Percy Jackson e o Torneio Semideus escrita por duplicat4


Capítulo 15
Eu sei voar


Notas iniciais do capítulo

Helou! Olha eu aqui postando dois capítulos seguidos no mesmo dia, ta vendo, eu sou legal! E já que eu sou legal, sejam legais também me deixando reviews hihi e uma recomendaçãozinha também não seria mal... ~le indireta~
Bem, enfim espero que gostem!



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Fui até a floresta. Coincidentemente ontem eu havia encontrado com meu pai – sim meu pai – de noite. Não tive esperanças de que pudesse encontrá-lo lá novamente... Na verdade eu me dirigi lá para treinar. Como eu não tinha professor, teria de treinar sozinha para aquele torneio que poderia tirar a minha vida ou melhorá-la. Quando já estava bem adentro da floresta, pousei-me em um local sem troncos de árvores, somente grama. Primeiro eu iria treinar o voo. Eu nunca fui boa em alturas, – apesar de que já havia subido muitas alturas com Edward – mas não chegava a ter medo ou coisa assim. O problema era que eu não fazia ideia de como voar. Jason uma vez me dissera que tínhamos que nos concentrar ao máximo e fazer muita força. Essa era a parte fácil, dizendo ele, e a parte difícil era continuar flutuando e conseguir tomar controle nas alturas. Mesmo assim, estava disposta a tentar voar.

Me concentrei o máximo que pude. Estiquei os braços para o alto, fechei os olhos e respirei bem fundo. Uma rajada forte de ventos começou e eu senti os fios do meu cabelo se levantarem. Fiz muita força, pensei em alturas, asas, voo, paraquedas, e outras coisas desse mesmo gênero. Forcei tanto a barra que não conseguia mais parar. Quando me dei conta, já não sentia mais meus pés no chão. Abri devagar os olhos, com medo da altura que poderia estar. E então, me dei conta de que havia subido muito alto. As árvores da floresta tinham virados pequenos pontos distantes e tudo a minha volta eram nuvens e céu. Fiquei nervosa. Minha respiração estava ficando cada vez mais ofegante. Não fazia ideia de como sair dali. Na verdade uma pontinha de ideia me dizia que eu tinha que voar para baixo, e tocar os pés no chão, mas era como tentar subir em uma escada rolante que desce. Nunca daria certo.

Por Narrador

Escondido, sem ser visto, estava Nico Di Ângelo, observando enquanto a filha de Zeus tentava não gritar na altura que estava. Ele estava espionando o que ela fazia. Ele enxergou tudo com clareza e ficou à espera de que Bella descesse e tocasse os pés ao chão. E depois de uns sete minutos, ele viu o pontinho crescendo, e logo conseguiu ver a menina chegando ao solo. Antes de sair da floresta, analisou tudo com clareza. Bella havia se concentrado ao máximo e conseguido flutuar em uma altura gigante. E depois, desceu devagar até tocar o solo. Depois de entender isso tudo, o filho de Hades correu até o riacho, se certificando de que não havia mais ninguém lá.

E assim que se certificou, tirou um dracma do bolso, e para sua sorte estava sol e um pequenino arco Íris havia se formado. Ele jogou o dracma na água e disse quase como num sussurro:

-Íris, ó Deusa do Arco-Íris, aceite minha oferenda. Mostre-me Hades. No Mundo Inferior.

A névoa estremeceu, então a imagem do Rei do Mundo Inferior apareceu diante de Nico. O garoto observou o pai por um instante, até ele chamar sua atenção.

-E então? – Perguntou-lhe o deus.

-Ela conseguiu. Flutuou e desceu sem se machucar. – Respondeu Nico – Eu diria que foi bem.

-Não me importa o que você diria. Você tem que impedir que ela vá bem outra vez! – Disse Hades com uma voz irritada – Ela não pode treinar, ouviu bem? Se aquele projeto de tempestade vencer o torneio...

-Ela não vai vencer, pai. Eu vou impedir! Sou o Rei dos Fantasmas, isso não é problema para mim. – Disse Nico estufando o peito.

-É bom mesmo. Porque caso seja o contrário, não sou eu quem serei punido, e sim você.

Nico assentiu. Estava decidido a cumprir a “missão” que seu pai havia lhe dado, mesmo sabendo que era algo errado. Ele não se importava com isso, só queria mostrar para o pai que era capaz. Não importavam as dificuldades para ele, ele iria fazer o possível e o impossível para ser o melhor. E ainda queria vencer o torneio. Tinha certeza de que iria vencer, já que Hades não tinha nenhum outro filho no Acampamento. Ele sabia que seria o escolhido para ir ao torneio, e por isso treinava as escondidas para garantir sua vitória.

Pouco longe dali, estava o casal mais “perfeito” do Acampamento Meio-Sangue. Percy e Annabeth trocavam carinhos enquanto olhavam o mar, com certeza ideia do Jackson. A filha de Atena não podia estar mais feliz. Havia reconquistado seu namorado de volta, depois de uma crise brava de ciúmes por uma certa campista nova. Depois de um beijo romântico às escondidas no chalé de Poseidon, Annabeth sabia que Percy estava de volta, como antes. Mas também, depois de quatro anos, eles tinham mesmo que ficar juntos.

Ou será que não?

Bem, isso só o destino poderia lhes dizer. Mas, a loira sempre tentava continuar com o namoro. Eles haviam passado por tanta coisa juntos, e não era agora, só por causa de uma nova meio-sangue filha de Zeus, que Annabeth iria perder seu tão amado Cabeça de Alga. Eles conversaram sobre várias coisas, enquanto faziam o que Percy mais amava no mundo – olhar o mar.

-Você acha que vai ser muito difícil como os outros? – Perguntou Percy, em relação ao Torneio Semideus.

-Com certeza. – Respondeu-lhe a loira – Não tenho duvidas de que será um dos mais difíceis. Temos de estar prontos, só faltam dois meses. Obvio que você irá como o chalé de Poseidon...

-... E você como o de Atena. – Interrompeu Percy sorrindo e fazendo Annabeth sorrir também.

-Ah eu não sei Percy. Os meus irmãos são muito bons e...

-Ei, relaxa. – Disse o namorado confortando-a – Você é a melhor Annie! Vai ser escolhida, e vencer em segundo lugar.

-Segundo? Haha, veremos Jackson.

-Nossa, você falou que nem a Clarisse agora. – Percy arregalou os olhos e Annabeth apenas riu.

E assim a tarde se passou. Os dois continuaram com conversas e risos, esquecendo-se completamente de que deveriam treinar muito nos próximos dois meses que seguiriam. Mas não se importavam agora, desde que ficassem juntos. Afinal, eles se amavam.

Enquanto isso, Bella ainda “treinava” na floresta. Depois de mais uns testes de voo, ela havia pego algumas facas que encontrara ali mesmo, e treinava com Aegis. Estava se aperfeiçoando cada vez mais. Treinava feito louca, e com razão, sabendo que deveria vencer o Torneio e garantir sua vida e a honra de seu pai.

(...)

Ela não parava. Já estava treinando há horas e mesmo assim não via a hora de fazer uma pausa nem mesmo para comer alguma coisa no Refeitório. Só tinha bebido uma garrafa d’água que levara e mais nada. E não precisava de mais nada. Com o tempo frio chegando, ela se enchia de energia e não precisava de nenhum energético para isso. As tempestades, chuvas, ventos, eram seus sucos energéticos e para ela já bastavam. Continuou, continuou e continuou até ver que alguém chegara.

-Treinando muito?

-Ah, Will... Você me assustou. – Disse colocando uma das mãos no peito.

-Não foi minha intenção. – Sorriu, generoso – Então, isso tudo é pra quê?

Bella lhe contou sobre tudo: O sonho, a visita de seu pai, a conversa com Quíron... Ele apenas assentiu. Entendia tudo que estava acontecendo com ela, e estava disposta a ajudá-la e ser seu ombro amigo quando ela precisasse. Bella agradeceu depois dele dizer que ela podia contar com ele sempre.

-Você é um amigo incrível! – Disse-lhe Bella sorrindo.

-Valeu Bella, você também é demais... V-você quer...

-Treinar com você? Adoraria. Vem, pegue sua espada.

Will sorriu e pegou a espada. Ele adorava o jeito como ela o compreendia perfeitamente. Na verdade, ele adorava o jeito dela. Podia-se dizer que Bella estava conquistando o coração do filho de Apolo. E não só o dele. Mas este assunto ainda está sendo discutido.
Eles ficaram treinando até escurecer e o sol se pôr. Haviam perdido a noção do tempo, mas não importava depois de um dia cansativo daquele. Will ajudou a garota a ir até seu chalé e ficou lá com ela. Estavam cada vez mais próximos um do outro. Ele gostava disso.

-Eu vou tomar banho, se quiser pode ficar aí. – Falou Bella rindo da bagunça do chalé.

-Não precisa, – ele também riu – Também vou tomar banho, sabe, eu também sou higiênico.

-Credo, quem fala “higiênico”? – Disse entre gargalhadas – Nunca mais repita isso Solace! Agora vamos logo, daqui a pouco é o jantar.

Eles foram para o banheiro. Depois de saírem se dirigiram até o Pavilhão de Refeitório, e se sentaram em suas devidas mesas. Quíron galopou até a mesa principal e parou em frente à ela. sr.D bebia uma Coca Diet sentado à mesa e pensava na morte da bezerra.

-Muito bem semideuses, gostaria de lhes dizer que amanhã depois do jantar teremos a captura da bandeira. E amanhã cedo, terá a inspeção nos chalés. Percy, você fará tudo bem? – Explicou Quíron.

-Eu? Tem certeza Quíron? – Disse ele meio indignado. Todos riram.

-Sim Percy, você mesmo. Amanhã, bem cedo.

Percy não havia gostado muito da ideia, mas por um lado, ele poderia ver como são os outros chalés. Sempre quisera ver se tinham chalés mais bagunçados que o seu. Esse era o único lado bom disso. 


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Notas finais do capítulo

Leitoreeeeeees! Eu tenho uma pergunta para vocês:
— Vocês preferem "Percabella" (Percy e Bella) ou Wella (Will e Bella)? Eu já sei tudinho que vai acontecer, mas só por curiosidade eu queria saber a opinião de vocês!
Respondam, tá? Beijocas com chocolate!



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