Percy Jackson e o Torneio Semideus escrita por duplicat4


Capítulo 8
Minha segunda vitória


Notas iniciais do capítulo

Maiiis um gente *---*
Espero que gostem, amo vocês leitores s2



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Ele se aproximava. O garoto na qual eu me perdia se olhasse demais para seus olhos. O único que me conquistava sem dizer uma palavra se quer. Mas... E Edward? O que havia acontecido com todo aquele amor que eu sentia desesperadamente por ele? Será que eu tinha esquecido do vampiro que fazia meu coração acelerar? Talvez sim. Talvez não. Eu ainda não tinha as respostas para essas perguntas intrigantes, mas de uma coisa eu sabia: Eu sentia alguma coisa pelo filho de Poseidon.

E foi este que chegou tão perto de mim que eu podia ouvir seus rápidos batimentos cardíacos e sentir sua respiração. Eu sabia que não podia estar ali, mas Percy também sabia e ainda assim estava. Pensei em como Annabeth se sentiria, traída. Me coloquei no lugar dela, eu ficaria muito mal se fosse o contrário. Não podia fazer isso.

Quando vi que ele ia mesmo me beijar, a única coisa que tive corajem de fazer foi abaixar, mergulhando meu corpo todo na água. Fiquei imaginando as possíveis reações de Percy Jackson depois dessa rejeição humilhante. Nadei muito rápido. Queria sair logo dali e rezar para que não esbarrasse nele de novo. Seria muito desagradável, principalmente pra ele.
Logo cheguei na areia e sai do mar. Vi as ondas vindo como raios em uma tempestade. O mar estava em fúria. Ou melhor, Percy Jackson estava em fúria. Sai da praia correndo, antes que um Tsunami acontecesse. Fui pro Chalé de Hermes, e lá encontrei os Stoll rindo de alguma coisa. Provavelmente mais uma de suas piadas sem graça que me matam de rir.

–Isabella Swan! Você ficou louca? Queria nos matar de susto? Nunca mais faça isso menina! –Reprimiu-me Connor me encarando tentando segurar o riso exagerado.

–Você podia ter morrido! Da próxima vez que isso acontecer nós vamos te deixar um ano de castigo. Ouviu bem? É bom você não desobedecer seus pais –Travis apontou para Connor e para ele respectivamente- novamente.

Encarei Connor e depois Travis. Franzi as sobrancelhas, fechando um pouco os olhos e poquei na risada. Sério isso mesmo? Os Stoll brigando comigo por eu ter sumido sem dar notícias? Ok, meu dia não está sendo nada normal.

Eles me encararam segurando o riso, mas logo perderam a pose de pais sérios e choraram de rir. E depois que nós três recuperamos o fôlego, nos entreolhamos e rimos de novo. Travis e Connor chegaram a cair no chão de tanto rir escandalosamente. Eu fui mais delicada. Caí na cama debaixo do beliche. E continuava rindo euforicamente.

–Essa foi boa... Seus Stoll bobões. –Eu disse apertando a bochecha dos dois que logo reclamaram.

–Nunca mais faça isso de novo, você quase arrancou as minhas bochechas! Elas são sensíveis, ouviu? –Disse Travis acariciando suas bochechas que chegaram a ficar vermelhas.

–Agora sério... –Connor começou- Onde você esteve? A gente ficou preocupado!

–Ah fui lavar minha roupa na água... Levei um tombo na parede de escalada e me sujei toda. –Eles se entreolharam e riram por cinco segundos- Idiotas! –Eu disse sorrindo e segurando o riso.

–A roupa tava suja mesmo hein... Do jeito que você demorou deve ter tomado até banho no mar. –Rimos.

–Não seus idiotas! –Eu disse indo até minha mala pra pegar uma roupa seca- É que... Eu... Encontrei com o Per... –Não completei o nome dele. E nem ia fazer isso- Com uma pessoa lá e acabei demorando um pouco mais. –Tentei disfarçar.

–Que pessoa? –Os dois disseram ao mesmo tempo. Eita Stolls curiosos.

–Ah ninguém importante... –Abaixei o olhar- Mas enfim, eu estou aqui agora. Vou me trocar nos vemos depois meninos. –Dei um beijo em na bochecha dos dois.

Assim saí sem nem ouvir as prováveis perguntas que Travis e Connor iriam me fazer sobre a tal ‘pessoa’. Fui até o banheiro do Acampamento e troquei de roupa. Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo mal feito e saí.

Na porta do banheiro me deparei com uma garota um pouco gordinha me encarando. Eu já tinha visto ela antes... Era aquela garota que estava conversando com os outros semideuses no Refeitório, ontem. Aquela que me fuzilou com olhos sem nem mesmo saber meu nome. Como era seu nome mesmo? Ah é... Clarisse, isso!

Ela me encarava do mesmo jeito de ontem, fuzilando-me com os olhos. Com os punhos cerrados. As duas amigas atrás dela também me encaravam e me olhavam de cima a baixo, como se estivessem fazendo uma análise sobre mim. Eu não sabia que reação ter. Eu nem ao menos conhecia ela direito, por que ela me odiava tanto? Nunca entenderia.

–Ora ora... A garota que venceu Annabeth Chase. –Disse Clarisse me olhando com um olhar desafiador.

–O que você quer comigo?

–Te colocar no seu lugar. Veja só, você chegou no Acampamento se achando a tal mas nem seu próprio pai quis te reclamar. Aí venceu a Annabeth na luta de espadas só pra ser cortejada. Agora acha que é alguém nesse Acampamento. Por favor, se pelo menos pai você tivesse... –Clarisse disse sorrindo vitoriosamente.

Naquela hora me senti um nada. Clarisse tinha conseguido mesmo me colocar no meu lugar. Segurei as lágrimas, obvio que eu não ia chorar na frente da semideusa mais valentona do Acampamento. Ela podia dizer qualquer coisa, mas falar do meu pai (se é que eu tinha mesmo um) era como tocar em uma ferida que estava no meu coração a 15 anos.

Não sabia mais como me defender diante daquilo que Clarisse tinha dito. Eu queria me jogar no chão e começar a chorar, mas sabia que isso não resolveria nada e seria uma humilhação total na frente da filha de Ares. Encarei ela, com os olhos muito abertos e o coração a mil. Eu tinha que retrucar.

–Vejo que está muito preocupadinha com a minha vida. –Eu disse parecendo forte.

–Quem você pensa que é pra falar assim comigo? Você não duraria um segundo em uma luta contra mim. Pare de se iludir. –Assim que disse isso Clarisse se virou, e ia indo embora, mas eu não me calei.

–Então por que não tenta? Se acha que não consigo vencer, vamos ver. –Ela se virou surpresa com a minha resposta. Eu a olhei com um olhar desafiador e sem perder a pose.

Clarisse me encarava quase me matando. Eu não ia desistir ou fugir, estava pronta para enfrentá-la. Ela pegou sua lança e me atacou. Consegui desviar, mas tinha consciência de que não sairia dali viva.

(...)

Eu estava cheia de marcas. Muitos semideuses formavam um circulo a nossa volta. É, eu ainda estava lutando com Clarisse. Ela tinha me machucado tanto que eu nem conseguia mais levantar a mão e atacar com a espada que Travis tinha me entregado no começo da luta. Eu estava muito fraca.

E foi então que algo aconteceu. Não sei como, ou por quê... A espada caiu da minha mão. Mas eu não morri um segundo depois. Levantei alto os braços e depois abaixei-os apontando diretamente para a filha de Ares. E de repente o susto ficou maior: Das minhas mãos um vento muito forte saiu. Tão forte que Clarisse voou longe. Minhas mãos e braços subiram e apontaram para o céu, que logo escureceu e ficou tempestuoso com raios por toda a parte. Novamente minhas mãos apontaram para Clarisse que me olhava com medo e confusão nos olhos. Dessa vez das minhas mãos saíram faíscas de raios que se espatifavam no chão. Por sorte eu não acertei na filha de Ares que ainda tinha medo. Pude a ver levantar do chão e sair correndo seguida pelas amigas desesperadas.

Fiz uma rajada de ventos fortes soprarem por todo o Acampamento. Coisas voavam, pessoas gritavam... Um furacão estava se formando. E quando me dei conta disso parei com o vento na mesma hora. Estiquei os dois braços juntos pra cima e mexi-os apontando para o céu. Na mesma hora em que fiz isso, a tempestade forte se foi e o Sol apareceu novamente.


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Notas finais do capítulo

Como hoje eu estou hipeeeer feliz, vou postar mais um okay? Aguardem :D
Beeijocas !



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