Percy Jackson e o Torneio Semideus escrita por duplicat4


Capítulo 25
Sombras sequestradoras


Notas iniciais do capítulo

Oieeee gente! NÃO ME MATEM, NÃO JOGUEM PEDRAS EM MIM, NÃO ME MANDEM PARA O TÁRTARO!
Eu sei que demorei, mas foi porque estava sem criatividade e porque recebi poucos reviews... Isso desanima, sabia? Me ajudem, vai! Deixem reviews, e eu posto mais rápido! ~~O leitor faz o autor~~



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Quando amanheceu, Bella logo acordou. Fez sua higiene matinal como sempre, se vestiu e foi para o Pavilhão. Seu rosto ainda continha marcas do soco que levara de Annabeth, embora tenha acontecido oito dias atrás.

Assim que terminou o café da manhã, Bella se dirigiu à sua primeira atividade do dia, limpar os estábulos. Até então ela nunca havia feito isso, o que era muito bom. Bella não sabia muito bem como funcionava a limpeza dos estábulos, mas imaginava ser algo fácil. Ora, os estábulos não poderiam estar tão sujos assim, era o que ela pensava. Só não sabia que estava tragicamente enganada.

Assim que chegou nos estábulos, Bella percebeu o quanto se enganara. O lugar era completamente deplorável. Havia lama, capim sujo, água, cocô e muitas outras coisas que ela resolveu não pensar. Haviam alguns poucos campistas ali também, que tentavam limpar o lugar – o que era uma tarefa mais que difícil. Bella pegou alguns produtos de limpeza, e começou a trabalhar.

Os outros campistas que também estavam ali – alguns de Hermes – a observavam com inveja. A garota limpava tudo como se estivesse concorrendo a alguma coisa muito importante. Ela percebera os olhares de todos, e então, disse:

– Hã... Vocês precisam de ajuda?

Eles a olharam como se ela tivesse dito um palavrão em voz alta. Ficaram muito surpresos com aquela pergunta, afinal, não imaginavam que ela iria se oferecer para ajudá-los. Mesmo assim, um deles respondeu:

– Você quer nos ajudar?

Era uma garota. Tinha cabelos completamente lisos e castanhos, olhos da mesma cor, e que transmitiam simpatia. Ela tinha bochechas coradas, e tentava esconder um sorriso sapeca. Não deveria ter mais de doze anos, ou coisa assim. Bella deu um sorriso pequeno, o que confortou a garotinha.

– Mas é claro! – Exclamou, sorrindo – Do que vocês precisam?

Eles explicaram. Falaram das partes que ainda faltavam limpar, dos pégasos que relinchavam o tempo todo, provavelmente pedindo torrões de açúcar, do cheiro horrível do local, entre outros. Bella ficou abismada com a quantidade de reformações que os estábulos precisavam. Ela queria transformar aquele lugar em um mar de rosas, deixar tudo perfeito, mas precisava de muita ajuda e com certeza aquilo levaria tempo. Ela relutou um pouco em dizer à eles do que precisava, mas não se conteve.

– Bem, eu tenho uma ideia. – Bella disse animada – Mas vou precisar da ajuda de todos vocês para colocá-la em prática! O que acham?

A maioria dos campistas ali era criança. Todos com cabelo castanho e olhos sapecas. Não poderiam ter mais de dez anos de idade, mas pareciam corajosos como alguém muito mais velho do que eram.

Eles olharam Bella com expressões confusas e ao mesmo tempo positivas. A garotinha que havia a pouco falado com Bella foi a primeira a se manifestar. Andou um pouco a frente de todos (que estavam lado a lado) e abriu um pequeno sorriso, o que confortou Bella. Ela disse:

– Eu vou ajudar! – Sorriu, e os outros campistas fizeram o mesmo – Meu nome é Lisa. O que precisamos fazer?

Bella não pôde deixar de sorrir. Ela sentia-se como uma líder para aquelas pequeninas criancinhas, mesmo que não quisesse ser uma. Ela levantou-se, e começou a explicar sua brilhante ideia para melhorar o lar dos pégasos.

– Bem, – começou – eu quero deixar isso aqui maravilhoso. – Disse olhando tudo em volta – Esse lugar está horrível! Precisamos arrumar tudo direitinho, para que os pégasos possam viver em um lugar confortável. Afinal, algum de vocês gostaria de morar em um lugar assim?

Todos fizeram que não com a cabeça. Bella novamente sorriu, e assentiu levemente a cabeça, como se aquela fosse a resposta certa.

– Ótimo. – Ela sentiu-se como uma verdadeira líder de grupo – Então o primeiro passo é distribuí-los em grupos. Cada grupo terá uma função.

Bella os dividiu em grupos de três. No total, haviam três grupos de três (sem contar Bella), o que resultava em nove semideuses divididos em grupos. Cada grupo começou com uma tarefa diferente. Bella organizou tudo em uma rotação tripla: O primeiro grupo lavava tudo com água e sabão. O segundo, limpava tudo com panos e vassouras. O terceiro descansava. Quando acontecia a rotação, o terceiro grupo passava a lavar tudo com água, o segundo descansava e o primeiro limpava tudo com os panos e as vassouras. E assim por diante.

Tudo estava ocorrendo muito bem. Bella limpava os pégasos e de vez em quando lhes dava torrões de açúcar, o que os fazia relinchar, como se estivessem agradecendo o presente maravilhoso. Ao final da tarde, os estábulos estavam impecáveis, e Bella estava mais que orgulhosa. Quíron apareceu por lá, estampando um enorme sorriso de orgulho no rosto, o que deixou Bella ainda mais feliz com o trabalho duro.

– Veja isto! – O centauro exclamou, admirado – Há tempos eu não vejo este lugar tão bem cuidado assim. Muito bom trabalho, Bella.

A garota ficara muito feliz. Mas não poderia deixar de dar os créditos aos ajudantes, os filhos de Hermes que também trabalharam muito duro para terminar o serviço tão bem feito.

– Muito obrigada, Quíron. – Ela sorriu – Mas não posso deixar de agradecer também aos filhos de Hermes, que fizeram um trabalho incrível. Eles merecem!

Quíron os parabenizou também. Eles ficaram tão felizes, que até se emocionaram. Não paravam de sorrir, orgulhosos de si mesmo por terem feito um trabalho maravilhoso.

– Bem, já que vocês fizeram um trabalho tão bom hoje, podem ter o dia de folga amanhã. Aproveitem! – O centauro sorriu.

Dizendo isso, Quíron se despediu e novamente elogiou o trabalho de todos, e saiu trotando. Bella também elogiou todos pelo trabalho, e logo em seguida eles deram um abraço coletivo. Todos estavam muito felizes, ainda mais porque teriam o outro dia todo de folga para aproveitarem e fazerem o que quiserem. Crianças adoram isso.

(...)

No jantar, Bella fez sua oferenda à Nike, deusa da vitória, já que faltavam apenas dois dias para o Torneio, e ela precisava mais que tudo vencer!

Annabeth não parava de olhá-la com raiva, o que a deixava cada vez mais impaciente. A loira havia lhe insultado, lhe agredido e com toda certeza fazia fofocas dela para as irmãs do chalé seis. Bella não aguentava mais ficar nessa situação com Annabeth, e sinceramente, nem ela mesma sabia o porquê de tanto drama assim. Bella não podia fazer nada se Percy gostava dela e ela sentia o mesmo – apesar de ter namorado.

Quando o jantar terminou, Bella sentou-se na fogueira, ao lado de Jason e Piper – já que Will cantava na fogueira. A amiga lhe contava algumas lendas dos cherokee, que seu avô Tom lhe contava quando era menor. Até que pareciam ser legais, mas Bella tinha a cabeça em outro. Pensava no Torneio, que aconteceria daqui a dois dias, e que precisava mais que tudo vencer... Pensava também em Will, que era seu namorado. Ela não queria magoá-lo ou coisa assim, mas sentia algo por Percy e não podia esconder isso de ninguém.

Ao fim da fogueira e das cantorias, Bella foi a primeira a sair. Ouviu passos atrás dela, e imaginou ser Will. Quando olhou ao seu lado, teve uma pequena surpresa, já que quem estava ali era na verdade Percy. Ele sorriu quando a viu, e ela fez o mesmo.

– E então, nervosa para o Torneio? – Disse ele, a olhando com seus olhos verde-mar que a faziam derreter-se toda.

– E como não estar? – Ela disse, mostrando todo nervosismo que sentia – Se eu perder, vou morrer e minha alma vai arder para sempre no Mundo Inferior. Entende a minha situação?

Percy entendia. Sempre fora odiado por Hades, – e outros deuses – assim como Bella. Ele tentou confortá-la, dizendo suas experiências com deuses com o odiavam, o que não melhorou nem um pouco a situação de Bella. Na verdade, só piorou tudo.

– Desculpa... – Percy disse, cabisbaixo – Não estou ajudando, não é?

Bella riu. Realmente aquelas coisas que ele dizia não ajudavam em nada, mas a deixava feliz ver que ele se importava com ela a ponto de tentar ajudá-la com conselhos ruins. Ele também riu, não deixando de estar envergonhado.

– Tudo bem. – Ela o tranquilizou – Nada vai me fazer sentir melhor. Se eu vencer o Torneio, serei a pessoa mais feliz do mundo!

– Tenho certeza de que vai vencer. – Percy disse, a olhando.

A conexão teve inicio. Os dois estavam parados em frente ao chalé 1. Eles não sabiam, mas Will havia seguido-os e os observava, torcendo para que a “conexão” não acontecesse. Infelizmente – ou felizmente, para alguns – ela aconteceu. Tudo que ele menos queria agora era que Percy a beijasse, e então ele tivesse que chegar e confessar que estava os seguindo. Para a sua felicidade, não houve nenhum beijo. Bem, não totalmente. Bella o beijara na bochecha, o que não era tão ruim assim, mas não deixava de ser um crime – ao ponto de vista de Will.

Logo depois de dar-lhe um beijo na bochecha, – o que o deixou muito corado – Bella se despediu de Percy, entrando em seu chalé. Jason não estava lá, e ela deduziu que provavelmente estaria com Piper ou coisa do tipo. Ela colocou seu pijama de nuvens em tempestade, deitou-se em sua cama e ficou observando o teto do chalé. Magicamente, tinham nuvens e raios que emitiam sons de tempestade de verdade. Chegava até a dar medo ficar ali dentro, sentindo como se estivesse chovendo forte, mas, para uma filha do deus dos raios, aquilo era confortante.

Assim que dormiu, Bella começou a sentir frio. Cobriu-se com o cobertor e ajeitou-se na cama, ficando de costas para cima e barriga para baixo (N/A: Não, sério cara? Eu não fazia ideia!), o que a deixou mais confortável.

(...)

Quando já era madrugada, e Jason já dormia há tempos, Bella sonhou com o Torneio. Em seu sonho, ela perdia o Torneio para Annabeth, e caia em um poço escuro e sem fim. Ela ficou desesperada, tentando gritar por algum nome que pudesse ajudá-la, mas ninguém a ouvia. Annabeth pegava um troféu de ouro, e tinha uma coroa de louros na cabeça. Ria e mexia as mãos no ar, agradecendo. Não tirava o sorriso do rosto, e todos a elogiavam. Atena a parabenizou com um presente que a fez se sentir muito mais feliz do que estava antes.

Depois de receber milhões de elogios de todos os deuses, semideuses, etc, Annabeth também recebeu algo que queria há tempos: Um beijo. Não apenas um beijo qualquer, e sim de Percy Jackson, o que a fez corar e derramar lágrimas de felicidade. Rosas vermelhas começaram a cair em cima deles, e todos aplaudiram. 

Bella queria gritar de raiva, e logo as lágrimas molhavam seu rosto. A escuridão a cercava, e ela não tinha mais saída, a não ser a morte. 

(...)

A porta do chalé abriu-se devagar. Uma sombra escura entrou, fazendo alguns objetos caírem no chão. Pegou Bella no colo, colocando-a em um enorme saco preto de pano, e arrastou-o para fora do local. Lá, entregou o saco para um monstro que o aguardava. E então, os dois sumiram nas sombras.

LEIAM AS NOTAS FINAIS!


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Notas finais do capítulo

Gente, eu não queria ter que fazer isso, mas estou necessitada.
→ O próximo capítulo só sai com 6 REVIEWS e 1 uma RECOMENDAÇÃO, ok?
Me desculpem, mas eu quero cumprir a minha meta! Me ajudem, eu eu ajudo vocês com capítulos novos! A fic já está na reta final, e eu quero terminar ela feliz!
Beijos ♥



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