Love & Sin escrita por Thais


Capítulo 18
Capítulo 17 - Katniss


Notas iniciais do capítulo

oi oi *-*

Boa leitura



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Pouco tempo depois, trouxe uma Kristen tremendo de frio e um Alex extremamente feliz de volta para toalha que Peeta havia estendido sobre a areia.

As crianças começaram uma batalha para ele deixá-las voltar para água. Depois de alguns minutinhos insistindo e com uma pequena ajuda minha, Peeta cedeu.

– Quer que eu vá até lá para ficar com eles? – pergunto, assim que as crianças se afastam.

Peeta balançou a cabeça – Não, eles vão ficar bem. Já estão acostumados com isso. Está ficando com fome também?

– Um pouco – digo, antes de me lembrar que fazia praticamente um dia que não comia nada. Logo meu estômago resolveu dar sinal, soltando um som estranho. Coloco os braços na frente da barriga.

– Ótimo, porque estou morrendo de fome.

Enquanto ele se abaixava para pegar as bebidas, percebi seus músculos definidos. E que músculos... – Estava pensando em assar filés para nós dois, que tal? – disse Peeta, me fazendo pular.

– Ah, sim... posso ajudar em alguma coisa?

– Se importaria colocar a mesa para mim?

– Okay – digo.

Abri a toalha e, seguindo as instruções de Peeta, firmei os cantos da toalha com os pesos de papel que ele se lembrou de trazer.

– Pronto. E agora? Quer que eu coloque mais alguma coisa?

– Ainda temos alguns minutos. É... você quer beber? – perguntou Peeta, meio sem jeito.

– Não sei... acho que um refrigerante já está bom.

– Ótimo.

Peeta caminhou até minha direção e depositou a latinha, encostando de leve sua mão na minha.

– Bom – comentou ele, apontando para as cadeiras – não há nada melhor do que uma cerveja.

– Vou acreditar na sua palavra.

– Você não gosta de cerveja

?

 – Não muito – admito.

– Então.. É-é prefere vinho?

– É. Acho que sim – falo – você morrava em New York, não é?

– Sim. Nasci e fui criado lá.

– Seus pais também? – pergunto.

– Sim.

– Devia ser difícil. Quero dizer, para eles virem aqui ou sei lá.

– Realmente, mas você se acostuma. Eu ficava meio...

– Sozinho?

– Pelo contrário – disse ele, apontando para as crianças – eu os tenho, lembra-se?

– Mas mesmo assim deve ter algo difícil. Administrar a loja, cuidar da clinica e das crianças.

– Sabe que é não é tão ruim. Desde que eu me alevante às 6 horas da manha, é fácil tomar conta de tudo.

Rio de seu comentário – Você acha que já está pronto?

– Acho que sim – diz Peeta – vem aqui.

Enquanto Peeta arruma tudo para mim, consigo ver que seu olhar se desvia inúmeras vezes para minhas pernas.

– O que foi? – pergunto.

– Nada – disse ele.

– Você está pensando em alguma coisa.

Ele suspirou – Estou feliz que você tenha vindo, sabe? – disse ele, finalmente – está tudo tão bem agora.

[...]

Peeta me explicou inúmeras coisas ao longo do tempo que estávamos ali. Não que aquilo tivesse qualquer importância. Quanto mais ele falava, mais eu percebia que ele é o tipo de pessoa que tentava encontrar o que cada pessoa tem de melhor – o tipo de pessoa que não reclamava muito.

Quando ele terminou de falar, tive receio que ele perguntasse também sobre mim, mas ele não perguntou nada.

Depois do literalmente grandioso almoço, voltamos para praia. Mas, desta vez, Peeta com Kristen e eu com Alex.

– Você gosta de ir à escola, não é? – pergunto.

– Ah, a escola é legal. Minha hora favorita é a do recreio. Eu sempre corro nessa hora. Amo correr.

“Jura?”, pensei comigo mesma. Alex não havia parado quieto desde que chegou e isso era obvio.

– E você gosta da sua professora?

– Sim. Ela é como meu pai, não grita com as pessoas.

– Seu pai não grita?

– Não – responde ele.

– E o que ele faz quando fica bravo?

– Meu pai não fica bravo – Alex me encarou por uns minutos – você tem muitos amigos?

– Não muitos, por quê?

– Meu pai disse que você é amiga dele. Foi por isso que ele a trouxe para a praia.

– Quando ele falou isso?

– Quando estávamos no meio das ondas.

– E o que mais ele disse?

– Ele perguntou se nós não havíamos ficados incomodados por você ter vindo.

– E vocês ficaram?

– Claro que não – disse ele, dando de ombros – todo mundo precisa de amigos.

– Você está certo – digo.

– Minha mãe não costumava vir aqui, sabe?

– É mesmo?

– Sim, mas ela morreu.

– Eu sei. Deve ser muito difícil.

Alex assentiu com a cabeça – Meu pai fica triste às vezes. Ele acha que eu não percebo, mas da pra perceber.

– Acho que eu também ficaria triste – digo.


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