Still Into You escrita por Helena


Capítulo 53
Capítulo 53: Amparo.


Notas iniciais do capítulo

Heyyyyyyy pessoas, como estão? Bom, puderam ver no último capítulo como está a situação da Lailinha, né? Mas não se preocupem porque em um capítulo muda T-U-D-O!!!! Não é nesse, é o no próximo, que, sinto informar, será o último da fick! ~le assoa o nariz~ Buáhhhh!!!!! Só terão mais dois capítulos para me aguentar!!!!! Nããããão!!!!!!!! To magoada agora!



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P.O.V Nico.

Mais que droga que eu fiz! Vocês deviam ter visto a cara dela, seus olhos. Estavam mergulhados em uma densa camada de tristeza e decepção quando gritou comigo. Pude ver também, bem no fundo, uma pontada de dor. Uma dor que agora eu sinto forte martelando no peito.

Apressei-me em ir atrás dela e ainda consegui ver sua discussão com Luna e as outras antes de Laila passar por elas e correr para fora da casa. Meu único impulso foi correr atrás dela. Teria corrido se Draco e Harry não tivessem aparecido e me impedido de passar.

- O que foi que você fez à ela, Di Ângelo? - perguntou Draco com voz controlada erguendo-me pelo colarinho. Pude ver seus olhos ,geralmente cinzas, agora com um nebuloso terrível.

- Draco, espera, posso explicar tudo! - disse em minha defesa. Draco e os outros me guiaram até o lado de fora, parando no meio fio.

- De dou 1 minuto para se justificar. - falou ele com a mesma voz controlada e rouca de dar arrepios. Inspirei fundo antes de começar.

- A doida daquela vizinha. Uma tal de Tory, Julie.....

- Laure! - corrigiu-me Harry.

- Isso mesmo. Essa aí me agarrou e me beijou, e, acho que já da para entender o resto. - disse meio encabulado. Draco me pegou novamente pelo colarinho.

- Ela te beijou? - perguntou ele. Sentia os olhos dos outros sobre mim também. - Ou foi ao contrário? Como vai me provar que não a beijou, Di Ângelo?

- Draco, escuta, eu a amo! Nunca faria nenhum mal à ela. Nunca a machucaria. Se um dia o fizesse, jamais me perdoaria. Sinto que ela faz parte de mim, sinto que sempre fez parte de mim. Por favor, deve acreditar em mim! - disse, quase em tom de suplica. O silêncio incomodo prevaleceu. Draco ainda me tinha erguido do chão pelo colarinho e continuava a me encarar com seus olhos tempestuosos.

- Eu acredito em você. - falou Harry. - Solte-o , Draco. Eu acredito em você, Nico. - falou o moreno tocando o ombro do loiro.

- Acredita? - perguntaram Draco e Rony ao mesmo tempo.

- Você viu como Laila estava ao sair daqui? - irou-se o ruivo, cujo as orelhas estavam praticamente em chamas.

- Oras, parem de drama vocês ai e soltem logo o menino! - falou agora Gina caminhando até nós com as garotas em seu encalço. - Eu também acredito em você, Nico, mas a Laila é uma cabeça dura! Vai ser difícil convence-la a ,pelo menos, ficar a menos de um metro de distancia de você. - falou a garota. Os meninos se entreolharam e concordaram. Depois, Draco me soltou.

- Okay, vocês tem razão, mas você fez uma baita merda, Nico! - falou Draco apoiando gentilmente em meus ombros. Só agora, consegui respirar aliviado.

- É, fez mesmo! - disse Luna em um tom pouco rude.

- Falando na Laila, é melhor irmos vê-la, não acham? - falou Annabeth. As meninas concordaram.

- É, também acho. - falou Rony seguindo=as, mas sendo barrado por Hermione. - Que é? Eu também devia ir!

- Não devia não. Quando dizemos que nós estamos indo vê-la, queremos dizer nós garotas, bobinho! - disse Hermione com voz infantil apertando uma das bochechas de Rony, que ficou barra constrangido e barra irritado por ser tratado como bebê.

 O garoto cruzou os braços assim que a morena o deixou ali plantado e seguiu com as outras para a casa. Draco e os outros riram me levando a fazer o mesmo, mas, logo meu sorriso se dissipou e a janela mais na fileira do meio da nossa casa ganhou minha atenção. Aquele é o quarto da Laila. Estava todo apagado mas com as cortinas abertas. Senti meu coração apertar de tal modo que me deu falta de ar. Ela devia estar sofrendo agora, e tudo culpa minha e da minha burrice.

P.O.V Laila

Minhas lágrimas já haviam secado. As meninas, a alguns minutos, tentaram falar comigo batendo na porta, mas, me recusei a abrir. Não quero ver a cara de ninguém agora, não no meu estado. Sei que Gina e Luna, sendo persistentes do jeito que são, não desistirão de tentar manter um contato comigo, mas, mesmo elas sendo insistentes e teimosas, eu sou bem pior. Se não quero abrir aquela porta, não abrirei.

Cansada já de chorar e lamentar, decidi tomar uma banho. entrei no banheiro do quarto e despi-me. Antes de entrar no box, parei em frente ao espelho. Oh Jesus, que demônio que eu vi no reflexo! Meus cabelos, embaraçados  e emaranhados, minha maquiagem, qual? Só o que restou foi o rímel que desceu até meu queixo e o batom borrado até as bochechas. Jesus Crist! Arranquei a lingeire do corpo e entrei no box, ligando o chuveiro quente em seguida. 

Mesmo decidida a não chorar mais, foi inevitável derramar uma ou duas lágrimas durante o banho.

Saindo do chuveiro já revigorada, ouvi novas batidas na porta.

- Laila? - era a voz de Luna do outro lado.

- Sim?

- Oh, graças a Merlim! Achei que você tinha morrido! - falou ela com voz animada me fazendo sorrir.

- Não morri, - comecei - mais a sensação foi como se tivesse. - murmurei a última parte fitando minhas mãos cruzadas sobre o colo.

- Por favor, me deixa entrar? - consegui identificar um nítido tom de suplica em sua voz. Ergui-me da cama, caminhei a até a porta e a abri. Luna só não pulou em mim porque não era Gina, porque, garanto que a ruiva teria feito um auê. Ela apenas entrou e me fitou fechar a porta. Continuava com a mesma roupa da festa, apenas se livrara dos sapatos.

Caminhamos de volta a cama. Sentei-me na ponta e Luna ao meu lado.

- Então....

- Então... - completou Luna.  Não foi preciso que ela dissesse nada. Apenas me joguei em seus braços e comecei a chorar.

- Por que ele fez isso comigo? - perguntava eu afundando minha em seus cabelos. Ela apenas afanava meu cabelo.

- E se ele não tiver feito nada? - insinuou ela fazendo-me erguer a cabeça com brutalidade e fita-la.

- O que? Como assim? - perguntei.

- Olha, nada! - ela disse sacudindo a cabeça. - Vem cá. - ela me abraçou de novo.

- Dói tanto, Luna. - dizia eu.

- Eu sei.


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Notas finais do capítulo

XOXO CRA-ZYORAnge



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