Não foi bem isso que eu quis dizer. – Ele disse tímido.

—Tudo bem. – Revirei os olhos. – Aonde a vossa senhoria vai me levar?

Cam deu um largo sorriso.

—Não se preocupe, já planejei tudo. – Disse animado

—Então já sabia que eu ia aceitar?! – Perguntei e ele piscou. – Okay, você me surpreendeu.

O senhor olhos verdes lambeu os lábios inferiores e nos conduziu, enquanto segurava minha mão, até o lado de fora do reformatório, aquilo era realmente uma adrenalina e tanto.

Quando chegamos ao portão, um luxuoso Mercedes classe C estava estacionado do outro lado das grades, aquilo me fez questionar sobre a origem de Cam, na certa ele deveria ser um filhinho de papai que fez alguma coisa errada e veio para cá.

Dissipei esses pensamentos e me preocupei em entrar no carro e ser seguida pelo Briel.

—Para onde estamos indo? – Questionei depois de um certo tempo.

—Surpresa... – Ele foi enigmático. – Apenas relaxe, não estou te seqüestrando ou algo do tipo. – Riu fraco.

Após aquela pequena resposta, o silêncio voltou a reinar dentro do carro, a medida que íamos nos aproximando do centro da pequena cidade, meus palpites de onde ele estaria me levando foram ficando mais aguçados.

Contudo, eu não precisei pensar muito no minuto em que paramos em frente a uma pequena loja de discos.

—Porque estamos aqui? – Perguntei enquanto saia do carro.

—Bom, não sei se você reparou, mas tenho gostos mais excêntricos do que o normal, e um deles é a minha paixão por música, discos e tudo mais. – Ele sorriu de canto.

Nos aproximamos da porta e Cam retirou do bolso uma pequena chave abrindo a entrada do lugar. Adentramos com cautela e meus olhos se encheram de admiração quando observei cada detalhe daquela lojinha.

—E então?! Nada mal não é?! – Cam pegou uma guitarra que estava pendurada na parede

—Isso aqui é incrível. – Toquei nos discos ali dispostos.

—Agora sente-se mocinha, você terá um show particular agora. – Cam se preparou com a guitarra.

Ri e fiz o que ele me pediu.

(...)

—Cam você não acha que está um pouco tarde?! Devemos voltar. – Falei olhando o relógio.

—Não se preocupe com a hora, Randy não vai notar nossa saidinha, ao não ser que você tenha outro compromisso. – Ele deu de ombros. – Você tem?

—Bem...digamos que sim. – Me encolhi. – Preciso entregar esse casaco ao Daniel Grigori.

—Sempre o maldito Daniel... – Sibilou Cam claramente irritado pelas minhas palavras. - Na boa Lucinda, saia daqui, volta para o seu precioso Daniel, aproveita e não volta.

Eu já podia sentir as lágrimas teimosas rolando em minha face, não havia entendido muito bem o que havia se sucedido. Em um momento, Cam e eu estávamos bem, animados e curtindo o solo de sua guitarra, em outro, ele já me mandava embora e me tratava como um nada.

Mais que depressa eu sai da pequena loja e disparei contra o vazio, eu não sabia para onde ir, na verdade, eu estava totalmente sem rumo algum.

A poucos metros de onde eu estava, um grupo de bêbados, ao me notarem, começaram a cambalear para o meu lado. Já tinha ouvido histórias o suficiente para saber que nove entre dez desses encontros terminavam em estupro.

Dei meia volta e comecei a andar a passos largos e fitando o chão com o intuito de voltar para a loja, contudo, fui impedida por uma barreira humana. Arrisquei a levantar os olhos e eu juro que quase perdi o ar.

Um garoto loiro, extremamente lindo, trazia em suas orbes o azul mais profundo e tranquilo de se ver. Em seus lábios, um sorriso brincava mostrando seus dentes perfeitos.

—Oi. – Ele quebrou o silêncio.

—Oi. – Respondi ainda perdida em seus olhos.

—Meu nome é Bill. – Ele se apresentou alargando o sorriso.

Eu sei, é estranho...a maioria das pessoas em sã consciência não daria confiança para uma pessoa que você encontra do nada. Mas de certa forma, aquele ser humano em minha frente me deixava totalmente desnorteada.

—E o meu é Luce. - Disse também sorrindo.

—Você estuda no reformatório Sword e Cross, não é?! – Ele perguntou mas parecia estar apenas afirmando.

—Sim, como você sabe? - Questionei confusa.

—Apenas sei. - Bill deu de ombros.

Tudo bem, aquilo foi estranho mas eu sinceramente não liguei, aquela companhia era agradável.

Não sei ao certo o que aconteceu, passamos horas conversando, rimos, brincamos e nos conhecemos mais um pouco. Não havia ninguém mais na rua, contudo, eu me sentia segura ao lado daquele garoto.

E foi naquele momento que as coisas saíram do controle. Bill entrelaçou suas mãos em minha cintura me puxando para mais perto. Arrisquei olhar naqueles olhos e mais uma vez me senti em êxtase, não havia como evitar, aquele anjo em forma de gente me beijou e eu senti como se nada existisse naquele momento.

Mas existia, e logo eu descobri o que era.

Daniel Grigori

Eu não parava de andar de um lado para o outro, desde o momento em que Ariane havia me informado sobre a saída de Cam e Luce, eu não parava de ficar uma pilha de nervos. Temia por ela, Cameron não era boa coisa e ela não sabia disso.

Esperei mais um pouco no pátio do reformatório e logo notei o famoso veículo do Briel ser encostado nos portões do lugar.

—Aonde está Lucinda? – Questionei assim que ele desceu do carro.

—Ela não está com você? - Perguntou Cam franzindo a testa.

—Mas é claro que não, você é quem saiu com ela! – Trinquei os dentes já alterado.

—Ah não, não, não. - Cam balançou a cabeça incomodado.

—O que você fez Cam? – Sibilei fechando os olhos.

—Tivemos uma discussão e ela saiu...droga, eu não sabia que ela estava em perigo. – O Briel tentou argumentar.

Não esperei que ele terminasse de falar, caminhei até meu carro, obtido de forma ilegal, devo dizer, e me pus a rodar a cidade inteira em busca dela.

Eu já estava quase desistindo quando finalmente a encontrei, mas não estava sozinha, estava com ele, aquele desgraçado, e o pior, ele a estava beijando e ela parecia gostar.

Em um ímpeto de raiva, parei ao lado dos dois e desci do carro fervendo de ódio.

—Daniel! – Luce se surpreendeu .

—Entra no carro. – Tentei não soar irritado.

—Mas...- Ela começou mas eu a interrompi.

—Agora!

Ela assentiu assustada e entrou no carro. Dei uma última encarada naquele ser humano desprezível e segui os passos de Lucinda. Dei a partida no carro e dirigi para longe.


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Notas finais do capítulo

e ai pessoal gostaram?? pfv falem nn gostoo de escrever para leitores fantasmas :(