Masked Archer escrita por Jessie Wisets


Capítulo 1
Exterminador de Monstros


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, deixem seus comentário sinceros por favor, mesmo que magoem O3O Boa leitura.



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Meu nome é Marshall Magnox, tenho 15 anos e moro no acampamento meio-sangue, no chalé 20, o chalé de Hécate.

Minha aventura começa em um domingo de outono. O chalé 6, Atena, vinha relatando vários extermínios misteriosos de monstros. Contataram todos os campistas que haviam partido em missão e nenhum deles era o responsável pelo massacre. Contataram também as caçadoras de Ártemis, porém nenhuma delas era a responsável.

Por um lado o extermínio de monstros era uma coisa boa, menos semideuses morriam por meio de ataques e a vida ficou mais fácil. Por outro, o exterminador havia matado monstros de alto calibre, o que poderia significar uma grande ameaça ao Olimpo.

Aonde eu entro nessa historia toda? Bem, os filhos de Hécate são ótimos em magia de localização. Hécate não tem muitos filhos, a maioria de nós lutou ao lado de Cronos na guerra titã e acabaram mortos, todos que residem o chalé 20 até então não sabiam que eram semideuses então foram anistiados da guerra. Lou Ellen, a conselheira do meu chalé, estava em missão, o que me tornava seu representante na convocação do conselho.

- Como todos já possuem conhecimento das recentes pesquisas do chalé 6 – começou Quíron. – Temos uma grande ameaça à solta.

– Por que não simplesmente eliminamos essa ameaça, eu me candidato – Disse Clarisse, conselheira do chalé de Ares.

– Eliminar não é a resposta para tudo Clarisse, temos que traze-la para cá. – Rebateu Malcomm, representante do chalé de Atena.

– E quem mandaríamos? – Disse Katie Gardiner, conselheira do chalé de Deméter.

Todos olharam para mim. Apenas suspirei e aceitei a missão.

– Você partirá amanhã ao amanhecer, Argus o deixará na cidade. – Disse Quíron se dirigindo a porta. – Dispensados.

“Nossa, minha primeira missão.”, pensei. Não que eu não quisesse uma missão, eu queria, mas a maioria das missões dos outros campistas eles poderiam levar dois acompanhantes. Eu estava sozinho, não tinha ideia do que fazer, de como agir.

Fui até o chalé 11 conseguir alguns suprimentos, os Stoll conseguiam coisas que não conseguíamos na loja do acampamento, como coca-cola. Fui para o pavilhão de refeitório, joguei a parte mais saborosa da comida e implorei ajuda a minha mãe, e não se que bom ou que ruim não obtive uma resposta.

Estava abismado com essa missão decidida em cima da hora. Sabia que o acampamento contava comigo, mas o fato de eu estar caminhando solitário para minha possível morte me deixava desconfortável. Afinal o que quer que fosse o exterminador, se fora capaz de destruir monstros tão poderosos, poderia corta-lo a meio como um pedaço de papel.

Enquanto todos estavam cantando na fogueira, desviei-me sorrateiramente para a arena, treinar um pouco de esgrima. Preferia usar magia, mas dependendo o que vou enfrentar, é bom estar preparado. Treinei até fatigar, quando uma voz feminina me chamou a atenção.

– As harpias vão te devorar se continuar aqui – Disse Gillian.

Gillian era filha de Afrodite, uma das mais inteligentes que conheci em toda a minha vida. Há um tempo rolaram boatos de que ela estava a fim de mim, porém eu a tinha como amiga, e fico feliz que permanecemos assim. Junto com Gillian caminhei de volta a área dos chalés, nos despedimos e entrei em meu chalé.

O chalé era feito de blocos negros com inscrições de símbolos mágicos em verde brilhante com tochas com fogo grego nas extremidades. Durante sua construção, campistas sofreram alguns acidentes quando os blocos se partiam, como queimaduras. Por dentro o chalé era bem aconchegante, escura com janelas em forma de estrelas de 8 pontas, seu chão tinha um carpete em tom vinho.

Entrei no banheiro e tomei uma ducha fria, assim que sai joguei-me na cama. Não imaginava estar tão cansado até adormecer imediatamente. Comecei a ter sonhos.

Neles, vi um ser encapuzado de verde, escondendo grande parte de seu rosto, descansando em uma arvore, não aparentava estar adormecido, mas sim em alerta total. Então seu corpo ficou tenso, com uma cambalhota jogou-se no chão. Pegou uma flecha que pendia em uma aljava a suas costas e a colocou em um arco, pronto para atirar em qualquer coisa que se mexesse, tudo em uma velocidade incrível.

–Acho que terei de ser rápido – Disse em voz alta.

O ser encapuzado virou a flecha em minha direção, me encarou com uma expressão feroz. Ele tinha olhos cinza como nuvens de tempestade prontas para lançar raios em minha cabeça. Suas mãos apertavam o arco com força. Ele era magro, seus dedos estavam ralados, e sua calça rasgada nos joelhos. Guardei cada detalhe em minha mente, toda ajuda seria bem vinda para reconhecê-lo.

– Calma cara. Quem é você? – Perguntei da melhor forma possível.

O mascarado guardou a flecha calmamente, saiu de sua postura de ataque e se aproximou de mim. Porém um barulho o fez fugir. Corri atrás dele gritando para que esperasse, mas o encapuzado me ignorou completamente. Durante a perseguição vi uma placa: São Francisco. É por onde minha busca começa.

Com um clarão de luz o meu sonho teve fim. Levantei-me, tomei meu café. Voltei ao chalé, peguei minhas coisas e segui a colina meio-sangue acima. Argus, como Quíron disse, estava me esperando, mas não só ele. Gillian também estava lá, ela me abraçou e me desejou boa sorte dizendo: volte logo meu ruivo de olhos verdes.

Fiquei sem reação, então segui Argus até a vã de entrega de morangos do acampamento e fomos em direção a Manhattan.


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