Causa Perdida? escrita por Gabriela Maria


Capítulo 17
Capítulo 17




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"Que de nada adianta esse papo de agora não dá

Que eu te quero é agora e não posso nem vou te esperar

Que esse lance de um tempo nunca funcionou

Pra nós dois"

5 a seco - Pra Você Dar o Nome

– Então, da noite para o dia, Sirius Black não larga mais do seu pé – Lily comentou para Marlene, desconfiada. – Ele ao menos usou umas cantadas novas? – Marlene riu.

– Não é por aí, Lils...

– Não? – Claire lançou um sorriso suspeito à amiga.

– O que me impressiona é que ele ainda não tenha aprontado com o McLaggen – Alice acrescentou. – Seria bem a cara do Sirius.

Marlene ainda abriu a boca para falar, mas Lily saiu na frente.

– Ah, mas ontem ele lançou uma azaração terrível nuns calouros da Sonserina – queixou-se. – E o pior: Potter continua fazendo corpo mole.

Alice, Claire e Marlene trocaram olhares e suspiros. Claire balançou a cabeça, Marlene revirou os olhos, ignorando o rápido olhar de censura de Alice.

As quatro garotas estavam reunidas na biblioteca, supostamente, para estudar. Lily, porém, chegara por último e, pela enésima vez nas últimas duas semanas, já estava reclamando sobre Potter.

– Lily – Alice chamou pacientemente –, você não pode simplesmente culpar o James. Não foi ele quem azarou os meninos, poxa!

– É – Claire apoiou. – Você está há dias procurando qualquer bobagem para reclamar do James. Até me espanta que ele continue indo às rondas.

– E Sirius está mais comportado – manifestou-se Marlene. – Ele apronta porque é da natureza dele, mas o Frank te disse ainda hoje que ele nunca comenta com os garotos se está planejando alguma coisa. Peter é o único que ainda sabe, porque ajuda nas maluquices do Sirius.

– Certo – Lily admitiu, emburrada –, mas Potter e Black foram comparsas por séculos. Ele tem que saber de alguma coisa.

– Pare de inventar defeitos para o James, Lily – Claire falou calmamente. – Nós todas sabemos que você está exagerando com ele e não quer admitir.

– Graças a Merlin! – exclamou Marlene. Lily amarrou a cara. – Mais alguém que concorda conosco então!

– Quando é que vocês vão ficar do meu lado?! – Lily reclamou.

– Nós só achamos que você está tão apaixonada pelo James que criou uma necessidade patológica de citar os defeitos dele – disse Alice.

– Como se você quisesse convencer a si mesma de que não vale à pena ficar com ele – Marlene completou. O rosto de Lily ardeu como nunca.

– É, vai ver o Potter quer acreditar nisso mesmo. Vai ver ele ainda tem esperanças de me mostrar como troféu.

– Com todo o respeito, Lily – Claire disse baixinho –, mas ele já tem a Melanie para exibir.

Lily ficou indignada. Preparou-se para falar milhares de impropérios, mas, por algum motivo, as palavras não vieram até sua boca. Como assim Potter já tinha Melanie? Até onde ela sabia, os dois não estavam mais saindo. Há dias ela não os via juntos e ele estava meio triste ultimamente, mais calado, mais indiferente às reclamações dela durante a ronda.

No meio da confusão de pensamentos, tudo o que Lily fez foi reunir rapidamente o próprio material e sair aos tropeços da biblioteca. Mal ficou de pé e esbarrou em Frank, que se aproximava com uma expressão cansada.

– Desculpe, Lily – ele pediu.

Mas ela o ignorou e se afastou tropegamente, tentando mostrar naquele protesto mudo o quanto estava chateada com a atitude das amigas e o quanto ficava desconcertada ao pensar que a teoria delas fazia sentido. Na verdade, muitas coisas desconcertantes estavam fazendo sentido ultimamente.

– Lily! – Claire chamou, fazendo menção de seguir a amiga.

– Deixa, Claire – Marlene a deteve. – Ela só quer pensar um pouco – Claire não se convenceu.

– Mas eu acho que ela ficou com raiva...

– O que houve? – Frank quis saber.

– Basicamente, nós jogamos umas verdades na cara da Lily – Alice explicou. Frank emitiu um som de compreensão enquanto se sentava ao lado dela.

– Tinha a ver com o James?

– Sempre tem a ver com o James – Alice suspirou antes de se dirigir a Claire. – Fica tranquila, Claire. Ela só está confusa.

– Não sei de onde vem tanta confusão – reclamou Marlene. – A escola inteira já percebeu que a Lily está caidinha pelo James.

– Vocês acham mesmo? – Frank indagou, surpreso.

– Achamos – suspirou Claire. – A questão é como tratar do assunto sem que a Lily tenha um ataque – Marlene balançou a cabeça.

– Claire, você é muito boazinha...

– Não gosto de brigar com meus amigos – a outra disse, emburrada.

– Calma, gente. Todo mundo sabe que a Lily vai enxergar a luz da razão em pouco tempo – Alice interveio. – Eu até acho que ela já está admitindo para si mesma que...

– Só não entendi uma coisa – Frank interrompeu com um ar confuso. – Se isso tudo é verdade, por que, em nome de Merlin, eles ainda não estão juntos?

– Porque o James cansou – Marlene respondeu, remexendo-se impacientemente na cadeira. – E a Lily também não se ajuda.

– Os Marotos acham que o James ainda gosta da Lily. Sinceramente, eu também acho que ele iria correndo se ela chamasse. E não tem nada a ver com a reputação dele ou coisa parecida. O James gosta mesmo da Lily.

– E a Lily gosta mesmo do James – Alice falou quase pesarosamente. – Pena que ela não vá correr atrás dele tão cedo.

– O que esses dois têm na cabeça?! – impacientou-se Claire. – Vocês não imaginam o crime que é gostar de alguém, saber que a pessoa gosta de você também e, mesmo assim, fazer jogo duro.

A frustração em sua voz foi suficiente para que todos percebessem um desabafo naquela frase. Por isso, Marlene decidiu encerrar o assunto e perguntou a Claire se estava tudo bem. Aos poucos, os quatro conseguiram recuperar um clima mais descontraído e Frank anunciou sua certeza de que Sirius estava decidido a conquistar Marlene outra vez.

A poucos centímetros dali, escondido atrás de uma grande estante, James Potter continuava paralisado, sentindo o coração aos pulos. Suas mãos suadas apertavam com força o livro que fora buscar para Remo. Ele estava a algumas mesas dali, estudando sozinho enquanto James não trazia o livro de que precisavam.

Claro que James mal se lembrava disso agora. Quando apanhou o tal livro e ouviu a voz de Frank perguntar se “tinha a ver com o James”, ele simplesmente não pode conter a vontade de saber os rumos daquela conversa.

Girou lentamente a cabeça para um lado e viu o sol se pondo além da janela. A luz alaranjada cobria os jardins e James imediatamente pensou no por do sol que vira com Lily há uns meses. Sorriu. Ainda que a lembrança parecesse distante, seu ânimo estava renovado. Todos achavam que Lily gostava dele e James não pôde evitar que suas esperanças o dominassem.

Sorriu mais ainda. Certa ruiva tinha muito o quê lhe explicar.

******************************************************************************

O som dos passos apressados de Lily ecoava por um dos corredores da ala oeste de Hogwarts. Ela ainda estava atordoada pelo que as amigas tinha lhe dito na biblioteca e tinha evitado a companhia das garotas durante o resto da noite. Parte sua estava irritada por elas não terem apoiado suas críticas a Potter, mas a própria Lily julgava algumas de suas atitudes como infantis. Era quase como se a imaturidade de Potter estivesse se espalhando.

Soltou um bufo de frustração e parou de andar. Fechou os olhos, sentindo-se tão cansada...

Em poucas semanas, Lily voltaria para a casa dos pais, onde passaria o recesso de Natal. Dessa vez, porém, ela imaginava se Petúnia ao menos telefonaria para desejar boas festas à família. E era tudo culpa de Lily.

O sr. Evans estava preocupado com o futuro da filha caçula. Ela ainda não sabia o que faria ao terminar Hogwarts e seus pais não pareciam dispostos a deixa-la sair de casa para seguir carreira no mundo bruxo.

Então, para piorar tudo, ela não parava de rever o momento em que Potter e Melanie tinham se beijado pela primeira vez. Remo deixara escapar que “Melanie deu um ultimato”, mas, segundo Marlene arrancara de Sirius, nenhum dos Marotos sabia ao certo o que os dois tinham resolvido em sua última conversa. O fato era que James Potter e Melanie Vane estavam afastados há alguns dias e, ainda assim, Lily ficava assombrada de pensar que eles podiam reatar a qualquer instante. Ela nunca mencionou o assunto com Potter e, por algum motivo, vê-lo abatido nos últimos dias fizera com que reforçasse sua certeza: ele realmente estava gostando de Melanie.

Lily fungou e retomou a caminhada. Seus olhos se encheram de lágrimas de angústia, mas ela as conteve. Foi andando devagar, mergulhada em pensamentos, enquanto lamentava os imprevistos daquele ano letivo. Ela deveria estar absolutamente voltada para os NIEM’s e cheia de planos para um futuro próximo, mas tudo em que pensava era que estava sendo desonesta consigo mesma e com todos ao seu redor.

– Evans, já patrulhei a ala leste.

Potter apareceu no corredor e alcançou Lily em poucos segundos. Ela imediatamente virou o rosto para o lado oposto, enxugando os olhos discretamente.

– Algo errado? – Potter indagou.

– Não – mentiu, falando baixo.

Potter estava esquisito. Fora ideia dele que saíssem mais cedo para a ronda e Lily o achou mais agitado que o normal.

– Eu estive pensando, Evans – ele começou. – Não sei você, mas eu acho que nós devíamos conversar – Lily ficou meio confusa, meio irritada. O timing de Potter conseguia ser abominável.

– O que é?

Subitamente, ele parou de andar e a segurou pelo braço para que ficasse frente à frente.

– Eu não sei o que você quer, Lily, mas eu cansei dessa luta eterna entre a gente – seu tom era muito calmo, mas a deixou completamente desarmada.

– O quê?!

– Veja só, você já sabe que não estou mais com Melanie. E não é porque eu não gosto dela ou...

– Eu não me importo com o que você...

– Não estou com Melanie porque quero ficar com você, Lily.

Silêncio.

Lily mal conseguia respirar e seu coração disparado confundia seus pensamentos. Mil possibilidades lhe ocorreram naquele momento...

– Você nunca foi como as outras – Potter recomeçou. – Nunca. Eu jamais consegui decifrar sua cabeça como gostaria. Então, eu estou aqui de novo, Lily, dizendo que eu ainda gosto e você, que eu sempre gostei de você, e, por Merlin, eu não sei o que você quer de mim.

Lily pigarreou, lutando para recuperar a compostura.

– Potter... – tentou recuar, mas suas costas encontraram a parede do corredor deserto. Seu estômago despencou.

– Não brigue comigo, por favor – ele pediu, aproximando-se dela. – Mas eu achei que fôssemos amigos – Lily ficou totalmente confusa. – Então, num dia, nós estamos conversando normalmente e você resolve me chamar pelo primeiro nome. Duas horas depois, eu voltei a ser Potter e, no dia seguinte, você já me odiava de novo!

– Amigos?! – foi tudo o que Lily conseguiu dizer.

– Sim. E eu até achei que seria um bom começo, mas... – ela sentiu uma onda de indignação.

– Você me falou tudo isso para...

– Merlin! Eu sou apaixonado por você, Lily! – Potter ficou subitamente exasperado. – Sou apaixonado por você e... e acho que você gosta de mim também.

Lily não soube mais o que dizer. Abriu e fechou a boca debilmente várias vezes.

– Até você?! – murmurou. Potter sorriu.

– É verdade? – alguma coisa naquela felicidade tola dele minou todas as defesas de Lily.

– Eu... n-não... Por que você pensa assim? – atrapalhou-se.

– Não encontrei outra explicação! Até o quinto ano, eu estava convencido de que você me desprezava, mas, desde o ano passado, não tenho mais certeza. Quero dizer, houve aquele beijo e você decidiu me evitar em vez de brigar comigo. Achei que fosse um bom sinal também, mas você praticamente me ignorou pelo resto do ano. Não fosse minha nomeação para monitor, você jamais falaria comigo de novo.

Lily gostaria de ter uma boa explicação para aquilo, mas estava agitada demais para pensar. Mirou os olhos castanhos de Potter, rezando para que ele parasse de encurralá-la daquele jeito. Tudo o que conseguiu foi perceber o tom esverdeado das íris dele. Não era um verde vivo e brilhante como o de seus próprios olhos, mas era sutil e dava um quê de especial ao castanho.

– Lily?

O sussurro de Potter fez com que ela percebesse o quanto seus rostos estavam próximos. Potter segurou as mãos dela e Lily estava tão nervosa que nem percebeu que as mãos dele estavam tão suadas quanto as suas.

Ele chegou mais perto e Lily se sentiu confortável pela primeira vez em vários dias. Ainda estava com o coração enlouquecido, e com as pernas bambas, e com um frio esquisito no estômago, mas, quando suas mãos subiram até o peito de Potter e cerraram os punhos ao redor da camisa dele, Lily teve a impressão de que tudo aquilo poderia sumir. Toda a insegurança, e o medo do fracasso, e a preocupação incessante com sua família trouxa. A testa de Potter encostou na sua e ela o puxou para perto, de olhos fechados, cabeça erguida.

Um segundo depois, nada no mundo era mais importante que o beijo de James Potter. O cérebro de Lily ficou imediatamente anestesiado, capaz apenas de registrar como Potter ainda a beijava da mesma forma, como ele ainda movia os lábios junto dos dela da mesma maneira que fizera há quase um ano. Era estranho que eles se entendessem tão bem numa hora dessas, que se beijassem com tanta naturalidade, que soubessem exatamente o que deviam fazer. Da última vez, eles não tiveram toda essa sincronia.

Então Lily se perdeu na sensação dos cabelos da nuca de Potter entre seus dedos e do corpo dele no seu. Nada era tão maravilhosamente esquisito quanto aquelas reviradas em seu estômago sempre que Potter a empurrava contra a parede. Nada se comparava à forma como ela a segurava firme, carinhosa e desesperadamente. Tudo ao mesmo tempo.

Lily não saberia dizer um motivo para isso, mas agarrou-se a James como se tudo dependesse dele no mundo e deu por si avançando em sua direção para restabelecer o contato quando James se afastou. No fim das contas, ele foi o primeiro a lembrar que precisava respirar um pouco.

– Finalmente... – ofegou, segurando o rosto dela entre as mãos. Lily corou, sem entender a fagulha de alegria que surgia em seu interior.

– Isso... – hesitou.

– Lily – ele apoiou a testa na dela e fechou os olhos. – Eu sei que deve ser meio esquisito para você, mas... – ela virou o rosto antes que tivesse de encará-lo.

– Calma, Potter. Eu não... não posso... – ele se afastou, confuso.

– Potter? – repetiu. Toda a euforia do momento se perdeu em questão de segundos.

– Eu só...

– Qual o problema, Lily?

– Desculpe, James. Eu não sei...

– Não sabe o quê?! – James se afastou bruscamente.

– Não me pressione! – Lily protestou, agoniada. Suas palavras saíam atropeladas. – Eu não tenho obrigação de saber exatamente o que sinto!

– Mas já não ficou óbvio?! – James parecia verdadeiramente irritado. – Acabei de dizer que sou louco por você, Lily, e você me beijou.

– Pare! – ela pediu, os olhos ardendo. – Por favor.

– Merlin! – James baixou a voz, mas não foi nada delicado. – Será que é tão difícil assim dar o braço a torcer?!

– Não seja tão apressado! É uma questão delicada...

– E o que você espera que eu faça?!

Subitamente, Lily pensou em Melanie. Talvez fosse isso que Remo chamava de ultimato: Potter teria de escolher uma delas.

– Qual o problema? – Lily provocou, amargurada. – Você não se aguenta mais de saudades e quer voltar para a Melanie?

James engoliu em seco. Lily ainda o encarou, segurando a vontade de cair aos prantos ali mesmo e pedir que ele a abraçasse enquanto desmoronava. Resistiu a tudo isso, porque precisava resolver de vez aquele assunto.

– Se você não me quer, não precisa me beijar sempre que tem uma chance – ele disse enfim. – Não precisa, Lily. Você não tem que passar por cima de mim sempre que eu te disser como me sinto. Só faço isso... – sua voz falhou. – Merda!

– James...

– Corri atrás de você por anos, Lily. Disse tudo sobre como me sentia ainda no ano passado, tentei ajudar com seus problemas de família e você nem me deu a chance de te chamar pelo primeiro nome. Não posso, Lily, não vou esperar para sempre. Ou você gosta de mim também ou não gosta e ponto final. Você pode fazer praticamente qualquer coisa com isso – ele lhe lançou um olhar sério e penetrante –, só não venha me dizer que esse beijo não foi nada ou que você vai me ignorar pelo resto do ano. Não seria justo com nenhum de nós.

Ela se encolheu sob o olhar de James. Era tão firme que se tornava um pouco assustador.

– Eu... eu não sei o que você quer de mim – murmurou.

– Uma resposta – James falou, sua voz tinha uma ponta de desespero. – É minha última tentativa, Lily. Você quer ficar comigo ou não?

– Se isso tudo é por causa de Melanie...

– Inacreditável! – ele interrompeu. – Eu sei que você é mais inteligente que isso. Melanie é ótima, mas, quer saber, ela me dispensou por sua causa! E ela estava certa, ela estava coberta de razão... Mas eu não hesitaria em investir nela, se fosse o caso.

Isso tirou Lily do sério mais que qualquer coisa. Ela começou a elaborar uma frase extremamente ofensiva, mas James saiu na frente:

– Melanie é ótima, mas não é você, Lily. Ela nunca será você e nós sabemos disso. Eu só preciso que você me responda e me ajude a saber qual caminho vou tomar a partir de agora.

Por algum motivo, Lily quis abraça-lo. James parecia tão cansado... Mas o corpo dela não se moveu, e Lily ficou parada, com os olhos marejados fixos nos de James. A certeza que ele tinha de tudo a intimidava. James era muito intenso, enquanto que Lily ainda estava totalmente perdida, confusa. Tudo o que conseguiu responder foi:

– Desculpe, James, mas eu não estou pronta para o que você quer.

Quis beijá-lo de novo, implorar que lhe desse algum tempo para pensar, mas sentiu os olhos ardendo muito e preferiu se afastar. James seguiu pelo lado oposto.

De um jeito mudo, eles decidiram fazer a ronda totalmente separados. Até segunda ordem.


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Notas finais do capítulo

E aí, galera!
Desculpem a demora, mas essa coisa de autoescola toma muito tempo! U.ú

Bem, capítulo um pouquinho mais curto e importante para os rumos que a fic toma de agora em diante. Encerramos aqui a segunda parte da história. o/
Passadas as explicações, tenho um aviso para vocês: viajo na próxima semana e passo cerca de uma semana fora. Logo depois, vêm as aulas, autoescola de novo... Sei que parece um flashback macabro, mas tentarei adiantar os trabalhos para postar antes de viajar e logo que voltar. De toda forma, não me atrevo com prazos. Ah, e não estranhem caso eu não responda logo os comentários. Os últimos preparativos da viagem podem comprometer meu tempo, mas, assim que tiver chance, responderei propriamente a todos.

Então, é isso. Espero que tenham gostado do capítulo! ^^' Até mais!



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