Sonho de Uma Noite de Verão escrita por Anny Taisho


Capítulo 25
A pescada




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Cap. XXIV – A pescada

Kaio notou a inquietação de Riza, fora é claro aquele filme de péssima qualidade. Era um filmeco que tinha sangue fajuto voando por todos os lados e zumbis comedores de carne humana.

Fora é claro que a loirinha estava afogada no meio de várias porcarias, tais como: pipoca doce, brigadeiro, salgadinho, refrigerante, Milk shake... Se continuasse assim ficaria com uma bela indigestão.

- Não quer me falar o que aconteceu?

- Não aconteceu nada, Kaio. – disse a loirinha sem tirar os olhos da tela –

- Claro e eu sou uma lesma rosa.

- Sério? Que nojo!! Não acredito que já dormi com você!!

- Hahaha. Não tem graça. Anda, fala logo!!

- Olha aqui, Kaio, se não for para calar a boca pode pegar o beco para bem longe de mim.

- Certo, certo... Calma. Eu já vou calar a boca.

O moreno se senta mais perto de Riza e pega um pouco de pipoca.

- Filme bom, não é?

- Ótimo!! - Ela pega o brigadeiro e enfia dentro da boca dele – Caladinho, você fica bem mais bonito.

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Roy abre os olhos e olha para frente. A televisão estava ligada e o livro que estava lendo caído sobre seu abdome. Os pés descansavam preguiçosamente sobre a mesa de centro. Estava tudo na mais perfeita paz e silêncio.

Essa era uma das partes boas de se morar sozinho ...

O moreno jogou o livro de lado e deu uma espreguiçada seguida de um grande bocejo. Quanto tempo será que tinha cochilado?

Mas de repente, a realidade bateu de frente com o Mustang. ELE NÃO ESTAVA SOZINHO EM CASA!!

Tinha parado para ler enquanto Amy brincava e ela estava tão quietinha...

Minha santa Kami! Por que tudo estava tão silencioso?? Será que ela tinha caído e desmaiado? Será que ela tinha tomado um choque e estava desmaiada? Será que ela tentou mexer com a banheira e se afogou??

O moreno levanta-se num pulo e sai correndo pela casa a procura da filha.

- AMY!! AMYZINHA!!! CADÊ VOCÊ??

O moreno olhou no quintal, na cozinha, na sala, debaixo do sofá, no jardim – apesar de a porta estar trancada e ela não ter como sair – no banheiro, no quarto de hóspedes e quando entrou no quarto que era da pequena e não a achou... Entrou em pânico!!

- Ai meu Deus!!! Não brinca assim comigo!!! Eu cochilei só quarenta minutos e juro que não foi por mal!!

- Loy...

O moreno ouviu aquela voizinha fininha e que só poderia pertencer a uma pessoa: Amy. Devagar virou o pescoço e olhou.

A pequena estava com o pijama amarelo – e vale salientar que a blusa estava do avesso – meias, uma verde e outra amarela, chupeta e claro que trazia arrastado o ursinho Ted.

Com a mãozinha esquerda coçava um dos olhinhos, tinha aquela cara de que tinha sido acordada.

- Amy??

- É... Por quê?? Tem outra Amy aqui?

- AMY!!! – Roy correu e pegou a pequena no colo – Minha princesinha!! Onde você estava? Quase me matou de susto!!

Roy apertava e beijava a filha que ainda estava meio zonza. E claramente não estava entendo nada. E Roy virava, e ria, e beijava, e apertava, e pulava.

- Eu tava mimindo... – ela já estava ficando meio zonza – Pára, Loy... Eu tô ficando tonta!!

Mas o moreno não parou. Continuou naquele estado de empolgação e a conseqüência se deu assim que colocou a filha no chão.

Amy ficou em pé, paradinha, durante alguns segundo e depois que olhou para o pai uma vez... Vomitou tudo o que tinha comido não chão do quarto.

Roy ficou assustado, foi um único jato, mas violento. Depois ele viu que a pequena o olhou, sendo que o homem estava com uma expressão séria devido ao susto, e saiu correndo enquanto chorava.

- Amy?!

Ele estava mais confuso que cego em tiroteio. O que é que tinha acontecido ali? Saiu a passos largos e a achou no banheiro. Encolhida. No vão existente entre o pilar da pia e a parede.

A pequena tinha os braços em volta dos joelhos e chorava baixinho. Assim que levantou os olhos e o viu, ela começou a tentar se explicar.

- Eu... E... Eu não queria... Mas você... – ela fazia gestos – Começou a girar, girar e tudo ficou fora do lugar e minha barriguinha ficou estranha... Eu não queria, Loy!!

- Calma, bebê. Você não teve culpa de nada... – ele estendeu os braços para ela – Eu é que fiquei maluco. Você estava quietinha dormindo e eu sai gritando e depois pulando e girando...

Ela continuou parada olhando para Roy.

- Vem aqui... Vem!

- Você não vai brigar comigo, não é? Eu não fiz por mal.

- Claro que não.

Ela caminhou até o Mustang que estava abaixado e foi pega não colo de novo.

- Você não vai começar a pular de novo, né?

- Não. – ele riu – Vou te dar um banho, te ajudar as escovar os dentes e depois eu arrumo aquilo.

- O meu tapetinho rosa virou história. – ela fez bico –

- Depois a gente arruma isso.

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Depois de passar mal, a pequena ainda estava com o estômago ruim e ele se lembrava da Madame lhe dar um chá de ervas quando se sentia assim. Mas já escurecia, não queria sair com ela assim e não tinha as ervas em casa.

Din Don.

O moreno olhou para a porta e depois para a filha que estava esparramada em seu colo. Não queria tirá-la dali. O jeito era ir com ela.

Rezava para que não fosse alguma ex maluca que ignorou. Essa fase de sua vida já tinha passado, agora era um cara direito. Fora que seria um homem morto se isso acontecesse porque Riza fora muito clara quando disse que não queria nenhuma “amiga” sua perto da filha.

E graças a Kami, quando abriu a porta, não viu mulher nenhuma e sim dois irmãos que conhecia bem.

- E ai fagulha? Oi pirralhinha! – Amy mostrou a língua para ele –

- O que foi, hagane? Yo, Alphonse!

- Eu preciso de uma assinatura sua para liberar minha saída da Central.

- E isso não podia esperar até segunda?

- Não!! Se pudesse, eu tinha esperado!!

O general suspirou, o baixinho não sairia do seu pé enquanto ele não assinasse o maldito papel.

- Olha aqui, hagane, eu assino... Mas tem uma condição. – ele sorriu malvado –

- COMO É?? QUE TIPO DE CHEFE OPORTUNISTA É VOCÊ?

- Para de gritar, maritaca albina! Não é nada de abusivo!!

- Vamos escutar ele, nii-san.

- Seu traíra!! – ele faz cara de emburrado – Fala, fagulha.

- Vocês ficam com a Amy rapidinho enquanto eu vou comprar umas ervas para fazer chá!

- O QUE?? – O.O –

- Que bom que vocês aceitaram!! – ele põe Amy no colo de Ed – Cuidem bem da minha, princesa! Papai já volta, lindinha!! – ele dá um beijo na testa dela e sai antes de Ed e Al poderem reclamar –

- Esse cara é doido!!! O que eu vou fazer com essa pir... – Amy deita a cabeça no ombro de Ed –

- Entra, chibi-kun, tá frio.

Ela era tão kawaii que Ed nem ligou dela o chamar de chibi. Tudo bem que a chatisse a pequena herdara do pai, mas com aquela carinha e voizinha... Ele não tinha o coração de pedra.

- Quer que eu pegue ela, nii-san?

- Não precisa, Al.

Aquele maluco tinha feito pelo menos uma coisa boa na vida.

Continua...

 

Yoooooooooooo, gente eu estou viva!! Não se preocupem!! Talvez amanaha tenha poste de cinco sentidos!!!

kiss kiss e comentem

 


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