Causa Perdida? escrita por Gabriela Maria


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Depois de uma demora quase sem fim, aqui estou eu de novo! o/
Em primeiro lugar, preciso pedir mil desculpas pela demora, mas a vida andava meio louca e digitar todas essas folhas dá muito trabalho. Para completar, revisar o texto digitado também não é tão fácil nem tão estimulante. A boa notícia é que as férias chegaram e eu pretendo fazer um intensivo de digitação para atualizar a fic com mais frequência.
Quero aproveitar também para agradecer todos os comentários. Muitíssimo obrigada por acompanharem a fic e por registrarem suas opiniões. Leitores-fantasmas, sintam-se convidados a entrar em contato também (os mais tímidos podem sempre mandar uma mensagem privada)! E, àqueles que favoritaram a história, eu preciso dizer que estou realizada por saber que tenho agradado. Espero dar conta do recado. ;)
Agora, sem mais delongas, vamos ao capítulo. Boa leitura!



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O Expresso de Hogwarts avançava sacolejando pelos campos ensolarados. Num dos últimos vagões, quatro garotos estavam sentados. Um, que era alto, magro e alourado, lia com muita atenção uma revista bruxa. Ao seu lado, o colega mais baixo, que tinha cabelos cor de rato e uma expressão emburrada, esperava ansiosamente pelo carrinho de doces. No banco em frente, um rapaz alto, de cabelos cacheados e crescidos, batia os pés impacientemente e, ao seu lado, seu melhor amigo brincava com um pomo de ouro. Era um garoto de cabelos rebeldes e escuros. Seus olhos castanhos estavam meio escondidos pelos óculos redondos. Em seu peito, reluzia o distintivo precariamente encaixado às vestes: “monitor-chefe”.

Sirius soltou um bufo de decepção, mas ninguém se importou. Inconformado com o silêncio, ele insistiu.

- Pontas, você não devia estar na cabine dos monitores?

James Potter, o rapaz que brincava com o pomo, deu de ombros.

- A Evans pode cuidar de tudo sozinha. Não tô a fim de bancar o responsável agora.

- É, a Evans pode mesmo cuidar sozinha das coisas. Inclusive, eu acho que ela faria questão de providenciar o seu funeral, Pontas – intrometeu-se Peter. Sirius riu, mas James apenas amarrou a cara.

- Você anda muito engraçadinho esses dias, não é, Rabicho?

- O Pedrinho está inspirado – Sirius comentou. – É nisso que dá conviver com alguém incrível como eu – acrescentou, jogando seus cachos negros para trás.

- Eu só acho que o Pontas não devia ser monitor-chefe – Peter recomeçou. – Ainda não entendi por que ele foi nomeado no lugar do Aluado ano passado e continuo sem entender que tipo de maluco nomearia justo o Pontas para monitor-chefe esse ano.

- Obrigado pela parte que me toca – James resmungou.

- Vendo por esse lado, Rabicho – Sirius falou, fingindo-se de pensativo –, nós não podemos afirmar que a Evans foi nomeada também.

- É claro que ela foi nomeada – James ficou subitamente inquieto.

- Bem, se for esse o caso, você não vai querer causar a ira da nova monitora-chefe – Remo enfim se manifestou, virando lentamente a folha de sua revista. James deu de ombros.

- Se a Evans realmente me odiasse tanto e quisesse tanto me matar, ela já teria feito isso há muito tempo – disse com indiferença. – Além do mais, ela nem deve se importar com a minha falta.

- Ah, claro que não – Sirius ironizou. – Lily Evans, a versão humana do regulamento de Hogwarts, nunca tentaria te por na linha, Pontas.

Peter riu, mas James não se incomodou. Ele soltou um grande bocejo e se esparramou no banco, deixando que o pomo de ouro voasse livremente pela cabine.

- Esse último ano em Hogwarts tem que ser incrível – comentou com os olhos fechados.

- Com certeza – Sirius apoiou. – Principalmente para os sobreviventes dessa viagem.

James não entendeu. Então, antes que tivesse a chance de pedir uma explicação, ele ouviu a porta da cabine sendo aberta e percebeu que mais alguém tinha entrado ali.

- Olá, rapazes.

James arregalou os olhos. Lily Evans acabara de entrar na cabine. Eles se encararam por um instante, mas os olhos dela acabaram encontrando o distintivo no peito de James.

- Potter, você deveria estar no carro dos monitores, esqueceu?

- Ah, é! – exclamou James, saltando do banco e assanhando desajeitadamente os cabelos. – Eu esqueci – Peter deixou escapar um riso abafado.

- Deve ser a idade – Sirius falou distraidamente. – Nosso querido Pontas anda com a memória fraquinha.

- Como foi o verão, Lily? – Remo perguntou, sorrindo para a amiga enquanto se aproximava para abraçá-la.

- Foi bem divertido, mas não posso contar os detalhes agora – ela retribuiu o abraço e, em seguida, abriu a porta outra vez e se virou para James. – Vamos?

Ele acenou para os amigos e indicou a porta para Lily, quase sorrindo.

- Você primeiro.

Ela aceitou a gentileza sem dizer nada, mas James se sentiu um completo idiota. Não era como se ele ainda estivesse empenhado ou sequer interessado em conquista-la.

- Todos os monitores já estão reunidos – Lily comentou num tom estranhamente sem cobrança enquanto eles caminhavam.

- Desculpe. É que não estou acostumado com essas responsabilidades ainda no trem – Lily deu de ombros.

- Não faz mal – soltou um suspiro triste. – Sua demora ajudou a me convencer de que o cargo era realmente seu – ele tentou não encarar aquilo como uma ofensa.

- Você também foi nomeada? Monitora-chefe? – Lily assentiu. James ignorou uma estranha revirada de estômago.

- De qualquer forma, é melhor você se preparar. Malfoy está inconformado com sua nomeação. Aliás, ele está inconformado com a minha também.

- Até parece que Dumbledore colocaria um vermezinho Comensal feito ele para a função – James falou com desprezo.

- Bem, ele acha que uma sangue-ruim não deveria ser sequer aluna de Hogwarts, então...

- Você não é uma sangue-ruim – ele interrompeu. – Além do mais, é melhor ter sangue trouxa do que ter sangue de barata – Lily deu um riso fraco.

- Nós precisamos explicar o serviço de monitoria para os novatos – recomeçou em tom professoral.

- Fique à vontade. Eu não me importo se você falar tudo – Lily o encarou por um segundo. Então, parou subitamente de andar.

- A questão é que eu não sei exatamente o que falar – disse com uma expressão ansiosa. – Ainda não falei com a professora McGonagall sobre as funções de um monitor-chefe e aquelas instruções que vieram na carta junto com o distintivo eram muito básicas...

- Nós mandamos em todo mundo – James resumiu despreocupadamente. Ele sequer tinha lido toda a carta. Basicamente, ele e Sirius tinham juntado as cabeças e lido incontáveis vezes o trecho em que sua nomeação era anunciada, incrédulos. – Você diz o de praxe e, se faltar alguma coisa, nós convocamos uma reunião – ela hesitou.

- Vai parecer que estamos despreparados – observou. James riu.

- Francamente, Evans, ninguém em sã consciência te consideraria despreparada – ela não pareceu convencida. James suspirou, mal acreditando no que ia fazer. – Ok, então. Se você quiser, eu posso falar também.

- Por que vocês estão demorando tanto?! – Claire, uma das monitoras da Lufa-Lufa, vinha se aproximando com uma expressão impaciente. – O tédio no carro dos monitores estava acabando comigo!

- A culpa foi minha – antecipou-se James. – Meu lado maroto não me permite ser um monitor-chefe exemplar – ele piscou um olho e Claire sorriu largamente.

- É claro que não – ela respondeu, abraçando-o carinhosamente. – Eu ainda nem acredito que você é o monitor-chefe!

- Ninguém acredita! – queixou-se James, emburrado. – Sirius até pensou que a coruja tinha errado de casa quando eu recebi a carta com o distintivo – ela riu.

- Gente, nós devíamos estar na reunião – Lily lembrou.

- Certo, certo – James concordou. – Vamos logo, então. Eu quero esbanjar toda a minha autoridade sobre o Malfoy.

Lily lhe lançou um olhar de censura, mas ele a ignorou.

A cabine dos monitores estava imersa num silêncio entediante. Quando James, Lily e Claire finalmente chegaram, as pessoas soltaram bufos de impaciência.

- Desculpem a demora – Lily pediu educadamente. – Potter estava numa das últimas cabines do trem.

- Claro – retrucou Lúcio Malfoy. – Mal ganhou o distintivo e já está se escondendo.

- Cuidado com a inveja, Malfoy – James rebateu. – Ouvi dizer que ela pode te deixar ainda mais idiota.

- Parem com isso, vocês dois! – Lily interveio. – Potter, nós temos orientações a passar.

- Certo – ele resmungou, passando a mão pelos cabelos. – Você primeiro.

A reunião não demorou muito. Em cerca de quinze minutos, Lily fez breves explicações sobre o serviço de monitoria e dividiu os horários em que cada dupla de monitores deveria fazer a ronda pelo trem. Por fim, restaram apenas ela, Claire e James na cabine.

- Pra quem não sabia o que dizer, eu diria que você foi muito bem – James elogiou. Às vezes, quando estava perto de Lily, ele falava mais do que gostaria.

- Não exagere, Potter. Eu só fiz o básico.

- James tem razão, Lily – intrometeu-se Claire. Lily deu um sorriso encabulado.

- Então, Claire, como você passou o verão? – James perguntou amigavelmente.

- Ah, nada demais. Com todo esse pânico causado por Você-Sabe-Quem, meus pais preferiram não viajar. E você?

- Bem, eu também não viajei, mas as férias foram emocionantes mesmo assim – ela fez uma cara desconfiada. James sorriu. – Sirius se mudou lá pra casa. Tipo, de verdade.

- Ele abandonou a casa dos Black? – Claire indagou chocada.

- Nem tanto. Ele praticamente morava comigo mesmo.

- Legal a sua família ter acolhido o Black – Lily comentou timidamente. James apenas sorriu em resposta. Em geral, ela nunca dizia nada de positivo sobre o “arrogante do Potter” ou sobre as pessoas que andavam com ele, exceto Remo.

- Bem – James recomeçou, recuperando o ar maroto –, o Remo também passou parte das férias lá em casa – Claire deu um sorriso sem graça. – Ele falou de você, Claire.

- Não me dê falsas esperanças, James – ela suspirou, deprimida.

- Eu não entendo vocês – Lily comentou emburrada. – Vocês se gostam há séculos, mas dificultam tudo...

- É culpa do Remo! – defendeu-se Claire.

- Concordo! – James apoiou. – O Aluado não gira muito bem.

- Deve ser a convivência – Lily provocou.

- Ei! Eu sou um dos maiores patrocinadores desses dois! Aliás, fui eu quem convenceu o Remo a se declarar no ano passado, esqueceu?

- Tudo bem, tudo bem – Claire falou antes que Lily respondesse. – Acho que minha vida amorosa já foi exposta demais por hoje. Lily, você sabe onde estão Alice e Marlene?

- A essa altura, Marlene deve estar socializando, se é que você me entende... – Claire riu. – E a Lice deve estar em alguma cabine com o Frank.

- A Marlene é igualzinha ao Sirius... – James comentou.

- Eu ainda acho que eles vão descobrir que são loucamente apaixonados um pelo outro – Claire falou com uma voz sonhadora. – James e Lily riram. – Vamos, então? Não vejo a hora de reencontrar as garotas!

Claire e Lily se despediram brevemente de James e saíram da cabine. Ele também saiu pouco depois, tentando se convencer de que não havia percebido o leve bronzeado que a pele de Lily adquirira no verão.

**********************************************************************

Enquanto caminhava por um corredor deserto de Hogwarts, Lily repassava mentalmente as palavras de Petúnia: “Bem, agora vocês podem mimar à vontade essa aberração. Eu não estarei mais aqui para atrapalhar”.

Lily fungou. No verão, Petúnia se mudou da casa dos pais para um pequeno apartamento no centro de Londres. Ela agora trabalhava numa empresa de brocas, onde conheceu seu atual namorado, Válter.

Embora se sentisse uma tola por isso, Lily não conseguia ignorar o comportamento da irmã. Estava quase acostumada ao desprezo de Petúnia, sabia que as duas nunca tinham se dado muito bem, mas vê-la sair de casa lhe dava a impressão de que a situação estava piorando. Era como se fosse uma viagem sem volta.

Lily suspirou. Era impossível não ficar incomodada com o relacionamento que tinha com Petúnia. Sem querer, ela o comparou ao relacionamento de Potter e Black, que não eram nem parentes e que tinham todos os motivos do mundo para serem inimigos. No entanto, os dois formavam uma dupla tão boa, que os pais de Potter até concordaram em acolher o amigo do filho.

- Evans, eu já fiz minha parte da ronda – Lily voltou à Terra. Potter vinha se aproximando. – Já verifiquei toda a ala leste do castelo – ele informou.

- Certo. Eu também já estou terminando minha parte. Você encontrou alguma coisa que não deveria?

- Nada. Acho que ninguém quer se meter em encrenca antes mesmo do primeiro dia de aula. Até o Sirius ficou quieto.

- Ótimo – Lily disse num suspiro cansado. – Eu não vejo a hora de poder dormir.

- Se você quiser, eu posso verificar a ala norte sozinho.

- Não precisa.

A ideia de eles fazerem a ronda separados surgiu no semestre anterior, por sugestão de Lily. Ela ficou simplesmente apavorada com a perspectiva de passar vários minutos todas as noites na única e exclusiva companhia de James Potter. Então, sob o pretexto de agilizar os serviços, ela deu a ideia de eles se dividirem para patrulhar os corredores. Surpreendentemente, Potter não só concordou com isso, como, há umas poucas horas, logo após o jantar, ele sugeriu que repetissem essa estratégia agora que eram monitores-chefes e tinham de verificar quase todo o castelo.

- O combinado foi que patrulharíamos as alas norte e sul juntos. Não quero começar o ano devendo um favor – Lily falou decidida. Potter ergueu uma sobrancelha.

- Tudo bem, mas não seria dívida alguma. Aliás, você me liberou várias vezes no ano passado.

- Só porque você garantiu que era importante – ela desviou o olhar do dele e corou. Na verdade, Lily só o tinha dispensado das rondas por medo de encará-lo. Eles raramente tinham se encontrado durante os trabalhos de monitores.

- É estranho pensar que você acreditou em mim – Potter comentou naturalmente.

- A esperança é a última que morre – ele riu. Lily deu um sorriso vacilante.

Desde que Potter assumiu o cargo de monitor, Lily estava se esforçando para continuar a odiá-lo, mas era bastante difícil. Potter sempre se mostrava educado e prestativo. Às vezes, ele até a fazia rir. Mesmo assim, ninguém nunca mencionou o beijo do ano anterior.

- Então, você viajou nas férias? – Potter perguntou após um longo tempo.

- Sim. Fui com meus pais a uma praia no sul do país.

- Legal. Acho que o mundo trouxa não está tão aterrorizado como o nosso. Minha família não viajou nesse verão. Na verdade, o Ministério mal tem deixado que meus pais respirem.

- Qual a função deles no Ministério?

- Ah, eles cuidam da burocracia. Já deviam ter se aposentado há um tempo, mas não quiseram. Eles ajudam muito na Seção de Execução das Leis da Magia.

- Interessante – admirou-se Lily. Ela nunca havia se interessado realmente em saber algo sobre a família Potter.

- E perigoso. Eles são escoltados por aurores o tempo todo – por um segundo, ela pensou ter visto uma sombra no rosto de Potter, mas ele recomeçou a falar. – De qualquer forma, é sempre bom estar de férias.

- Bem, o mundo trouxa não está tão calmo quanto você pensou. Todos os dias os noticiários têm um monte de crimes esquisitos para anunciar. As pessoas já estão desconfiadas.

- Eu estive pensando: uma coisa que nós devíamos fazer é observar se aqueles sonserinos idiotas estão se reunindo outra vez. Sou capaz de apostar como aqueles encontros esquisitos do ano passado eram uma forma de recrutar Comensais da Morte.

- Cortesia de Belatriz – Lily imediatamente amarrou a cara. Nunca tinha suportado o jeito de Belatriz. – Foi ela quem lançou a ideia dessas reuniões.

- É, mas agora ela já terminou Hogwarts e o Malfoy deve estar controlando tudo com a ajuda do Ranhoso – Lily lhe lançou um olhar de censura, mas ele a ignorou.

Os dois agora estavam voltando para a torre da Grifinória e o silêncio caiu outra vez entre eles. Por algum motivo, Lily deu por si desejando que Potter voltasse a conversar. Ele, porém, continuou calado enquanto apanhava um velho pomo-de-ouro dos bolsos das vestes e começava a brincar.

- Onde você arranjou esse pomo? – Lily desconfiou.

- Esse é de estimação. Ganhei dos meus pais quando fui nomeado capitão do time de quadribol da Grifinória, no quinto ano – ele fez uma captura particularmente rápida e se virou para Lily. – Eu parei de afanar o estoque de pomos-de-ouro da escola ainda no ano passado, Evans.

- Mas você sempre tem um no bolso – ela lembrou.

- Eu disse que parei de roubar, e não que devolvi os que já tinha roubado. Além do mais, brincar com um pomo é sempre uma boa e saudável distração.

- Bem, esse hábito com certeza desenvolveu seus reflexos.

Antes mesmo de concluir a frase e fechar a boca, Lily se arrependeu do que estava falando. Corou rapidamente e virou o rosto. Ela não tinha simplesmente elogiado James Potter. Não. Ela tinha elogiado as habilidades atléticas de James Potter. Pelo visto, um pensamento parecido passou pela cabeça dele, porque Potter olhou atordoado para a colega.

- Bem – disse ele, assanhando o cabelo –, uma característica importante de qualquer apanhador são os reflexos. A visão nem sempre resolve tudo.

Eles tinham finalmente alcançado o corredor da Mulher Gorda. Aliviada pelo fim da ronda, Lily entrou afobada no salão comunal e, virando-se uma última vez para o colega, disse:

- Boa noite, Potter.

- Boa noite, Evans. Até amanhã.

Ela apenas acenou com a cabeça e seguiu para o dormitório, ainda tentando entender por que estava tão abalado com a presença de seu parceiro de monitoria. 


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