Love & Sin escrita por Thais


Capítulo 21
Capítulo 20 - Katniss


Notas iniciais do capítulo

olááá

Bom Capítulo e até lá!



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As semanas seguintes passaram sem tantas novidades. Para ser honesta a única novidade era que Peeta viria aqui hoje à noite.

Hoje, acordei mais tarde do que o habitual. Eu havia trabalhado bastante na clinica nos últimos dias e, indo de loja em loja, freneticamente, fazendo compras e decorando minha casa. Uma nova cortina de seda para a  janela da sala de jantar, alguns quadros e pôsteres não muito caros para as paredes, pequenos tapetes para os cômodos e copos de verdade para o jantar que faria. Apesar de o sol brilhar por entre as frestas da janela, iluminando minha cama com listras de luz, só acordei quando ouvi alguém martelando. Dei uma olhada no relógio, já se passava das 9 horas.

Arrastei-me para fora da cama, depois fui até a cozinha para preparar café antes de sair para varanda, apertando os olhos devido ao brilho do sol. Dei uma observada a casa de Glimmer e vi que minha amiga estava no alpendre, com o martelo em mãos, pronta para dar mais uma martelada, quando ela viu que eu havia saído de casa.

Glimmer soltou o martelo – Espero não ter te acordado.

– Acordou, sim, mas está tudo bem. Já passou da hora de eu estar de pé. O que você está fazendo?

– Tentando evitar que essa veneziana se solte da parede outra vez.

– Você precisa de ajuda?

– Não, já estou quase terminando.

– Aceita um café, então?

– Eu já vou para ai, Katniss!

Voltei para meu quarto e troquei o pijama por um short e uma regata. Escovei os dentes e os cabelos, o suficiente para desembaraçá-los. Por entre as frestas da janela vi que Glimmer está vindo e fui até a porta para abri-la.

– Sua casa está ficando bonita. Eu adorei tudo.

Dei de ombros, com um sorriso – Bem, estou começando a chamar Southport de lar, eu acho. Imagine que já estava na hora de começar a transformar essa casa em um lugar permanente.

– Está realmente ótimo. Parece que você finalmente está criando raízes.

– E sua casa? Com está indo?

– Está ficando melhor. Quando estiver pronta você pode ir dar uma olhada.

– Por onde você esteve? Faz alguns dias que não te vejo.

– Estive fora da cidade por alguns dias, a trabalho, e depois fui ver uma pessoa no fim de semana passado. Desde então, estive trabalhando muito.

– Também trabalhei bastante. Tive que cumprir alguns turnos na clinica esses dias.

– E vai trabalhar hoje?

Tomei um longo gole do meu café – Não. Convidei alguém para vir jantar aqui.

Os olhos de Glimmer se iluminaram – Posso adivinhar quem é essa pessoa?

– Você já sabe quem é – digo, tentando evitar corar.

– Ah, eu sabia! – disse Glimmer – Que ótimo. Fico muito feliz por você. Já escolheu o que vai vestir?

– Não.

– Independe do que escolha, você vai ficar linda. Você vai cozinhar?

– Bem, eu vou tentar algo.

– E o que você vai preparar?

Quando lhe contei, Glimmer alevantou uma sobrancelha.

– Parece uma delicia – disse ela – Vai ser muito bom, estou feliz por você. Por vocês dois, na verdade. Está animada?

– É só um jantar.

– O que significa que você não terá problemas de me contar tudo depois, não é?

– Acho que você precisa encontrar outro passatempo.

– Talvez. Mas, nesse momento, estou me divertindo bastante com sua vida, já que minha própria vida amorosa quase não existe nesta fase da minha vida.  Uma garota precisa sonhar, não é?

[...]

“Estou pronta” pensei comigo mesma. “É tudo o que eu tenho”. Virei-me para um lado e depois para outro, ajustando minha blusa até finalmente sorrir. Fazia certo tempo que não me achava mais bonita.

Embora o sol finalmente tivesse cruzado o céu e brilhasse na direção do poente, a casa ainda estava quente, e eu havia aberto algumas janelas. A leve brisa bateu contra meu rosto enquanto eu arrumava a mesa. Consegui ao fundo ouvir um barulho de motor que se aproximava. Peeta chegara bem no horário.

Respirei fundo, tentando acalmar meus nervos. Assim, depois de cruzar a sala e abrir a porta, sai para a varanda. Vestido com uma calça jeans e uma camisa verde com as mangas dobradas até os cotovelos, Peeta estava em pé ao lado da porta de seu carro, inclinado para dentro do veículo, tentando alcançar alguma coisa ali dentro. Seu cabelo estava meio molhado perto do cabelo.

Peeta tirou duas garrafas de vinho e se virou. Quando ele me viu, ficou meio que paralisado com uma expressão de descrença no rosto. Em pé, ele estava cercado pelos últimos raios de sol e a única coisa que fez por instantes, foi olhar fixamente para mim.

– Você veio, Peeta – digo.

Ele continua a me encarar e após alguns segundos, limpou a garganta – É... Acho que sim.


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